Buscar

Abordagem e contenção de ruminantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Abordagem e contenção de ruminantes
· Comportamento 
. Os grandes e pequenos ruminantes são animais gregários, ou seja, que vivem em grupos, para que um possa proteger o outro. Isso é muito importante, pois um animal que se encontra separado de outros animais certamente apresenta alguma enfermidade. Outro ponto importante é que os indivíduos isolados do rebando tendem a ficar estressados. 
. Os animais ariscos são misturados com os menos ariscos, pois o gado é um animal que gosta de estar em grupo e se for colocado sozinho tende a ficar bem mais agressivo.
. Animais que estão juntos em pequenas áreas e com pouco porte alimentar tendem a brigar por alimentos, defesa de ambiente e/ou de local de sombra. 
· Visão dos bovinos
 Os ruminantes possuem uma visão binocular e monocular, consegue ver com os dois olhos assim como os seres humanos e perceber o ambiente e também possui um padrão de visão monocular, ou seja, a localização mais lateral dos olhos permite que o animal veja o que acontece ao seu redor sem virar a cabeça. Ele também possui uma área de visão nula, que só pode ser adentrada caso o animal esteja contido.
· Equipamentos para manejo, abordagem e/ou contenção. 
. Corda: A corda é usada de uma forma que o próprio animal sinalize para o médico veterinário até que ponto ele pode usa-la. A medida que o seu campo de visão é adentrado, o animal consegue perceber que o veterinário tem algo na mão e estando consideravelmente perto do animal realiza-se a laçada se o animal permitir.
. Sinais que mostram que o animal está calmo:
 Orelhas e olhos relaxados, não urina e não defeca (animais urinando e defecando com frequência sinalizam estresse) e rumina, pois, é indicio de conforto, de que o animal está calmo. 
. Observe sempre durante a aproximação se os animais estão parados, isso sinaliza que o animal está aceitando sua aproximação. Animais que não aceitam ficam agitados e rodando em círculos. Conforme a aproximação vai acontecendo e os sinais de calmaria estão perceptíveis, pode-se lançar a corda sobre o animal, atentando-se sempre para sua reação.
· Contenção física 
. Métodos físicos de contenção: Troncos, bretes, corda e laço;
Esses métodos são os mais indicados para a rotina diária das propriedades rurais, seu uso é simples e eles podem ser empregados por qualquer pessoa.
. Curral de manejo 
 Os animais são separados na área da seringa. Quando os animais forem encaminhados para realização de exames, basta que a área da seringa seja aberta para que o animal vá para o tronco que a depender do tamanho pode caber mais de dois animais, lá são realizadas mediações, avaliações e alguns tipos de exames. No brete só entra um animal por vez, o animal fica completamente contido, proporcionando ao veterinário uma possibilidade de realizar qualquer tipo de manipulação com uma segurança muito maior. No final encontra-se o embarcador.
. Tronco: Usado para vacinar os animais, identificar, fazer curativos, aplicar medicamentos, coletar sangue, realizar inseminação artificial e fazer exames diversos. O ideal é que o tronco fique sempre cheio para que os animais não possam se movimentar, garantindo assim a execução das atividades. Sempre trabalhe com atenção principalmente em troncos que tem um grande espaçamento entre as travessas pois os animais podem escoicear e machucar as pessoas que estão fazendo a avaliação.
. Brete de contenção: Manipulação individual de cada animal. Usado para identificar, fazer curativos, aplicar medicamentos, coletar sangue, realizar inseminação artificial e fazer exames diversos. É uma instalação útil para propriedades dedicadas a bovinocultura, é construído perto do curral, serve para contenção de animais com aptidão para leite e corte e proporciona uma contenção perfeita do animal garantindo segurança para o trabalhador. O seu custo é relativamente alto, mas é a melhor forma de contenção. 
· Outros métodos de contenção.
. Formiga: Alicate de ferro com duas bolinhas na ponta. Usada para auxiliar nos diversos tipos de contenção pois a região nasal dos bovinos é muito sensível. Deve-se estar sempre atento aos cuidados que devem ser tomados, como por exemplo, nunca se deve enrolar a corda ou a corrente na mão.
 
. Cabresto: Utilizado para ajudar a prender a cabeça do animal e proporcionar firmeza na manipulação. É uma forma de conter o animal sem enforca-lo e auxilia em praticamente todos os tipos de contenção principalmente de animais mais mansos.
. Laço: Utiliza-se a corda para laçar o animal pelo pescoço. É usado principalmente em animais que ficam soltos e que podem não aceitar a manipulação, sendo eles de leite ou de corte. O responsável pela laçada deve possuir habilidades e treinamento para manipulação pois a depender da força o animal pode ser enforcado. Pode ser tanto com o animal parado como em movimento. Só deve ser usado para procedimentos de curta duração por conta do risco de enforcamento do animal, sobretudo naqueles mais agressivos e inquietos. 
. Peia: Utilizada para a realização da ordenha diária dos animais 
leiteiros. Feita nos membros posteriores para que a manipulação 
possa ser realizada sem o animal dar coices. Sua técnica consiste
 em contornar, com uma corda, as pernas do animal na região 
acima do jarrete (joelho do bovino), com uma volta simples e 
outra cruzada em forma de oito. Na imagem vemos um 
animal contido com a peia e o cabresto preso a ela.
. Método burley (corda cruzada): Método de contenção simples e segura. O animal que será contido deve sempre permitir a aproximação, não sendo um método possível de ser realizado em animais hostis ou bravos. Pode ser usada em animais dóceis, em estágio avançado de gestação, pois a corda não comprime a região do flanco (onde está o feto) ou em machos reprodutores pois as cordas cruzadas não comprimem o ubre, testículos ou pênis. São necessárias três pessoas. Uma para segurar o cabresto evitando que o animal bata a cabeça ao cair, e duas pessoas para puxar a corda na região traseira. Esse tipo de contenção/derrubamento deve ser realizado em lugares macios como locais com capim ou areia, nunca em lugares com superfície de cimento, britas ou com muitas pedras para que o animal não se machuque, ou que algum nervo seja comprimido, podendo causar até alguma lesão ou ferida. 
. Método rueff: Não é um método muito usado para gestantes nem para animais com glândula mamaria em lactação ou em machos pois comprime a região da glândula mamaria (região do úbere) e pênis, podendo causar alguma lesão. A laçada inicial, em animais com chifre, começa pela região do chifre até o resto do corpo e em caso de animais sem chifre, pode ser iniciada pelo pescoço, seguindo de uma laçada no tórax e outra no flanco. As laçadas devem ficar no mesmo antímero, a corda será puxada para trás e o animal será derrubado. 
. Método jong: Muito utilizado para derrubar novilhas mansas, ou seja, animais mais jovens que não são tão pesados e que permitem aproximação. Com a corda são realizadas duas passadas na frente do úbere e sobre os flancos e outra passada contornando o tórax. O médico veterinário posiciona-se no costado direito ou esquerdo do animal após isso é realizada uma forte tração nas extremidades da corda. Pressionando os antebraços sobre a região do dorso ate que seja conseguido o decúbito lateral. Lembrando sempre que se a derrubada do animal for realizada pelo lado esquerdo o animal não pode ficar muito tempo deitado pois o rúmen será comprimido, enchendo de gases e ocasionando timpanismo.
. Método almeida barros: Frequentemente usado, é um método de fácil execução, não causa lesões nas genitálias e úberes e também pode ser utilizado em animais hostis. Nesse método a cabeça do animal fica fixada por um cabresto, podendo ficar em um tronco ou alguma outra estrutura fixa. Nesse método é utilizada uma corda argolada de pelo menos 6 metros, realizando uma laçada envolvendo o tórax, deixando sempre a argola do lado oposto da pessoa que está realizando a contenção. A corda deveser tracionada para que se fixe no tórax. Com o restante da corda se contorna os membros pélvicos realizando uma pressão que ao mesmo tempo que comprime o tórax, puxa o membro posterior para frente, fazendo com que o animal sente e automaticamente deite em decúbito lateral. A queda do animal ocorre de forma lenta.
. Laçada no flanco: Método de contenção simples. É a mais fácil forma de contenção, porém deve-se tomar cuidado para usa-las em fêmeas gestantes ou em lactação (glândulas mamarias cheias) e em machos pois pode comprimir a região do pênis, prepúcio e glândulas mamarias causando machucados. Ela é muito utilizada para animais mais agressivos que não permitem aproximação. Para realiza-la é utilizada uma corda que já possui uma laçada em uma das pontas. Essa corda é lançada passando sua outra ponta por dentro da laçada. Após isso a corda é puxada realizando uma pressão no flanco fazendo com que o animal arreie lembrando de deixar a sua cabeça presa em algum local fixo. Esse tipo de contenção n flanco é muito utilizada para gado de corte pois ela comprime muito a glândula mamaria. Em machos cuidados com o pênis e prepúcio devem ser tomados para evitar machucados e nos casos de fêmeas, caso o machucado na região do úbere quiser ser evitado a laçada pode ser passada na região do tórax. 
. Derrubar bezerro: 
*Obs.: Fique sempre próximo do animal para não levar coices. Permanecendo encostado no animal não haverá distancia para acertar um coice, podendo apenas empurrar a pessoa com a perna.

Continue navegando