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RESENHA - PRINCIPIOS TRABALHISTAS

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OS PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO DIANTE DA FLEXIBILIDADE LABORAL
Sérgio Torres Teixeira, Fábio Túlio Barroso.
Katlyn Rayana Menestrina
Resumo: A resenha aborda os temas tratados no artigo em análise, de forma efetiva e simplória, fazendo breve explicações dos principais princípios do direito do trabalho, e trazendo comparações entre eles e a flexibilização laboral, ou seja, a diminuição do poder estatal na produção legislativa, permitindo a adaptação das normas de forma consensual e negociável entre as partes.
Palavras-chave: Princípios; trabalhista; flexibilização;
Em “Os princípios do direito do trabalho diante da flexibilidade laboral”, antes de adentrar no tema principal do artigo, os autores chamam a atenção brevemente à explicação de que o direito do trabalho é composto pelas normas oriundas da atividade legislativa do Estado, que naquela época, decorria não somente de um monopólio estatal, mas também de princípios que mantinham a harmonização nas relações trabalhistas. 
Vale ressaltar, que esses princípios somente se aplicam ao direito trabalhista, e não se confundem com os princípios gerais do direito, pois assim perderiam seu caráter de peculiaridade. Visto que o direito trabalhista ainda provém de uma origem recente, e que ainda está em fase de amadurecimento e adaptações, tais princípios se fazem de tremenda relevância para manter à salvo o direito dos empregados e dos empregadores. 
Dentre os princípios do direito do trabalho, os autores trazem um rol clássico e interessante para entendermos, que são eles: princípio de proteção, princípio da irrenunciabilidade dos direitos, princípio da primazia da realidade, princípio da razoabilidade, princípio da boa-fé, princípio da continuidade da relação de emprego e princípio da intangibilidade salarial.
O princípio da proteção se subdivide em três sub princípios: in dubio pro operário (interpretação), o juiz ao se deparar com duas interpretações perante a norma, ao direito material, deve escolher aquela que for mais favorável ao trabalhador; a norma mais favorável (aplicação), no momento em que duas normas regulam a mesma situação, é escolhida a que for mais favorável ao trabalhador; condição mais benéfica (aplicação), quando houver duas normas que existem em períodos distintos, sucessão no tempo: deve-se aplicar a que possuir melhores condições ao trabalhador. Desta forma, podemos ver que esse princípio protege e assegura a equiparação entre ambas as partes da relação empregatícia.
Seguindo a mesma lógica, partimos para o princípio da irrenunciabilidade dos direitos, que assegura o empregado, por ser hipossuficiente, a não abrir mão dos seus direitos, seja por renuncia ou transação. 
O princípio da primazia da realidade nada mais é que aquele que protege o que foi acontecido na realidade, ou seja, havendo conflito entre plano escrito e plano fático, prevalece o que na prática aconteceu.
Há também o princípio da razoabilidade, que é um dos grandes instrumentos para evitar abusos nas atividades trabalhistas, ele causa impacto no agir das partes, ele pede o senso lógico de ambas, para que não haja prejuízo em nenhum lado do contrato laboral.
O princípio da boa-fé, traz o mesmo sentido dos outros ramos do direito. Esse princípio exige que o empregado e o empregador hajam de forma honesta e leal dentro de suas obrigações contratuais.
O princípio da continuidade da relação de emprego, em regra é que o contrato não há prazo determinado para seu fim (salvo as exceções). Esse princípio visa assegurar a durabilidade do negócio jurídico.
E por último, de caráter muito relevante, o princípio da intangibilidade salarial, que impede a redução do salário já estabelecido em contrato laboral do empregado, salvo as exceções excepcionais e legais, sempre respeitando o piso salarial. 
Apresentado os principais princípios das relações trabalhistas,

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