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BMF Nocicepção (dor) Introdução - A dor pode ser classificada segundo determinação temporal em dor aguda (rápida) ou dor crônica (lenta) - A dor é uma experiência sensorial e emocional - O componente fisiológico da dor é chamado nocicepção. A nocicepção consiste dos processos de transdução, transmissão e modulação de sinais neurais gerados em resposta a um estímulo nocivo externo Aspectos gerais - O primeiro passo na sequência de eventos que originam o fenômeno doloroso é a transformação dos estímulos agressivos em potenciais de ação : 1. Estímulos dolorosos se transformam em potencial de ação 2. Receptores específicos para a dor (localizados nas terminações de fibras nervosas Aδ e C) são ativados, sofrem alterações na sua membrana e permitem a deflagração do potencial de ação 3. O potencial de ação deflagrado pelas fibras nervosas periféricas é transferido para o SNC * As terminações nervosas das fibras nociceptivas Adelta e C (nociceptores) são capazes de traduzir um estímulo agressivo de natureza térmica, química ou mecânica, em estímulo elétrico que será transmitido até o sistema nervoso central e interpretado no córtex cerebral como dor Tipos de dor Dor rápida - É sentida dentro de 0,1 segundo após a aplicação de estímulo doloroso - É descrita como dor pontual, dor em agulhada, dor aguda e dor elétrica - É a dor sentida quando a agulha é introduzida na pele, quando a pele é cortada por faca, quando a pele é agudamente queimada ou quando a pele é submetida a choque elétrico - Não é sentida nos tecidos mais profundos do corpo (é uma dor “superficial”) - É desencadeada por estímulos mecânicos e térmicos - É conduzida pelas fibras C (lentas e a mielinizadas) - É localizada com muita precisão nas diferentes parte do corpo do que a dor lenta, quando os receptores táteis que excitam o sistema da coluna dorsal do lemnisco medial são estimulados simultaneamente * Quando somente são estimulados os receptores para dor, sem a estimulação BMF simultânea dos receptores táteis, a dor rápida pode ser mal localizada, dentro de 10 centímetros da área estimulada. Dor lenta - É sentida após 1 segundo ou mais - Aumenta lentamente durante vários segundos e algumas vezes durante minutos - É descrita como dor em queimação, dor persistente, dor pulsátil, dor nauseante e dor crônica - É a dor associada à destruição tecidual - Pode levar a sofrimento prolongado e quase insuportável - Pode ocorrer na pele e em quase todos os órgãos ou tecidos profundos (pode ser superficial mas é sentida de maneira mais profunda) - Pode ser desencadeada por estímulos mecânicos, térmicos e químicos - É conduzida pelas fibras Adelta (rápida e mielinizadas) - É imprecisa, só pode ser localizada em uma parte principal do corpo (como no braço ou na perna), mas não em ponto específico do braço ou da perna. Isso ocorre pela conectividade multi sináptica difusa da via paleoespinotalâmica (por isso os pacientes, em geral, têm sérias dificuldades de localizar a fonte de alguns tipos de dor crônica) Nociceptores - São os receptores para dor localizados na pele e em outros tecidos - São terminações nervosas livres - Estão dispersos nas camadas superficiais da pele, bem como em certos tecidos internos (como o periósteo, as paredes das artérias, as superfícies articulares, a foice e o tentório da abóbada craniana) - Podem ser excitados pelos 3 tipos de estímulo (mecânico, térmico e químico) - Ao contrário da maioria dos outros receptores do corpo, os receptores para dor se adaptam muito pouco e algumas vezes não se adaptam. Isso é importante pois essa particularidade possibilita que a pessoa fique ciente da presença do estímulo lesivo, enquanto a dor persistir * Lesões teciduais extensas podem se somar e causar dor lenta e crônica na maioria dessas áreas Causas da dor Substâncias relacionadas com a dor Substâncias algiogenicas - São as substâncias que excitam o tipo químico de dor - São elas : bradicinina, serotonina, histamina, íons potássio, ácidos, acetilcolina e enzimas proteolíticas Prostaglandinas e substância P - São substâncias que aumentam a sensibilidade das terminações nervosas mas não excitam diretamente os receptores de dor - A substância P é secretada por fibras dolorosas lentas do tipo C mais lentamente do que o glutamato, e sua concentração aumenta em perdido de segundo ou minutos * Pode-se dizer que a sensação dolorosa dupla de dor, sentida após agulhada, resulta parcialmente do fato do neurotransmissor glutamato gerar sensação de dor rápida, enquanto o neurotransmissor substância P gera sensação mais duradoura BMF Bradicinina - É a principal responsável pela indução da dor após dano tecidual (induz dor de modo mais acentuado do que as outras substâncias) Glutamato - É o principal neurotransmissor das fibras dolorosas rápidas do tipo Adelta - É o neurotransmissor secretado nas terminações nervosas para dor do tipo Adelta na medula espinal - Também pode ser secretado por fibras dolorosas lentas do tipo C. E nesse caso atua instantaneamente e persiste apenas por alguns milissegundos Intensidade da lesão tecidual como estímulo para a dor - A intensidade da dor está intimamente relacionada com a intensidade do dano tecidual resultante de diferentes causas (ex: calor, infeção bacteriana, isquemia dos tecidos, contusão dos tecidos e etc) - A intensidade da dor se correlaciona também ao aumento local da concentração do íon potássio ou ao aumento na concentração de enzimas proteolíticas que atacam diretamente as terminações nervosas e estimulam a dor (pois fazem com que as membranas nervosas fiquem mais permeáveis aos ions) Exemplo : . Os seres humanos começam a sentir dor quando a pele é aquecida acima de 45°C (temperatura na qual os tecidos começam a ser lesados pelo calor) . Porém se a temperatura permanecer acima deste nível indefinidamente, os tecidos são destruídos . Portanto, podemos dizer que a dor secundária ao calor é relacionada com a intensidade em que ocorre dano nos tecidos e não ao dano total que já ocorreu Isquemia tecidual como causa da dor - Quando o fluxo sanguíneo para um tecido é bloqueado, o tecido em geral fica muito dolorido em poucos minutos (quanto maior for a intensidade do metabolismo desse tecido, mais rapidamente a dor aparece) - Uma das causas para a dor durante a isquemia, é o acúmulo de grande quantidade de ácido lático nos tecidos, formada em consequência do metabolismo anaeróbico (metabolismo sem oxigênio) - Outros agentes químicos, como a bradicinina e as enzimas proteolíticas, também são formados nos tecidos por causa do dano celular e esses agentes junto com o ácido lático estimulam as terminações nervosas para a dor Exemplos : . Se o manguito de esfigmomanômetro for colocado ao redor do braço e for inflado até a interrupção do fluxo sanguíneo, o exercício dos músculos do antebraço algumas vezes pode causar dor em 15 a 20 segundos . Na ausência de exercício muscular, a dor pode não aparecer antes de 3 a 4 minutos, mesmo que o fluxo sanguíneo para o músculo permaneça zero . O espasmo muscular também é causa comum de dor, sendo a base de muitas síndromes clínicas dolorosas. Essa dor pode resultar do efeito direto do espasmo muscular na estimulação de receptores para dor mecanossensíveis ou do efeito indireto do espasmo muscular, comprimindo vasos sanguíneos e levando à isquemia BMF . O espasmo aumenta a intensidade do metabolismo do tecido muscular, tornando a isquemia relativa ainda maior e criando condições ideais para a liberação de substâncias químicas indutoras da dor Hiperalgesia - É o aumento da sensibilidade dos receptores para dor - Ocorre quando a excitação das fibras dolorosas fica progressivamente maior à medida que um estímulo persiste (ex: dor lenta persistente nauseante) - Estímulos antes inócuos passam a causar dor devido a facilidadede despolarização dos neurônios aferentes nociceptivos polimodais - Pode ser decorrente de sensibilidade excessiva dos receptores propriamente ditos para dor (hiperalgesia primária) ou facilitação da transmissão sensorial (hiperalgesia secundária) Mecanismo de hiperalgesia 1- Sangramento (resultando em anóxia) 2- Extravasamento de conteúdo celular (K, bradicinina, etc) 3 - Migração de mastócitos (liberação de histamina e serotonina) 4 - Reação do ácido aracdônico (liberação de prostaglandinas e prostaciclinas) 5- Os nociceptores ficam mais excitáveis, inclusive a estímulos inócuos 6- Os nociceptores apresentam reação inflamatória neurogênica (liberam prostaglandinas e substância P acentuando o processo inflamatório) Exemplos Hiperalgesia primária - Sensibilidade extrema da pele queimada pela sol que resulta da sensibilização das terminações dolorosas da pele pelos produtos (histamina, prostaglandinas e outros) liberados pelos tecidos que foram queimados Hiperalgesia secundária - Resulta de lesões na medula espinhal ou no tálamo Vias de transmissão dolorosa Vias duplas para transmissão dos sinais dolorosos ao SNC - Apesar de todos os receptores para a dor serem terminações nervosas livres, essas terminações utilizam duas vias separadas para transmitir os sinais dolorosos ao sistema nervoso central. Uma via para dor pontual rápida e uma via para a dor lenta crônica - As duas vias correspondem principalmente aos dois tipos de dor (dor rápida e dor lenta) - Devido a este sistema duplo de inervação, o estímulo doloroso súbito causa uma sensação dolorosa "dupla" (primeiro chega a dor pontual rápida que é transmitida para o cérebro por fibras Adelta e em seguida, após 1 segundo ou mais, chega a dor lenta transmitida por fibras C) - Portanto, a dor pontual desempenha papel importante na reação imediata do indivíduo para se afastar do estímulo doloroso (avisa a pessoa sobre o perigo) e a dor lenta produz uma dor intolerável e faz com que a pessoa continue tentando aliviar a causa da dor (a dor lenta tende a aumentar com o passar do tempo) BMF Vias duplas para dor na medula espinal e no tronco cerebral - Ao entrarem na medula espinal, vindas pelas raízes espinais dorsais, as fibras da dor terminam em neurônios-relé nos cornos dorsais - Para sair da medula espinal, passar pelo tronco cerebral e chegar até o encéfalo existem dois sistemas para o processamento dos sinais dolorosos. A via do trato neoespinotalâmico (transmite dor pelas fibras Adelta) e a via do trato paleoespinotalâmico (transmite dor principalmente pelas fibras do tipo C, mas também pode transmitir alguns sinais pelas fibras Adelta) Resumindo -> Via para dor pontual rápida 1- Os sinais dolorosos pontuais rápidos são desencadeados por estímulos mecânicos ou térmicos 2- Esses estímulos mecânicos ou térmicos são transmitidos pelos nervos periféricos até a medula espinal por meio de fibras dolorosas periféricas do tipo Adelta, pequenas e com velocidade entre 6 e 30 m/s 3- Ao entrarem na medula espinhal, as fibras do tipo Adelta terminam em sua maioria na lâmina I (lâmina marginal) dos cornos dorsais e excitam os neurônios de segunda ordem do trato neoespinotalâmico 4- Estes neurônios dão origem a fibras longas que cruzam imediatamente para o lado oposto da medula espinhal pela comissura anterior e depois ascendem para o encéfalo nas colunas anterolaterais 5- Algumas dessas fibras do trato neoespinotalâmico terminam nas áreas reticulares do tronco cerebral, a maioria segue até o tálamo terminando no complexo ventrobasal junto com o trato da coluna dorsal do lemnisco medial e outras terminam no grupo nuclear posterior do tálamo 6- Dessas áreas talâmicas, os sinais dolorosos são transmitidos para outras áreas basais do encéfalo, bem como para o córtex somatossensorial -> Via para dor lenta crônica 1- Os sinais dolorosos lentos crônicos são desencadeados principalmente por estímulos químicos (mas algumas vezes podem ocorrer por estímulos mecânicos ou térmicos persistentes) 2- Esses estímulos químicos, mecânicos ou térmicos persistentes são transmitidos até a medula espinal por meio de fibras dolorosas periféricas do tipo C, com velocidade entre 0,5 e 2 m/s 3- Ao entrarem na medula espinhal, as fibras do tipo C terminam nas lâminas II e III (substância gelatinosa) dos cornos dorsais 4- A maior parte dos sinais passa por um ou mais neurônios de fibra curta, dentro dos cornos dorsais propriamente ditos, antes de entrar na lâmina V, também no corno dorsal 5- Na lâmina V, os últimos neurônios da série dão origem a axônios longos que se unem, em sua maioria, às fibras da via de dor rápida, passando primeiro pela comissura anterior para o lado oposto da medula e depois para cima, em direção do encéfalo, pela via anterolateral 6- No encéfalo, somente entre um décimo e um quarto das fibras ascende até o tálamo. A maioria das fibras termina nos núcleos reticulares do bulbo, da ponte e do mesencé- falo OU na área tectal do mesencéfalo profundamente até os colículos superior e inferior OU na região cinzenta periaquedutal, que circunda o aqueduto de Sylvius * De áreas do tronco cerebral, vários neurônios de fibras curtas transmitem sinais BMF ascendentes da dor pelos núcleos intralaminar e ventrolateral do tálamo e em direção de certas regiões do hipotálamo e outras regiões basais do encéfalo Avaliação da dor Função da formação reticular, tálamo e córtex cerebral na avaliação da dor - O estímulo elétrico das áreas somatossensoriais corticais faz com que o ser humano perceba dor leve em cerca de 3% dos pontos estimulados - No entanto, a remoção completa das áreas somatossensoriais do córtex cerebral não destrói a capacidade do animal perceber a dor. Por este motivo, é provável que os impulsos dolorosos que chegam à formação reticular do tronco cerebral, do tálamo e outras regiões inferiores do encéfalo causem percepção consciente de dor - Assim, acredita-se que o córtex desempenhe papel especialmente importante na interpretação da qualidade da dor, mesmo que a percepção da dor seja função principalmente dos centros inferiores Capacidade especial dos sinais dolorosos em desencadear uma excitabilidade encefálica geral - A estimulação elétrica das áreas reticulares do tronco cerebral e dos núcleos intralaminares do tálamo são áreas onde terminam os sinais da dor lenta - Essas áreas possuem forte efeito de alerta sobre a atividade neural de todo o encéfalo e isso explica porque é quase impossível para a pessoa dormir nos casos de dor grave Analgesia - É o sistema de supressão da dor no encéfalo e na medula espinhal - O grau de reação da pessoa à dor varia muito e isso resulta parcialmente da capacidade do próprio encéfalo de suprimir as aferências de sinais dolorosos para o sistema nervoso, através da ativação do sistema de controle de dor chamado sistema da analgesia - O sistema de analgesia pode bloquear os sinais dolorosos no ponto de entrada inicial para a medula espinhal e também pode bloquear os reflexos locais da medula espinhal que resultam de sinais dolorosos BMF - Possui envolvimento de 2 neurotransmissores (serotonina e encefalina) - Esse sistema consiste em 3 componentes: . Áreas periventricular, área da substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo e da região superior da ponte que circundam o aqueduto de Sylvius, porções do terceiro e porções do quarto ventrículo . Núcleo magno da rafe (delgado núcleo da linha média, localizado nas regiões inferior da ponte e superior do bulbo) e núcleo reticular paragigantocelular (localizado lateralmente no bulbo) . Complexo inibitório da dor localizado nos cornos dorsais da medula espinhal Sistema de analgesia 1- As áreas periventricular, da substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo e da região superior da ponte que circundam o aqueduto de Sylvius e porções do terceiro e do quarto ventrículopossuem neurônios que enviam sinais para o núcleo magno da rafe (delgado núcleo da linha média, localizado nas regiões inferior da ponte e superior do bulbo) e para o núcleo reticular paragigantocelular, (localizado lateralmente no bulbo) 2- Desses núcleos, os sinais de segunda ordem são transmitidos pelas colunas dorsolaterais da medula espinhal, para o complexo inibitório da dor localizado nos cornos dorsais da medula espinhal 3- No complexo inibitório da dor, os sinais de analgesia podem bloquear a dor antes dela ser transmitida para o encéfalo * A estimulação elétrica, tanto na área cinzenta periaquedutal quanto no núcleo magno da rafe, pode suprimir muitos sinais de dor fortes que entram pelas raízes espinhais dorsais * A estimulação de áreas encefálicas, ainda mais altas, que excitam a substância cinzenta periaquedutal (como os núcleos periventriculares do hipotálamo, localizados na região adjacente ao terceiro ventrículo, e o fascículo prosencefálico medial) também pode suprimir a dor Neurotransmissores Encefalina - Neurotransmissor secretado pelas terminações nervosas de fibras dos núcleos periventriculares, da substância cinzenta periaquedutal e do núcleo magno da rafe - Causa as inibições pre-sináptica e pós- sinápticas das fibras de dor Serotonina - Neurotransmissor que faz com que os neurônios locais da medula secretem encefalina BMF Dor referida - É a dor sentida em uma parte do corpo que fica distante do tecido causador da dor (ex: dor em órgãos viscerais é sentida em uma área na superfície do corpo) Mecanismo - Os ramos das fibras para a dor visceral fazem sinapse na medula espinhal, nos mesmos neurônios de segunda ordem (1 e 2) que recebem os sinais dolorosos da pele - Quando as fibras viscerais para a dor são estimuladas, os sinais dolorosos das vísceras são conduzidos pelo menos por alguns dos mesmos neurônios que conduzem os sinais dolorosos da pele, e a pessoa tem a sensação de que as sensações se originam na pele propriamente dita Dor visceral - É a dor originada das diferentes vísceras do abdome e do tórax - É um dos poucos critérios que podem ser utilizados para o diagnóstico de inflamação visceral, doença visceral infecciosa e outros males viscerais - Uma das diferenças mais importantes entre a dor superficial e a dor visceral é que os danos viscerais muito localizados raramente causam dor grave Exemplos : . Um cirurgião pode dividir as alças intestinais em duas partes em paciente consciente, sem causar dor significativa . Inversamente, qualquer estímulo que cause estimulação difusa das terminações nervosas para a dor na víscera causa dor que pode ser grave. Por exemplo, a isquemia causada pela oclusão do suprimento sanguíneo para grande área dos intestinos, estimula várias fibras dolorosas difusas ao mesmo tempo, podendo resultar em dor extrema BMF Dor fantasma - A dor em membro fantasma resulta da degeneração retrógrada dos prolongamentos axonais do membro amputado que geram descargas espontâneas anormais - A amputação de um membro pode levar a uma reorganização do córtex somatossensorial com remapeamento do membro amputado em outra área do corpo (ex: boca, queixo). Para esses pacientes, a estimulação na boca ou face ipsilateral pode causar sensação de dor que parece se originar no membro inexistente Mecanismo 1- Lesão de Nervo Periférico 2- Várias protuberâncias finas (“brotos”) começam a crescer da extremidade proximal 3- Os brotos que estão regenerando formarão um emaranhado na extremidade do nervo, conhecido por “neuroma de amputação” 4- As extremidades de axônios atravessadas dentro dos neuromas contêm um acúmulo anormal de canais de sódio Referências - Tratado de Fisiologia Médica; Guyton & Hall; 13ª ed.; 2017; Capítulo 49.
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