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ATIVIDADE 5 – ESTUDO DIRIGIDO Métodos e Sistemas de Prescrição em Fitoterapia. Fitoterapia aplicada aos distúrbios menores ou sintomas autolimitados. NOME: SHÂMARA STÉFANY SOUZA GUIMARÃES 1) Baseando-se nos mementos fitoterápicos e formulários fitoterápicos (anexos), proponha uma prescrição de uma planta medicinal, de um fitoterápico industrializado e/ou de um fitoterápico manipulado para: a) Tosse seca R: Preparação extemporânea de Plantago lanceolata L. (tanchagem) b) Tosse produtiva R: Xarope de Eucalyptus globulus Labill. (eucalipto) c) Febre R: Preparação extemporânea de Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze (perpétua-do- brasil) d) Inflamação na garganta R: Cápsula de Uncaria tomentosa (Willd.DC (garra-do-diabo) e) Dor de cabeça R: Chá de Matricaria recutita L. (camomila) f) Dor muscular R: Pomada de Arnica montana L. (arnica) g) Ansiedade R: Preparação extemporânea de Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt & R.M. Sm (colônia) h) Depressão leve R: Fitoterápico a base de Actaea racemosa L. (Cimicifuga) i) Insônia R: Capsula de Piper methysticum G. Forst (Kava-kava) j) Prisão de ventre R: Comprimido de Rhamnus purshiana DC. (Cáscara-sagrada) k) Diarreia R: Capsulas de Psidium guajava L. (goiabeira) l) Dor abdominal causada por gases R: Cápsula de Cynara scolymus L. (alcachofra) m) Cicatrizante para queimaduras R: Gel de Aloe vera (L.) Burm.f. (babosa) n) Cicatrizante para ferimento de corte por faca R: Pomada de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville (barbatimão) o) Inchaço nas pernas por má circulação R: Chá de Baccharis trimera (Less.) DC. (carqueja) p) Rinite Alérgica R: Chá de Sambucus nigra L. (sabugueiro) q) Cólica menstrual R: Preparação extemporânea de Achillea millefolium L. (mil-folhas) r) Cólica Intestinal R: Tintura de Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke (aloisia) s) Micose de unha R: Tintura de Lippia sidoides Cham. (alecrim pimenta) t) Dislipidemia leve R: Comprimido a base de Cynara scolymus L. (alcachofra) u) Dores articulares R: Tintura de Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke (garra-do-diabo) 2) O que deve conter uma prescrição farmacêutica para: a) Chás medicinais R: Identificação do estabelecimento, assinatura do prescritor, identificação do paciente, identificação da planta (nome botânico e popular), matéria prima escolhida, modo de preparo e posologia. b) Fitoterápico industrializado R: Identificação do estabelecimento, assinatura do prescritor, identificação do paciente, identificação da planta (nome botânico e popular), matéria prima escolhida e posologia. c) Fitoterápico manipulado R: Identificação do estabelecimento, assinatura do prescritor, identificação do paciente, identificação da planta (nome botânico e popular), informação dos excipientes, matéria prima escolhida, quantidade a ser dispensada e posologia. 3) Sobre os medicamentos fitoterápicos disponíveis na RENAME, pesquise para o que serve cada um deles. R: Aesculus hippocastanum L: Fragilidade capilar, insuficiência venosa; Allium sativum L.: Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial leve a moderada, auxiliar na prevenção da aterosclerose; Arctostaphylos uva-ursi (L.) Spreng: Infecções do trato urinário; Centella asiatica (L.) Urb.: Insuficiência venosa dos membros inferiores; Actaea racemosa L.: Sintomas do climatério; Cynara scolymus L.: Colagogo e colerético. Tratamento dos sintomas de dispepsia funcional e de hipercolesterolemia leve a moderada; Echinacea purpurea (L.) Moench: Preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções do trato respiratório e urinário; Ginkgo biloba L.: Vertigens e zumbidos (tinidos) resultantes de distúrbios circulatórios, distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente) e insuficiência vascular cerebral; Glycine max (L.) Merr.: Coadjuvante no alívio dos sintomas do climatério; Glycyrrhiza glabra L.: Coadjuvante no tratamento de úlceras gástricas e duodenais; Hypericum perforatum L.: Estados depressivos leves a moderados; Mentha x piperita L: Expectorante, carminativo e antiespasmódico. Tratamento da síndrome do cólon irritável; Panax ginseng C. A. Mey: Estado de fadiga física e mental, adaptógeno; Paullinia cupana Kunth: Psicoestimulante e astenia; Pimpinella anisum L.: Expectorante, antiespasmódico, carminativo e dispepsias funcionais; Piper methysticum G. Forst.: Ansiolítico e insônia; Plantago ovata Forssk.: Coadjuvante nos casos de obstipação intestinal. Tratamento da síndrome do cólon irritável; Polygala senega L.: Bronquite crônica, faringite; Frangula purshiana (DC.): Constipação ocasional; Salix alba L., S. purpurea L. , S. daphnoides Vill., S. fragilis L: Antitérmico, anti- inflamatório e analgésico; Senna alexandrina Mill: Laxativo; Serenoa repens (W. Bartram) Small: Hiperplasia benigna da próstata e sintomas associados; Tanacetum parthenium (L.) Sch. Bip.: Profilaxia da enxaqueca; Vaccinium myrtillus L.: Fragilidade e alteração da permeabilidade capilar, insuficiência venosa periférica; Valeriana officinalis L: Sedativo moderado, hipnótico e no tratamento de distúrbios do sono associados à ansiedade; Zingiber officinale Roscoe: Profilaxia de náuseas causadas por movimento (cinetose) e pós-cirúrgicas, profilaxia de náuseas e vômitos durante a gravidez. AULA DOSAGENS EM FITOTERAPIA 1. Qual a importância dos processos digestórios na ação dos fitoterápicos? Comente sobre a isoflavona. - Substâncias vegetais exigem digestão. Por exemplo temos a isoflavona, onde verifica-se a importância da flora intestinal no metabolismo dessa, pois alimentos que causam o aumento da fermentação intestinal resultam numa maior biotransformação dos fitoestrógenos (classes das isoflavona). 2. Os efeitos dos fitoterápicos dependem da planta correta (identificação botânica), dosagem correta, baseada na experiência clínica, monografias e/ ou estudos clínicos. Qual o ponto de partida para cálculos de dosagens em fitoterapia? - Às características do paciente, pois os ajustes se dão pela necessidade deste. Exemplo: Peso, idade, patologia, etc. 3. Diferencie: drogas vegetais potentes, leves e medianas. Quais doses são seguras para cada tipo? Qual a média de dosagens considerada segura, levando-se em consideração as potências para droga vegetal, extrato fluido e tintura vegetal? - Drogas potentes, leves e medianas são medidas pelas suas concentrações. A potente é a que se alcança um efeito com a menor concentração, mediana e leve também as que com concentrações maiores se alcança o efeito desejado. Sua potência, assim como a dosagem, leva em conta as características e necessidades do paciente, logo a dosagem segura se baseia nesses parâmetros. 4. Sobre doses de extrato seco, quais as duas maneiras de expressar? Explique cada uma delas. - Por relação droga-extrato e por doseamento de marcadores. Dose-extrato: Quantidade de dose utilizada para se fazer o extrato. Doseamento de marcadores: por relação droga-extrato e por doseamento de marcadores. 5. Faça um quadro, para seu uso, com uma proposta geral de dosagem para droga vegetal, extrato fluido, tintura vegetal e extrato seco 3:1. 6. Os extratos vegetais comercializados possuem diferenças de teores. Quando é recomendado fazer ajustes? - Se recomenda ajustar as quantidades quando se precisa compensar as variações nos teores, isso é, dentro dos limites de volume de dose, comodidade posológica e de custos. 7. O que são fichas de padronização? Qual a sua importância para o farmacêutico? - A ficha técnica é basicamente uma tabela com todos os insumos necessários para preparar determinado produto. Nesta tabela normalmente são especificados o peso, e valor final da quantidade de insumo usada para o produto. O principal objetivo da utilização de uma ficha técnica é amanutenção da padronização dos produtos. Com uma ficha especificando quais são os insumos que devem conter para certo produto, pode se determinar qual deve ser o padrão de produção a ser seguido. 8. Cálculo de dosagens: Paciente masculino, 57 anos, com dispepsia funcional. Prescrição: Peumus boldus (Boldo do Chile) Droga vegetal possui 0,1 % de boldina (alcaloide) Em relação a prescrição acima, calcule as quantidades por dose de: a) Quantidade de droga vegetal para infusão – 1gr b) Tintura a 20 % - 3ml/dia c) Extrato Fluido (100 %) – 6,6 ml/dia d) Extrato seco padronizado a 1 % - 100mg/dia e) Extrato seco padronizado a 0,1 % -10 mg/dia f) Extrato seco 3:1 -30 mg/dia g) Extrato seco 5:1 – 50 mg/dia 9. Qual a posologia possível de chá verde para se obter 240 mg/dia. Dado: droga vegetal tem 6% de polifenóis. a) Quantidade de droga vegetal para infusão: 240 a 320 mg/dia b) Tintura a 20 %: 20 a 27 ml/dia c) Extrato Fluido (100 %): 4 a 5,3 ml/dia d) Extrato seco padronizado a 35 %: 686 a 974 mg/dia e) Extrato seco padronizado a 50 %: 480 a 640 mg/dia f) Extrato seco 3:1: 720 a 960 mg/dia
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