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Bedlino-20201057

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Instituto Superior Politécnico de Gaza
Faculdade de economia e gestão
Curso de gestão dos recursos humanos- 1º ano- 2020
Cadeira de Psicologia Geral
Docente: Dr. Daniel Muaiela
Trabalho individual 
Nome: Bedlino Da Conceição Alberto
Código:20201057
Turma: 01
Lionde 2021
Índice
Introdução	3
Cão de Pavlov	4
Pequeno Alberto experimento de John Watson	4
Estudo de Caso - Experimento do pequeno Albert.	4
Caixa de Skinner	5
Experiência, aprendizagem social, observação e imitação	5
Albert Bandeira (experimento aprendizagem)	6
Experimento de Edward Thorndike.	7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	9
Introdução 
O presente trabalho inclui uma introdução teórica e uma revisão de estudos experimentais a respeito de aprendizagem por observação. Na introdução, dois enfoques teóricos tradicionais são apresentados e discutidos: o operante e o da aprendizagem social. A tendência mais recente de considerar estas duas interpretações como complementar e não necessariamente incompatíveis e apresentada.
Cão de Pavlov
Pequeno Alberto experimento de John Watson
John B. Watson era um positivista radical. Pensava que a conduta humana devia ser estudada exclusivamente com base nos comportamentos aprendidos. Para ele não havia sentido algum falar de elementos genéticos, inconsciente ou instintos. Para ele devia-se estudar unicamente o comportamento observável.
Watson era um pesquisador da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (Estados Unidos). Partiu da ideia de que em todo ser humano, a maior parte do comportamento pode ser explicado pela nossa história de aprendizado, baseada no condicionamento. Assim, lhe pareceu uma boa ideia tentar demonstrar que as conclusões de Pavlov também poderiam ser aplicadas aos seres humanos.
Desse modo, juntamente com sua assistente, Rosalie Rayner, se dirigiu a um orfanato e escolheu um bebé de apenas 8 meses de idade. Ele era filho de uma das cuidadoras do orfanato. Mesmo com essa ligação, ele vivi a em um ambiente onde a frieza dominava. O bebé se mostrava completamente tranquilo. Assim nasceu o experimento do pequeno Albert.
Estudo de Caso - Experimento do pequeno Albert.
Watson iniciou uma série de experimentos envolvendo “Albert B”, um bebé de nove meses de idade. O pesquisador colocou Albert sobre um colchão e observou suas reacções ao ser apresentado a um cachorro, a um rato branco, a um coelho, a um macaco e a alguns objectos inanimados, como máscaras de rostos humanos e papéis queimados. Albert não demonstrou medo em relação a nenhum dos animais e objectos e chegou até a estende a mão para tocá-los.
Em outra ocasião, Watson bateu com um martelo numa barra de metal, produzindo um barulho alto e repentino, como era de esperar, Albert ficou assustado e começou a chorar. Watson então estipulara um estímulo incondicionado (o barulho). De acordo com a Teoria S-R, o estímulo é maior que a resposta do organismo. O barulho feito pelo martelo, causou um comportamento respondente em Albert, o medo. Com isso, Watson levantou a hipótese de que, associando o barulho à visão do rato, condicionaria o pequeno Albert a ter medo do animal.
Então, Watson realizou a segunda parte do experimento. O rato branco foi colocado sobre o colchão junto com Albert e, quando a criança tocou o animal, Watson bateu com o martelo na barra de metal, utilizando o medo influenciado pelo barulho para controlar o estímulo que causava aquele comportamento respondente, o medo. Transformando o que era positivo (comportamento com os animais), em negativo (medo).
Assim que a primeira tentativa de assimilar o animal ao barulho do martelo foi realizada, o bebé começou a chorar. Esse procedimento foi repetido sete vezes por um intervalo de uma semana e após essas sessões, Albert ficava angustiado assim que o rato era trazido ao local, mesmo quando não vinha acompanhado do barulho. No esquema do condicionamento clássico, começou como um estímulo neutro que não suscitava nenhuma resposta especial e o barulho alto era um “estimulo incondicionado”, que provocada uma “resposta incondicionada” de medo.
 Após o condicionamento original o rato passou a ser um “estimulo condicionado” que suscitava a “resposta condicionada” de medo. A criança foi apresentada a outras coisas brancas e peludas, entre elas, um coelho, um cão e um casaco de pele. Cinco dias após o condicionamento original, Albert apresentou uma reacção tão angustiada e temerosa em relação a estes elementos quanto em relação ao rato. Nessas experiências, Watson provou que as emoções humanas são susceptíveis ao condicionamento clássico.
As emoções humanas básicas (não fruto de aprendizado) são medo, raiva e amor. Esses sentimentos podem ser associados a objectos por meio do condicionamento estímulo-resposta ou S-R. As pessoas podem ser condicionadas a ter uma resposta emocional a objectos. Qualquer pessoa, independentemente de sua natureza, pode ser treinada para ser qualquer coisa.
Pavlov demonstrou que, por meio de condicionamento, é possível ensinar reflexos comportamentais a animais. Os seres humanos também podem ser condicionados ater respostas físicas a objectos e eventos.
Analisando o experimento de Watson, pode-se dizer que os medos são aprendidos, não herdados.
Caixa de Skinner
Experiência, aprendizagem social, observação e imitação
Burrhus Frederic skinner foi um nome importantíssimo na área da psicologia. O reconhecimento atribuído a ele é tanto que suas obras são importantes para a área até hoje e fazem parte do currículo dos futuros psicólogos. Seu nascimento ocorreu no início do século XXI, em 1904 na cidade de Susquehanna( Pensilvânia, EUA), e o psicólogo veio a falecer no começo da década de 90. Skinner estudou o comportamento humano. Contudo, esse interesse não se revelou já no começo de sua trajectória de estudos, isto é, antes do início da sua produção autoral.
Skinner ficou famoso por criar ambientes onde ficava mais fácil controlar estímulos. A caixa de skinner nada mais é do que a experiência com animais em laboratório.
Condicionamento operante
A caixa de skinner tem um nome técnico. Formalmente, o termo recebe o nome de câmara de condicionamento operante. Na verdade, até o psicólogo tinha um apelido para a ferramenta: lever box ou caixa-alavanca.
O estabelecimento do termo formal faz referência ao procedimento através do qual é modelada uma resposta através de estímulo. Durante o processo em que estimula-se uma resposta do animal estudado, cada resposta obtida gera uma consequência. Por sua vez, está consequência afecta a probabilidade de o estímulo ocorrer novamente.
Caso a consequência seja reforçada, a probabilidade de repetição do estímulo aumenta. Contudo, se for punitiva, além de diminuir probabilidade de sua ocorrência futura, gera outros efeitos colaterais. É o comportamento que tem como consequência um estímulo que afete sua frequência que é chamado " operante"
Ademais, a caixa é confeccionada com objectivo de ser inteligente. Isso significa que nela há um dispositivo que grava cada resposta fornecida pelo animal. Uma vez que cada estímulo pode gerar uma resposta diferente, vale a pena registar cada tentativa do animal a fim de verificar qual a quantidade de estímulo necessária para atingir comportamentos previstos ou esperados
 A caixa de skinner é muito importante. Muitos ratos são testados em laboratório justamente para ver como medicamentos e terapias são recebidos antes de testes serem realizados com cobaias humanas. Tendo isso em vista, fica mais evidente o quanto esse trabalho foi importante para determinar o estudo do comportamento.
Albert Bandeira (experimento aprendizagem)
O experimento do João Bobo de Bandeira é o nome de dois experimentos conduzidos por Albert Bandura em 1961 e 1963 estudando padrões de comportamento associados com agressão. Bandura esperava que os experimentos provassem que agressividade pudesse ser explicada, ao menos em parte, pela teoria social do aprendizado. A teoria social do aprendizado diz que comportamento como a agressividade é aprendida através de observação e imitação do comportamento alheio.Para o experimento, cada criança foi exposta a um cenário individualmente, para não haver influências ou distracções. A primeira parte dos experimentos envolveu levar uma criança e um adulto-modelo em uma sala. Nesta sala, a criança sentava em um canto com actividades altamente apelativas como adesivos e estampas. O adulto-modelo sentava-se em outro canto contendo um conjunto de brinquedos, uma marreta e um boneco João Bobo inflável. Antes de deixar a sala, o fiscal explicava a criança que os brinquedos no canto do adulto só podiam ser usados pelo adulto.
No cenário agressivo, o adulto começaria a brincar com os brinquedos por aproximadamente um minuto.
Depois desse período o adulto começaria a demonstrar agressividade para com o João Bobo. Ele poderia bater no boneco e usar a marreta para bater no rosto do boneco. Depois de dez minutos, o fiscal voltaria para a sala, dispensaria o adulto-modelo, e levaria a criança a outra sala. No cenário não-agressivo, o adulto-modelo brincaria com o conjunto de Brinquedos durante dez minutos. Nesse cenário, o João Bobo foi completamente ignorado pelo adulto-modelo e a criança seria retirada da sala após o período.
A próxima etapa do experimento foi colocar a criança e o fiscal em uma sala com brinquedos estimulados: um camião, bonecos e um pião. Ali, a criança era convidado a brincar com qualquer brinquedo. Depois de dois minutos o fiscal decidia que a criança não podia mais Brincar com os brinquedos. Isso era feito para criar frustração. O fiscal diz que a criança pode brincar com os brinquedos da sala, agressivos ou não-agressivos. A criança era permitida brincar durante vinte minutos enquanto o fiscal avaliava a brincandeira da criança.
A primeira atitude a ser considerada foi baseada em agressões físicas. Isso inclui socar ou chutar o boneco, sentar nele, acerta-lo com a marreta, e joga-lo pela sala. Agressão verbal foi a segunda atitude a ser considerada. Os fiscais contaram cada vez que a criança imitava o adulto-modelo agressivo e registaram os resultados. A terceira atitude foi a quantidade de vezes que a marreta foi usada para demonstrar outro tipo de agressividade que não o acertar o boneco. A última atitude incluía modos de agressividade mostrados pela criança que não foram imitações directas do comportamento do adulto-modelo.
Experimento de Edward Thorndike.
Edward Lee Thorndike (1874–1949) foi um psicólogo americano cujas descobertas marcaram a forma como entendemos o comportamento. 
Suas pesquisas começam com experimentos onde Thorndike ensinava pintinhos a completar labirintos. É interessante pensar na escolha dos pintinhos e seus comportamentos como objecto de estudo, na verdade originalmente ele pretendia utilizar crianças em suas experiências, mas foi impedido pela universidade em que estudava (Harvard), devido a um escândalo da época. Esse fato curioso acabou levando Thorndike a ser um dos pioneiros do que chamamos hoje de psicologia animal. Posteriormente, Edward continuou seus experimentos envolvendo comportamento, mas dessa vez, ao invés de labirintos, ele usou caixas-problema.
A metodologia era a seguinte, Thorndike colocava um gato faminto dentro da caixa, com o passar do tempo, o animal naturalmente se movimentava de forma aleatória, tentando escapar para alcançar a comida posicionada logo do lado de fora. Em algum momento o gato inevitavelmente acabava esbarrando na alavanca que abria a caixa, libertando-se. Ao longo dos testes, Thorndike registava quantitativamente a aprendizagem do gato, por exemplo, contabilizando o número de comportamentos do gato que não o libertava entre um sucesso e outro. Edward percebeu que, cada vez que o mesmo gato era colocado na caixa-problema ele ia, gradativamente, libertando-se mais rápido.
É interessante pensar na escolha dos pintinhos e seus comportamentos como objecto de estudo, na verdade originalmente ele pretendia utilizar crianças em suas experiências, mas foi impedido pela universidade em que estudava (Harvard), devido a um escândalo da época. Esse fato curioso acabou levando Thorndike a ser um dos pioneiros do que chamamos hoje de psicologia animal.
A metodologia era a seguinte, Thorndike colocava um gato faminto dentro da caixa, com o passar de tempo, o animal naturalmente se movimentava de forma aleatória, tentado escapar para alcançar a comida posicionada logo do lado de fora. Em algum momento o gato inevitavelmente acabava esbarrando na alavanca que abria a caixa, libertando-se. Ao longo dos testes, Thorndike registava quantitativamente a aprendizagem do gato, por exemplo, contabilizando o número de comportamentos do gato que não o libertava entre um sucesso e outro.
Edward percebeu que, cada vez que o mesmo gato era colocado na caixa-problema ele ia, gradativamente, libertando-se mais rápido. Graças a esses experimentos, foram formuladas três leis do comportamento.
Lei do efeito: os actos que produzem satisfação em determinada situação tornaram-se associados a ela. Quando a situação ocorre novamente os actos tendem a se repetir.
Lei da prontidão: Desde que um organismo esteja preparado e predisposto a estabelecer a conexão entre o estímulo e a resposta o resultado será agradável e a aprendizagem efectiva, caso contrário está não se efectivará e o resultado será desagradável.
Lei da prontidão: Desde que um organismo esteja preparado e predisposto a estabelecer a conexão entre o estímulo e a resposta o resultado será agradável e a aprendizagem efectiva, caso contrário esta não se efectivará e o resultado será desagradável.
Lei do exercício: Quanto mais um ato é realizado em dada situação, mais forte se torna a associação entre ato e situação.
O produto dessa história acabou gerando o conexionismo, uma forma de entender o processo de aprendizagem através de estímulo e resposta, o que veio a ser aprofundado por outros behavioristas como John B. Watson e B. F. Skinner.
É importante dizer que esse experimento não era chamado de Gato de Thorndike, nem nada do tipo, essa na verdade é uma referência ao experimento mental do Gato de Schrödinger, já que além dos trabalhos possuírem semelhanças, como a caixa e o gato, o nome traça um paralelo entre a psicologia e a física, onde assim como o Gato de Schrödinger nos leva, através de um experimento, a questionar as propriedades do universo, o Gato de Thorndike tem como objectivo de levá-los a uma reflexão, bem embasada, sobre a psique.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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