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Graduação em Educação Física Unidade curricular: Avaliação física Aula 8 e 9: testes neuromotores: Flexibilidade e força Profª Kalina Masset DEFINIÇÃO DE ASPECTOS NEUROMOTORES São variáveis neuromusculares em que a performance física depende dos componentes neurais e musculares. Aspectos neuromotores mais avaliados: Força Flexibilidade Equilíbrio Agilidade DIFERENÇAS ENTRE TERMOS Alongamento Flexibilidade Mobilidade TERMINOLOGIA Alongamento: referido por exercício que envolve a aplicação de uma força para superar a resistência do tecido conjuntivo sobre a articulação e aumentar a amplitude de movimento (CONDON & HUTTON, 1987). • Mobilidade: Capacidade de movimentar-se uma ou mais articulações e não deve ser utilizado como referência à flexibilidade (ZILIO, 1992). • Máxima amplitude articular: maior comprimento muscular (GAJDOSIK, 2001); Bem-Estar e Prevenção de Doenças Prática de Esportes SAÚDE Cond. Cardiorrespiratório Força/Resistência Muscular Flexibilidade Controle do Massa Corporal Capacidades Condicionantes e Coordenativas DESEMPENHO Flexibilidade é um componente da saúde Flexibilidade importante para desportos específicos FORMAS DE MANIFESTAÇÃO FLEXIBILIDADE RESERVA DE FLEXIBILIDADE AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE TIPOS DE TESTE DE FLEXIBILIDADE Adimensional: ausência de uma unidade convencional (cm ou ângulos), utilização de mapas para análise; Linear: resultados em escala de distância (cm ou polegadas); Angular: resultados expressos em graus TESTE ADIMENSIONAIS: FLEXITESTE 20 movimentos (Araújo e Pavel), 8 movimentos (adaptação Monteiro e Farinatti); 7 regiões (tornozelo, joelho, quadril, tronco, ombro, cotovelo e punho); Membros superiores, tronco e membros inferiores; Comparação da amplitude passiva com mapa do teste. Aplicação para pessoas de 5 a 85 anos CLASSIFICAÇÃO FLEXITESTE Flexíndice: de 0 a 80 graus (percentis) Classificação em pontos: 0 a 4 (adaptado) Flexibilidade inexistente Flexibilidade baixa Flexibilidade média Flexibilidade grande Flexibilidade muito grande FLEXÍNDICE (PERCENTIS) SEXO MASCULINO FLEXÍNDICE (PERCENTIS) SEXO FEMININO SOMA DE PONTOS DE CADA MOVIMENTO0 3 2 4 3 0 0 0 0 2 2 4 4 3 3 2 2 3 3 3 43 Nível de flexibilidade: médio positivo TESTES LINEARES: SENTAR E ALCANÇAR Material: Banco de Wells Procedimentos: Avaliado deve estar descalço. Sentar-se de frente para a base da caixa, com as pernas estendidas e unidas. Colocar uma das mãos sobre a outra e elevar os braços a vertical. Inclinar o corpo para frente e alcançar com as pontas dos dedos das mãos tão longe quanto possível sobre a régua graduada. TESTES LINEARES: SENTAR E ALCANÇAR Precauções: O avaliador permanece ao lado do aluno, mantendo- lhe os joelhos em extensão. O avaliado não pode flexionar os joelhos e não utilizar movimentos de balanço (insistências). Realização de duas tentativas TESTES LINEARES: SENTAR E ALCANÇAR Anotação: O resultado e medido a partir da posição mais longínqua que o aluno pode alcançar na escala com as pontas dos dedos. Registra-se o melhor resultado entre as duas execuções com anotação em uma casa decimal. Exemplos: 24,5 centímetros. SENTAR E ALCANÇAR (CLASSIFICAÇÃO CRIANÇA E ADOLESCENTE) Zona de risco a saúde ou zona saudável SENTAR E ALCANÇAR (CLASSIFICAÇÃO ADULTOS) SENTAR E ALCANÇAR SEM BANCO Zona de risco a saúde ou zona saudável TESTES ANGULARES: GONIOMETRIA Goniômetro TESTES ANGULARES: GONIOMETRIA Instrumento de diagnóstico funcional, capaz de medir de forma objetiva amplitudes articulares Assemelha-se a um transferidor, com dois braços longos, um fixo e outro móvel. Um deve estar alinhado com o eixo longitudinal dos seguimentos adjacentes à articulação. O centro deve ser posicionado sobre o eixo da articulação a ser examinada. TESTES ANGULARES: GONIOMETRIA GONIOMETRIA: PRECEITOS Fundamental conhecer os valores de referência considerados normais para cada movimento articular, considerando variáveis como: constituição física, idade, sexo, profissão. O comparativo com o lado contralateral do indivíduo também é um dado importante para comparação. GONIOMETRIA: PROCEDIMENTOS Realizar a mensuração com goniômetros válidos; Posicionar o indivíduo corretamente; os pontos de referências anatômicas descobertos; Posição inicial do seguimento a ser avaliado deve ser a posição zero (posição de partida, normalmente a posição de extensão); GONIOMETRIA: PROCEDIMENTOS Em caso de dor na posição de partida: pode ser alterada e o teste deve ser executado na posição de maior conforto para o indivíduo; Movimento lentamente (permite a observação da resposta do indivíduo a sinais de dor ou desconforto); Deve ser realizada a estabilização de segmentos adjacentes, para evitar compensações. TABELAS GONIÔMETRO TABELAS GONIÔMETRO TESTES ANGULARES: FLEXIMETRIA (LEIGHTON) Flexímetro FUNCIONAMENTO DO FLEXÍMETRO 57 movimentos; O sistema gravitacional na postura anatômica ereta; As articulações acham-se a zero grau de movimento; Nesta posição os pés estarão em ângulo reto com as pernas e as mãos voltadas para a frente; NESTE PONTO O FLEXÍMETRO É AJUSTADO EM ZERO. PREPARAÇÃO DO FLEXÍMETRO POSICIONAMENTO DO FLEXÍMETRO POSICIONAMENTO DO FLEXÍMETRO FUNCIONAMENTO DO FLEXÍMETRO ANÁLISE CONTRA-SEGMENTAR Segmento saudável (referência) Segmento lesionado Diferença = perda funcional AVALIAÇÃO DA FORÇA DEFINIÇÃO DE TERMOS Força muscular: É a capacidade de um grupo muscular desenvolver oposição contra uma carga ou resistência em uma única contração. CONTRAÇÃO MUSCULAR Estática ou isométricaContração • Sem movimento visível, não há modificação aparente no tônus muscular; Dinâmica ou isotônicaContração • Movimento articular visível, com modificação no tamanho do tônus. AVALIAÇÃO DA FORÇA DINÂMICA OU ISOTÔNICA 1 RM Teste de Flexão de braço Teste de Abdominal Arremesso de Medicinebol Teste de Salto horizontal Teste de Salto vertical Força Máxima Força Resistência Força Explosiva 1 RM (UMA REPETIÇÃO MÁXIMA) Objetivo: encontrar a carga máxima com que o indivíduo conseguiria realizar apenas uma repetição de determinado exercício. Limitações da aplicabilidade: crianças, idosos e cardiopatas* (ressalvas). http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=116* http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=116 1 RM - PROCEDIMENTOS A) Aquecimento de 5 a 10 repetições, peso leve (40% a 60% da estimativa de 1RM) B) 1 minuto de intervalo. Leve alongamento C) Aquecimento de 3 a 5 repetições, peso moderado (60% a 80% da estimativa de 1RM).‘ D) 2 minutos de intervalo 1 RM - PROCEDIMENTOS E)Tentar o 1RM num peso próximo do máximo Se o praticante completar de 2 a 3 repetições –adiciona: Para testes de membros superiores de 4kg a 9kg ou 5% a 10% Para testes de membros inferiores de 14kg a 18kg ou 10% a 20% G) Repetir item E, nos casos quando: Se o praticante completar de 2 a 3 repetir -após 3 a 5 min. de intervalo Repetir as tentativas até realizar apenas 1RM Só será considerado tentativa válida aquela com a técnica perfeita Se forem necessárias mais de 3 tentativas – dar intervalo de 24h descanso Modelos matemáticos para predição de carga máxima através da utilização de cargas submáximas carga / / TESTE DE CARGA SUBMÁXIMA (RM) ESTIMATIVA DE 1 RM Adaptado de Tritschler, 2003; Guedes & Guedes (2006) Exemplo Teste RM : 6 repetições X 34 kg RM = 34 . = 34 . 100% - (2% x 6 repetições) 100% - (12%) = 34 . = 38,3 kg 0,88 Carga estimada Masc.= 80% a 100% massa corporal Carga estimada Fem.= 50% a 60% massa corporal CÁLCULO PARA FORÇA RELATIVA DE 1 RM Força Relativa = Levantamento máximo 1RM/Peso corporal (kg) Força Relativa = Uso de tabelaUtilizar referência para comparação do resultado Massa corporal: 80kg Teste de 1RM = 72 kg Exercício: supino Sexo: Masculino Idade : 25 anos Força Relativa = Classificação: média CLASSIFICAÇÃO DA FORÇA DINÂMICA Fo rç a re la ti va a p ar ti r d e 6 e xe rc íc io s 4 + 7 + 3 + 5 + 2 = 221 + DEFINIÇÃO DE TERMOS Resistência muscular: é a capacidade de um grupo muscular de exercer força submáxima por períodos prolongados. TESTE FLEXÃO DE BRAÇO Finalidade: aferir a RML dos braços e tórax. Execução: posição ventral braços estendidos, as mãos voltadas para frente, na linha dos ombros, olhar direcionado para o espaço entre elas, pernas unidas, coluna reta. Flexiona os cotovelos e encosta o peito no chão, em seguida volta à posição inicial e conta-se uma repetição e assim sucessivamente. TESTE FLEXÃO DE BRAÇO Regras: o aluno não pode arquear o tronco e nem elevar o quadril, registra-se o número de repetições em 60 segundos (somente as repetições corretas). Casos especiais: para mulheres e pessoas idosas este teste deve ser executado com apoio dos joelhos e pés no solo, obedecendo às mesmas normas. Músculos Avaliados: Peitoral Maior e Menor, Tríceps, Braquial e Deltóide Anterior . Critérios de Avaliação: para avaliar os resultados deste teste, utilizamos a tabela elaborada por POLLOCK (1993), apud MONTEIRO (2001, 105) TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE FLEXÃO DE BRAÇO TESTE ABDOMINAL • Finalidade: determinar a resistência muscular localizada abdominal. • Material Utilizado: colchonete e cronômetro • Execução: decúbito dorsal, com os joelhos flexionados, as plantas dos pés apoiados no solo com os calcanhares unidos a uma distância de 30 a 45cm das nádegas, formando um ângulo menor que 90° graus. TESTE ABDOMINAL Execução: Os braços podem estar na cabeça com as mãos entrelaçadas na nuca ou cruzados no tronco, com as mãos apoiadas nos ombros opostos. O aluno deverá contrair a musculatura abdominal e levar a cabeça para frente, flexionando o tronco até tocar os joelhos com os cotovelos, e retorna a posição inicial. Regra: registra-se o número máximo de repetições em 60 segundos, executadas de forma correta. Músculos Avaliados: Abdominais e Flexores do Quadril. TABELA DE CLASSIFICAÇÃO ABDOMINAL CLASSIFICAÇÃO TESTE ABDOMINAL (CRIANÇA E ADOLECENTE) Proesp, 2016 TESTE DE ARREMESSO DA BOLA MEDICINEBOL COM AMBAS AS MÃOS Finalidade: medir a força explosiva (potência) dos membros superiores e cintura escapular. População-alvo: acima dos 7 anos até idade adulta saudável. Porção corporal envolvida: membros superiores Material necessário: uma bola de medicinal de 3 kg (para adulto), 2 kg (até 17 anos), colchonete, fita adesiva, corda e trena. Protocolo: Partindo da posição sentada, o avaliado segura a bola medicinal com as duas mãos contra o peito e logo abaixo do queixo, com os cotovelos o mais próximo do tronco. Não é permitido retirar as escápulas no momento do lançamento. TESTE DE ARREMESSO DA BOLA MEDICINEBOL COM AMBAS AS MÃOS O esforço deve ser realizado pelos braços e cintura escapular, evitando-se a participação de qualquer outra parte do corpo. TESTE DE ARREMESSO DA BOLA MEDICINEBOL COM AMBAS AS MÃOS Quando houver uso do colchonete para lançamento do solo (crianças/PROESP), a trena deve ser colocada rente a parede mantendo o avaliado no encosto na tentativa de eliminação de embalo durante o arremesso. O esforço deve ser realizado pelos braços e cintura escapular, evitando-se a participação de qualquer outra parte do corpo. TESTE DE ARREMESSO DA BOLA MEDICINEBOL COM AMBAS AS MÃOS Resultado: é computada a distância, em centímetros, da melhor das três tentativas executadas pelo testando, e é dada a ele a oportunidade de realizar uma tentativa para familiarização com o teste. A distância deve ser medida entre os pés dianteiros da cadeira e o primeiro ponto de contato da bola medicinal com o solo; a trena deverá ser fixada no solo para facilitar a visualização do local de queda da bola, pelo testador (Marins & Giannichi 1996, p. 91). Classificação: a classificação dos Resultados do Teste do Arremesso da Bola Medicinal feito com universitários, adaptada de Johnson & Nelson (1979). TESTE DE ARREMESSO DA BOLA MEDICINAL COM AMBAS AS MÃOS Proesp, 2016 TESTE DE ARREMESSO DA BOLA MEDICINAL COM AMBAS AS MÃOS Proesp, 2016 TESTE DE ARREMESSO DA BOLA MEDICINEBOL COM AMBAS AS MÃOS TESTE DE IMPULSÃO HORIZONTAL Objetivo: medir indiretamente a força muscular de membros inferiores através do desempenho em se impulsionar horizontalmente. População-alvo: criança dos seis anos até a idade universitária. Porção corporal envolvida: membros inferiores. Material necessário: fita adesiva, para assinalar a linha de partida, fita métrica de metal ou tecido fixada ao solo, 1 esquadro de madeira e material para anotação. TESTE DE IMPULSÃO HORIZONTAL Precauções: Invalidar o salto que for precedido de marcha, corrida, outro salto ou deslize após a queda. Deverá ser colocado um tatame um pouco á frente do local de execução do teste, evitando que, em caso de queda, o avaliado se machuque. Resultado: é dado em centímetros, medindo-se a distância entre a linha de partida e o calcanhar; prevalecendo a que indicar a maior distância percorrida no plano horizontal. São dadas três oportunidades, computando-se o melhor dos três resultados alcançados. TESTE DE IMPULSÃO HORIZONTAL Procedimento: O avaliado se coloca com os pés paralelos no ponto de partida (linha zero da fita métrica fixada ao solo). A partir do comando: o avaliado deve saltar no sentido horizontal, com impulsão simultânea das pernas, objetivando atingir o ponto mais distante da fita métrica. É permitida a movimentação livre de braços e tronco. Teste de força explosiva (Salto horizontal – Masculino ) Proesp, 2016 Teste de força explosiva (Salto horizontal – Feminino ) Proesp, 2016 Tabela de classificação salto horizontal (adulto) Fonte: Rocha & Caldas (1978) (citado por Marins & Giannichi, 1998) TESTE DE IMPULSÃO VERTICAL Objetivo: medir indiretamente a força muscular de membros inferiores através do desempenho em se impulsionar verticalmente. População-Alvo: crianças, jovens e adultos de ambos os sexos. Porção corporal envolvida: membros inferiores. Material necessário: uma tábua, 30 centímetros de largura por 2 metros de comprimento, graduada em centímetros e milímetros e fixada a partir de 2 metros de altura. Para crianças a tábua deve ser fixada, a partir de 1 metro de altura, pó de giz ou magnésio, 1 cadeira (45 cm) e material para anotação. TESTE DE IMPULSÃO VERTICAL Procedimento: Avaliado: posição ortostática, lateralmente à superfície graduada e com braço estendido acima da cabeça, o mais alto possível; Mede-se a “altura total” do avaliado e suja-se as pontas dos dedos com giz. Impulsão vertical sem apoio dos membros superiores (MMSS). O avaliado se coloca em pé, calcanhares no solo, pés paralelos, corpo lateralmente à parede com os MMSS elevados verticalmente. Considera-se como ponto de referência à extremidade mais distal das polpas digitais da mão dominante projetada na fita métrica. TESTE DE IMPULSÃO VERTICAL Procedimento: Avaliado afasta-se da parede pelo menos 15,2 cm para que ele não se arranhe ao executar o salto, no sentido lateral, Serie de três saltos, mantendo-se no entanto com os MMSS elevados verticalmente. Intervalo de 1 a 3 minutos entre cada salto. Obedecendo à voz de comando do ponto de partida. Objetivo: tocar as polpas digitais da mão dominante, que deverão estar marcadas com pó de giz ou magnésio, no ponto mais alto da fita métrica. Durante o movimento, o braço oposto deverá se manter constantemente na posição de partida, ou seja, elevado. TESTE DE IMPULSÃO VERTICAL Precauções: 1) Deve ser feito após um perfeito aquecimento. 2) Invalidar o salto que for precedido de marcha,corrida ou outro salto ou ainda a movimentação dos braços quando esta não for permitida. 3) Verificar manutenção do membro superior efetivamente elevado, sem flexões de quadril, joelho ou tornozelo, no momento da determinação do ponto de referência. 4) Atenção quanto às determinações dos pontos de referência, visto que, entre as posições com os dois braços elevados e com um braço elevado, raramente ocorrem diferenças superiores a dois centímetros. 5) Observar que o avaliador fique sobre uma cadeira para melhor visualização dos resultados. TESTE DE IMPULSÃO VERTICAL: CLASSIFICAÇÃO CONTRAÇÃO ESTÁTICA OU ISOMÉTRICA DINAMOMETRIA • Avalia a força isométrica (estática) do indivíduo por meio de dinamômetro (manual, do tórax, lombar e dos membros inferiores)(KIOSHIYA, 2002). Dinamômetro: mensura o comportamento da carga alargada ou tensão por deformação, de uma mola, deslocamento do ar, ou extensão de ligas metálicas. DINAMOMETRIA MANUAL a) Teste de dinamometria manual: Finalidade: mensurar indiretamente a força muscular através do ato de preensão manual aplicada ao dinamômetro de mão. - População-alvo: ambos os sexos de qualquer idade. - Material necessário: 1 dinamômetro ajustável (escala de 0 a 100 kg), pó de giz ou magnésio e material para anotação. Deve-se anotar a mão dominante do avaliado na folha de protocolo DINAMOMETRIA MANUAL Procedimentos: 1) Posição ortostática com pó de giz ou magnésio na palma da mão, para evitar deslize do aparelho. 2) Segura confortavelmente a barra de tração do dinamômetro (ponteiros na escala zero), na Iinha do antebraço, ficando este paralelo ao eixo longitudinal do corpo 3) O avaliado deve realizar a tração com as 4 últimas falanges distais e com a porção distal do metacarpo na barra de apoio. DINAMOMETRIA MANUAL Procedimentos: 4) A segunda articulação da mão deve se ajustar sob a barra e tomar o peso do instrumento: pressionada entre os dedos e a base do polegar. 5) Braço posição vertical, imóvel durante a execução da preensão manual flexão das articulações. Pulso leve pronação. 6) Duas tentativas, força máxima e breve (intervalo de 1 minuto entre ambas/ 30seg – Fernandes, 1988) 7) Registra-se o maior valor obtido. DINAMOMETRIA MANUAL Precauções: 1) Utilizar a mão dominante 2) Verificar ponteiros (ponto zero da escala antes da execução). 3) Verificar pegada na padronização e quando necessário ajustá-la. 4) Não permitir movimentação do cotovelo ou punho durante o ato de preensão. 5) Verificar se os ponteiros realizam um movimento continuo. 6) Observar a calibração do aparelho antes de iniciar as medidas. DINAMOMETRIA MANUAL: CLASSIFICAÇÃO Protocolo para uso da tabela: Resultado: Somar o melhor resultado de cada mão (direita- esquerda) e compara nas tabelas (Fernandes 1998, p. 55). DINAMOMETRIA DORSAL b) Teste de dinamometria lombar : Finalidade: mensurar a força dos membros inferiores. População-alvo: direcionado para ambos os sexos. Porção corporal envolvida: região dorsal e membros inferiores. Equipamento necessário: dinamômetro para teste de tração membros inferiores e lombar. 86 DINAMOMETRIA DORSAL: PROCEDIMENTOS b) Teste de dinamometria lombar (ou dorsal): Protocolo: avaliado posicione-se na base do aparelho com os joelhos fletidos a aproximadamente 120 graus e tronco ereto. Coloca-se a barra de tração em uma posição em que essa fique à altura da prega inguinal. Faz-se a extensão dos joelhos sem flexionar o tronco. O registro da medida é feito do mesmo modo que na dinamometria de mão. DINAMOMETRIA DORSAL: CLASSIFICAÇÃO Resultado: é a máxima preensão exercida pelo testando, computando o melhor resultado de duas tentativas. DINAMOMETRIA ESCAPULAR b) Teste de dinamometria escapular: Posicionar-se em pé, com os dois pés voltados para frente, apoiados no solo, pernas estendidas ou semiflexionadas, Cotovelos flexionados, ombros abduzidos aproximadamente a 90º e coluna lombar retificada. Evitar a hiperlordose, as mãos segurando as hastes laterais do aparelho na altura do peito. Ao sinal do avaliador: imprimir o máximo de força no sentido de unir as escápulas. DINAMOMETRIA ESCAPULAR DINAMOMETRIA: ESCAPULAR REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUEDES DP; GUEDES JERP. Crescimento, composição corporal e desempenho motor de crianças e adolescentes. 2.ed. São Paulo: CLR Balieiro, 2002 http://www.cefise.com.br/produtos.php# http://www.sanny.com.br/downloads/manual_flex.pdf http://www.proesp.ufrgs.br/proesp/ http://www.youtube.com/watch?v=YuUYp2n7JZQ http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=116 https://www.youtube.com/watch?v=jKPKCf7KATw http://www.cefise.com.br/produtos.php http://www.sanny.com.br/downloads/manual_flex.pdf http://www.proesp.ufrgs.br/proesp/ http://www.youtube.com/watch?v=YuUYp2n7JZQ http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=116 https://www.youtube.com/watch?v=jKPKCf7KATw
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