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| GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Luiz Renato Justiniano Daniele Fernandes Rodrigues Justiniano PROGRAMA – GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Módulo A - Introdução – Usos e Funções Módulo B - Fundamentações Necessárias à Aplicação das Técnicas Módulo C - Técnicas Necessárias Módulo D – Conteúdos da Atualidade M Ó D “A” M Ó D “B” M Ó D “C” MÓDULO “D” AULAS 7 e 8 AULA 6 AU LA S 4 e 5 AU LA 3 AU LA 2 AU LA 1 PROGRAMA – GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 1. Administração Financeira – Usos e Funções. 2. Objetivos Empresariais. 3. Funções do Administrador Financeiro. 4. Demonstrações Econômico Financeiras – O que são e o que representam. 5. Extração de Informações das Demonstrações Econômico Financeiras para uso nos processos decisórios. 6. Matemática Financeira – Valor do Dinheiro no Tempo. 7. Técnicas de Orçamento de Capital - Criar um empreendimento - Decisões de Investimentos no Longo Prazo. 8. Gestão Financeira do Capital de Giro - Manter a saúde financeira de um empreendimento – Decisões de Curto Prazo. 9. Gerenciamento de Riscos Financeiros. 10. Conforme Resultado da Enquete M Ó D “A” M Ó D “B” M Ó D “C” MÓDULO “D” AULAS 7 e 8 PROGRAMA – GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 10. Conforme Resultado da Enquete MÓDULO “D” Módulo D – Conteúdos da Atualidade Se você selecionou "Outros" acima, descreva sua opção abaixo: Disponibilidade de Financiamento para Desenvolvimento Financiamento de projetos Logística orçamentária AULAS 7 e 8 AULAS 7 e 8 PROGRAMA – GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 10. Investimentos Pessoais – Opções do Mercado 11. Educação Financeira – Para Sobrevivência nas Crises MÓDULO “D” Módulo D – Conteúdos da Atualidade BL O CO 1 PROGRAMA – GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 1. Administração Financeira – Usos e Funções. 2. Objetivos Empresariais. 3. Funções do Administrador Financeiro. 1 - Administração Financeira – Usos e Funções 1.1 - Administração Financeira • A área de finanças é ampla e dinâmica e afeta diretamente a vida de todas as pessoas e organizações. Finanças Pessoais Finanças Empresariais Mercado Financeiro 1.1 - Administração Financeira • Aqui focaremos os aspectos gerais e os de Gestão Hospitalar, que poderão ser aplicados a empresas dos mais diversos aspectos e tipos. 1.2 - O que são finanças? • Arte e a ciência da gestão do dinheiro. • Praticamente todos os indivíduos e organizações recebem ou captam, gastam ou investem dinheiro. • A área de finanças preocupa-se com os processos, as instituições, os mercados e os instrumentos associados à transferência de dinheiro entre indivíduos, empresas e órgãos governamentais. 1.3 - Principais áreas em finanças • Finanças podem ser identificadas em duas grandes partes: Serviços financeiros Administração Financeira Serviços de assessoramento e produtos financeiros a indivíduos, empresas e órgãos governamentais. Serviços bancários, planejamento financeiro pessoal, investimentos, imóveis e seguros. Detalhe 1.3 - Principais áreas em finanças • Administração financeira Preocupa-se com as tarefas do administrador financeiro na empresa. Gerir ativamente os assuntos financeiros de qualquer tipo de empresa — financeiras e não financeiras, privadas e públicas, grandes e pequenas, com ou sem fins lucrativos. Planejamento, concessão de crédito a clientes, avaliação de projetos de investimento e captação de fundos para financiar as operações da empresa. Administra com foco no objetivo empresarial, em consequência, muitos presidentes de empresas têm migrado da área financeira. 1.4 - Modalidades jurídicas de organização de empresas • As três mais comuns são: Firma individual (USA - 75%); Sociedade por cotas (USA – 10%); Sociedade por ações (USA - 15%). 18.804.473 76,6% SOC. LIMITADA 4.153.183 22,1% 0,9% 0,4% INDIVIDUAL 14.397.582 SOC. ANÔNIMA 176.368 OUTRAS 77.340 18.804.473 76,6% SOC. LIMITADA 4.153.183 22,1% 0,9% 0,4% INDIVIDUAL 14.397.582 SOC. ANÔNIMA 176.368 OUTRAS 77.340 As firmas individuais são as mais numerosas, mas as sociedades por ações são as dominantes em termos de faturamento e lucro líquido. DetalheDetalhe NO BRASIL (11/05/2020) DetalheDetalhe https://www.gov.br/governodigital/pt-br/mapa-de-empresas/painel-mapa-de-empresas 18.804.473 76,6% SOC. LIMITADA 4.153.183 22,1% 0,9% 0,4% INDIVIDUAL 14.397.582 SOC. ANÔNIMA 176.368 OUTRAS 77.340 18.804.473 76,6% SOC. LIMITADA 4.153.183 22,1% 0,9% 0,4% INDIVIDUAL 14.397.582 SOC. ANÔNIMA 176.368 OUTRAS 77.340 MEI = 13.088.008 https://www.forbes.com/global2000/#17dc894f335d Rank Company Country Sales Profits Assets 1 70 Petrobras Brazil $78.9 B $10.2 B $230.2 B 2 78 Itaú Unibanco Holding Brazil $52 B $6.9 B $408.8 B 3 101 Banco Bradesco Brazil $62 B $5.7 B $337.9 B 4 208 Banco do Brasil Brazil $42 B $3.8 B $359.5 B 5 461 JBS Brazil $51.8 B $1.5 B $31.4 B 6 513 Vale Brazil $36.2 B $178.5 M $84.8 B 7 722 Eletrobrás Brazil $7 B $2.7 B $44.1 B 8 935 Itaúsa Brazil $1.3 B $2.6 B $16.8 B 9 1341 Banco Btg Pactual Brazil $3.3 B $645.7 M $40.3 B 10 1371 B3 Brazil $1.5 B $688 M $10.3 B 11 1383 Suzano Papel e Celulose Brazil $6.6 B $-714.2 M $24.3 B 12 1542 CPFL Energia Brazil $7.6 B $685.1 M $11 B 13 1623 Braskem Brazil $13.3 B $-672.6 M $16.9 B 14 1654 WEG Brazil $3.4 B $424.6 M $3.3 B 15 1680 Cemig Brazil $6.4 B $774.3 M $12.4 B 16 1694 Ultrapar Participacoes Brazil $22.6 B $94.7 M $7.9 B 17 1698 Companhia Brasileira de Distribuicao Brazil $14.4 B $104.4 M $14.4 B 18 1916 Magazine Luiza Brazil $5 B $233.7 M $4.9 B 415,3 US$ BI 1.638,4 R$ BI As 18 maiores empresas S.A. Brasileiras (0,01% das 176 mil) representam 22,4% do PIB. Anualmente, a Forbes lança um ranking das duas mil empresas com maior valor de mercado do mundo. Em 2019, o Brasil marcou presença com 18 empresas de capital aberto na lista. 1.4.1 - Firmas individuais Uma firma individual é uma empresa que pertence a uma única pessoa, que a gere com vistas a seu próprio lucro. Cerca de 75% de todas as empresas são firmas individuais. Geralmente, trata-se de uma pequena empresa como uma oficina de bicicletas, o escritório de um personal trainer ou de um encanador. Em sua maioria são encontradas nos setores de comércio atacadista, comércio varejista, serviços e construção civil. Normalmente, a firma individual é gerida pelo proprietário, com a ajuda de alguns empregados. Ele costuma utilizar recursos pessoais ou obter empréstimos e é responsável pela tomada de todas as decisões. O proprietário tem responsabilidade ilimitada; todo o seu patrimônio pessoal, e não apenas o capital originalmente aplicado, pode ser tomado para saldar dívidas com credores. NO BRASIL 1.4.1 - Firmas individuais – Opções no Brasil MEI - Microempreendedor Individual Faturamento menor que R$ 81 mil/ano EI – Empresário Individual ou EIRELI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada Micro Empresa Faturamento até R$ 360 mil/ano (Simples Nacional) Empresa de Pequeno Porte Faturamento até R$ 4,8 Milhões/ano (Simples Nacional) Empresa de Pequeno Porte Faturamento até R$ 78 Milhões/ano (Lucro Presumido) Sem Enquadramento Faturamento sem restrições (Lucro Real) EI - (sem restrições de Capital Social) EIRELI – (Capital Social mínimo de 100 Salários Mínimos) 1.4.2 - Sociedades por cotas Envolve dois ou mais proprietários atuando em conjunto com o objetivo de obter lucro. Esse tipo de sociedade representa cerca de 10% do total de empresas, e elas costumam ser maiores do que as firmas individuais. Em sua maioria, as sociedades por cotas são criadas com base em um contrato de associação. Em uma sociedade geral (ou regular), todos os sócios possuem responsabilidade ilimitada, e cada um é legalmente responsávelpor todas as dívidas da sociedade. NO BRASIL 1.4.2 - Sociedades por cotas – No Brasil - As Sociedades por Cotas no Brasil são majoritariamente as Sociedades de Responsabilidade Limitada. Todos já vimos a sigla “LTDA” acompanhando o nome de algumas empresas, elas são a primeira opção para a maioria dos empreendedores que pretendem se tornar sócios em um empreendimento. - São aquelas formadas por mais de uma pessoa, na qual todas elas, de forma subsidiária, tem responsabilidade solidária pelo total do capital social. - Cada um dos sócios destina determinados valores à empresa, integralizando capital. - O capital social da empresa é o montante que responde pelas dívidas. Caso a empresa enfrente algum problema financeiro, é este capital que servirá para quitar as dívidas, mantendo o patrimônio pessoal dos sócios protegido. 1.4.3 - Sociedades por ações • Entidade Jurídica, ela tem os poderes de uma pessoa física, no sentido de que pode mover ações judiciais e ser acionada judicialmente, assinar contratos e adquirir bens em seu nome. • Embora somente 15% de todas as empresas tenham essa forma de organização, a sociedade por ações é a modalidade dominante de organização em termos de faturamento e lucro. • É responsável por quase 90% do faturamento e 80% dos lucros líquidos. Apesar de as sociedades por ações estarem presentes em todos os setores de atividade, as empresas industriais são responsáveis pela proporção maior do faturamento e do lucro líquido. • Os proprietários de uma sociedade por ações são os seus acionistas, e sua participação acionária, ou capital, é evidenciada por ações ordinárias ou preferenciais. • A ação ordinária é a forma mais pura e fundamental de propriedade de uma sociedade por ações. Os acionistas esperam conseguir retorno recebendo dividendos — distribuições periódicas de lucros — ou obtendo ganhos com a valorização de suas ações. ON – PN = DIFERENÇAS 1.4.3 - Sociedades por ações DIFERENÇAS 1.4.3 - Sociedades por ações • Os acionistas votam periodicamente para eleger os membros do conselho de administração e mudar os estatutos da empresa. • O conselho de administração é a maior autoridade em relação à condução dos assuntos da empresa e à formulação de sua política geral. • O presidente (chief executive officer – CEO) é responsável pela gestão das operações no dia-a-dia e pela execução das políticas determinadas pelo conselho. Ele é obrigado a apresentar relatórios periódicos ao conselho de administração. 1.5 - O estudo da administração financeira • A compreensão das teorias e dos conceitos lhe permitirá familiarizar-se integralmente com as atividades e as decisões do administrador financeiro. Como a maioria das decisões numa empresa é avaliada em termos financeiros, esse profissional desempenha um papel essencial. Em todas as áreas de responsabilidade, contabilidade, sistemas de informação, administração, marketing, operações e assim por diante, as pessoas têm necessidade de conhecimentos básicos da função de administração financeira. 1.5 - O estudo da administração financeira Todos os administradores, independentemente das especificidades de suas tarefas, trabalham com pessoal financeiro quando precisam justificar necessidades de contratação de mão-de-obra, negociar orçamentos operacionais, lidar com avaliações de desempenho. Não há nenhuma dúvida de que os administradores que compreenderem o processo decisório na área financeira estarão mais capacitados a tratar de questões financeiras e, portanto, conseguirão obter mais facilmente os recursos de que necessitam para atingir seus objetivos. 1.5 - O estudo da administração financeira Enfocaremos aqui principalmente as empresas fechadas ou abertas com fins lucrativos, porém o conteúdo apresentado será igualmente aplicável a empresas e organizações sem fins lucrativos, guardadas suas peculiaridades. Os princípios de tomada de decisões abordados também podem ser aplicados a decisões de cunho pessoal. 2 - Objetivos Empresariais 2 - Objetivo da empresa o Os proprietários de uma sociedade por ações (os acionistas) normalmente não são os administradores da empresa. o Os proprietários de uma Empresa de Grande Porte normalmente não são os administradores da empresa. o As atividades do administrador financeiro devem ser realizadas de modo que se atinjam os objetivos dos proprietários. o Se ele for bem-sucedido nesse esforço, também estará alcançando os próprios objetivos financeiros e profissionais. o Desse modo, os administradores financeiros precisam conhecer os objetivos dos proprietários da empresa. 2 – Objetivo da Empresa Discorrer sobre a essência dos objetivos empresariais e sua evolução Revista EXAME – março/2005 2 - Objetivo da empresa A missão das empresas: Empresários Dar lucro aos acionistas 82% Ser ética nos relacionamentos 63% Ajudar a desenvolver o país 50% Aliar crescimento à justiça social 47% Gerar empregos 34% Recolher os impostos devidos 14% Desenvolver trabalhos comunitários 5% Sem ferir a ética, derrotar a concorrência 5% A missão das empresas: Empresários Dar lucro aos acionistas 82% Ser ética nos relacionamentos 63% Ajudar a desenvolver o país 50% Aliar crescimento à justiça social 47% Gerar empregos 34% Recolher os impostos devidos 14% Desenvolver trabalhos comunitários 5% Sem ferir a ética, derrotar a concorrência 5% O Estigma do Lucro Para o consumidor brasileiro, a missão das empresas é gerar emprego e apoiar projetos sociais. Já ganhar dinheiro... Consumidor A missão das empresas: 93% Gerar empregos 60% Ajudar a desenvolver o país 42% Desenvolver trabalhos comunitários 31% Aliar crescimento à justiça social 29% Recolher os impostos devidos 19% Ser ética nos relacionamentos 10% Sem ferir a ética, derrotar a concorrência 10% Dar lucro aos acionistas Consumidor A missão das empresas: 93% Gerar empregos 60% Ajudar a desenvolver o país 42% Desenvolver trabalhos comunitários 31% Aliar crescimento à justiça social 29% Recolher os impostos devidos 19% Ser ética nos relacionamentos 10% Sem ferir a ética, derrotar a concorrência 10% Dar lucro aos acionistas Duas pesquisas encomendadas por EXAME revelam uma contradição que perturba o ambiente de negócios no Brasil. 2 - Objetivo da empresa Trata-se do fosso de percepções entre as expectativas que a população, de um lado, e que os empresários e executivos, do outro, alimentam em relação às empresas. Visão do Consumidor Brasileiro 2 - Objetivo da empresa "Os brasileiros habituaram-se a ver no capitalismo um mal, responsável pela diferença de classes sociais.” Paulo Zottolo, presidente no Brasil da alemã Nivea em 2005 2 - Objetivo da empresa Mas o lucro está tão estigmatizado, tão satanizado na sociedade que os próprios empresários -- embora, no íntimo, reconheçam sua importância – tomam cuidado, em público, para não defendê-lo com entusiasmo. Comportam-se como se tivessem vergonha, pudor ou sentimento de culpa pelo próprio sucesso. Visão do Empresário Brasileiro Sociedade $ Na Gestão Em Público IMAGEM Investimentos 2 - Objetivo da empresa Em razão dessa realidade, os empresários acabam muitas vezes adotando uma postura tímida ao defender o papel das companhias que dirigem. Invariavelmente, sentem-se mais confortáveis discorrendo sobre projetos sociais do que sobre os projetos econômicos do negócio. Eis o que disseram os presidentes de algumas das maiores empresas do Brasil e do mundo: A missão de uma empresa é criar valor para a sociedade. Só com essa visão ela tem chance de se perpetuar e remunerar melhor seus acionistas --, diz Guilherme Peirão Leal, da Natura. Não é mais admissível buscar o lucro a qualquer custo, é preciso respeitar conceitos como sustentabilidade do planeta e ter preocupação com valores universais, diz Márcio Cypriano, do Bradesco. As empresas não têm de escolher entre lucros e princípios. O sucesso econômico de longo prazo depende de melhoriasno nosso desempenho financeiro, ambiental e social, diz Jeroen van der Veer, CEO mundial da Shell. O lucro, na verdade, é uma noção não de acumulação, mas de distribuição -- , diz José Carlos Grubisich, da Braskem. 2 - Objetivo da empresa Não faz muito tempo que inúmeras companhias supuseram algo diferente quanto ao propósito de uma empresa. Disseram simplesmente que o propósito é ganhar dinheiro. Mas isso provou ser tão vazio quanto dizer que o propósito da vida é comer. Sem comer a vida cessa. Sem lucros o negócio para”., (Theodore Levitt, Economista Alemão, Escreveu o livro A Imaginação de Marketing 1990). uma benção que não traz vantagem para a gente, exceto quando gastamos”, ou seja, gastamos na satisfação de nossas necessidades. Ambrose Gwinnett Bierce foi um crítico satírico, escritor e jornalista, particularmente conhecido pela sua obra O Dicionário do Diabo. Definia que "sozinho" era estar em "má companhia". Bierce fez do cinismo, misturado ao humor negro, sua marca registrada. O que é o dinheiro ? Para que serve o lucro ? Lucro é o meio necessário e não o fim ! Dinheiro é o fluido necessário à realização dos objetivos ! ? ? 2 - Objetivo da empresa TOC – (Guerreiro, 1996) menciona: “No que diz respeito às medidas de desempenho, ... Um aspecto interessante a ser observado é que a teoria das restrições condena o uso de medidas físicas para avaliação do desempenho, insistindo na utilização de medidas financeiras. Neste sentido, existe uma crítica à filosofia JIT, por ignorar esse assunto, e à TQM, por incentivar a utilização de medidas não financeiras”. Theory of Constraints TOC Theory of Constraints TOC 2 - Objetivo da empresa • Nesta mesma linha de raciocínio Umble e Srikanth (1990), efetuam os seguintes questionamentos: • “A meta de uma empresa industrial é fabricar produtos de alta qualidade a um preço competitivo? A meta é oferecer melhor atendimento ao cliente? A meta é obter maior participação no mercado? A meta é ter a mais avançada tecnologia em termos de equipamentos industriais? Deveria ser a meta reduzir custos? Ou deveria ser a meta da corporação a sobrevivência? Embora todos esses pontos possam ser considerados meios válidos para que a empresa atinja a meta, eles não são a meta da organização. Existe apenas uma única meta para uma empresa industrial. A meta é ganhar dinheiro, tanto hoje como no futuro”. Perspectivas do Balanced Scorecard $$ 2.1 - Maximização do lucro? O objetivo da empresa é sempre maximizar o lucro? Para alcançar esse objetivo, o administrador financeiro deveria escolher sempre a alternativa de ação que apresente maior probabilidade de proporcionar o maior lucro geral da empresa ? As sociedades por ações comumente medem os lucros em termos de lucro por ação LPA (Lucro Por Ação), o que representa o resultado obtido no período para cada ação ordinária. ExemploExemplo 2.1 - Maximização do lucro? EXEMPLO O administrador financeiro da Neptune Manufacturing, empresa produtora de componentes para motores náuticos, está preocupado com a escolha entre duas alternativas de investimento, os produtos Rotor e Valve. A tabela apresentada a seguir mostra o LPA que cada investimento deverá proporcionar durante o prazo de três anos. Investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Total dos anos 1,2 e 3 Rotor $ 1,40 $ 1,00 $ 0,40 $ 2,80 Valve $ 0,60 $ 1,00 $ 1,40 $ 3,00 Lucro por ação (LPA) 2.1 - Maximização do lucro? EXEMPLO (cont. ...) • Em termos da meta de maximização de lucro, o produto preferido deveria ser o Valve, porque seus resultados em termos de lucro por ação são maiores no prazo de três anos ($ 3,00, contra $ 2,80 do produto Rotor). • Mas será que a maximização do lucro é um objetivo razoável? Não. Esse é um objetivo inadequado por três motivos, ignora: 1. A distribuição dos resultados no tempo, 2. Os fluxos de caixa disponíveis aos acionistas 3. O risco. Investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Total dos anos 1,2 e 3 Rotor $ 1,40 $ 1,00 $ 0,40 $ 2,80 Valve $ 0,60 $ 1,00 $ 1,40 $ 3,00 Lucro por ação (LPA) 2.1.1 - Distribuição no tempo EXEMPLO (cont....) Como a empresa pode obter rendimentos com os fundos que recebe, o recebimento mais rápido de fundos sempre é preferível. Em nosso exemplo, apesar do fato de os lucros totais do produto Rotor serem menores que os do produto Valve, o Rotor oferece lucros por ação maiores no primeiro ano. Os maiores resultados no ano 1 poderiam ser reinvestidos para gerar lucros maiores no futuro. Investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Total dos anos 1,2 e 3 Rotor $ 1,40 $ 1,00 $ 0,40 $ 2,80 Valve $ 0,60 $ 1,00 $ 1,40 $ 3,00 Rotor - Valve 0,80 0,00 -1,00 -0,20 Rendimento ao ano 10% 0,08 0,09 0,17 Rotor - Valve 0,80 0,08 -0,91 -0,03 15% 0,12 0,14 0,26 Rotor - Valve 0,80 0,12 -0,86 0,06 20% 0,16 0,19 0,35 Rotor - Valve 0,80 0,16 -0,81 0,15 Lucro por ação (LPA) 2.2 - Fluxos de caixa • Lucros não levam necessariamente a fluxos de caixa para os acionistas / proprietários. • Os acionistas da empresa recebem fluxos de caixas sob a forma de pagamento de dividendos em dinheiro pela empresa ou com a venda de suas ações a preço superior ao de compra. • Um LPA mais alto não significa necessariamente que o conselho de administração de uma empresa votará pelo aumento do pagamento de dividendos. • LPA mais elevado não se traduz automaticamente em preço mais alto da ação. • As empresas, às vezes, passam por aumentos de lucro sem nenhuma variação favorável correspondente no preço da ação. • Somente se os aumentos de lucro fossem acompanhados de maiores fluxos de caixa no futuro é que se deveria esperar um preço mais alto da ação. 2.2 - Fluxos de caixa Por exemplo, uma empresa atuante num setor muito competitivo e de tecnologia avançada poderia aumentar seu lucro reduzindo significativamente seus gastos com pesquisa e desenvolvimento. Isso diminuiria suas despesas, elevando, desse modo, seu lucro imediato. Mas, como sua posição em termos competitivos estaria enfraquecendo, o preço de sua ação poderia cair, já que muitos investidores bem informados a venderiam ao vislumbrar fluxos de caixa menores no futuro. Nesse caso, o aumento de lucro seria acompanhado por fluxos de caixa menores futuramente, portanto, preço mais baixo da ação. 2.3 - Risco A maximização do lucro também desconsidera o risco, a possibilidade de que os resultados efetivos sejam diferentes dos esperados. Uma premissa básica em administração financeira é que existe uma relação de compensação entre retorno (fluxo de caixa) e risco. Retorno e risco, na verdade, são os determinantes básicos do preço da ação, o qual representa a riqueza dos acionistas na empresa. 2.3 - Risco O fluxo de caixa e o risco afetam o preço da ação de maneiras distintas: Um fluxo maior de caixa está associado a um preço mais alto da ação; Um risco maior tende a resultar em preço mais baixo da ação. O acionista / proprietário precisa ser recompensado pelo risco mais alto ou ainda pela segurança maior. Exemplo: se for movida uma ação judicial contra a empresa pedindo indenização substancial, o preço de sua ação certamente cairá. Isso ocorre não por causa de uma redução imediata de fluxos de caixa, mas em resposta ao aumento do risco da empresa, há alguma chance de que ela seja obrigada a fazer um pagamento substancial no futuro, por força de um acordo ou para cobrir a indenização determinada. 2.3 - Risco Simplificando, um risco maior reduz o preço da ação e os acionistas têm aversão a risco, ou seja, gostariam de evitá-lo e esperam receber: taxas mais altas de retorno, em investimentos com maior risco; taxas mais baixas em investimentos com menor risco. O ponto fundamental, a ser desenvolvido é que as diferenças de risco podem afetar significativamente o valor de um investimento. 2.4 - Maximização da riqueza do acionista O objetivo da empresa e, portanto, de todos os seus administradores e empregados é maximizar a riqueza de seusproprietários. A riqueza dos proprietários, numa sociedade por ações, é medida pelo preço da ação, que por sua vez se baseia na distribuição dos resultados (fluxos de caixa) no tempo, em sua magnitude e em seu risco. Quando examinam cada alternativa de decisão financeira ou ação possível em termos de impacto sobre o preço da ação da empresa, os administradores financeiros devem aceitar somente aquelas alternativas que tendem a aumentar o preço da ação. Esse processo é representado na figura abaixo: 2.4 - Maximização da riqueza do acionista • Como o preço da ação representa a riqueza dos proprietários da empresa, a maximização desse preço maximizará a riqueza dos proprietários. • Os resultados (fluxos de caixa) e o risco são as variáveis fundamentais de decisão na maximização da riqueza dos proprietários. • Duas questões importantes, relacionadas à maximização do preço da ação, são o valor econômico adicionado (EVA) e a preocupação com os chamados grupos de interesse. 2.5 - Valor econômico adicionado (EVA) O valor econômico adicionado (EVA) é uma medida usada por muitas empresas para determinar se um investimento, proposto ou existente, contribui positivamente para a riqueza dos acionistas. Esse valor é calculado subtraindo-se dos lucros operacionais líquidos de um investimento o custo dos fundos utilizados para financiá-lo. Investimentos com EVA positivo aumentam a riqueza do acionista, e aqueles com EVA negativo diminuem essa riqueza. 2.5 - Valor econômico adicionado (EVA) Por exemplo, o EVA de um investimento com lucros operacionais líquidos de $ 410.000 e custos de financiamento correspondentes de $ 375.000 seria igual a $35.000 (ou seja, $ 410.000 - $ 375.000). Como esse EVA é positivo, espera-se que o investimento aumente a riqueza do acionista e, portanto, seja aceitável. Lucros Operacionais Líquidos Encargo de Capital EVA $ 410 $ 375 $ 35 2.6 - Grupos de interesse • Embora a meta principal seja a maximização da riqueza dos acionistas, muitas empresas ampliam seu foco de atenção para incluir outros grupos de interesse. • Os chamados grupos de interesse podem ser compostos por empregados, clientes, fornecedores, credores, proprietários e outros com vínculo econômico direto com a empresa. • Uma organização preocupada com grupos de interesse deliberadamente evita agir de uma maneira que os prejudique. 2.6 - Grupos de interesse • Esse novo ponto de vista não muda o objetivo de maximização da riqueza dos acionistas. • Ele é encarado como parte da responsabilidade social da empresa. • Espera-se que essa preocupação gere benefícios de longo prazo aos acionistas, com a manutenção de relações positivas com os grupos de interesse. • A empresa pode ter maior facilidade para alcançar seu objetivo de maximização da riqueza dos acionistas estimulando a cooperação com seus grupos de interesse. 2 - Objetivo da empresa Mas o lucro está tão estigmatizado, tão satanizado na sociedade que os próprios empresários -- embora, no íntimo, reconheçam sua importância – tomam cuidado, em público, para não defendê-lo com entusiasmo. Comportam-se como se tivessem vergonha, pudor ou sentimento de culpa pelo próprio sucesso. Visão do Empresário Brasileiro Sociedade $ Na Gestão Em Público IMAGEM Investimentos 2.6 - Grupos de interesse RELEMBRANDO 3 - Funções do Administrador Financeiro 3.1 - A função de administração financeira Pessoas de todas as áreas de responsabilidade dentro de uma empresa interagem com área de finanças e seus procedimentos para executar suas tarefas. Este processo de comunicação é essencial para que se viabilizem previsões e decisões na condução dos destinos da empresa. A administração financeira pode ser descrita, considerando-se seu papel dentro da organização, sua relação com a teoria econômica e com a contabilidade e as atividades básicas do administrador financeiro. 3.2 - Estrutura da função financeira O porte e a relevância da função de administração financeira dependem do tamanho da empresa. Nas pequenas empresas, a função financeira geralmente é desempenhada pelo departamento de contabilidade. A medida que a empresa cresce, essa função se transforma num departamento separado e ligado diretamente ao presidente da empresa, com a supervisão do diretor financeiro. 3.2 - Estrutura da função financeira Fonte: Gitman, L.J. Princípios de Administração Financeira, 10ª Edição. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004. 3.2 - Estrutura da função financeira O tesoureiro e o controller estão subordinados ao diretor financeiro. O tesoureiro (principal administrador financeiro), normalmente é responsável pela gestão de atividades financeiras, tais como: Planejamento financeiro e captação de fundos, Tomada de decisões de investimento; Gestão de caixa; Gestão de atividades de crédito; Gestão do fundo de pensão; Administração da área de câmbio. 3.2 - Estrutura da função financeira O tesoureiro e o controller estão subordinados ao diretor financeiro. O controller (contador-chefe) lida com as atividades contábeis, tais como: Contabilidade gerencial; Gestão fiscal; Contabilidade financeira / societária Contabilidade de custos. 3.2 - Estrutura da função financeira Exemplo – Grupo S.A. COVID 3.3 - Relação com a teoria econômica O campo das finanças está intimamente relacionado ao da economia: Compreender o arcabouço econômico e estar atentos para as consequências da variação dos níveis de atividade econômica e das mudanças de política econômica. Usar as teorias econômicas como diretrizes para o funcionamento eficiente da empresa. Exemplos disso incluem a análise de oferta e demanda, estratégias de maximização de lucro e a teoria da formação de preços. 3.3 - Relação com a teoria econômica O campo das finanças está intimamente relacionado ao da economia: O princípio econômico fundamental usado na administração financeira é a análise marginal, ou seja, o princípio de que uma decisão financeira deve ser tomada somente quando os benefícios adicionais superarem os custos adicionais. Praticamente todas as decisões financeiras reduzem-se a uma comparação de benefícios marginais a custos marginais. EXEMPLO 3.3 - Relação com a teoria econômica EXEMPLO (Análise Marginal) A administradora financeira da Nord Department Stores, uma grande rede de lojas de departamentos para uma clientela de alto poder aquisitivo esta decidindo se substituirá um dos computadores da empresa por um novo, mais sofisticado, que aceleraria o processamento e permitiria processar maior volume de transações. O novo computador exigiria o desembolso de $ 80.000, O computador antigo poderia ser vendido por $28.000 líquidos Os benefícios totais com a compra do novo computador seriam de $ 100.000. Os benefícios produzidos pelo computador antigo no mesmo período seriam de $ 35.000. Aplicando a análise marginal, organizando os dados: Benefícios: Novo Computador 100.000 Custos: Novo Computador (compra) 80.000 Computador Antigo ( + ) Benefício Marginal = 35.000 65.000 ( - ) Custo Marginal = Computador Antigo (venda) 28.000 52.000 ( + ) Benefício Líquido = 13.000 Fonte: Gitman, L.J. Princípios de Administração Financeira, 10ª Edição. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2010. Decisão ? 3.4 - Relação com a contabilidade As atividades financeiras (tesoureiro) e contábeis (controller) estão intimamente relacionadas e com frequência se sobrepõem. Na verdade, nem sempre é fácil distinguir entre administração financeira e contabilidade. Em empresas de pequeno porte, o controller comumente ocupa a função financeira, e em empresas grandes muitos contadores estão envolvidos em diversas atividades da área financeira. Entretanto, existem duas diferenças básicas entre finanças e contabilidade: uma está relacionada à ênfase em fluxos de caixa, e a outra, à tomada de decisões. 3.4.1 - Ênfase em Fluxos de Caixa A função primordial do contadoré produzir e divulgar dados para a mensuração do desempenho da empresa, avaliando sua posição financeira, e capacidade para geração de resultados econômicos. O contador prepara demonstrações financeiras que reconhecem receitas no momento da venda (quer tenha sido recebido pagamento quer não) e reconhecem despesas quando são realizadas. Esse enfoque é conhecido pelo nome de regime de competência. O administrador financeiro, por outro lado, dá mais ênfase aos fluxos de caixa, na entrada e saída de caixa. Ele foca na manutenção da solvência da empresa planejando os fluxos de caixa necessários para que ela cumpra suas obrigações e adquira os ativos necessários para alcançar seus objetivos. O administrador financeiro usa o regime de caixa para reconhecer as receitas e despesas somente no que diz respeito às entradas e saídas efetivas. Independentemente de lucro ou prejuízo, uma empresa precisa ter um fluxo suficiente de caixa para saldar suas obrigações. EXEMPLO 3.4.1 – Ênfase em Fluxo de Caixa EXEMPLO (Visão Contábil X Visão Financeira) Uma revendedora de iates, vendeu um iate por $ 100.000 no ano passado. O iate foi comprado durante o ano ao custo total de $ 80.000. Embora a empresa tenha pago integralmente o custo do iate durante o ano, no final do ano ela ainda não tinha recebido os $ 100.000 de seu cliente. A visão contábil do desempenho da empresa durante o ano é oferecida pela demonstração de resultado, e a visão financeira, pelo fluxo de caixa, a seguir: Visão Contábil (regime de competência) Demonstração de Resultado 31/12 ( + ) Receita de Venda 100.000 ( + ) Entrada de Caixa 0 ( - ) Custo 80.000 ( = ) Lucro Líquido 20.000 ( - ) Saída de Caixa 80.000 Fonte: Gitman, L.J. Princípios de Administração Financeira, 10ª Edição. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2010. Visão Financeira (regime de caixa) Demonstração de Fluxo de Caixa 31/12 ( = ) Fluxo Líquido de Caixa - 80.000 3.4.1 - Ênfase em Fluxos de Caixa Num sentido contábil, a Revendedora de Iates é rentável, mas em termos de fluxo efetivo de caixa é um fracasso financeiro. A falta de fluxo de caixa da empresa resultou do saldo de contas a receber, ainda não recebidas, no valor de $ 100.000. Sem entradas adequadas de caixa para saldar seus compromissos, ela não sobreviverá, qualquer que seja o nível de seus lucros. 3.4.1 - Ênfase em Fluxos de Caixa Como mostra o exemplo, os dados baseados no regime de competência demonstram a capacidade econômica da empresa, já os baseados nos fluxos de caixa, demonstram a capacidade da empresa em se manter solvente e desta forma garantir a continuidade operacional da empresa ajudando-a a atingir seus objetivos. Evidentemente, os contadores estão cientes da importância dos fluxos de caixa, e os administradores financeiros usam e compreendem as demonstrações financeiras baseadas no regime de competência. No entanto, esta distinção é essencial para que os gestores sejam capazes de garantir a capacidade econômica da empresa (gerar lucros), bem como evitar a insolvência (pagar suas obrigações). 3.5 - Atividades básicas do administrador financeiro Permanente envolvimento com análise e planejamento financeiros e com a tomada de decisões de investimento e financiamento. As decisões de investimento determinam tanto a composição quanto os tipos de ativos da empresa. As decisões de financiamento determinam tanto a composição quanto os tipos de recursos financeiros usados pela empresa. Esses tipos de decisões podem ser convenientemente visualizados com a ajuda do balanço da empresa. Estas decisões são tomadas com base nos efeitos de seus fluxos de caixa sobre o valor da empresa. Balanço Patrimonial Ativo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Passivo Não Circulante Decisões de Financiamento Decisões de Financiamento Decisões de Investimento Decisões de Investimento Decisões de Curto Prazo Decisões de Longo Prazo Balanço Patrimonial Ativo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Passivo Não Circulante Decisões de Financiamento Decisões de Investimento Decisões de Curto Prazo Decisões de Longo Prazo 3.5 - Atividades básicas do administrador financeiro • Análise e planejamento financeiros • Tomada de decisões de investimento • Tomada de decisões de financiamento 1 n . . . tempo 3.5 - Atividades básicas do administrador financeiro • Análise e planejamento financeiros • Tomada de decisões de investimento • Tomada de decisões de financiamento Balanço Patrimonial Ativo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Passivo Não Circulante Decisões de Financiamento Decisões de Financiamento Decisões de Investimento Decisões de Investimento Decisões de Curto Prazo Decisões de Longo Prazo Balanço Patrimonial Ativo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Passivo Não Circulante Decisões de Financiamento Decisões de Investimento Decisões de Curto Prazo Decisões de Longo Prazo 3.5 - Atividades básicas do administrador financeiro • Análise e planejamento financeiros • Tomada de decisões de investimento • Tomada de decisões de financiamento Balanço Patrimonial Ativo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Passivo Não Circulante Decisões de Financiamento Decisões de Financiamento Decisões de Investimento Decisões de Investimento Decisões de Curto Prazo Decisões de Longo Prazo Balanço Patrimonial Ativo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Passivo Não Circulante Decisões de Financiamento Decisões de Investimento Decisões de Curto Prazo Decisões de Longo Prazo PROGRAMA – GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Módulo A - Introdução – Usos e Funções Módulo B - Fundamentações Necessárias à Aplicação das Técnicas Módulo C - Técnicas Necessárias Módulo D – Conteúdos da Atualidade M Ó D “A” M Ó D “B” M Ó D “C” MÓDULO “D” 1 2 3 4 Luiz Renato Justiniano (professor.justiniano@gmail.com) Daniele Fernandes Rodrigues Justiniano (dani.uenf@gmail.com)
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