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IMAGEM – 08/04/2021 Imagem do diencéfalo DIENCÉFALO Porção ímpar e mediana do cérebro É envolta pelo telencéfalo Diencéfalo vai ser formado por: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo III ventrículo é uma cavidade importante do diencéfalo o Encontrado na linha média o Recebe o líquor pelo forame de Monro forame também conhecido como interventricular, que comunica o III ventrículo com os ventrículos laterais o Comunica-se inferiormente com o aqueduto mesencefálico ou de Sylvius comunica o III e IV ventrículos Ao redor do III ventrículo, estão as seguintes estruturas: 1. Tálamo 2. Hipotálamo: quiasma óptico, corpos mamilares, tuber cinéreo, infundíbulo hipofisário e núcleos hipotalâmicos 3. Epitálamo: comissura posterior, glândula pineal, habênulas e estrias medulares do tálamo 4. Subtálamo: núcleos subtalâmicos 5. Metatálamo: corpos geniculados e parte do tálamo III ventrículo é visto como se fosse um “passarinho” o O olho seria a aderência intertalâmica o Acima do sulco hipotalâmico encontra-se o tálamo o Abaixo do sulco encontra-se o hipotálamo ESTRUTURAS IMPORTANTES DO DIENCÉFALO: 1. Tálamo 2. Aderência intertalâmica 3. Estria medular do tálamo 4. Fórnix 5. Glândula pineal 6. Corpo mamilar 7. Tuber cinéreo 8. Infundíbulo hipofisário 9. Quiasma óptico: local onde os nervos ópticos cruzam 10. CBP: comissura branca posterior 11. TM: teto do mesencéfalo No teto do III ventrículo encontra-se o plexo coroide (em vermelho na imagem acima) Lâmina terminal e CBA (comissura branca anterior) não fazem parte do diencéfalo SULCO HIPOTALÂMICO: estende-se do forame interventricular ao aqueduto o Acima do sulco: tálamo o Abaixo do sulco: hipotálamo HIPOTÁLAMO Vai apresentar estruturas importantes: a. Quiasma óptico b. Corpos mamilares c. Tuber cinéreo d. Infundíbulo hipofisário e. Núcleos hipotalâmicos: não visualizados Corresponde à base do diencéfalo Contém vários grupos de núcleos (anteriores, medianos e posteriores) Funções: o Controle das secreções endócrinas através de ligações com a hipófise eixo hipotálamo-hipofisário o Controle da atividade visceral o Regulação da temperatura o Controle emocional o Regulação do sono/vigília o Regulação da fome/sede o Regulação da diurese o Regulação do metabolismo o Regulação da adenohipófise Núcleos hipotalâmicos encontram-se entre o sulco hipotalâmico e o assoalho do III ventrículo o Secretam ocitocina e vasopressina o Ritmo circadiano o Conservação/perda de calor o Pressão arterial o Saciedade o Memória Plano transversal do hipotálamo: Imagem abaixo: o Corte axial ponderado em T1 o Observa-se uma gordura retro- ocular e gordura da face brancos, ou seja, hiperintensos o Líquido do olho e líquido cefalorraquidiano encontram-se hipointensos o Nervo óptico passa pelo canal óptico para formar o quiasma Imagem abaixo: o Corte axial o Mostra a formação do quiasma óptico o IH: infundíbulo da hipófise meio é uma área hipointensa (com fluído) e, ao redor, uma área hiperintensa o CSS: cisterna suprasselar tem o quiasma e a haste hipofisária Imagem abaixo: o É possível observar o tuber cinéreo (TC) e corpos mamilares (CM) o Na cisterna interpeduncular projetam-se os corpos mamilares o GR: são os giros retos do lobo central Imagem abaixo: o Corte axial em T1 o Melhor visualização do tuber cinéreo EPITÁLAMO Fazem parte do epitálamo: 1. Comissura posterior 2. Glândula pineal: controle endócrino no controle da melatonina 3. Habênulas: trígono e comissura o Trígono das habênulas: integração das vias aferentes olfatórias, viscerais e somáticas o Comissura das habênulas: conjunto de fibras nervosas que interconecta os núcleos habenulares 4. Estrias medulares do tálamo Relações: a. Plexo coroide b. Estrias medulares dos tálamos c. Glândula pineal e habênulas d. Comissura branca posterior SUBTÁLAMO Zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo Localiza-se abaixo do tálamo Local de formação de substância branca e cinzenta o Destaque para a estrutura mais importante: núcleo subtalâmico (localizado um pouco posterior à substância negra) Subtálamo é melhor visualizado em cortes coronais ESTRUTURAS HIPOTALÂMICAS VISÍVEIS EM RESSONÂNCIA Imagem abaixo: o Corte ponderado em T1 o Gordura branca, hiperintensa o Líquido cefalorraquidiano hipointenso o Não é possível visualizar as habênulas e o infundíbulo da hipófise Imagem abaixo: mais uma representação das estruturas [ Relembrar que: lâmina terminal e comissura branca anterior fazem parte do telencéfalo Imagem abaixo: o Ressonância de ultra high resolution, 7T de um cadáver o Imagem igual ao corte histológico o Corte sagital o É possível observar as fibras transversas da ponte Imagem abaixo: o Representação de tumor benigno no tuber cinéreo RECESSOS DO III VENTRÍCULO Recessos encontrados são: 1. Forame de Monro: faz comunicação com os ventrículos laterais 2. Adesão intertalâmica 3. Recesso suprapineal: acima da glândula pineal 4. Recesso supraóptico 5. Recesso infundibular TÁLAMO Constituído por grupos de núcleos de substância cinzenta Revestido superiormente por substância branca (estrato zonal) Lâminas medulares de substância branca dividem cada hemitálamo em metades lateral e medial Nas imagens, o tálamo é visto nas laterais e o III ventrículo ao meio Encontra-se acima do sulco hipotalâmico Pulvinar é a parte posterior do tálamo Corpo geniculado medial faz conexão com o colículo inferior (via auditiva) Corpo geniculado lateral faz conexão com o colículo superior (via óptica) Importância funcional dos tálamos: a. Estação de retransmissão para os principais sistemas sensitivos com exceção da via olfatória b. Participa do controle da motricidade (extrapiramidal), comportamento emocional e no grau de ativação do córtex Imagens abaixo: representações de uma RM axial ponderada em T1 o Corte bom para visualizar os tálamos o Córtex bem hipointenso o Núcleos cinzentos mais evidentes Imagens abaixo: representações de uma RM axial, ponderada em T2 o Melhor sequência para visualizar os tálamos Comissura branca anterior faz parte do telencéfalo Imagens abaixo: o RM axial ponderado em T2 FLAIR o Substância branca hipointensa o Líquor é suprimido, aparece hipointenso o Somente os tálamos apresenta uma boa visualização SÍNDROMES TALÂMICAS 1. Acidente vascular encefálico isquemico talâmico (AVE): alterações da sensibilidade do lado oposto do corpo + dificuldades motoras 2. Síndrome da dor talâmica: disfunção das vias dolorosas, com sensação de dor do lado oposto do corpo sem lesões periféricas 3. Alterações emocionais devido a componentes do sistema límbico nos núcleos talâmicos (mediação de raiva, medo, defesa) 4. Ativação cortical: conexão de núcleos talâmicos com a substancia reticular ativadora (sono-vigila por exemplo) NEUROESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA Cirurgia que reduz os principais sintomas da doença de Parkinson: tremores, rigidez e lentidão dos movimentos o A terapia de Estimulação Cerebral Profunda - Deep Brain Stimulation (DBS) em inglês, é usada em conjunto com algumas medicações e pode ser considerada efetiva, ajustável e reversível A localização da área do cérebro onde os eletrodos serão implantados é definida por um sistema de coordenadas tridimensionais, que possibilita uma precisão milimétrica Durante a cirurgia são implantados, primeiramente,dois eletrodos em áreas profundas do cérebro, que serão estimuladas por um gerador de pulsos colocado sob a pele na região da clavícula”, afirma o neurologista André Felicio o “Os impulsos elétricos são enviados do gerador até o cérebro, modulando a atividade de estruturas nervosas responsáveis pelos sintomas da doença” As técnicas convencionais de RM não conseguem demonstrar ainda a localização dos nucleos subtalâmicos, todavia as técnicas de estereotaxia permitem localizar de forma precisa a topografia anatômica de um núcleo cinzento (alvo”) Para localizar o “alvo” da estimulação cerebral profunda, utiliza-se um sistema de coordenadas tridimensionais o O paciente realiza TC e RM com um “frame” envolvendo sua cabeça o O software combina os 2 métodos e permite ao cirurgião a localização precisa do alvo NÚCLEOS SUBTALÂMICOS Pequenos núcleos que funcionalmente fazem parte do sistema dos núcleos da base Situam-se inferiormente aos tálamos e posteriormente à substância negra Não são observados em RM convencional, porém conhecendo sua topografia anatômica, os sistemas de estereotaxia podem localizá-los com precisão Imagens abaixo: representações dos núcleos subtalâmicos Legenda: SNR: substância negra PARS reticulada SNC: substância negra PARS compacta RN: núcleos vermelhos STN: núcleo subtalâmico GPE: globo pálido externo GPI: globo pálido interno SN: substância negra Imagens abaixo: RM coronal ponderada em T2 FLAIR o Ultra high resolution 7T em cadáver Imagem abaixo: comparação entre 1,5T; 3T e 7T
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