Buscar

Resumo - O contrato Social - Jean Jacques Rousseau (parte 3)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resenha: O Contrato Social de Jean-
Jacques Rousseau 
(Livro II - capítulos I a IV e VI a X) 
 
PARTE 3 
 
No segundo livro, o primeiro capítulo ainda fala sobre a soberania. 
Somente a vontade geral pode dirigir as forças do Estado de acordo com os 
seus fins, correspondendo aos interesses do bem comum. E, sendo esta 
vontade geral soberana, sua soberania é inalienável porque o soberano está 
no coletivo, ou seja, ele está representado por si mesmo. Ainda diz que uma 
vontade particular e uma vontade geral tendem diferentemente uma para o 
interesse e outra para a igualdade, sendo que não há garantias reais para que 
as vontades particulares sejam as mesmas da vontade geral o tempo inteiro. 
Quando um povo apenas promete obedecer, dissolve-se com o ato, perdendo 
a sua qualidade de povo; e no momento em que passa a ter um senhor, deixa 
de ser soberano e o corpo político é destruído. 
 
O capítulo II continua dizendo que, tendo em vista que a soberania é 
inalienável também é indivisível, porque a vontade geral precisa ser total, ou 
é uma vontade geral ou não o é. O autor também faz críticas fortes aos 
políticos da atualidade que desmembram o corpo político, dividindo-o em 
funções e, depois, unindo-os sem se saber exatamente como. 
 
O terceiro capítulo discorre sobre o caráter das decisões tomadas pela 
vontade geral. Rousseau diz que o povo nunca é corrompido, mas que ele 
pode ser enganado. Estabelece então a diferença entre a vontade geral e a 
vontade de todos, na qual a primeira atende ao interesse comum enquanto a 
outra aos interesses privados porque se trata das somas das vontades 
particulares. As decisões de uma vontade de todos se anulam diante das 
grandes diferenças que possuem entre si; numa vontade geral trata da soma 
de pequenas diferenças nas decisões que lhe dizem respeito. A vontade de 
todos arca com diferenças parciais diante do caráter geral. 
 
O capítulo IV trata de estabelecer os limites do poder do soberano 
diante do contrato social, estabelecendo os direitos e deveres dos particulares 
e da entidade soberana. Os cidadãos tem o dever de cumprir tudo o que é 
exigido pelo soberano, e os compromissos coletivos são obrigatórios porque 
são mútuos, já que, quando trabalha para o outro também o faz para si 
mesmo. Para Rousseau, a coletividade assegura a igualdade de direitos diante 
do fato de que ninguém no pacto social seria capaz de se apropriar do que é 
de cada um, um desejo de todos, portanto, da natureza humana. 
 
Todo ato de soberania favorece à vontade geral. A soberania trata do 
pacto social entre todas as partes do contrato que é mútuo. O autor diz que, 
perguntar sobre os limites de poder do soberano e do cidadão é querer saber 
até onde ambos se obrigam mutuamente, igualmente. Ou seja, o soberano 
não pode ultrapassar as convenções gerais.

Continue navegando