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Marcos do desenvolvimento infantil

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IMPORTANTE: A APRESENTAÇÃO FICA A CRITÉRIO - USE A CRIATIVIDADE
Faculdades Integradas do Norte de Minas – Funorte
Instituto de Ciências da Saúde – ICS
Curso de Fonoaudiologia | 4° período
Disciplina: Distúrbios da Linguagem Oral I
Professora: Stéffany Lara Nunes Oliveira
Marcos do desenvolvimento infantil
● Linguagem
● Cognição
● Motor
● Sistemas sensoriais
1 - 3 meses: A primeira forma de comunicação do bebê é o choro, que após a terceira
semana é possível diferencia-los pela variação de entonação. Dá para distinguir o
choro de cólica ao choro de fome (...)
À medida que o bebê cresce, vai desenvolvendo um repertório delicioso de
gorgolejos, suspiros e arrulhos, tornando-se uma minifábrica de som.
- Nesse período o bebê ainda não possui controle completo sob a musculatura ocular,
o que torna sua visão reduzida, isso também se dá porque durante a gestação esse
sentido não foi exigido. - O alcance da visão no
recém-nascido pode chegar a 30 centímetros em média, sendo em torno da distância
entre o bebê a mãe durante o ato da amamentação, nessa fase as imagens ainda são
bem desfocadas, e podem ser duplicadas pois as duas retinas ainda estão
interligadas nessa etapa da vida. Para ajudar nesse avanço, coloque móbiles
coloridos sobre o berço. O olhar do bebê é atraído por objetos em movimento e de
cores contrastantes, como preto e branco.
-A audição do recém-nascido, ao contrário, é tão boa quanto a dos pais, porque
começa a se desenvolver a partir do quinto mês de gestação. O feto escuta os
movimentos dos órgãos maternos. A batida do coração da mãe gera ruídos que
podem alcançar 95 decibéis. Tanto barulho quanto o de um helicóptero em pleno voo.
Por isso, com apenas 3 dias, o bebê reconhece a voz da mãe e, em 20, emite sons em
resposta ou vira a cabeça em direção ao barulho.
- Sobre o paladar nos bebês, pode-se afirmar que eles possuem capacidade
completa, conseguindo fazer a distinção dos sabores: amargo, azedo, salgado e
doce. Sendo os sabores adocicados, os mais preferidos. O primeiro alimento pós
nascimento é adocicado, o leite materno é reconhecido pelo bebê entre outros de
ama de leite ou banco de leite, por exemplo. No começo da vida o recém-nascido
pode mamar até 10 vezes por dia.
2 Meses
- o sorriso social como é chamado - indica que o desenvolvimento afetivo e psíquico
vem ocorrendo corretamente. Interessante saber que o sorriso não depende de
estímulos internos. O sorriso social também é presente em crianças com deficiência
visual ou auditiva. - Nesse
https://classroom.google.com/u/2/c/Mzc0OTcwNzAyOTMx
período dos dois primeiros meses, a musculatura da região do pescoço já começa a
ter mais avanços, e é possibilitado que o bebê levante o queixo e vire o rosto de lado,
esses movimentos indicam que o desenvolvimento muscular está ocorrendo
corretamente. No geral nessa fase o domínio sob os movimentos é ampliado,
trazendo ao corpo mais rigidez e menos movimentações involuntárias.
- Em relação à visão, nessa etapa ocorre a conexão das duas retinas e o bebê começa
a fixar e acompanhar as movimentações de objetos e das pessoas com mais clareza,
já consegue ver detalhes nos rostos e ele já tem habilidades para fazer
reconhecimento de parentes, amigos da família ou da babá.
3 Meses;
Agora a brincadeira começa a ficar mais gostosa. A fase de choros e cólicas
intermináveis vai passando e começamos realmente a curtir a tão sonhada
maternidade.
O período compreendido após o terceiro mês de vida, o bebê já começa a reconhecer
o mundo, terá ferramentas para fazer a identificação de volume, consistência, textura.
- É aqui que eles começam a morder a própria mãozinha e a levar objetos à boca com
frequência.
- Os movimentos involuntários ou reflexo tenderão a diminuir.
- A região da coluna estará mais ereta e o bebê quando segurado de pezinho tende a
esticar as perninhas, essa movimentação indica que a musculatura está evoluindo
assim como o sistema neural.
- O sono nesse período é reduzido para em torno de 15 horas / dia. As atividades
cerebrais durante essa fase são intensificadas, por isso o bebê ainda precisa de
muitas horas de sono, pois é nesse momento que as informações e
desenvolvimentos neurais serão elaborados.
https://www.petitpapillon.com.br/blog/desenvolvimento-bebe-mes-a-mes
4 - 6 meses:
Linguagem
Com quatro meses, o bebê gesticula e emite sons simples e suaves ao tentar se comunicar,
com balbucios e arrulhos, chora de forma diferente para mostrar que está com fome, dor ou
cansaço (Sbni et al., 2019, p.6). Com cinco meses, já surgem os “jogos vocais” quando o
bebê brinca com os sons que emite fazendo repetição da mesma sílaba (papapa/ mamama)
(ALEXANDRE & ALPES & REIS & MANDARÁ. Rev. CEFAC, 2020, p.6). Com seis meses,
o bebê emite sons vocálicos e monossílabas para tentar comunicação com os pais e
pessoas do seu cotidiano, tem diálogo próprio, tenta imitar a voz da mãe, responde ao
próprio nome, emite sons para demonstrar alegria e descontentamento (Sbni et al., 2019,
p.8).
Cognição
Com quatro meses, demonstra se está feliz ou triste, responde ao afeto, tenta pegar o
brinquedo com uma mão, usa as mãos e os olhos juntos como ao ver um brinquedo e tentar
pegá-lo, vira a cabeça buscando fonte sonora, segue as coisas em movimento com os
olhos, observa os rostos atentamente, e reconhece pessoas e coisas familiares (Sbni et al.,
2019, p.6). Entre os cinco e seis meses, já observa as coisas ao seu redor, leva objetos à
boca, mostra curiosidade sobre as coisas e procura alcançar objetos que estão fora de
alcance, e começa a passar as coisas de uma mão para outra (Sbni et al., 2019, p.8).
Motor
Com quatro meses o bebê consegue manter a cabeça erguida firmemente sem apoio,
empurra as pernas quando estão encostadas em uma superfície dura, consegue rolar de
barriga para cima quando está de bruços, consegue segurar brinquedos e chacoalhá-los,
tenta balançar brinquedos pendurados, leva as mãos e pés à boca, quando está de bruços
se apoia com os cotovelos (Sbni et al., 2019, p.6).
Com cinco meses já é capaz de sentar-se sozinho com apoio, e com seis meses tenta
sentar sozinho sem apoio por alguns segundos, rola em ambas as direções, quando está de
pé apoia o peso sobre as pernas, balança para frente e para trás (Sbni et al., 2019, p.8).
Brinca com as mãos na linha média. Tem a musculatura abdominal ativa, segura objetos
com as duas mãos, e procura o objeto removido de sua mão (Manole, 2012).
Sistemas sensoriais
Aos quatro meses, sorri de forma espontânea, gosta de brincar com as pessoas e chora se
a brincadeira acabar, imita alguns movimentos e expressões faciais, como sorrir e franzir a
testa (Sbni et al., 2019, p.6). A criança acha quase sempre tudo engraçado e dá
gargalhadas (LOPES & NASCIMENTO & SOUZA & MALLET et al., 2010, p.7).
Reconhece as partes do seu próprio corpo, leva as mãos e pés até a boca, busca fonte
sonora. Entre os cinco e seis meses o bebê começa a estranhar as pessoas que não
convive frequentemente, podendo chorar ou apresentar incômodo, gosta de brincar com os
pais, responde a emoções alheias e normalmente parece feliz (Sbni et al., 2019, p.8).
Deve ser um sinal de alerta aos pais, quando o bebê não apresenta essas características
no tempo esperado, ou apresenta características contrárias, como ter poucas expressões
faciais, não faz busca visual e nem sonora, tem pouco engajamento sociocomunicativo, não
sorri para as pessoas, não faz barulho ou emite sons, não tenta pegar objetos que estão ao
alcance, não consegue erguer a cabeça firmemente. É muito importante que os pais
comuniquem ao pediatra ou à enfermeira de seu filho se observar algum destes sinais de
possível atraso de desenvolvimento (Sbni et al., 2019, p.6 e 8).
7 - 11 meses:
Cognição e Linguagem:
07 até os 09 meses
Predileção por pessoas que convivem mais com ela, começa a diferenciar (começa a
estranhar pessoas que não ver com frequência); Diferencia sons, surgem oscomportamentos comunicativos intencionais; Repete sons emitidos pelos outros; começa a
pronunciar Mámá, pápá, bubu, mimi.
Olha quando é chamado, sabe o som de seu nome, reconhece comandos.
Criança de 9 a 11 meses vocaliza controle tonal e intensidade. Começa espaçar e encurtar
mais as vocalizações, para dar espaço ou lugar às respostas advindas do adulto.
10 e 11 meses Recebe ordens simples, reconhece sim e não, aponta quando quer algo,
atribui sons a coisas específicas. Já apresenta gestos convencionais dar tchau, manda
beijos.
Motor:
A partir do 7º mês: o bebê senta-se sem apoio.
Entre 6 e 9 meses: o bebê arrastar-se, engatinhar.
Entre 6 e 8 meses: o bebê apresenta reações a pessoas estranhas.
Entre 9 meses e 1 ano: o bebê engatinha ou anda com apoio.
Em torno do 10º mês: o bebê fica em pé sem apoio.
Sistemas sensoriais:
07 aos 11 meses- Tem necessidade de ver mais, ouvir mais, tocar mais e ser mais tocada,
tem uma noção maior de seu corpo e seus olhos, dissocia os movimentos dos olhos dos
movimentos de cabeça. Reconhece a família, atenção visual, aponta para o objeto
desejado, mesmo que esteja à distância, interessa-se por objetos menores e detalhes,
interessa-se por figuras
Paladar nesta fase onde já começou a introdução de alimentos (papinhas, frutas etc) esta é
a fase de oferecer tudo e vários tipos de alimentos.
Permitir que a criança veja o que está comendo entre os 10 e 11 meses.
Os pequenos preferem estímulos mais complexos, como músicas.
Referências: artigos disponíveis no class e nos grupos.
Aos 8 até os 9 meses
Linguagem: Surgem os comportamentos comunicativos intencionais; Repete sons emitidos
pelos outros; mamá, pápá, mimi, quando é chamado pelo nome, olha na direção.
Motor: Tem consciência maior do corpo, começa arrastar e engatinha sem esbarrar, já se
senta sozinho.
10 e 11 meses
Cognição: Recebe ordens simples, reconhece sim e não, aponta quando quer algo, atribui
sons a coisas específicas.
Linguagem: mais palavras monossílabas são acrescentadas ao seu vocabulário.
Motor: Já apresenta gestos convencionais dar tchau, manda beijos; anda com o apoio
segurando em móveis e etc.
Referências:
file:///C:/Users/maria/Downloads/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento%20MS%20
2012.pdf
12 meses: A criança com 12 meses de vida (1 ano) pode estar engatinhando ou já
começando a dar os primeiros passos. Fase também em que começa a descobrir novas
palavras, e aprendendo a falar mamãe e papai por exemplo, acena um “tchau” ou “vem”
com as mãos, responde sim ou não com a cabeça, já compreende quando é chamada pelo
seu nome. E essa etapa também é marcada pela sua evolução na compreensão de
algumas palavras simples e curiosidade em tocar objetos, brinquedos espalhados etc, e a
vontade de descobrir novas coisas sozinho.
Linguagem: Vocabulário não muito amplo, consegue expressar palavras simples como
mamãe e papai, vem, oi e algo a mais que pequenos balbucios.
Cognição: esta é a fase inicial para a criança começar a compreender, e é marcado
por um aumento de conexões neuronais, por isso é muito importante qualquer tipo de
estímulo como toque, músicas, fala etc, para a criança se desenvolver bem nesta fase.
Motor: sentar, engatinhar, tentativa de primeiros passos ou às vezes já andam sozinhos.
Conversar com a criança, mostrar a ela os objetos e as pessoas, tomá-la no colo, tocá-la
de maneira carinhosa são formas de comunicação mediadas efetivamente que sofisticam a
percepção e promovem o desenvolvimento funcional do cérebro através do enriquecimento
das impressões sobre o mundo e as pessoas e da possibilidade de o bebê realizar as suas
primeiras formas de generalização: as generalizações sensoriais.
A unidade sensório-motora caracteriza o primeiro ano de vida. A percepção acontece à
medida que o bebê atua sobre os objetos a sua volta, em interação constante com o adulto.
A atividade conjunta com o adulto desperta uma nova necessidade culturalmente mediada e
dá origem a um novo momento do desenvolvimento psíquico da criança: o momento da
manipulação dos objetos (Elkonin), que começa no período de 1 ano de vida e se estende
ate os 3 anos.
Nesse período, a percepção da criança se torna cada vez mais semântica, ou seja, melhor
ela irá compreender o mundo a sua volta de modo mais integrado. A criança ainda bem
pequena já começa a perceber-se como sujeito das ações que realiza , e esse é um
progresso central para o desenvolvimento da sua personalidade.
18 meses:
Linguagem: ocorre uma expansão do sistema fonológico e o significado das palavras, pede
as coisas usando uma palavra, como por exemplo “DÁ”. A criança pode falar por volta de 30
palavras. Além disso, já responde a frases simples usando gestos, como “Onde está o seu
ursinho de pelúcia?”. Nessa época, é interessante que os pais se sentem para ler livros
ilustrados com os filhos. Eles já apontam as imagens usando os dedos e começam a
compreender a narrativa. Com o passar do tempo começa a construir frases simples e os
adultos já conseguem compreender boa parte do que fala – principalmente se forem
próximos do bebê; o seu grafismo consiste em rabiscos. É esperado que a criança fale as
palavras erradas, pois ela ainda não aprendeu todos os sons das consoante, inventário
fonético ainda pequeno mas consegue pronunciar (/p/,/b/,/t/,/d/,/k/,/g/) e nasais (/m/,/n/) e
semivogais.
Socioemocional: Nessa época, a criança começa a apreciar a companhia de outras
crianças e começa a brincar em conjunto, imitando ações e compartilhando brinquedos.
Pode ter medo de estranhos, demonstra afeição por pessoas conhecidas.
Brinca de fingir e gosta de explorar e imaginar coisas novas, como amigo invisível.
Cognitivo: Além disso, ela desenvolve a autoconsciência, algumas crianças se
reconhecem no espelho, entende relações causais, como brincadeiras, jogos,
conversações,e segue orientações simples. Começa a brincar de faz de conta (atividade
que deve ser estimulada, pois auxilia no desenvolvimento cognitivo e emocional, ajudando a
criança a lidar com ansiedades e conflitos e a elaborar regras sociais).
Motor: consegue construir uma torre de blocos, subir em escadas pequenas, consegue
caminhar sem apoio, comer com colher.
*Referências:
http://pepsic.bvsalud.org/img/revistas/psicoped/v25n78/12t01.gif
Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Organização Pan
Americana da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de dois anos.
Secretaria de Políticas de Saúde, Organização Pan Americana da Saúde.
Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
2 anos
Nesta fase, destacam-se o aperfeiçoamento da linguagem verbal, da motricidade, o
desenvolvimento intelectual, cognitivo e socioemocional, aspectos que devem ser
compreendidos de maneira global e interligadas.
http://pepsic.bvsalud.org/img/revistas/psicoped/v25n78/12t01.gif
Quanto à linguagem, aos 2 anos a criança possui por volta de 200 palavras em seu
vocabulário e aos 2 anos e 6 meses mais de 500 palavras, compreende e emite frases
simples, de duas ou mais palavras. Entre 2 e 2:6 meses as frases apresentam de 3 a 4
palavras, com desvios de flexão nominal e verbal. A criança faz uso da linguagem oral para
pedir (satisfazer as necessidades físicas e psicológicas), informar, interagir, além de
perguntar nomes e funções. Compreende e responde verbalmente as perguntas com os
pronomes onde, quem, o que (ex: onde está a bola?). Faz uso de muitos substantivos
como: nomes de brinquedos, objetos da casa, nomes de pessoas de seu convívio,
alimentos, animais, partes do corpo (pelo menos 4). Utiliza diversos verbos para representar
ações e alguns adjetivos (grande/pequeno, feio/bonito).
Com relação às habilidades motoras, aos 2 anos, as crianças são descritas pelos manuais
clássicos de desenvolvimento como sendo capazes de correr, caminhar de costas e pular.
(Papalia & Olds, 2000). Elas, em geral, têm muita energia, ao mesmo tempo em que ainda
não desenvolveram bem as noções de altura, de perigo e de cuidados consigo mesmas
(Newcombe, 1999). Dadas as capacidades de exploração da criança e sua crescente
autonomiaassociada à imaturidade no controle dos impulsos, pode ser difícil abrir mão de
alguns estímulos e manter-se concentrada em uma mesma tarefa por um longo período de
tempo.
Considerando que a linguagem é um importante marco para o desenvolvimento da criança ,
com a aquisição desta, percebe-se um aumento da capacidade de raciocínio da criança , o
que favorece a capacidade de compreender e ser compreendida. Atrelado ao
desenvolvimento cognitivo infantil está o surgimento da capacidade de autoconsciência.
Nesse sentido, aos 2 anos, a capacidade de simbolizar já pode ser experienciada pela
criança. Essa característica é notória pelas brincadeiras, sendo que a criança manipula os
objetos de forma a reproduzir atitudes manifestadas pelos adultos com os quais ele convive.
Ela já possui um senso de individualidade e autonomia, tornando-se consciente de suas
capacidades e vontades.
No que diz respeito às aquisições socioemocionais, entendidas aqui como a crescente
autonomia e independência da criança na relação com sua mãe, estas se relacionam tanto
com o desenvolvimento motor como com o desenvolvimento linguístico e cognitivo. Dessa
forma, as crianças passam a buscar uma independência cada vez maior das pessoas às
quais são apegadas (Papalia & Olds, 2000). Ela assume um papel ativo na relação com
seus cuidadores, demonstrando que pode exercer pequenas tarefas por conta própria.
3 anos: Quanto ao desenvolvimento da linguagem nesta idade, é esperado que a criança
tenha adquirido, em posição inicial e final, os sons /p/, /b/, /t/, /d/, /k/, /g/, /f/, /v/, /s/, /z/, /x/,
/j/, /l/, /r/, /m/, /n/; responda perguntas com “quem”, “onde” e “o que”; consiga ter noção de
“frente” e “trás”; conheça as cores (vermelho, azul, amarelo, verde) e formas geométricas
(círculo, triângulo, quadrado); utilize frases de 3 a 4 palavras; obedeça a ordens seguidas;
goste de brincar e cantar com palavras e sons; brinque com outras crianças e saiba esperar
a sua vez no jogo; pergunte muito; utilize estruturas complexas com mais de uma oração; e
faça o uso frequente da conjunção “e”. (Prates & Martins, 2011) e (Mousinho, Schmid,
Pereira, Lyra, Mendes & Nóbrega; 2008).
Ainda relativo à linguagem, é esperado nesta idade que a criança use frases relativas,
interrogativas e negativas; faça um uso mais elaborado dos tempos verbais, como passado
e futuro composto; apresente a possibilidade de relatar fatos vivenciados; participe de jogos
com regras simples; inicie o uso de discurso direto e indireto; sejam capazes de classificar
os objetos em diferentes categorias, demonstrando a mesma flexibilidade que os adultos no
uso dessas categorias para inferências indutivas; e compreendam duas ordens não
relacionadas, por exemplo, “fecha o armário e trás a bola”. (Alexandre, Alpes, Reis &
Mandrá; 2020) e (Mousinho, Schmid, Pereira, Lyra, Mendes & Nóbrega; 2008).
Quanto ao desenvolvimento motor, é esperado grande atividade motora (correr, saltar,
andar de bicicleta); as crianças começam a se vestir sozinhas razoavelmente bem; são
capazes de comer sozinhas com uma colher ou garfo; são capazes de controlar o esfíncter,
principalmente durante o dia; e são cada vez mais independentes ao nível a sua higiene.
(Papalia & Feldman, 2013).
Quanto ao desenvolvimento cognitivo/intelectual, crianças com 3 anos de idade:
compreendem a maior parte do que ouvem e o seu discurso é compreensível para os
adultos; utilizam bastante a imaginação (início dos jogos de faz-de-conta e dos jogos de
papéis); a criança consegue fazer cálculos pictóricos envolvendo números inteiros; ocorre
um provável início da memória autobiográfica; entende símbolos e qualidades fracionais;
sabe seu nome, sexo e idade. (Papalia & Feldman, 2013).
Quanto ao desenvolvimento emocional e social, é esperado surtos de negativismo;
excessos de raiva; a percepção do orgulho e da vergonhas é pouco explícita; a criança
demonstra cada vez mais interesse em outras pessoas; são comuns os conflitos entre
irmãos por causa da propriedade; nesta idade as crianças são bastante sensíveis aos
sentimentos dos que a rodeiam relativamente a si própria; as crianças têm dificuldade em
cooperar e partilhar; são dependentes de aprovação e afeto; e começa a perceber a
diferença do comportamento entre homens e mulheres. (Papalia & Feldman, 2013).
4 anos:
Linguagem:Nessa idade há a aquisição dos encontros consonantais, julgamento de
correção, voz passiva e conexões adverbiais completas, compreensão de histórias maiores
e são capazes de responder a perguntas simples sobre as mesmas e devem apresentar
nessa idade a fala fluente utilizando frases com todos os elementos.
Motor:Na parte motora a criança tem um controle mais eficiente do ato de parar, girar e
correr, ela vai conseguir descer uma escada sozinha, já começa a vestir-se sem ajuda,
consegue abotoar e desabotoar botões, desenhar linhas, fazer desenhos com contorno,
colorir e usar talheres para comer.
Cognição::Nessa idade a criança começa a raciocinar com mais facilidade, além de obter
mais clareza nas relações de coisas e fatos que acontecem ao seu redor.
Outro detalhe importante é o fato de o pequeno saber distinguir algumas situações sociais
que antes passavam despercebidas, como a diferenciação entre o que é verdadeiro ou o
que é apenas ‘faz-de-conta.
Sistemas sensoriais:Nesta faixa etária, a criança é capaz de se separar da mãe durante
curtos períodos de tempo, podendo ir para a creche ou escola com tranquilidade. Começa a
desenvolver alguma independência e autoconfiança, Pode manifestar medo de estranhos,
de animais ou do escuro.
Referências:
PAPALIA, Diane e FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento Humano. 12°edição. AMGH, 25 de
março de 2013.
COLL, Cesar; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús (Org). Desenvolvimento psicológico e
educação: psicologia evolutiva. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. v. 1.
5 anos: Já conta histórias sem a ajuda do adulto ou de figuras. Usa com facilidade frases
maiores, com adequada noção de tempo e condições (“eu só vou brincar se for de
carrinho”), ainda apresenta dificuldade na flexão verbal em alguns momentos, mas é
facilmente compreendida pois fala praticamente todos os sons de letras.
Falar os sons referentes às letras L e R em encontros consonantais (ex. planta, primo).
O conceito de desenvolvimento é amplo e refere-se a uma transformação complexa,
contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, maturação,
aprendizagem e aspectos psíquicos e sociais como a fala. Na sua relação com os adultos,
ela assimila habilidades que foram construídas pela história social ao longo do tempo, tais
como as habilidades de sentar, andar, falar, controlar os esfíncteres etc.
-Social/emocional: Quer agradar amigos.
Quer ser como amigos.
Está Mais propenso a concordar com as regras.
Gosta de cantar, dançar e atuar.
Está ciente do gênero.
Pode dizer o que é real e o que é fictício.
Mostra mais independência (por exemplo, pode visitar um vizinho sozinho [supervisão de
um adulto ainda é necessária]).
Às vezes é exigente e às vezes muito cooperativo.
Linguagem / Comunicação:
Fala muito claramente, produzindo os sons da língua corretamente.
Conta uma história simples usando frases ou sentenças completas.
Usa o tempo futuro; por exemplo, “Vovó estará aqui.”
Já sabe dizer seu nome e endereço.
Cognitivo (aprendizagem, pensamento, resolução de problemas):
Conta 10 ou mais coisas.
Pode desenhar uma pessoa com pelo menos 6 partes do corpo.
Pode fazer algumas letras ou números.
Copia um triângulo e outras formas geométricas.
Sabe sobre coisas usadas todos os dias, como dinheiro e comida.
Movimento / Desenvolvimento Físico:
Fica em um pé por 10 segundos ou mais.
Pode ser capaz de pular.
Pode dar uma cambalhota.
Usa um garfo e uma colher e às vezes uma faca de mesa.
Pode usar o banheiro sozinho(a).
Usar Balanços.
Consegue subir escadas e subidas.
6 anos:Nessa fase a criança já tem noção do tempo, identifica as letras do nome, conhece
números, mantém conversas e pronuncia as palavras corretamente. Se interessa pela
leiturae escrita. Contam histórias bem detalhadas, ou seja, uma fala bem fluente.
A criança já brinca só, sem uma constante supervisão. Pode apresentar alguns medos,
como o escuro. Possui maior sensibilidade relativamente às necessidades e sentimentos
dos outros. A criança já se veste sozinha, sendo capaz de realizar tarefas estabelecidas à
ela. Nessa idade a criança está com toda sua energia voltada para aprender, o conhecer,
portanto são curiosas e também testam seus limites motores, tentam acrobacias malucas e
intelectuais.
Em relação ao sistema sensorial, o cérebro é um conjunto de sistemas integrados de redes
neurais. Os vários sistemas agem juntos no desempenho de funções específicas, tais como
as sensoriais.
Períodos mais propícios ao desenvolvimento de habilidades
Visão - 0 a 6 anos
Controle emocional- 9 M a 6 anos
Formas comuns de reação- 6 M a 6 anos
Símbolos - 18 m a 6 anos
Linguagem- 18 M a 6 anos
Habilidades Sociais - 4 anos a 8 anos
Música- 4 anos a 11 anos
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.scielo.br/scielo.php%3
Fscript%3Dsci_arttext%26pid%3DS1414-81452010000300022&ved=2ahUKEwiTt4OZjLnyA
hVFE7kGHYuRD9wQFnoECAwQAQ&usg=AOvVaw061NL4FE1ZK_oX_GWs8HoJ
Referências:
Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Organização Pan Americana da
Saúde. Guia alimentar para crianças menores de dois anos. Secretaria de Políticas de
Saúde, Organização Pan Americana da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
https://institutoneurosaber.com.br/marcos-do-desenvolvimento-infantil-de-0-a-5-anos/
Checklists-with-Tips_Reader_508.pdf
PAPALIA, Diane e FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento Humano. 12°edição. AMGH, 25
de março de 2013.
PRATES, Letícia e MARTINS, Vanessa. Distúrbios da fala e da linguagem na infância.
Revista Médica de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2011.
LOPES & NASCIMENTO & SOUZA & MALLET. Desenvolvimento cognitivo e motor do
de crianças de zero a quinze meses: um estudo de revisão. PUCRS, 2010.
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (Spni). Aprenda os sinais. Aja cedo. 2019.
ALEXANDRE & ALPES & REIS & MANDARÁ. Validação da cartilha sobre os marcos do
desenvolvimento da linguagem na infância. Rev. CEFAC, 2020.
http://rmmg.org/artigo/detalhes/808
LEDUR, Carolina Sarzi et al . O desenvolvimento infantil aos dois anos: conhecendo as
habilidades de crianças atendidas em um programa de saúde materno-infantil. Psicol. rev.
(Belo Horizonte), Belo Horizonte , v. 25, n. 1, p. 46-59, jan. 2019 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682019000100004&ln
g=pt&nrm=iso> Acesso em 10 ago. 2021.
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