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1 Fabiana Nogueira-5 º semestre Conceito da dor: Experiência sensorial e emocional desagradável a um dano tecidual real ou potencial, ou descritas em termo desse dano potencial. Componente sensorial- percepção e detecção do estímulo nocivo: • Intensidade • Localização • Duração • Padrão temporal • Qualidade Componente afetivo- emocional: • Reações comportamentais frente a dor. Dor aguda (fisiológica) x Dor crônica (patológica). Nociceptores: Terminações nervosas livres que estão em uma grande parte dos nossos tecidos (nem todos). Em sua maioria são polimodais (tenho como captar diferentes estímulos da mesma terminação-térmicos, químicos e mecânicos). Possuem limiar de excitabilidade alto e baixa sensibilidade. A partir da ativação dos nociceptores, teremos uma propagação do impulso nervoso através das vias sensoriais da dor até o corno posterior da medula. Temos fibras que conduzem o estímulo nociceptor: Dor aguda é um mecanismo de alerta, para que tenhamos uma reação. As fibras do tipo A delta e C estão simultaneamente nos nossos tecidos. 2 Fabiana Nogueira-5 º semestre Resumo da imagem: Nós temos uma lesão que estimula a formação de substâncias onde estão os nociceptores, consequentemente são ativados. Ao seguir para medula, temos no caminho temos segmento para vasos sanguíneos (substâncias P) e ativação das células de defesa (Substância P) - Isso promover reparo tecidual. Neuromodulação: Lâmina II ou substância gelatinosa. Rica em interneurônios excitatórios e inibitórios que possuem funções moduladoras da dor. Temos uma teoria das comportas medulares (fechar a porta da dor e abrir para o estímulo mecânico). Temos as fibras A beta que são mecanorreceptores e atuam nessas comportas. Se eu não ativar as fibras A beta o estímulo doloroso fecha para o estímulo mecânico. Se conseguir passar pela Lâmina 2: Fibra A delta: via neoespinotalâmica, Tálamo e Córtex Somatossensorial primário. Fibra C:Via paleoespinotalâmica, Bulbo, Mesencéfalo, tálamo, Insula, Córtex somatossensorial primário. Em alguns casos, a manutenção do estímulo das fibras crônicas pode resultar em um aumento da sensibilização. Modulação endógena da dor (ocorre em nível central): É um mecanismo descendente de inibição que regula atividade nociceptiva, podemos ativa- lo: Medo Estresse Exercício intenso Temos uma liberação de opioides endógenos. As correntes elétricas atuam pela modulação da dor. Qualquer corrente elétrica libera opioides (umas em maiores quantidades e outras menores). Os núcleos da rafe terão que mandar uma mensagem para medula pedindo para fechar as portas da dor- neurotransmissores inibitórios. Nesse 3 Fabiana Nogueira-5 º semestre fim, temos uma quantidade de opioides tão exacerbada que mantemos essa ativação. É um mecanismo muito mais duradouro do que a teoria das comportas medulares. Dor: Sensação desagradável cuja experiência emocional está associada com estímulos de lesão tecidual real ou potencial. Nocicepção: Conjunto de eventos neurais através do qual os estímulos nocivos são detectados, convertidos em impulsos nervosos e transmitidos da periferia para o SNC. No encéfalo, particularmente no cérebro, os estímulos associados a lesão real ou potencial são interpretados como dor. Só sentimos a dor a partir do momento que temos a percepção no tálamo. • A localidade, o que causou- Córtex cerebral. Temos dois tipos de dor: Aguda: dor rápida em pontadas e localizadas. Crônica: Dor lenta e difusas (não sabemos exatamente a localização). Tecido profundos: Articulações, músculos, ligamentos e ossos. Dor nociceptiva: Aguda ou Crônica Dor neuropática: Quando temos uma lesão no nervo. Temos uma dor diretamente no nervo, por exemplo: Neuralgia do nervo trigêmeo. A dor evoca experiências sensoriais: • Dor rápida (percepção objetiva) • Dor lenta (percepção subjetiva) • Repostas motoras: Somáticas (Reflexo de retirada, vocalização, expressão facial, posição anti-algica, choro) Viscerais (Sudorese-tentar eliminar toxinas, vasoconstrição, náuseas, vômitos). • Experiência Psicológica: Ansiedade e depressão (dor crônica), sofrimento, alterações no comportamento. 4 Fabiana Nogueira-5 º semestre Dor: Dor rápida: AGUDA • Pontada, localizada • Fibras A deltas • 12-30MS • Receptor mecânico • Lesões teciduais geralmente acompanhada por inflamação Neuropática: Lesões diretas de nervos periféricos ou centrais caracterizadas por sensação de queimadura ou choques elétricos. Exemplo: Dor do nervo fantasma, neuralgia do trigêmeo, pós herpética. Hiperalgesia: Aumento da sensibilidade dolorosa. Estímulos antes inócuos passam a causar dor devido a facilidade de despolarização dos neurônios aferentes nociceptivos. Dor lenta: CRÔNICA • Queimação, mal localizada, difusa. • Fibras C • 0,5m/s • Receptor mecânico, térmico e químico. Alteração da dor: • Drogas • Acupuntura • Secção de vias • Emocional • Rituais religiosos • Estimulação periférica. Mecanismo de hiperalgesia: Várias substâncias químicas são liberadas nesse local de lesão tecidual, e essas substâncias químicas vão começar a estimular as fibras C. Substâncias que ativam nociceptores: 5 Fabiana Nogueira-5 º semestre Terminações nervosas livres→possuem receptores para dor→ Esses receptores são ativados a partir da dor→ impulso nervoso. Esses receptores estão em neurônios aferentes sensitivos. Fibra A delta e C→ Medula espinhal Fibras A dela→corno posterior da medula (raiz posterior do corno dorsal da medula)→ entra na lâmina marginal ou I→ faz sinapse com o Segundo neurônio-são grandes (atravessa a medula pela comissura anterior)→Chega na região Antero lateral da medula→ ascende em direção ao encéfalo formando tratos (neoespinotalâmico)→ conexão com substância reticular do tronco cerebral→tálamo (núcleo ventral póstero-lateral do tálamo)→córtex cerebral (somatossensorial) fica no giro pós central. Fibras C→ Lâmina 2 e 3 (substância gelatinosa)→ conexão com neurônios curtos→ o terminal axônio desses neurônios pequenos fazem conexão com neurônios grandes (os neurônios pequenos terminam na lâmina 5)→ neurônios grandes passam pela comissura anterior indo para região ântero-lateral da medula→levam o impulso nervoso ao encéfalo (paleoespinotalâmico)→substância reticular do tronco cerebral→10 a 25% das fibras no tálamo ( núcleo laminar)→ alguns vão para o sistema límbico (relacionados as emoções).
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