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Manobras Semiotécnicas SEMIOTÉCNICA Técnica de pesquisar os sinais e sintomas através da arte de explorar. I nspeção Capacidade de procurar, perceber e distinguir do normal as alterações de cor, superfície, textura, contorno e tamanho. Conhecer as variações da normalidade! A inspeção pode ser direta (sem o uso de instrumentos) e indireta (com instrumentos: microscópio, lupas, espelho bucal etc). Pa lp ação Permite obter o que não se tem pela simples inspeção. O examinador consegue perceber alterações mais profundas e avaliar sua alteração tátil superficial e espessura, consistência, tamanho, compressibilidade, envolvimento dos planos teciduais de pele e mucosa, infiltração, delimitação, mobilidade, sensibilidade à palpação (que nem sempre corresponde à sensibilidade relatada na anamnese), alteração de temperatura e, importante, linfadenomegalia. Percussão Forma de palpação em que, por pequenos golpes diretos (com os dedos ou mãos) ou indiretos (com instrumentos; por exemplo, cabo do espelho), é possível escutar sons: Cada estrutura tem um som característico Além da observação do som produzido, frequentemente fazem-se comparações entre a sensibilidade de um local e a de outro local assemelhado. Auscu l t ação Ouvir, por exemplo, os sons emitidos pelos movimentos da articulação temporomandibular, o roçar de fragmentos de osso fraturado e os sons cardíacos. O lfação Obter as alterações das halitoses, do uso de bebidas alcoólicas, o odor cetônico dos diabéticos descompensados, o odor pútrido das necroses teciduais e a emanação intensa das secreções purulentas produzidas pelas bactérias anaeróbicas. D i ascop i a (V i tropressão ) Pressão de uma lâmina de vidro, contra alguma lesão cutânea: Em lesões com alteração de cor para distinguir se decorre de conteúdo intra ou extravascular Se a origem for hemática, a compressão empalidecerá o conteúdo intravascular, mas não o extravasado. Se a origem for de um pigmento qualquer, que esteja nos tecidos adjacentes aos vasos, a coloração não irá esmaecer com a compressão. Punção Asp i ra t i va Tipo de biópsia realizada com uma agulha fina para obter amostras de tecido e líquido a partir de lesões sólidas ou císticas, para análise microscópica. Manobra de Va ls ava Realizada ao se exalar forçadamente o ar contra os lábios fechados e nariz tapado, forçando o ar em direção ao ouvido médio. Realizada com o intuito de avaliar a ocorrência de insuficiência cardíaca; identificar sopros no coração; reverter arritmias cardíacas; detectar pontos de sangramento após cirurgia de tireoide; auxiliar diagnóstico de varicocele e hérnias. S i na l de N i ko l sky Consiste em pressionar a lesão de pele perilesional com o dedo ou um objeto rombo. Quando há deslocamento parcial ou total da epiderme, o sinal é positivo. Por meio dele é possível pressupor o nível da lesão. Cure tagem Raspagem da superfície da lesão com uma espátula ou escova, com posterior esfregaço desta sobre uma lâmina de vidro. Feita para realizar análise histológica do material e auxiliar no diagnóstico. Rastreamento de F í s tu l a Inserção de um cone de guta percha através do trajeto fistuloso, seguido de uma radiografia periapical, evidenciando a origem da fístula. Azu l de To lu i d i n a Colocação do corante na superfície da lesão oral. Azul forte, o resultado é positivo, ou seja, a lesão é maligna. Caso a lesão não mantenha a coloração azul, a lesão é benigna. Lesões orais que podem ser identificadas: câncer de boca e carcinoma. Autof lorescênc i a Utilização de fluorescência óptica para a emissão de luz por parte de um material ou tecido biológico: Cada material tem sua fluorescência característica Possibilita observar alterações nos tecidos duros dentais como manchas, presença de placa, cálculo dental, lesões incipientes e infiltrações marginais, além de facilitar a diferenciação entre materiais restauradores como resina composta e cerâmica. Ra i o -X
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