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Ciclo Estral e Manejo Reprodutivo em Bubalinos Aline Costa, 3696065 Anderson Araújo, 3808084 Flávia Silvério, 3950735 Francieli Cristina, 3950743 Jinae Carolina, 3580440 Sérgio Victor, 3829413 Principais raças no Brasil Mediterrânea MurrahCarabao Jafarabadi Búfalas de Pântano Búfalas de Rio Hemisfério norte: julho/fevereiro Hemisfério sul: março/agosto Entram em puberdade: 15-18 meses Picos primeiras coberturas: outono e inverno Aumento T° + má nutrição: inibição do cio Ciclo continuo durante todo o ano Entram em puberdade em 18-24 meses Entram no cio nos dias mais curtos do ano São poliestricas estacionais Período de outono e inverno Cio é inibido pela radiação solar e pela temperatura ambiental Puberdade Primeiro parto Proestro Duração: 6 a 12 horas Fêmea não receptiva Cauda erguida Mugidos intensos Edema vulvar Estro Duração Ciclo estral: média 21 dias Duração estro: em média de 12 a 28 hrs (maior incidência a noite) com intervalo de 23 a 27 dias Comportamento: menos intensos, mais difíceis de detectar Estro Comportamento: Perimitem monta pelo rufião Produção pouco muco Urinam frequentemente Poucas deixam ser montadas, ou montam em outras femeas Movimentos com a cauda Cérvix aberta Edema da vulva Metaestro Ovulação De 3 a 5 dias Diestro Corpo lúteo funcional 16 dias Anestro É a ausência do cio, que pode ser de origem fisiológica, inatividade ovariana por 20 dias ou + , podendo também ser patológica Anestro O Anestro também pode ser causado por conta da presença de cistos Anestro muito longos Diagnóstico Anestro De primavera a verão, meses quentes Presença de ovários inativos Anestro verdadeiro: causado por ovários inativos/não funcionais Inatividade: mais frequente c/ no calor e baixos níveis nutricionais, como produção energia, proteínas, estresse térmico que produzem um bloqueio no eixo hipotálamo-hipófise-ováriano, diminuindo FSH e LH. Ocorre involução dos cornos uterinos e reinicio da atividade ovariana Particularidades do Cio Repetições do Cio ? Causas das repetições ou intervalos irregulares de cio? Cios muito prolongados Involução Uterina O desenvolvimento reprodutivo da búfala esta relacionado c/ INVOLUÇÃO UTERINA e com a recuperação da atividade ovariana no pós parto Surgimento de novo ciclo estral, crescimento de ondas foliculares, ovulação e fecundação. Involução é rápida Tamanho do útero diminui de forma bem marcada nos primeiros 14 dias pós parto Anestro fisiológico Inatividade ovariana por 20 dias ou + Cio Silencioso Também chamado de cio fraco e caracteriza-se pelo pouco interesse do rufião pela fêmea, sem aceitação de monta. Causa mais comum é pela diminuição da eficiência reprodutiva , carência nutricional e relaciona-se às interferências hormonais Ocorre ovulação como no cio normal, mas a fertilidade é baixa. Embora de difícil detecção, duas observações visuais diárias podem facilitar sua identificação. Estratégias para o monitoramento : Estro A melhor forma de detecção do cio na búfala é a utilização de rufiões com buçal marcador, além da frequente observação visual Um dos sinais de estros mais seguros é a aceitação de monta pelo rufião. Nas regiões tropicais úmidas ou mesmo em outras regiões de clima mais ameno, durante o verão, sob temperaturas elevadas, a fêmea tem tendência em apresentar sinais de estro à noite, quando a temperatura está mais amena Ovulação ocorre entre 24 a 48 h após o início do estro Manejo Reprodutivo É um conjunto de práticas e técnicas cujo objetivo são: Fertilidade ao parto Prolificidade E sobrevivência das crias Manter lotes fisicamente afastados uns dos outros a fim de se evitar "brigas" entre os machos Monta Natural Separar animais em lotes de até 20/30 fêmeas para cada touro Mais de um touro no mesmo lote = adaptação (touros jovens) Inseminação Artificial Indispensável para o melhoramento genético da espécie Uso do rufião é imprescindível na produção em que há a utilização da IA - Cio na búfala é discreto comparada ao da vaca IA 12 e/ou 24 horas após a detecção do cio Controle da ovulação, permitindo que a IA seja programada para um determinado dia e hora Inseminação artificial em tempo fixo(IATF) Sem a necessidade de observação de cio Terapias hormonais para induzir estro e ovulação Protocolo Ovsynch para IATF em bubalinos durante a estação reprodutiva favorável. 1° Gonadotrofina; 2° Prostaglandina; 3°Gonadotrofina IATF é realizada 16 a 24 horas após a última administração. Taxa de > 50% Transferência de Embriões Obter embriões de uma fêmea doadora e transferi-los para fêmeas receptoras com a finalidade de que estas completem o período de gestação Os resultados envolvendo a técnica de TE em bubalinos demonstraram baixa eficiência Motivo: baixa taxa de recuperação de estruturas embrionárias. Referências Bibliográficas https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/917146/1/16Manejoreprodutivo.pdf18122011.p df https://ri.cesmac.edu.br/bitstream/tede/857/1/Manejo%20reprodutivo%20em%20bubali nos%20revis%c3%a3o%20de%20literatura.pdf https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1109044/1/CPATUDO C443.pd https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/103213/1/500perguntasbufalos.p df https://ri.cesmac.edu.br/bitstream/tede/857/1/Manejo%20reprodutivo%20em%20bubalinos%20revis%c3%a3o%20de%20literatura.pdf
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