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UNIVERSIDADE PAULISTA FERNANDA CRISTINA MUNIZ PEREIRA PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL UNIP - Santa Bárbara d Oeste 2020 FERNANDA CRISTINA MUNIZ PEREIRA PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL Relatório apresentado na disciplina Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) requisito parcial para conclusão do curso Superior Tecnológico de Gestão de Serviços Jurídicos, Notariais e de Registro da Universidade Paulista (UNIP). UNIP - Santa Bárbara d Oeste 2020 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo realizar levantamentos de dados e requisitos necessários para realização de inventário extrajudicial, que pode ser feito em Cartório de Notas. O embasamento se dará através de pesquisa realizada junto ao Cartório de notas e fundamentado através da disciplinas estudadas no bimestre, assim como pesquisas na internet para uma melhor compreensão. Devido a sobrecarga do Poder Judiciário, através de criação de lei, alterando o Código Civil, houve viabilização da realização de inventários e partilhas de bens, sem necessidade de formalidade judicial, com a finalidade de acelerar o processo. Será demonstrado que caso os interessados atendam os requisitos exigidos, poderão recorrer a essa modalidade, tão eficaz, quanto ao processo na Justiça. Será apresentado brevemente informações referente a documentos solicitados e valores cobrados para a realização do procedimento. Espera-se ter informações necessárias para distinguir as diferenças entre inventário judicial e extrajudicial, e qual procedimento mais adequado a cada caso. Palavras-chave: Inventário. Cartório. Extrajudicial. Sucessão. 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 TIPOS DE INVENTÁRIO 5 CONCLUSÃO 12 REFERÊNCIAS 13 1 INTRODUÇÃO A proposta do trabalho foi analisar o funcionamento de um Cartório de Notas, e coletar dados através de uma entrevista, a fim de responder algumas questões a cerca de inventário e assim obter informações quanto a realização desse procedimento, sem necessidade de processo judicial. O cartório escolhido foi o Primeiro Cartório de Notas de Santa Bárbara d Oeste, que está localizado na Rua Santa Bárbara, 327- Centro, sendo que o responsável pelo local, desde 1968 é o tabelião João Gilberto de Souza. O estabelecimento é conhecido como " Cartório do Joãozinho", e atende das 08:30h até as 17h, de segunda a sexta feira. Devido a situação atípica da pandemia de Covid-19, que ainda estamos vivendo, não pode ser realizada visita in loco, sendo assim as perguntas foram enviadas ao tabelião por e-mail. Munido das respostas apresentadas pelo tabelião, somadas ao conteúdo das disciplinas apresentadas no bimestre, Direito de Propriedade e Sucessões, Fundamentos do Direito Civil e Fundamentos do Direito Empresarial, e realizando pesquisas na internet, espera-se trazer um relato sucinto sobre inventários, com ênfase em inventário extrajudicial, a fim de que o leitor possa ter entendimento sobre esse procedimento. 4 2 TIPOS DE INVENTÁRIO 2.1 Inventário Judicial A excessiva demanda de processos judiciais que atolam o sistema judiciário faz com que sejam criados meios para que se possa obter os serviços judiciais, de maneira mais célere. Chamados procedimentos extrajudiciais, um desses procedimentos são os inventários extrajudiciais, mas antes de aprofundarmos esse tema, precisamos conceituar o Direito de Sucessões. Através de estudo da disciplina Direito de Propriedade e Sucessões que foi apresentada neste bimestre podemos dizer que direito de sucessão é o conjunto de normas que disciplinam a transferência do patrimônio (ativo e passivo - créditos e débitos) de alguém depois de sua morte em virtude da lei ou testamento, regulamentados pelos artigos 1784 a 2027 do código civil, e assegurado pelo artigo 5, inciso XXX da constituição federal . Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: XXX - é garantido o direito de herança; A sucessão em geral se divide em sucessão legitima, é aquela que decorre da lei, morrendo a pessoa sem testamento os bens são transmitidos aos herdeiros legítimos, indicados pela lei. Sucessão testamentária decorre de ultima vontade do falecido (testamento), lembrando que havendo herdeiros necessários o testador só poderá testar metade dos bens, e a outra metade caracteriza-se "sucessão legitima". A possibilidade de alguém transmitir seus bens por sua morte é antiga, dezenas de séculos antes da era Cristã, no entanto existia a desigualdade entre descendentes, a herança era direito dos filhos do sexo masculino e as mulheres só recebiam indiretamente através de doações, porém os filhos também eram tratados de forma diferente, de acordo com sua origem. Com a criação do Novo Código Civil em 2002, a lei equipara os filhos na mesma linha de herdeiros, assim como reconhece a união estável e a união homo afetiva, equiparando também o convivente ao cônjuge. Conforme artigo 1784 do Código Civil, a sucessão causa mortis se abre com a morte do autor da herança, o instante do falecimento é o exato momento da transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários, se houver. Em se tratando de de cujus possuidor de testamento, o inventário se realizará judicialmente. 5 Testamento é negócio, jurídico, revogável, com efeito causa mortis, personalíssimo, unilateral, gratuito e solene pelo qual o testador , conforme a lei, estabelece disposições patrimoniais e extrapatrimoniais, como reconhecimento de um filho. O pedido de abertura de inventário será sempre instruído com a certidão de óbito do finado, aberto o inventário o juiz nomeia o inventariante, que representará e administrará o espolio, desde a assinatura da do compromisso até a homologação da partilha. Nomeado o inventariante e prestado as primeiras declarações: declaração de óbito, qualificação do finado, informação de seu ultimo domicilio, declaração de existência ou não de testamento, relação dos bens, informação sobre o regime de bens do casamento, nome dos herdeiros e referencia a cerca da colação. Lembrando que mesmo que o de cujus não possua testamento o inventário pode ser realizado judicialmente e também quando houver interessado incapaz. Após as primeiras declarações serão citados os interessados, exceto se os outros herdeiros e testamenteiro se apresentarem e se derem por cientes. Eliminando -se as dúvidas, procede-se avaliação dos bens, e após as avaliações abre ao inventariante para as declarações finais , que visam suprir quaisquer falhas anteriores omissas ou descobertas depois. Após ouvidas as partes sobre avaliações e declarações finais, os autos são enviados ao contador para cálculo de imposto, publicado em cartório os cálculos, são novamente ouvidas as partes . Em seguida estando os herdeiros todos de acordo e sendo capazes, o juiz homologa a partilha, finalizando o inventário. 2.2 Espécies de Inventários Judiciais Inventário Negativo Sem previsão legal, essa espécie de inventário surge quando o falecido não deixa bens a inventariar, tornando-se necessária em duas hipóteses: a primeira prevista no artigo 1523, inciso I do Código Civil, exige que o cônjuge sobrevivente faça o inventário, caso queira se casar novamente, sob pena de tornar-se obrigatório regime de separação de bens. Art. 1.523. Não devem casar: I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bensdo casal e der partilha aos herdeiros; A outra hipótese é se o falecido não deixar bens, mas deixar dividas, assim os 6 herdeiras deverão realizar o inventário para demonstrar aos credores que não existem bens que satisfaçam seu crédito. Inventário pelo rito tradicional ou solene Regulados nos artigos 610 a 658 do Código do Processo Civil. Inventário pelo rito de arrolamento sumário Abrange bens de qualquer valor, devendo os interessados serem capazes e concordarem com a partilha, será homologada pelo juiz, mediante prova quitação dos tributos. Regulamentado pelo artigo 659 a 663 do Código de Processo Civil. Inventário pelo rito comum Para quando os bens do espólio sejam de valor igual ou superior a 1000 salários mínimos, esse inventário tem um processo mais longo, e está regulamentado pelos artigos 664 a 666 do Código de Processo Civil. Art. 664. Quando o valor dos bens do espólio for igual ou inferior a 1.000 (mil) salários-mínimos, o inventário processar-se-á na forma de arrolamento, cabendo ao inventariante nomeado, independentemente de assinatura de termo de compromisso, apresentar, com suas declarações, a atribuição de valor aos bens do espólio e o plano da partilha. § 1º Se qualquer das partes ou o Ministério Público impugnar a estimativa, o juiz nomeará avaliador, que oferecerá laudo em 10 (dez) dias. § 2º Apresentado o laudo, o juiz, em audiência que designar, deliberará sobre a partilha, decidindo de plano todas as reclamações e mandando pagar as dívidas não impugnadas. § 3º Lavrar-se-á de tudo um só termo, assinado pelo juiz, pelo inventariante e pelas partes presentes ou por seus advogados. § 4º Aplicam-se a essa espécie de arrolamento, no que couber, as disposições do art. 672 , relativamente ao lançamento, ao pagamento e à quitação da taxa judiciária e do imposto sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio. § 5º Provada a quitação dos tributos relativos aos bens do espólio e às suas rendas, o juiz julgará a partilha. Art. 665. O inventário processar-se-á também na forma do art. 664 , ainda que haja interessado incapaz, desde que concordem todas as partes e o Ministério Público. Art. 666. Independerá de inventário ou de arrolamento o pagamento dos valores previstos na Lei nº 6.858, de 24 de novembro de 1980 . 2.3 Inventário Extrajudicial - Relatório realizado após contato com Cartório de Notas 7 Em qual Cartório de Notas poderá ser feito o inventário extrajudicial? O inventário extrajudicial pode ser feito em qualquer Cartório de Notas do território nacional, podendo ser realizado fora dos limites do município dos interessados, do óbito ou das da localização do patrimônio, comprovando que essa espécie de inventario é bem mais rápido. Em Santa Bárbara d Oeste é realizado pelo 1° Cartório de Notas e Protestos. Qual o prazo para a abertura do inventário? Qual a consequência jurídica pelo não atendimento do prazo legal? O prazo legal para abertura do inventário é de sessenta dias a contar da data do óbito, e deve ser ser finalizado em até doze meses, conforme artigo 611 do Código de Processo Civil, podendo ser prorrogado pelo juiz. Art. 611. O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte. A consequência estabelecida em lei pelo não atendimento ao prazo legal previsto no Código Civil, é a possibilidade de aplicação de multa fiscal, instituída pelas normas vigentes em cada Estado, sem possibilidade de prescrição, decadência ou perda de direitos. Quais os requisitos necessários para a elaboração do inventário e quais os documentos necessários para a realização de um inventário extrajudicial? Embora essa espécie de inventário exista para dar celeridade ao processo, alguns requisitos devem ser respeitados ao procurar o cartório de Notas. Os herdeiros deixados pelo de cujos devem ser maiores e capazes para os atos da vida civil e estarem de acordo com a partilha. O falecido não pode ter deixado testamento, caso isso ocorra, o inventário deverá ser realizado judicialmente. As partes devem ser assistidas por advogado, sendo possível um único advogado assessorar todos os herdeiros. Deverão ser apresentados os seguintes documentos: 8 Documentos do falecido (RG, CPF, certidão de óbito, certidão de casamento., atualizada nos últimos 90 dias, escritura de pacto antenupcial). Certidão que comprove a inexistência de testamento, expedida pelo Colégio Notarial do Brasil. Certidão negativa da Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Documentos dos cônjuges, herdeiros e seus cônjuges (RG, CPF, informação sobre profissão, endereços, certidão de nascimentos, certidão de casamento, também atualizada nos últimos 90 dias. Dados do advogado e/ou advogados que acompanham o processo ( Carteira da OAB, estado civil e endereço) Informações sobre todos os bens, dívidas e obrigações, descrição da partilha e pagamento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Documentos de imóveis urbanos: matrícula de imóvel expedida pelo Registro de Imóveis, atualizada em até 30 dias. cópia autenticada de declaração de ITR ou Certidão Negativa de Imóvel Rural emitida pela Secretaria da Receita Federal, CCIR – Certificado de Cadastro de Imóvel Rural expedido pelo INCRA. Documentos de bens móveis: documentos de propriedade de veículos (DUT), Certidão de propriedade de Embarcação (no caso de barcos, navios, lanchas), Certidão de propriedade de Aeronave – ANAC, Certidão da Junta Comercial ou do cartório de registro civil de pessoas jurídicas, Notas fiscais de bens e joias, extratos bancários. Qual o profissional responsável pela elaboração do inventário em cartório? A assinatura do inventário poderá ser realizada apenas pelo tabelião responsável titular do cartório ou tabelião substituto, nomeado pelo titular. No entanto, para a elaboração do inventário o tabelião poderá ser auxiliado por escreventes autorizados e auxiliares de cartório. É possível o reconhecimento de união estável em inventário extrajudicial? É reconhecida como unidade familiar a união estável entre home e mulher configurada na convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de constituição de família. O Supremo Tribunal Federal atribuiu às uniões homoafetivas 9 os mesmos efeitos da união estável entre homens e mulheres. Se o falecido vivia em união estável, os herdeiros podem reconhecer a existência dessa união na escritura de inventário., porém se o companheiro for o único herdeiro ou se houver conflito entre ele e os demais herdeiros, o reconhecimento da união estável deve ser feito judicialmente. Conforme foi apresentado na disciplina Direito de Propriedade e Sucessão o STF, em 10 de maio de 2017, decidiu equiparar cônjuge e convivente quanto aos direitos sucessórios. Antes, se o morto deixasse ascendentes e companheiro, este só teria direito a 1/3 da herança, conforme o art. 1.790, III do CC (BRASIL, 2002 Quais os custos envolvidos em um inventário em cartório? Para a realização de um inventário judicial as partes deverão arcar com o as seguintes despesas: Honorários advocatícios. Imposto Sobre Transmissão de Causa Mortis e Doação (ITCMD). Emolumentos do Cartório de Notas. Valores cobrados pelas atualizações das certidões de casamento e/ou nascimento. Valores cobrados pela emissão de certidões que comprovem a existência de bens. Lembrando que o valor sofre variações de acordo com o valor dos bens. Quais as vantagens de um inventário realizado em cartório? A rapidez e excelência dos serviços prestados são vantagens de se realizar um inventário extrajudicial. No entanto, existem algumas desvantagens ao realizar esse tipo de inventário, por exemplo os bancos não aceitam a escritura pública lavrada em tabelionato para pagamentos de quantias depositadas aos sucessores, exigindo alvará judicial,a venda de bens do falecido para quitar dívidas não é possível, a documentação exigida pelos cartórios pode gerar dor de cabeça para quem ter procurar esses documentos. Há necessidade de advogado para o inventário realizado em cartório? O primeiro passo para realização do inventário extrajudicial é obrigatório a 10 contratação de advogado, para assistir as partes e fazer requerimento da solicitação de bens. Os interessados podem compartilhar o mesmo profissional, ou casa parte será assistida de maneira particular. É possível inventariar extrajudicialmente as quotas da sociedade que eram de propriedade do(a) falecido(a)? Como vimos na disciplina Fundamentos do Direito Empresarial uma sociedade por quotas é toda aquela em que a empresa é dividida entre duas ou mais pessoas que responde solidariamente pela integralização do capital social. Desde 2002 quando o Código Comercial foi revogado, com a inclusão da legislação empresarial no Código Civil, a nomenclatura desse tipo societário passou a ser chamada se sociedade limitada, que pode ser simples ou empresária. É possível inventariar extrajudicialmente as quotas da sociedade, se em contrato social haver previsão de continuidade da empresa aos herdeiros. Para que isso ocorra é necessário apresentar contrato social ou estatuto sociais, e o ultimo balanço do contador. Havendo a possibilidade de inventariar os herdeiros receberão as quotas e o outro sócio comparece ao ato, anuindo com a inclusão dos mesmos, de forma a dar continuidade a empresa, referida escritura deverá ser levada a registro na JUCESC, de forma a dar continuidade a empresa e publicidade a terceiros. Após todo o procedimento de confecção da escritura, pagamento de impostos, os herdeiros receberão a Certidão de Inventário que deve ser levada aos Cartórios de Registro de Imóveis e órgãos envolvidos (ANAC - aviões; Capitania dos Portos – embarcações; DETRAN – veículos), para que possa ocorrer a transferência de propriedade aos herdeiros. É bom lembrarmos que a abertura do inventário deve levar em consideração outros requisitos além dos mencionados em relação ao inventário extrajudicial. Como foi apresentado na disciplina Direito Civil a nascimento, regime de casamento e momento do falecimento vão determinar a quem se destinará a sucessão dos bens do de cujus, até mesmo um bebê ainda sendo gerado pode ter direito de ser contemplado. 11 3 CONCLUSÃO Como é possível ver são muitos os benefícios do inventário extrajudicial, devido a sua simplicidade, traz agilidade e menor burocracia aos herdeiros, essa rapidez só foi possível com o advento da Lei Lei n° 11.441/2007, que oferece opções aos herdeiros. É muito importante que antes da abertura do inventário um advogado especializado deve ser consultado para sanar todas as dúvidas e indicar a melhor opção para a realização do procedimento. Além da agilidade, o inventário extrajudicial oferece excelência na prestação do serviço, imparcialidade do tabelião e compromisso do inicio até a homologação da partilha, trazendo enorme conquista a sociedade. Por todas essas razões pode se afirmar que a realização do inventário extrajudicial é benéfico não só aos interessados, como também a sociedade que vê seus conflitos serem solucionados de forma célere e com uso da conciliação. 12 REFERÊNCIAS 1° TABELIONATO DE NOTAS E PROTESTOS DE ITAJAÍ. Inventários: No inventário judicial de pessoas maiores, é possível fazer a sucessão de empresa ?. 1° Tabelionato de Notas e Protestos de Itajaí. Itajaí, 2015. Disponível em: http://www.tabelionatoitajai.com.br/. Acesso em: 5 out. 2020. ARRUDA, Milviane. Artigos : Inventário Extrajudicial. Jus.com.br. 2017. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/58358/inventario-extrajudicial. Acesso em: 5 out. 2020. DELGADO, Lahiz Florêncio. Direito da Família : O novo CPC e o inventário extrajudicial. DirreitoNet. 2019. Disponível em: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10904/O-Novo-CPC-e-o-inventario- extrajudicial. Acesso em: 5 out. 2020. FRANKLIN , Samuel . Resumo Completo de Direito de Sucessões. JusBrasil. 2018. Disponível em: https://samuelfranklin.jusbrasil.com.br/artigos/588658998/resumo-completo-de- direito-das- sucessoes#:~:text=Direito%20das%20Sucess%C3%B5es%20%C3%A9%20o, (artigo%205%C2%BA%2C%20XXX).. Acesso em: 29 set. 2020. FUX E ASSOCIADOS ADVOCACIA EMPRESARIAL. Como funciona um inventárioextrajudicial: vantagens e desvantagens. Fux e Associados Advocacia Empresqarial. São Paulo, 2019. Disponível em: https://fuxeassociados.adv.br/como-funciona-um-inventario-judicial-e-extrajudicial- vantagens-e-desvantagens/. Acesso em: 7 out. 2020. UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA. Fundamentos do Direito Empresarial. São Paulo: Sol, v. 2, 2019. 196 p. (Didática ). UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA. Direito de Propriedade e Sucessões. São Paulo: Sol, v. 1, 2020. 192 p. (Didática). UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA. Fundamentos do Direito Civil. São Paulo: Sol, v. 2, 2019. 132 p. (Didática). 13
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