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Raquel Diniz FARMÁCIA – 7º P FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA | considerações gerais “Medicamento homeopático é toda apresentação farmacêutica destinada a ser administrada segundo o princípio da similitude, com finalidade preventiva e terapêutica, obtida pelo método de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações sucessivas.” (Farmacopéia Hoemopatica Brasileira). Os medicamentos homeopáticos são produzidos a partir de um ou mais insumos ativos e insumos inertes. insumo inerte Definição: Substância complementar, de natureza definida, desprovida de propriedades farmacológicas ou terapêuticas nas concentrações utilizadas, e empregada como veículo ou excipiente na composição do produto final. Utilizados para realizar diluições, incorporar as dinamizações e extrair princípios ativos das drogas na elaboração da Tintura –Mãe. Fazem parte integral do medicamento homeopático. Atendem as condições de pureza exigidas pelas farmacopéias. FUNÇÃO: Diluir o medicamento até à concentração desejada. Solubilizar os insumos ativos adequadamente. Servir de veículo e facilitar a administração do medicamento. Destilada/ deionizada/ osmose reversa. Límpida, inodora, incolor. Curiosidade! Hahnemann água da chuva ou neve derretida. Isenta de impurezas, como amônia, cálcio, metais pesados, sulfatos e cloretos. O pH deve estar entre 5 e 7, determinado potencionicamente. ACONDICIONAMENTO: em recipientes bem fechados, de vidro ou PVC. Deve ser renovada diariamente pela manhã Na época de Hahnemann usava-se o espírito de vinho puro, muito comum na Europa, cuja preparação seguia a Pharmacopea Saxonica. Hoje obtém-se álcool de cana de açúcar e de cereais que são mais comuns no Brasil. ACONDICIONAMENTO: em recipientes herméticos, como bombonas de polietileno, longe do fogo ou do calor. UTILIZAÇÃO: GRADUAÇÃO EMPREGO Etanol 5% Doses únicas líquidas Etanol 20% Escalas cinquenta milesimal Etanol 30% Medicamentos sob a forma de gotas Etanol 70% Dinamizações intermediárias (lactose) CRITÉRIOS DE DILUIÇÕES ALCOÓLICAS Volumétrico: v/v (volume do álcool por volume da água). Ponderal: p/p (peso do álcool por peso da água) Clara, incolor, viscosa, sabor característico, doce, hidroscópica. UTILIZAÇÃO: Glândulas e órgãos de animais. Na preparação de certos bioterápicos; Como excipiente de formas farmacêuticas de uso externo de alguns preparados homeopáticos. á Insumo inerte Veiculos Excipientes Insumo ativo Tintura mãe Matriz Bioterápicos * Para as três primeiras dinamizações na escala Centesimal e para as seis primeiras na escala Decimal, deve-se utilizar o mesmo insumo inerte do ponto de partida. ÁLCOOL Reino Vegetal Reino Mineral Reino Animal Água Álcool etílico Glicerina Lactose Sacarose ÁGUA Ci = concentração inicial Pi= peso inicial Cf= concentração final Pf= peso final Ci x Pi= Cf x Pf GLICERINA Raquel Diniz FARMÁCIA – 7º P FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA | Leite da vaca. Pura, livre de impurezas. Pó branco, cristalino, inodoro, sabor doce, estável ao ar, mas absorve odores facilmente. ACONDICONAMENTO: em recipientes bem fechados. UTILIZAÇÃO: Como excipiente no preparo das triturações de substâncias insolúveis e venenos. No preparo dos medicamentos do método da escala cinquenta milesimal. Na compressão de tabletes e comprimidos. Na preparação de papeis. Cristais ou massa de cristais, incolores ou brancas, ou pó cristalino branco, inodoro, com sabor doce característico. Estável no ar e de pH neutro. ACONDICIONAMENTO: em recipientes bem fechados. UTILIZAÇÃO: produção de glóbulos inertes. DE USO EXTERNO Excipientes para preparações oftálmicas (água, solução fisiológica). Excipientes para preparações otológicas (água, solução hidroalcoólica, hidroglicerinada, glicólica). Excipientes para pós medicinais (talco). Vias de administração Vias de administração do medicamento homeopático: Oral. Parenteral. Retal. Vaginal. Sublingual. Cutânea. Nasal. Oftálmica. LACTOSE SACAROSE OUTROS