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Desenvolvimento de Autonomia A autonomia é a capacidade do indivíduo de se auto-regular, ou governar a si mesmo segundo os próprios meios. O desenvolvimento da autonomia ocorre através da imposição da cultura e relações sociais, porém não depende somente destes. O desenvolvimento da autonomia é variável, desde a primeira infância observando graus e manifestações de autonomia diferentes de acordo com a criança. A autonomia na primeira infância é fundamental para o desenvolvimento neurológico e emocional da criança, além do físico e motor e para a construção de personalidade 0-1 Mês Completamente dependente 1-6 Meses ● Nesta fase, é importante deixar que o bebê se vire sozinho na cama, tentar levar coisas até a boca como a chupeta. ● Observação: Parece algo simples para nós, mas para as crianças que estão em processo de crescimento e descobertas, essas tentativas e busca da autonomia auxiliam no seu desenvolvimento. ● Surgem emoções como contentamento, interesse e aflição. ● Começam a surgir o senso de controle dos eventos externos e autocoerência. ● Reserve um espaço para o bebê rolar pela cama, tapetes, entre outros. 6-12 Meses ● A criança começa a desenvolver a motricidade, o equilíbrio, a fala das primeiras palavras, as tentativas de ficar em pé, e dar os primeiros passos. ● Começa a impor sua vontade. ● Toda essa aprendizagem se dá através de estímulos. ● Surgem emoções básicas: alegria, tristeza, surpresa, repugnância, raiva. ● Compreende que é um ser separado da mãe; inicia o processo de construção de sua própria identidade. ○ ansiedade da separação : o primeiro desafio ● Deixa com que a criança tente pegar as suas próprias coisas, como chupeta, mordedor, brinquedos (para estimular deixem em locais acessíveis para ela). ● Esses estímulos a torna mais segura podendo dar os primeiros passos com mais segurança. Entre os sete e nove meses de idade, algo novo parece acontecer. Os bebês parecem "descobrir" que suas experiências subjetivas particulares podem ser compartilhadas com o outro, seja em termos de intencionalidade (querer algo) ou afetividade (sentir algo), embora ainda sem um envolvimento de consciência. Para que isso seja possível, os bebês precisam realizar uma conquista cognitiva importante: a idéia de que, assim como eles, outras pessoas possuem mentes distintas e separadas. O eu e o outro deixam de ser puramente sentidos como entidades físicas distintas (nucleares) para incluir estados mentais subjetivos. Assim, ambos podem ser compreendidos como tendo afetos e intenções que orientam seus comportamentos. Somente neste período a intersubjetividade faz-se possível, entendendo-a como uma capacidade para interpretar, combinar, comparar e sintonizar com os estados mentais de outra pessoa. Ao perceber que os outros podem ter uma mente distinta da sua, mas com estados mentais potencialmente semelhantes aos seus, o bebê pode atingir a possibilidade de comunicar isto sem palavras, compartilhando suas experiências subjetivas por meio de gestos, postura ou expressões faciais. Desenvolvimento de Linguagem - Rebeca O desenvolvimento da Linguagem se divide em duas fases: o pré-linguístico, quando o bebê se comunica através de sons, sem palavras ou gramática, em conjunto com gestos e pantomimas; e o linguístico, onde se manifesta o uso de palavras e no qual a presença de gestos e pantomimas diminui ao ser substituído pela presença da fala. Na fase uterina, onde o bebê começa a desenvolver a capacidade de reconhecimento de sons: tal como a voz da mãe ou uma música tocada repetidamente. Isto se manifestará após o nascimento, quando será possível observar uma reação emocional perante o som familiar. ● RECÉM NASCIDO A 1 MÊS: ○ Após o nascimento, o bebê se encontra na fase pré-linguística, utilizando do choro para se comunicar, podendo ser rica em expressão emocional. Logo ao nascer o choro ainda é indiferenciado, mas aos poucos começa a ficar cheio de significado e se torna possível, pelo menos para mãe ou seu cuidador principal, saber se o bebê está chorando de fome, cólica, etc. o primeiro meio de comunicação manifestado pela criança é o choro: desde o momento de choque ao sair do útero até formas de comunicar suas necessidades, tal como fome, sono, desconforto ou dor. ○ Antes do desenvolvimento de outros meios de comunicação, emoções positivas de parte do bebê são difíceis de detectar, enquanto o choro logo comunica as negativas. ● 1-6 MESES: ○ Nos primeiros seis meses o bebê começa a fase da imitação e exploração com os sons: ele repete sons, emite arrulhos, que é a emissão de um som gutural e reconhece palavras familiares. ○ Gestos, tal como apontar para objetos ou pessoas, e pantomimas começam a ser utilizados como forma de comunicação. ● 6-12 MESES: ○ O balbucio ocorre de repente, por volta dos 6-10, e é caracterizado pela produção e repetição de sons de consoantes e vogais, tal como “ma ma ma”, e muitas vezes é confundido com a primeira palavra do bebê. ○ O bebê começa a imitar deliberadamente os sons do idioma que ouvem, através da ecolalia. (Dadada e Mamama). ○ Nesta fase, está clara a importância da estimulação externa para o desenvolvimento da linguagem falada. ○ As crianças que têm problemas de audição geralmente não evoluem para além do balbucio, já que não são capazes de escutar. ○ Neste último momento dos primeiros 12 meses é possível a enunciação de sua primeira palavra, e o início de holófrases (o uso de uma palavra para expressar emoções e idéias complexas).
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