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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA FERNANDO MEDEIROS RODRIGUES FRANCISCO LEONARDO DA SILVA SANTOS FRANCISCO MATEUS DA SILVA BRITO KARLOS JHARDHEL LOPES AVALIAÇÃO DA AUTONOMIA E APTIDÃO FÍSICA ENTRE IDOSOS SEDENTÁRIOS E PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS FORTALEZA 2019 Comentado [JFB1]: EXERCÍCIOS FÍSICOS Comentado [KJL2R1]: Feito alteração do nome ATIVIDADES FÍSICAS para EXERCÍCIOS FÍSICOS CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA FERNANDO MEDEIROS RODRIGUES FRANCISCO LEONARDO DA SILVA SANTOS FRANCISCO MATEUS DA SILVA BRITO KARLOS JHARDHEL LOPES AVALIAÇÃO DA AUTONOMIA E APTIDÃO FÍSICA ENTRE IDOSOS SEDENTÁRIOS E PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS Trabalho de Conclusão do Curso como parte das exigências para Graduação no Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará. Orientador: Prof. Me. Eduardo Jorge Lima FORTALEZA 2019 Comentado [JFB3]: Alteraou Atividades fisicas para EXERCÍCIOS FÍSICOS TERMO DE APROVAÇÃO AVALIAÇÃO DA AUTONOMIA E APTIDÃO FÍSICA ENTRE IDOSOS SEDENTÁRIOS E PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS FERNANDO MEDEIROS RODRIGUES FRANCISCO LEONARDO DA SILVA SANTOS FRANCISCO MATEUS DA SILVA BRITO KARLOS JHARDHEL LOPES Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharelado em Educação Física, tendo sido aprovado pela Banca Examinadora composta pelos Professores: Data: 26 de novembro de 2019 Banca Examinadora: ________________________________________________ Prof. Me. Eduardo Jorge Lima Orientador - Estácio FIC ________________________________________________ Prof. Esp. David da Ponte Cunha Examinador - Estácio FIC ________________________________________________ Prof. Esp. Jefferson de Sousa Lima Examinador - Estácio FIC Comentado [JFB4]: Feito troca do nome Mestre para Especialista Comentado [KJL5R4]: Feito troca do nome Mestre para Especialista Comentado [JFB6]: Feito troca do nome Mestre para Especialista AVALIAÇÃO DA AUTONOMIA E APTIDÃO FÍSICA ENTRE IDOSOS SEDENTÁRIOS E PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS ASSESSMENT OF AUTONOMY AND PHYSICAL FITNESS BETWEEN ELDERLY SEDENTARY AND PHYSICAL EXERCISE Fernando Medeiros Rodrigues¹, Francisco Leonardo da Silva Santos¹, Francisco Mateus da Silva Brito, Karlos Jhardhel Lopes, David da Ponte Cunha², Jefferson de Sousa Lima³, Eduardo Jorge Lima4. ¹Graduandos em Educação Física- Centro Universitário Estácio-FIC ²(1º membro da Banca) Especialista em Ciência do Desporto pela universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD – Portugal), Professor do Curso de Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará. ³(2º Membro da Banca) Especialista em Ciência do Desporto pela universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD – Portugal), Professor do Curso de Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará. 4(Orientador) Mestre em Educação e Gestão Desportiva pela Universidade Americana, Professor do Curso de Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará. Autores para correspondência: Fernando Rodrigues Medeiros Avenida Beira mar, 2560. CEP: 60165-121. Bairro: Meireles, Fortaleza, CE. Telefone de Contato: (61) 99121-3771 E-mail: rodriguesmfe@gmail.com Francisco Leonardo da Silva Santos Rua Travessa Guarani, 575-A. CEP: 60175-790. Bairro: Papicu, Fortaleza, CE. Telefone de Contato: (85) 987083886. E-mail: leonardosasilva104@gmail.com Francisco Mateus da Silva Brito Rua José Sobreira, 509 CEP: 60000-00.Bairro: Sapiranga, Fortaleza, CE. Telefone de Contato: (85) 999156015. E-mail: matheusbrito110@gmail.com Karlos Jhardhel Lopes Rua Barba Alardo, 672. CEP: 60741-040. Bairro: Serrinha, Fortaleza, CE. Telefone de Contato: (85) 987534886. E-mail: karlosjardel@hotmail.com Comentado [JFB7]: Feito troca do nome Mestre para Especialista Comentado [JFB8]: Feito troca do nome Mestre para Especialista mailto:rodriguesmfe@gmail.com SUMÁRIO RESUMO.................................................................................................................. 5 ABSTRACT.............................................................................................................. 6 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 7 2 METODOLOGIA.................................................................................................... 12 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................. 14 4 CONCLUSÃO........................................................................................................ 19 REFERÊNCIAS........................................................................................................ 20 ANEXO A - Termos de Consentimento Livre e Esclarecido – T.C.L.E.................... 22 ANEXO B - Protocolo de GDLAM........................................................................... 23 ANEXO C - Protocolo de Rikli e Jones................................................................... 24 APÊNDICE A - Questionário Sociodemográfico...................................................... 25 RESUMO Introdução - Os exercícios físicos têm importância valiosa para o idoso, que por muitas vezes uma melhora na qualidade de vida. A fim de evitar complicações futuras e com foco na promoção de saúde para amenizar as consequências que acometem a terceira idade, existe uma grande procura pela prática de atividades voltadas para a condição física dessa população. Objetivo - Avaliar a autonomia e aptidão física entre idosos sedentários e praticantes de hidroginástica, musculação e treinamento funcional. Métodos - Trata-se de um estudo descritivo, de dados quantitativos, com análise transversal. Participaram da pesquisa 100 idosos de duas academias e alguns projetos sociais para idosos localizados em Fortaleza. Os instrumentos utilizados para a coleta foram dois protocolos (GDLAM e Rikli e Jones), e dois questionários (PAR-Q ou LAF-Q) e sociodemográfico. Resultados - Depois da coleta foram mensurados o nível de práticas de atividades físicas pelo Questionário Sociodemográfico e foi visto que a partir da aplicação do protocolo de avaliação funcional do idoso GDLAM (2004), através da classificação de índice geral (IG), o grupo sedentário foi classificado como "Fraco" (30,18±4,83), enquanto o grupo praticante apresentou resultado "Regular” (28,54±5,26). Quanto à avaliação física do idoso por meio do protocolo de Rikli e Jones (1999), ambos os grupos através do indicie de avaliação física geral (IAFG) obtiveram classificação "Regular”. Conclusão - Ao final desse estudo, foi comparado a prática de atividades entre idosos sedentários e idosos praticantes de atividades física levando em consideração os resultado dos protocolos de GDLAM e Rikli e Jones (1999), apesar de que os resultados ficaram abaixo do esperado, concluímos que a pratica regular seja qual for à modalidade dos praticantes acarretará em uma vida mais saudável e tendo como consequência uma melhor qualidade de vida em relação ao grupo considerado como sedentário. Palavras-chave – Idosas, Sedentários, Atividade física, ABSTRACT Introduction - Physical exercises have valuable importance for the elderly, which often improves the quality of life. In order to avoid future complications and focusing on health promotion to mitigate the consequences that affect the elderly, there is a great demand for the practice of activities aimed at the physical condition of this population. Objective - To evaluate the autonomy and physical fitness among sedentary elderlyand practitioners of water aerobics, bodybuilding and functional training. Methods - This is a descriptive study of quantitative data with cross-sectional analysis. The study included 100 seniors from two gyms and some social projects for seniors located in Fortaleza. The instruments used for the collection were two protocols (GDLAM and Rikli and Jones), and two questionnaires (PAR-Q or LAF-Q) and sociodemographic. Results - After collection, the level of physical activity practices was measured by the Sociodemographic Questionnaire and it was seen that from the application of the functional assessment protocol of the elderly GDLAM (2004), through the classification of the general index (GI), the sedentary group. Were classified as "weak" (30.18 ± 4.83), while the practicing group presented "regular" results (28.54 ± 5.26). Regarding the physical evaluation of the elderly through the Rikli and Jones protocol, both groups through the general physical assessment index (IAFG) obtained a "Regular" classification. Conclusion - At the end of this study, the practice of activities was compared between sedentary elderly and elderly practitioners of physical activities taking into account the results of the GDLAM (2004) and Rikli and Jones protocols (2004), although the results were below expectations. We conclude that regular practice, regardless of the type of practitioner, will lead to a healthier life, resulting in a better quality of life compared to the group considered sedentary. Keywords - Elderly, Sedentary, Physical Activity. 7 1 INTRODUÇÃO A realização de exercícios físicos tem importância valiosa para o idoso, que por muitas vezes realizam sem um acompanhamento adequado. A fim de evitar complicações futuras e com foco na qualidade de vida para amenizar as consequências de problemas que acometem a terceira idade, existe uma grande procura de orientação adequada em se tratando de atividades voltadas para a condição física dessa população. A prática de movimentar o corpo juntamente com a boa alimentação, estilo de vida saudável sempre contribuíram para uma melhoria de vida para população idosa. Com a ajuda do profissional de educação física, é possível mostrar a real importância e relevância na sociedade, conforme explicam Costa e Hoch (2012) que através das práticas feitas de forma adequada e com uma boa orientação as pessoas conseguem atingir a longevidade. A preocupação com surgimento de doenças crônicas, do sedentarismo e limitadoras somadas a isso, vê-se a necessidade de profissionais habilitados para a orientação, intervenção para os melhores resultados de bem-estar e autonomia, sempre com a ajuda dos diversos profissionais de outras áreas, a fim de suavizar as perdas físicas, mentais e funcionais que acometem durante o envelhecimento. Diante do aumento de expectativa de vida no Brasil e no mundo, a terceira idade é uma das classes que vêm demonstrando preocupações na busca de atividades físicas que proporcione bem-estar físico, mental e social. Diante disso surge o questionamento de como se dará a manutenção de uma vida saudável com o passar da idade e o aparecimento de algumas patologias como: Hipertensão, diabetes, e doenças relacionadas ao coração. O presente estudo terá a participação voluntária de 100 indivíduos da terceira idade por meio de uma avaliação física utilizando o protocolo de GDLAM (2004) e Rikli e Jones (1999), além da aplicação do questionário sociodemográfico para cada participante. O local escolhido para a coleta de dados foi a Academia Central do Corpo (Parque) e KCP Academia e alguns locais com algum projeto voltado para idosos, todos localizados em Fortaleza – CE. Fechine e Trompieri (2012) conceituam, o processo de envelhecimento acontece gradativamente para todos os indivíduos, sendo que variam para uns de forma rápida e para outros de forma lenta. Os fatores sofrem influências do estilo de 8 condições socioeconômicas e doenças crônicas. Já o conceito biológico estará sempre relacionado com aspectos do plano molecular, celulares, tecidual e orgânico do indivíduo, enquanto o conceito psíquico é a relação das dimensões cognitivas, psicológicas e afetivas, interferindo na personalidade e afeto. Portanto podemos expressar que o envelhecimento manifesta de variadas formas em todo o mundo mesclado ao cotidiano e as perspectivas culturais diferentes. Considerando os vários benefícios que as atividades proporcionam, esta pesquisa se justifica avaliar a autonomia e aptidão física entre idosos sedentários e praticantes de hidroginástica, musculação e treinamento funcional, avaliar a qualidade de vida entre esses indivíduos. Conforme Beck et al. (2011), o número de quedas ocasionadas pela população idosa aumenta de acordo com o avanço da idade cronológica, aos fatores biológicos como a idade, as doenças e o meio ambiente também está envolvido como uma das causas de quedas. Com o envelhecimento ocorre parda das células musculares e elasticidade dos tecidos, diminuição da massa óssea, alterações posturais e redução da mobilidade do corpo, em vista disso a degradação desses componentes propicia que o idoso tenha um grande acometimento de quedas. O crescente aumento da população idosa desperta a atenção da comunidade acadêmica em todo o mundo, aos olhos de Maciel (2010) a prática de atividade física é um importante aliado para alcançar a capacidade funcional do idoso. Considerando um fator primordial para a qualidade de vida, destaca que a prática de exercícios deve ser mantida ao longo da vida, não especificamente nessa faixa etária. Nesse sentindo, é possível atingir o desenvolvimento da capacidade aeróbica, flexibilidade, equilíbrio, resistência e força muscular de acordo com as individualidades de cada indivíduo, com finalidade a manter um acúmulo de benefícios específicos a saúde biopsicossocial do idoso. Contudo, Maciel (2010), esclarece ainda que para a elaboração de estratégias especificas de intervenção se faz necessário compreender mais precisamente os fatores associados que levam aos idosos a sempre aderirem um plano de atividades para uma melhor efetividade nos resultados. Hoje sabemos que a prática de programas de exercícios físicos de diferentes variações, são amplamente recomendadas para a população idosa justamente pelos inúmeros benefícios alcançados tanto morfológicos, fisiológicos, metabólicos, 9 neuromusculares e comportamentais, executados principalmente como estratégia para essa etapa da vida. Do ponto de vista de Resende et. al. (2016) o Treinamento funcional (TF) tem conquistado e atraindo uma quantidade numerosa de adeptos por essa modalidade de atividade física justamente com a prerrogativa principal de proporcionar melhoria do sistema psicobiológico humano, iniciando de exercícios integrados multiarticulares e multiplanares para a melhoria da força, aprimoramento da habilidade de movimento, resistência muscular da região central do corpo (core) visando uma preparação funcional do idoso para as diferentes tarefas da vida diária. A Hidroginástica como prática de atividade física pode influenciar diretamente na qualidade de vida, são inúmeros os benefícios para os pacientes praticantes dessa modalidade principalmente focado na terceira idade de acordo com Silva et al. (2017), em virtude dos aspectos do envelhecimento e das limitações que surgem durante essa fase da vida, podemos verificar que a participação do idoso em programas regulares de hidroginástica na qual sofrem influências ligadas diretamente na sua saúde resultando numa melhor qualidade de vida. Por ser uma atividade realizada no meio líquido, facilita a redução de impactos causados nas articulações, uma das principais preocupações tratando-se do público da terceira idade. A partir dos movimentos corporais lúdicos e de socialização que ocorrem no universo das aulasde hidroginástica, essa prática aquática promove uma melhor tranquilidade ao praticante, proporcionando bem-estar e maior interação social, implicando diretamente em benefícios psicológicos e emocionais. A Musculação é uma importante aliada na prática de atividades física com a finalidade de promoção da expectativa de vida e conforme acrescentam Almeida e Pavan (2010) a modalidade traz melhorias fisiológicas justamente por haver o aumento da massa muscular e melhor funcionamento das articulações tornando prática e fácil a vida do praticante nessa fase da vida. Um fator de desenvolvimento para melhoria e conquista da independência devido a prática influenciar a autonomia do praticante ao realizar os exercícios, outra causa considerável é a interação do indivíduo com os demais praticantes desenvolvendo uma socialização e consequentemente a sensação de bem-estar. Almeida e Pavan (2010) indicam que a qualidade de vida dos idosos sofre influências por fatores físicos, sociais e subjetivos entre outros, sendo o exercício físico e mais especificamente a musculação como uma grande responsável pela 10 melhoria desses fatores do ponto de vista bibliográfico. Na parte subjetiva, essa prática possui grande influência no ganho de massa muscular além da melhora ativa das articulações do idoso auxiliando nas atividades que antes não conseguiam realizar. Portanto esclarecem que analisar a terceira idade de forma isolada é um ato de equívoco. Esse grupo deve ser visto por essas três vertentes (físico, social e subjetivo) já que apresentam uma ligação intrínseca. Moreira e Borges (2009), explicam que existem prováveis relações entre a prática regular de atividades físicas e a manutenção ou a aquisição de bons níveis de autonomia para a atuação do idoso na vida diária. Durante o processo de envelhecimento o que pode retardar os impactos associados com a diminuição da capacidade motora ao lado que o sedentarismo pode acelerar o decréscimo da habilidade funcional, levando a dependência para o desempenho das atividades cotidianas. Pode se observar que fato de o indivíduo ter praticado alguma atividade ao longo da vida por um curto período de tempo, não adiciona benefícios marcantes a capacidade funcional. Deste modo, destacam que a prática deve ser continua durante toda a vida e a importância de sustentar uma periodização adequada semanal. Um ponto importante a ser destacado, e que mesmo incluindo a prática regular de atividades em uma fase tardia do indivíduo, há uma melhora significante na autonomia funcional do idoso em comparação ao que não realiza atividades. Silva et. al. (2012) concluíram que existe uma diferença nos resultados apresentados pelos indivíduos considerados ativos em que praticam exercícios físicos, possuem ausência de complicações e qualidade de vida melhor em comparação aos que não praticam. Essa variação ocorre devido os praticantes ativos conviverem mais tempo em grupo, sentirem-se capacitados, independentes, facilitando a participação na sociedade e possibilitando a independência na realização das atividades cotidianas. Ao lado que, os indivíduos considerados inativos não apresentaram acréscimos significativos em sua capacidade funcional. Por consequência, Silva et. al. (2012), acreditam que é possível promover a socialização e o divertimento através de programas de treinamento físico que promovem a adesão e permanência dos participantes. Afirmam que nos casos entre idosos sedentários, apresentam bons níveis de atividades físicas, em comparação aos que praticam exercícios físicos, alcançaram melhores resultados para qualidade de 11 vida. Concluindo que o hábito das práticas corporais pode ser um fator decisivo para a melhora da expectativa de vida do idoso. Este trabalho teve como objetivos avaliar a autonomia e aptidão física entre idosos sedentários e praticantes de alguma modalidade de treinamento, além de verificar a comparação entre idosos praticantes de atividades físicas possuírem melhor qualidade de vida com relação a idosos sedentários. 12 2 METODOLOGIA Trata-se de um estudo de campo de cunho descritivo, transversal e natureza quantitativa, realizado entre os meses de setembro e outubro de 2019, nas academias KCP Academia (bairro Papicu), Central do Corpo Sede Cocó (bairro Cocó), Instituto Sênior (Estácio-FIC) e alguns locais públicos como, praças onde se encontravam algum projeto social para idosos, todos os lugares situados na cidade de Fortaleza - Ce. Participaram deste estudo 100 pessoas, 50 praticantes de musculação, hidroginástica e treinamento funcional 50 pessoas totalmente sedentárias, com relação ao sexo foram 30 homens e 70 mulheres com idade acima de 60 anos. Os instrumentos utilizados para a realização da coleta foi o questionário sociodemográfico que dá informações do perfil pessoal (sexo, idade, escolaridade), perfil esportivo (tempo na atividade, frequência semanal, horário de treino) e uma última parte para coletar dados relacionados ao ambiente da prática (estrutura do local, aparelhagem e atendimento). O protocolo do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade GDLAM (2004) é utilizado em pessoas que se encontram na melhor idade, acima de 60 anos, com o objetivo de avaliar a autonomia funcional do idoso através de testes que devem ser cronometrados o tempo de execução da tarefa imposta ao idoso e em seguida classificá-los com seu devido resultado. Os testes abordados no presente protocolo são: Caminha de 10 metros (C10m); levantar-se da posição sentada (LPS); Levantar-se da posição em decúbito ventral (LPDV); Levantar-se da casa e locomover-se pela casa (LCLC). O protocolo de Rikli e Jones (1999) é utilizado em pessoas que se encontram acima de 60 anos, com o objetivo de avaliar a resistência e aptidão física do idoso através de testes que devem ser cronometrados ou contados o número de repetições durante a execução da tarefa imposta ao idoso e em seguida classificá-los com seu devido resultado. Os testes abordados no presente protocolo são: Teste de levantar e sentar na cadeira; Teste de flexão de braço; Teste de Marcha estacionária de 2 minutos; Teste de sentar e alcançar os pés; Teste de alcançar as costas; Teste de levantar e caminhar; Teste de caminhada de 6 minutos. Foi apresentado aos pesquisados, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - T.C.L.E., informando sobre o estudo, a garantia da confidencialidade das informações e anonimato, evitando riscos morais, onde a qualquer momento Comentado [JFB9]: Incluido as Modalidades e quantidade de homens e mulheres Comentado [JFB10]: Incluir Autor e Ano 13 poderão interromper a pesquisa e os que aceitarem participar assinarão o referido termo. Os resultados foram tabulados na planilha eletrônica Microsoft Excel e para análise de resultados foi utilizado o Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) for Windows versão 23.0®, sendo realizada a estatística descritiva através de frequência, média e desvio padrão e o teste T Student ao nível de significância p0,05 para verificar diferenças nas médias. 14 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram investigados 100 idosos, sendo 50 (50%) sedentários e 50 (50%) praticantes de atividades físicas, no total 30 (30%) eram homens e eram 70 (70%) mulheres, distribuídos entre os grupos sendo 15 (30%) homens e 35 (70%) mulheres para cada (Tabela 1). Quanto ao nível de escolaridade na amostra, constatou-se predomínio de graduados 33 (33%) e ensino médio completo 32 (32%), seguido por ensino fundamental completo 18 (18%). Com relação ao estado civil, observou-se que 62 (62%) eram casados, 17 (17%) solteiros e 10 (10%) eram viúvos. A renda observadademonstra que a maioria dos idosos ganha até 3 salário mínimos 38 (38%), seguido daqueles que ganham acima de 3 salários mínimos 32 (32%), conforme mostra a Tabela 1. Tabela 1 - Características gerais da amostra (n=100). VARIÁVEIS SEDENTÁRIO (N/%) PRATICANTE (N/%) GRUPO TOTAL (N/%) Sexo Masculino 15(30%) 15(30%) 30(30%) Feminino 35(70%) 35(70%) 70(70%) Escolaridade Fundamental 11(22%) 7(14%) 18(18%) Médio 20(40%) 12(24%) 32(32%) Graduação 17(34%) 16(32%) 33(33%) Especialização 2(4%) 12(24%) 14(140%) Mestrado 0(0%) 3(6%) 3(3%) Estado Civil Solteiros 11(22%) 6(12%) 17(17%) Casados 30(60%) 32(64%) 62(62%) União estável 2(4%) 0(0%) 2(2%) Divorciados 3(6%) 6(12%) 9(9%) Viúvos 4(8%) 6(12%) 10(10%) Renda Até 1 SM 20(40%) 10(20%) 30(30%) Entre 1 a 3 SM 27(54%) 11(22%) 38(38%) Entre 3 a 5 SM 2(4%) 11(22%) 14(14%) Entre 5 a 8 SM 0(0%) 4(8%) 4(4%) Entre 8 a 10 SM 1(2%) 8(16%) 9(9%) Acima de 10 SM 0(0%) 6(12%) 6(6%) TOTAL 50(100%) 50(100%) 100(100%) Fonte: Elaborada pelos autores (2019). Comentado [JFB11]: N( % ) o N é dentro , Feito a inclusão dos números e deu espaço entre numeros e parenteses. A porcentagem permanece como antes. 15 Ao analisar os resultados do nosso estudo percebe-se que o resultado da variável renda possui o valor de maior expressão, na qual 38 (38%) pessoas marcaram com resposta possuírem uma renda entre 1 e 3 salários mínimos caracterizando assim que a maioria da amostra possui um poder executivo razoável. Em seu estudo “Avaliação da qualidade de vida de idosos da Universidade Aberta à Maturidade”, Vieira (2016), constatou que em relação às características sociodemográficas dos participantes ao coletar dados sobre a renda mensal obteve um resultado expressivo na qual 19 dos entrevistados (47,5%) tem em média de 1 a 3 salários mínimos por mês. Resultado semelhante ao nosso. A tabela 2 mostra que as idades variaram entre 60 e 85 anos com média de 67,07 ± 5,60 anos, onde a média dos homens foi de 67,0±5,11 anos e das mulheres foi de 67,10±5,83 anos, sem diferença significativa entre os gêneros (p=0,935), enquanto na comparação entre os grupos, constatou-se diferença significativa (p=0,002) para o grupo “sedentário” (65,34±3,94anos) ao nível de significância p0,05 através do teste T de Student (Tabela 2). Tabela 2 - Médias e desvio padrão de idades da amostra (n=24). Idade em anos (Md/Dp*) Valor de p* Sexo Masculino 67,0±5,11 p=0,935 Feminino 67,10±5,83 Grupos Sedentário 65,34±3,94 p=0,002 Praticante 68,80±6,46 MÉDIA TOTAL 67,07 ± 5,60 *Md= média; Dp= desvio padrão. *Teste t de Student para avaliar diferenças de idades entre gêneros e grupos. Fonte: Elaborado pelos autores (2019). Diante dos valores obtidos através da coleta de dados para a nossa pesquisa, que a média de idades do grupo considerado sedentário (65,34) e do grupo considerado praticante (68,80) observou uma diferença significativa entre os grupos. No estudo “Atividade física e desempenho em tarefas de funções executivas em idosos saudáveis: dados preliminares”, segundo Moreira et. al. (2009), foi constatado que a média de idade do grupo sedentário é de 64,09 anos, do grupo praticante é de 64,08 anos e com o valor obtido não teve uma diferença significativa. Comentado [JFB12]: O prof não marcou mas tem o N? Feito a inclusão dos números e deu espaço entre numeros e parenteses. A porcentagem permanece como antes. Comentado [JFB13]: Tem N? Feito a inclusão dos números e deu espaço entre numeros e parenteses. A porcentagem permanece como antes. 16 Resultado diferente do nosso estudo. A tabela 3 mostra a relação ao tempo de prática dos 50 idosos praticantes de atividades físicas, observou-se que o grupo era predominantemente composto por 32(72%) praticantes avançados com tempo de prática acima de um ano, enquanto 9(18%) eram iniciantes com mesmo de um ano de prática. Quanto ao tempo de duração do treino, 25(50%) relatou que treinam entre1 hora e 1h30, seguido por 19(38%) que treinam entre 30 e 60 minutos por dia. A média da frequência semanal de treino na amostra foi de 3,80±1,27dias (Tabela 3). Tabela 3 – Tempo de atividade, tempo médio de treino e frequência semanal entre os praticantes de atividades físicas (n=50). VARIÁVEL PRATICANTE (N/%) Tempo de atividade Entre 1 a 3 meses 3(6%) Entre 4 a 6 meses 6(12%) Entre 1 a 2 anos 10(20%) Entre 3 a 5 anos 5(10%) Acima de 5 anos 21(42%) Nenhuma das opções 5(10%) Tempo médio de treino Até 30 minutos 3(6%) Entre 30 e 60 minutos 19(38%) Entre 1 hora e 1h30 25(50%) Entre 1h30 e 2 horas 3(6%) Frequência semanal de treino em dias (Md/Dp*) 3,80±1,27 TOTAL 50(100%) *Md= média; Dp= desvio padrão. *Teste t de Student para avaliar diferenças entre a frequência semanal de treino entre os gêneros. Fonte: Elaborado pelos autores (2019). Ao observar os valores da variável “tempo médio de duração”, foi constatado um valor expressivo na qual mostra que 25 (50%) dos praticantes tiram uma média de 1 hora à 1 hora e 30 minutos por dia para a realização da atividade física. Moreira et. al. (2009), em seu estudo “Atividade física e desempenho em tarefas de funções executivas em idosos saudáveis: dados preliminares” constataram-se que a média de duração dos exercícios praticados entre os dois grupos é de 45 minutos. Resultado diferente do nosso estudo. 17 Na Tabela 4 estão representados os valores obtidos pelo Protocolo GDLAM de avaliação da autonomia funcional composto de quatro testes, onde valores de escores inferiores a 22,18= muito bom, entre 25,24 a 22,18= bom, 28,54 a 25,25= regular, e acima de 28,54 escores= fraco. O grupo praticante apresentou médias menores em todos os testes realizados em comparação ao grupo sedentário, porém, apenas no teste “caminhar 10 metros” que houve diferença significativa (p<0,05). O índice de GDLAM (2004) (2004) (IG) obtido no grupo sedentário foi de 30,18±4,83 escores, classificando-se como “fraco”, em contrapartida, o grupo praticante apresentou menor média 28,54±5,26 escores, obtendo classificação qualitativa como “regular” (Tabela 4). Tabela 4 - Médias e desvio padrão dos testes e classificação do protocolo GDLAM entre os grupos (n=100). SEDENTÁRIO Md/Dp* PRATICANTE Md/Dp* Valor de p* C10M (seg) 9,22±2,76 7,88±2,90 0,020 LPS (seg) 11,18±2,36 10,39±263,69 0,118 LPDV (seg) 4,73±1,08 4,44±1,53 0,220 LCLC (seg) 41,14±6,33 40,27±6,11 0,488 IG (escores) 30,18±4,83 28,54±5,26 0,118 Classificação IG Fraco Regular TOTAL 50(100%) 50(100%) 100(100%) Fonte: elaborada pelos autores (2019). Ao comparar os dois grupos percebe-se que no teste de caminhar 10 metros se obteve uma diferença significativa no resultado final, entretanto nos demais testes que compõem o protocolo de GDLAM (2004) os valores finais não tiveram uma diferença de grande relevância entre os grupos. Para Belloni (2016) em seu estudo “Estudo comparativo entre a autonomia funcional de mulheres Idosas praticantes e não praticantes de Hidroginástica” concluiu que nos testes de levantar-se da posição sentada (LPS), levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa (LCLC) e no teste de levantar-se da posição de decúbito ventral (LPDV) houve uma diferença significativa entre os grupos, no entanto, no teste de caminhar 10 metros (C10m) o resultado foi semelhante para ambos. Resultado diferente do nosso estudo. A tabela 5 mostra que ao avaliar a capacidade funcional dos grupos pesquisados em relação aos testes da bateria Sênior Fitness Test (SFT) de Rikli e Jones (2001), utilizando da soma dos escores-percentis dos seis testes representando 18 o Índice de Aptidão Funcional Geral (IAFG), utilizando o Teste-t para amostras independentes (p0,05), o grupo praticante apontou diferença estatística (p=0,001) em comparação ao grupo sedentário. Onde o grupo sedentário(47,25±11,69) obteve média inferior em comparação ao grupo praticante (56,0±12,73). Entretanto, ambos os grupos obtiveram classificação geral “regular” (Tabela 5). Tabela 5 - Médias e desvio padrão do somatório referente aos pontos obtidos em cada teste da bateria Sênior Fitness Test (SFT) entre os grupos(n=100). SEDENTÁRIO Md/Dp* PRATICANTE Md/Dp* Valor de p* Pontos 47,25±11,69 56,0±12,73 0,001 Classificação Regular Regular TOTAL 50(100%) 50(100%) 100(100%) *Md= média; Dp= desvio padrão. Fonte: Elaborado pelos autores (2019). De acordo com os valores da Classificação do Índice de Atividade Física Geral no protocolo de Rikli e Jones, o grupo sedentário teve como resultado um valor médio de 47,25 pontos e o grupo praticante de 56,0 pontos, ambos sendo classificados como “Regular”. Em seu estudo Nobre et al. (2018), “Estudo comparativo entre aptidão física e a capacidade funcional de idosas praticantes de ginástica aeróbica e hidroginástica” constatou-se que tanto o grupo praticante de Ginástica aeróbica quanto o grupo praticante de Hidroginástica através do valor numérico obtido no Índice de Aptidão Funcional Geral obteve uma classificação “Boa”. Resultado diferente ao nosso estudo. 19 4 CONCLUSÃO Segundo os resultados obtidos, o estudo destacou algumas diferenças significativas ao aplicar os protocolos de avaliação e coletar os dados através dos testes de autonomia e aptidão física voltada para o idoso. Entretanto em determinados testes não obtiveram valores de relevância em relação ao grupo sedentário e os praticantes de atividade física. Através da aplicação do Protocolo do Grupo de Desenvolvimento Latino- Americano para a Maturidade GDLAM (2004) a amostra ficou abaixo do esperado devido aos valores alcançados durante os testes. Podemos destacar a Classificação do Índice Geral igual a Fraco (Sedentários) e Regular (Praticantes). Outro ponto de destaque na pesquisa foi que ao avaliar a amostra em questão, percebemos uma pequena diferença entre o grupo sedentário e o grupo praticante. No entanto, ambos foram classificados como Regular nos resultados obtidos através dos testes para a coleta de dados do nível de aptidão física do idoso por meio da aplicação do Protocolo de Rikli e Jones (1999). Em cima dos resultados obtidos ao avaliarmos a autonomia e aptidão física de idosos sedentários e praticantes de atividades físicas, conclui-se que a prática regular seja qual for à modalidade dos praticantes acarretará em uma vida mais saudável e tendo como consequência uma melhor qualidade de vida em relação ao grupo considerado como sedentário. 20 REFERÊNCIAS 1. ALMEIDA, Marco Antônio Bettine; PAVAN, Barbara. Os benefícios da musculação para a vida social e para o aumento da autoestima. Revista Brasileira de Qualidade de Vida, Ponta Grossa-PR, v. 02, n. 02, p. 09-17, dez. 2010. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/article/view/660. Acesso em: 21 abr. 2019. 2. BECK, Amanda Pachecco; ANTES, Danielle Ledur; MEURER, Simone Teresinha; BENEDETTI; LOPES, Marize Amorim. Fatores associados às quedas entre idosos praticantes de atividades físicas. Texto & Contexto Enfermagem, Espírito Santo-SC, v. 20, n. 02, p. 280-286, abr/jun. 2011. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=71419104009. Acesso em: 21 abr. 2019. 3. BELLONI, Daniel, ALBUQUERQUE, Alessandro Carielo, RODRIGUES, Thiago de Oliveira, FILHO, Mauro Lúcio Mazini. SILVA, Vernon Frutado. Estudo comparativo entre a autonomia funciona de mulheres idosas praticantes e não praticantes de hidroginástica. Revista de Educação Física 2008. Rio de Janeiro-RJ, v. -, n. 140, p. -, mar. 2008. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/242364516. Acesso em: 08 nov. 2019. 4. BORGES, Milene Ribeiro; MOREIRA, Ângela Kunxler. Influências da prática de atividades físicas na terceira idade: estudo comparativo dos níveis de autonomia para o desempenho nas AVDs e AIVDs entre idosos ativos fisicamente e idosos sedentários. Motriz, Rio Claro- SP, v. 15, n. 3, p. 562-573, jul./set. 2009. Disponível em: http://ojsteste.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/2136. Acesso em: 29 abr. 2019. 5. COSTA, Luana Maria da; MATTILLO, Naiá; HOCH, Regina Miriam; BAGNARA, Ivan Carlos. Importância da atividade física para a terceira idade. EFDeportes.com Revista Digital, Buenos Aires-ARG, v. 17, n. 170, julho 2012. Disponível em: http;//www.efdeportes.com/. Acesso em: 09 mar. 2019. 6. FECHINE, Basílio Rommel Almeida; TROMPIERI, Nicolino, O Processo de Envelhecimento: As principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos. Revista Cientifica Internacional, Fortaleza-CE, v. 1, n. 7, mar. 2012. Disponível em: http://www.fonovim.com.br/arquivos/534ca4b0b3855f1a4003d09b77ee4138- Modifica----es-fisiol--gicas-normais-no-sistema-nervoso-do-idoso.pdf. Acesso em: 04 abr. 2019. 7. FONTELLES, Mauro José; SIMÕES, Marilda Garcia; FARIAS, Samantha Hasegawa; FONTELLES, Renata Garcia Simões. Metodologia da Pesquisa Cientifica: Diretrizes para a elaboração de um protocolo de pesquisa. Revista Paraense de Medicina, Belém-PA, v. 23, n. 3, p. 1-8, ago. 2009. Disponível em: http://trabalhosfeitos.com/topicos/quais-sao- os-requisitos-de-uma-pesquisacientifica/. Acesso em: 21 abr. 2019. https://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/article/view/660 21 8. GUIMARÃES, Andreza Giuliane; FUENTES, Daniel; CORREA, Humberto; LAGE, Guilherme Menezes; MALLOY-DINIZ, Leandro Fernandes. Atividade física e desempenho em tarefas de funções executivas em idosos saudáveis: dados preliminares. Revista Psiquiatria Clínica. Belo Horizonte-MG, v. 37, n 3, p. 109-112, ago. 2009. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/262519768. Acesso em: 08 nov. 2019. 9. GUNTHER, Hartmut. Pesquisa Qualitativa Versus Pesquisa Quantitativa: Esta é a questão? Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília-DF, v. 22, n. 2, p. 201-210, mai./ago., 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/%0D/ptp/v22n2/a10v22n2. Acesso em: 30 abr. 2019. 10. MACIEL, Marcos Gonçalves. Atividade física e funcionalidade do idoso. Motriz, Rio Claro- SP, v. 16, n. 4, p. 1024-1032, out/dez. 2010. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n4p1024. Acesso em: 09 mar. 2019. 11. NOBRE, K.B.C. FREITAS FILHO, J.B. de Q.; OLIVEIRA, Â.M.S. de; LIMA, E.J.; BENEVIDES, A.C. da S.; BRITO, I.R.; LIMA, D.L.F.; Estudo comparativo entre aptidão física e a capacidade funcional de idosas praticantes de ginástica aeróbica e Hidroginástica. Coleção Pesquisa em Educação Física, Várzea Paulista-SP, v.17, n.02, p.53-60, 2018. 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SILVA, Maitê Fátima da; GOULART, Natália Batista Albuquerque; LANFERDINI, Fábio Juner; MARCON, Marcelo; DIAS, Caroline Pieta. Relação entre os níveis de atividade física e qualidade de vida de idosos sedentários e fisicamente ativos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro-RJ, v. 15, n. 4, p. 635-642,out./dec. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809- 98232012000400004&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 12 mai. 2019. 15. VIEIRA, Hellen Vanessa Silva. Avaliação da Qualidade de Vida de Idoso da Universidade Aberta à Maturidade. Monografia (Graduação em Enfermagem). João Pessoa-PB. v. 21, p. 48 mai/2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10. 5016/1980-6574.2010v16n4p1024. Acesso em: 08 nov. 2019. 16. VIEIRA, Valter Afonso. As tipologias, variações e características da pesquisa de marketing. Revista da FAE, Curitiba-PR, v. 5, n. 1, p. 61-70, jan./abr. 2002. Disponível em: https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/449/344. Acesso em: 30 abr. 2019 https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/449/344 22 ANEXO A – Termos de Consentimento Livre e Esclarecido – T.C.L.E Francisco Leonardo da Silva Santos, Francisco Mateus da Silva Brito, Karlos Jhardhel Lopes, Fernando Medeiros Rodrigues, alunos do Curso de Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará – FIC estão desenvolvendo uma pesquisa que tem como título Avaliação da autonomia e aptidão física entre idosos sedentários e praticantes de atividades físicas, tem como orientador o Professor Me. Eduardo Jorge Lima, e vêm na oportunidade, solicitar sua participação voluntária neste estudo, respondendo a um questionário contendo perguntas sobre o assunto em questão. Com vistas a esclarecer as finalidades e procedimentos adotados durante o estudo, solicitamos a leitura cuidadosa de cada item: • As informações coletadas no questionário somente serão utilizadas para a construção desta pesquisa; • Todas as informações serão sigilosas e o anonimato do participante desta pesquisa será preservado; • As informações coletadas durante o estudo serão arquivadas em fichas de anotações sob a tutela do pesquisador responsável; • Em nenhum momento, o participante desta pesquisa terá algum tipo de ônus financeiro; • O participante tem liberdade de desistir a qualquer momento de participar da pesquisa. Em caso de maiores esclarecimentos, entre, por gentileza, em contato diretamente com o pesquisador: Nome: Fernando Medeiros Rodrigues Fone: 61 99121-3771 RG: 2003010203619 Nome: Francisco Leonardo da Silva Santos Fone: 85 98708-3886 RG: 20082220306 Nome: Francisco Mateus da Silva Brito Fone: 85 99915-6015 RG: 20084085546 Nome: Karlos Jhardhel Lopes Fone: 85 98753-4886 RG: 2007010386740 Dados do Entrevistado: Nome: _____________________________________________________________ Endereço: __________________________________________________________ Telefones para contato: _________________ E-mail:_________________________ CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIMENTO Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi explicado, concordo em participar da pesquisa que tem como título: Avaliação da autonomia e aptidão física entre idosos sedentários e praticantes de atividades físicas. Fortaleza, _______ de ______________ de 2019. ______________________________ Assinatura do (a) entrevistado (a) _________________________ _________________________ Assinatura pesquisador 1 Assinatura pesquisador 2 _________________________ _________________________ Assinatura pesquisador 3 Assinatura pesquisador 4 ANEXO B – PROTOCÓLO DE GDLAM 23 Este protocolo tem como objetivo buscar o nível de autonomia funcional do Idoso através do Protocolo do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade GDLAM (2004). Para cada teste existe uma escala de pontuação e através dos resultados obtidos a uma classificação. ANEXO C – PROTOCOLO DE RIKLI E JONES Caminhar 10 metros (C10m) ( ) Fraco = + 7,09 ( ) Regular =7,09 – 6,34 ( ) Bom = 6,33 – 5,71 ( ) Muito bom = - 5,71 Levantar-se da posição sentada (LPS) ( ) Fraco = + 11,19 ( ) Regular =11,19 – 9,55 ( ) Bom = 9,54 – 7,89 ( ) Muito bom = - 7,89 Levantar-se da posição de decúbito ventral (LPDV) ( ) Fraco = + 4,40 ( ) Regular = 4,40 – 3,30 ( ) Bom = 3,29 – 2,63 ( ) Muito bom = - 2,63 Levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa (LCLC) ( ) Fraco = + 43,00 ( ) Regular =43,00 – 38,69 ( ) Bom = 38,68 – 34,78 ( ) Muito bom = - 34,78 IG = [(𝑪𝟏𝟎𝒎 + 𝑳𝑷𝑺 + 𝑳𝑷𝑫𝑽)] 𝒙𝟐 + 𝑳𝑪𝑳𝑪 𝟑 Pontuação total: ______________ IG: Índice GDLAM de escores ( ) Fraco = +28,54 ( ) Regular =28,54 – 25,25 ( ) Bom = 25,24 – 22,18 ( ) Muito bom = - 22,18 24 Este protocolo tem como objetivo buscar o nível de funcionalidade e aptidão física presente na população idosa e o presente protocolo foi validado pelos detentores Rikli e Jones no ano de 1999. Para cada teste existe uma escala de pontuação. APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO 01° Levantar e Sentar Valores de referência Levantar e sentar N° (Repertições) Idade 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 Feminino 12-17 11-16 10-15 10-15 09-14 08-13 04-11 Masculino 14-19 12-18 12-17 11-17 10-15 08-14 07-12 Valor obtido?_____________ 02° Teste de flexão de braços Valores de referência teste de flexão de braços N° (Repertições) Idade 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 Feminino 13-19 12-18 12-17 11-17 10-16 10-15 08-13 Masculino 16-22 15-21 14-21 13-19 13-19 11-17 10-14 Valor obtido?_____________ 03° Teste de Marcha estacionária por 2 minutos Valores de referência teste de Marcha estacionária por 2 minutos N° (Repertições) Idade 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 Feminino 75-107 73-107 68-101 68-100 60-90 55-85 44-72 Masculino 87-115 86-116 80-110 73-109 71-103 59-91 52-86 Valor obtido?_____________ 04° Teste de sentar e alcançar os pés Valores de referência teste de sentar e alcançar os pés (cm) Idade 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 Feminino -1 a +13 -1 a +13 -3 a +10 -4 a +9 -5 a +8 -6 a +6 -11 a +3 Masculino -6 a +10 -8 a +8 -9 a +6 -10 a +5 -14 a +4 -14 a +1 -17 a +1 Valor obtido?_____________ 05° Teste de alcançar as costas Valores de referência teste de alcançar as costas(cm) Idade 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 Feminino -8 a +4 -9 a +4 -10 a +3 -13 a +1 -14 a 0 -18 a -3 -20 a -3 Masculino -17 a 0 -19 a -3 -20 a -3 -23 a -5 -24 a -5 -25 a -8 -27 a -8 Valor obtido?_____________ 06° Levantar e Caminhar Valores de referência teste levantar e caminhar (Segundos) Idade 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 Feminino 6.0 - 4.4 6.4 – 4.8 7.1 – 4.9 7.4 – 5.2 8.7 – 5.7 9.6 – 6.2 11.5– 7.3 Masculino 5.6 – 3.8 5.7 – 4.3 6.0 – 4.2 7.2 – 4.6 7.6 – 5.2 8.0 – 5.3 10.0 - 6.2 Valor obtido?_____________ 07° Teste de Caminhada de 6 minutos Valores de referência teste de Caminhada de 6 minutos N° (Metros percorridos) Idade 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 Feminino 498-604 457-581 439-562 393-532 352-494 311-466 251-402 Masculino 578-672 512-640 498-622 430-585 407-553 348-521 279-457 Valor obtido?_____________ 25 AVALIAÇÃO DA AUTONOMIA E APTIDÃO FÍSICA ENTRE IDOSOS SEDENTÁRIOS E PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS. Parte I - Perfil de identificação Pessoal: 1. Sexo: ( ) Masculino. ( ) Feminino. 2. Idade: ______ anos. 3. Qual seu nível de escolaridade ou formação marque a opção de maior grau? ( ) Nível Fundamental ( ) Nível Médio ( ) Superior ( ) Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado 4. Qual seu estado civil? ( ) Solteiro (a) ( ) Casado (a) ( ) Relação estável ( ) Divorciado (a) ( ) Viúvo (a) 5. Com relação a sua renda, marque a opção que você se enquadra melhor. ( ) 1 salário mínimo ( ) Entre 1 e 3 salários ( ) Entre 3 e 5 salários ( ) Entre 5e 8 salários ( ) Entre 8 e 10 salários ( ) Acima de 10 salários. Parte II - Perfil Esportivo: 6. Quando iniciou a prática da atividade física? ( ) Adolescência (de 10 a 19 anos) ( ) Adulto (de 20 a 39 anos) ( ) Meia-idade (de 40 a 59 anos) ( ) Idoso (60 anos acima) ( ) Nenhuma das opções. 7. Há quanto tempo pratica atividade física? ( ) 1 a 3 meses ( ) 4 a 6 meses ( ) 7 a 11 meses ( ) Entre 1 e 2 anos ( ) Entre 3 e 5 anos ( ) Acima de 5 anos. ( ) Nenhuma das opções. 8. Quantas vezes por semana você pratica alguma modalidade de treinamento? ( ) 2 vezes ( ) 3 vezes ( ) 4 vezes ( ) 5 vezes ( ) 6 vezes ( ) 7 vezes ( ) Nenhuma das opções. 9. Quanto tempo dura em média sua sessão de treino de atividade física? ( ) Até 30min. ( ) Entre 30 e 60min. ( ) Entre 1h e 1h30min. ( ) Entre 1h e 2h ( ) Nenhuma das opções.
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