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Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas

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Aula 03: Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas 
O Trypanosoma Cruzi é o Agente etiológico da Tripanosomíase 
americana, esquizotripanose ou Doença de Chagas. 
-É uma antropozoonose – Uma zoonose mantida na natureza em 
reservatórios animais e transmitida ao homem. 
Epidemiologia – 1 Bilhão de pessoas são infectadas por 1 ou mais 
Doenças Tropicais Negligenciadas no Mundo (NTDs) 
NTDs – São um conjunto de doenças causadas por agentes infecciosos 
ou parasitos em populações na África, da Ásia e da América Latina. 
Predominam nas regiões tropicais em desenvolvimento e acometem 
pessoas em situação de vulnerabilidade. – Perdem importância 
relativas ao impacto no mercado farmacêutico. 
Doença de Chagas 
- Benznidazole (remédio utilizado para o tratamento da doença em fase 
aguda ~ 60% cura após o tratamento) 
-A doença não tem cura em fase crônica 
Vetor – Triatoma infestans e Tratoma vitticeps (o mais comum no 
Espírito Santo) 
Transmissão 
80% Vetorial 
10% Oral (Consumo de açaí ou caldo de cana com barbeiro por exemplo) 
1% Congênita 
1%-26% Transmissão sanguínea 
Transplante de órgãos 
Acidentes de Laboratório 
 
 
 
Parasitologia 24/09/2020 
Microepidemia de Trypanosoma Cruzi 
 
Ciclo de vida do Trypanosoma cruzi 
 
Forma Epimastigotas se reproduzem no tubo digestivo do vetor, se 
transformam em tripomastigotas metacíclicos que migram para o reto 
do vetor. 
Vetor infectado pica o homem e defeca sobre a pele liberando 
tripomastigotas metacíclicos 
Tripomastigotas metacíclicos penetram no organismo pela mucosa 
e/ou lesão da pele 
Tripomastigotas invadem as células, diferenciam em amastigotas e se 
multiplicam 
Amastigotas se transformam em Tripomastigotas que são liberados na 
corrente sanguínea. 
Durante o repasto sanguíneo o vetor invertebrado é infectado pela 
forma tripomastigota 
 
Fases da Doença de Chagas 
Parasitemia – Fase aguda – Sinal de Romana’s 
Resposta imune humoral IgG – Fase crônica, forma indeterminada 
(sem sinal e sintomas) e forma determinada (Cardiomiopatologia de 
Chagas, mega colon etc) 
Parasito – Taxonomia 
Filo – Sarcomastigophora 
Classe – Zoomastihophora 
Ordem – Kinetoplastida 
Família – Trypanosomatidae 
Genêro – Trypanosoma 
Características principais do parasito 
Epimastigota – No inseto vetor 
Forma alongada com cinetoplasto anterior ao núcleo 
Possui pequena membrana ondulante lateralmente disposta 
Multiplica-se por divisão binária 
Tripomastigota – No hospedeiro vertebrado 
Forma alongada com cinetoplasto posterior ao núcleo 
O flagelo forma uma extensa membrana ondulante e torna-se livre na 
porção anterior da célula 
Amastigota – No hospedeiro vertebrado 
Intracelular, arredonda ou oval, desprovida de flagelo livre 
Parasita grande variedade de células, incluído macrófagos, fibroblasto, 
células endoteliais e musculares 
Multiplica-se por divisão binária 
Moléculas envolvidas na infecção pelo T. cruzi 
 
Resposta imune do hospedeiro 
Inicialmente Celular – Ativação de fagócitos 
Humoral – Produção de Anti corpos 
 
Tratamento 
Benzonidazol – 7,5 até 5 mg/kg/dia, por 60 dias 
Nifurtimox (não disponível no Brasil) – Inibe a síntese de proteínas e 
RNA 
Ambos possuem efeitos colaterais 
 
Diagnóstico 
 
Diagnóstico Parasitológico 
Diretos – Exame a fresco em lâmina (motilidade) Gota espessa ou 
esfregaço corado com Giemsa ou Leshman (morfologia) 
Centrifugação em tubos capilares (micro-hematócrito) baixa 
parasitemia 
Indiretos – Xenodiagnostico (alimentação de ninfas de triatomíneos 
não infectados com o sangue de paciente) 
Hemocultura – Cultura do sangue em meio LIT (liver infusion tryptose) 
– Leitura 30,60,90 e 120 dias. 
 
 
 
Dependem da presença dos parasitos circulantes 
Diretos 
-Suspeita de fase aguda (independentemente do mecanismo de 
transmissão) 
-Profissional bem treinado 
Indiretos (Xenodiagnóstico e Hemocultura) 
-Padronizar diagnóstico 
 -Controle terapêutico de pacientes imunodeprimidos 
 -Preparo de painel de soros positivos 
-Limitações 
 -Tempo prolongado para o resultado 
 -Volume de sangue/manutenção das ninfas 
 
Diagnóstico Sorológico 
Testes convencionais 
-Hemaglutinação Indireta (HAI) 
-Imunofluorescência indireta (IFI) 
-Ensaio imune enzimático (ELISA) 
Antígenos de T.Cruzi – Extratos totais 
Frações semi-purificadas (epimastigotas) 
 
Profilaxia 
-Controlar o vetor 
-Análise de locais com produção de alimentos 
-Exames no banco de sangue 
-Controlar pacientes com transplante 
-Cuidados maiores em laboratórios