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ARTIGO EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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SÍNDROME DE ASPERGER E O GRANDE DESAFIO NA INCLUSÃO ESCOLAR
ALMEIDA, Reginalda Aparecida cunha de. RU 1372923.
POLO PAP - LAVRAS
UNINTER
Resumo
O resumo deve estar três espaços abaixo do subtítulo “Resumo” e deve ser objetivo e claro. Nele deve conter o tema pesquisado, os objetivos, o método utilizado e as conclusões. Este conteúdo deve conter entre 100 e 150 palavras. Use espaçamento simples. Não use margem de parágrafo. Para fazer esta verificação, utilize o recurso “Contar palavras”, disponível no Word.
Palavras-chave: Normas de publicação. Anais de eventos. Publicação.
A Síndrome de Asperger é um transtorno neurobiológico e refere-se de um dos perfis  ou espectro de autismo, o chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA). 
Pessoas com Asperger não apresentam muitos atrasos graves no desenvolvimento cognitivo ou da fala. São em geral pessoas com vêem o mudo de forma diferente e com dificuldade na interação e comunicação. Segundo o artigo publicado no blog Vittude:
 O autismo, incluindo a síndrome de Asperger, é muito mais comum do que a maioria das pessoas pensa. De acordo com o jornal El País, cerca de 1% da população mundial tem algum tipo de TEA, segundo dados dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças do Governo dos Estados Unidos. E segundo a revista especializada Jama Pediatrics, mais de 3,5 milhões de norte-americanos têm autismo, enquanto no Reino Unido 604.000 pessoas são classificadas dentro desse espectro.
Estima-se que o Brasil tenha hoje cerca de 2 milhões de autistas. Aproximadamente 407 mil pessoas somente no estado de São Paulo. As pessoas com síndrome de Asperger vêm de todas as nacionalidades e contextos culturais, religiosos e sociais, embora pareça afetar mais homens do que mulheres. ( VITTUDE, 2018)
Pessoas com Asperger têm inteligência na média ou até mesmo acima da média, Quando crianças apresentam dificuldades motoras, interação social, de interpretar metáforas e ironias, por exemplo, se apegam a rotina com comportamento restrito ou repetitivo tendo dificuldade de comunicação verbal não verbal. Essas pessoas têm muita dificuldade de se integrar num grupo social, pois seu comportamento pode ser de se fechar ou se sentir sobrecarregado por não ser entendido por outras pessoas. Às vezes mesmo querendo fazer amizades não saber bem como fazer isso.
 
O sujeito com necessidade educacional especial, com Síndrome de Asperger, inserida na sala de aula possui várias dificuldades como: problemas com habilidades sociais na interação com outras pessoas, de coordenação, podendo apresentar movimento fisicamente desajeitado ou constrangedor, possuir interesse intenso e quase obsessivo em determinadas áreas do conhecimento, ser atraídos pela rotina e rituais incomuns e tendência a se isolar. (ALBA, BARRETO, 2015)
As características da Síndrome de Asperger podem variar de pessoa para pessoa, necessitando de um diagnóstico de um profissional, que deve ser feito o mais cedo possível para que a criança possa receber um atendimento compatível com suas necessidades e possa se desenvolver com êxito.
Um aluno com Asperger com ajuda da família e comunidade escolar este aluno vai alcançar seus objetivos desde que incluso no processo educacional e com um diagnóstico realizado cedo, com atendimento correto pode se desenvolver muito bem, desde que seja encorajado para seus interesses que em geral são intensos e focados. Muitas pessoas hoje “famosas” e reconhecidas mundialmente tinham Síndrome de Asperger, mas quando crianças foram consideradas incapazes de aprender e de frequentar a escola, como no caso de Thomas Édison, que teve que sair da escola por não o aceitarem e considerá-lo mentalmente incapaz. Mas sua mãe que era professora lhe deu a educação em casa lhe incentivando em seus interesses, que o caso era a Ciência. Então Thomas se tornou um grande inventor, sendo a lâmpada a mais conhecida de suas invenções. História que nos permite pensar que todas as crianças com necessidades educacionais especiais têm suas potencialidades e se tiverem uma educação adequada para suas necessidades específicas podem conviver, aprender e até se destacar como qualquer outra criança, ou até mais como no caso acima citado.
Nos dias atuais escola inclusiva é o assunto do momento, é a hora de todos fazerem a sua parte para que isto se realize, pois a inclusão é um processo que ainda está no início, muita coisa ainda está pra ser feita, desde a adequação do currículo escolar à atitude de profissionais, pais e comunidade escolar, e a necessidade de formação continuada para professores que é essencial para a preparação dos mesmos no atendimento destes alunos. Todos os professores precisam estar dispostos para que haja mudança, pois muitos acham que se o aluno tem um professor de apoio não precisam fazer mais nada, deixando toda a responsabilidade para este, quando todos devem fazer sua parte.
A adequação curricular privilegia as potencialidades do sujeito, acima de suas dificuldades, e lhe permite sustentar-se como aluno regular dentro do sistema educativo. Adaptar uma proposta curricular não é desprestigiá-la, empobrecê-la, nem torná-la fácil, mas, totalmente ao contrário, supõe um claro intento de articular o currículo ao estudante, para favorecer a construção do conhecimento.
Diversificar a proposta educativa é avançar para uma proposta transcendente, direcionada para a escola inclusiva. A diversificação curricular pretende trabalhar tanto a partir do heterogêneo, como a partir do comum e compartilhado que se encontra em todo território didático, privilegiando sempre o valor educativo do diverso. Diversificar é singularizar, dentro do contextual e plural. Uma maior diversificação curricular, que contempla as variações do alunado, vincula-se diretamente a uma menor necessidade de adequações curriculares. (BORSANI, 2014).
Quando uma escola recebe um aluno de inclusão antes de tudo espera-se que os profissionais estejam preparados para recebê-lo, o que geralmente não acontece, então para uma escola inclusiva muita coisa precisa mudar, a começar pelo currículo que precisa ser modificado, adaptado. Não deve ser o aluno que vai se adaptar a escola mais a escola que precisa se adaptar ao aluno, para que isso aconteça é preciso que haja recursos, métodos e estratégias para que se modifique a forma de ensinar. Devem ser selecionados os conteúdos mais apropriados para o aluno dentro de sua capacidade e interesse, o incentivo a este aluno é também muito importante ou ele irá se excluir dentro do seu próprio mundo.
Além da mudança no currículo é preciso que haja um suporte de equipamentos adequados para receber este aluno, o que geralmente as escolas já estão recebendo, mas mesmo que a escola não tenha todos os recursos necessários, podem ser feitas certas adaptações para facilitar a vida deste aluno, com boa vontade de professores e funcionários o material pode ser diversificado tornando-o mais atrativo para os interesses deste aluno. O trabalho pode ser realizado em outros ambientes fora da sala de aula como em pátios e praça, tornando a aula mais dinâmica, incentivando a inclusão social. Também pose ser feita outra forma de expressão além da escrita, como a comunicação verbal através de uma roda de conversa, através de desenhos ou esquemas. 
A inclusão é um processo em construção e o essencial para que ela se realize de fato deve começar pela boa formação dos profissionais da educação, que deve ser continuada, junto com o auxílio dos pais que devem estar sempre atentos para a vida escolar de seus filhos. Então para se romper esta barreira que vem atrapalhado a inclusão é necessário um esforço conjunto de autoridades e comunidade em geral para que a escola seja de fato inclusiva e não simplesmente integrada. Então esta proposta de escola inclusiva para um aluno com síndrome de Asperge se resume em 
Referências
https://www.vittude.com/blog/sindrome-de-asperger/ Fontes:
Texto traduzido e adaptado por Vittude do artigo em inglês Asperger Syndrome
*Artigo revisado em 20/03/2018
http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/17759_8000.pdfUM OLHAR INCLUSIVO SOBRE A SÍNDROME DE ASPERGER NA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA Graciela Olivo Alba1 Fabiola Olivo Barreto2 Grupo de Trabalho - Diversidade e Inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento. 26 a 29-10-2015
http://diversa.org.br/artigos/adequacao-curricular-escola-inclusiva/ Publicado em 30/01/2014 por MARIA JOSÉ BORSANI Maria José Borsani é professora especializada em Educação Especial e terapeuta ocupacional (Universidade Nacional de Rosário).
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