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Gasometria Arterial

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ENFERMAGEM 
@_saraasantos_ 
 
1 
 
 
 
 
→ O termo gasometria arterial refere-se a um tipo de exame de sangue colhido de uma artéria e que possui por objetivo 
a avaliação de gases (oxigênio e gás carbônico) distribuídos no sangue, do pH e do equilíbrio ácido-básico. 
A Resolução Cofen n.º 390/2011, estabelece que a realização da punção arterial, tanto para fins de gasometria como 
para monitorização de pressão arterial invasiva, é privativa do Enfermeiro, considerando que esse profissional é 
responsável pela realização de cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam a tomada de 
decisão pautada em conhecimentos científicos. 
Além disso, a Resolução citada estabelece que o Enfermeiro obtenha conhecimentos, competências e habilidades que 
garantam rigor técnico-científico para a realização do procedimento, atentando para a capacitação contínua relacionada 
à realização da punção arterial, bem como que esse procedimento deve ser realizado, no contexto do Processo de 
Enfermagem, conforme reza a Resolução Cofen n.º 358/2009. Pelo exposto acima, esta CTLN entende que o Enfermeiro 
devidamente capacitado/qualificado, possui a competência legal exigida para executar a punção arterial, no âmbito da 
equipe de Enfermagem. 
Os parâmetros mais comumente avaliados na gasometria arterial são: 
• pH 7,35 a 7,45; 
• pO2 (pressão parcial de oxigênio) 80 a 100 mmHg; 
• pCO2 (pressão parcial de gás carbônico) 35 a 45 mmHg; 
• HCO3 (necessário para o equilíbrio ácido-básico sanguíneo) 22 a 26 mEq/L; 
• SaO2 Saturação de oxigênio (arterial) maior que 95%. 
 
A gasometria consiste na leitura do pH e das pressões parciais de O2 e CO2 em uma amostra de sangue. A leitura é 
obtida pela comparação desses parâmetros na amostra com os padrões internos do gasômetro. Essa amostra pode ser 
de sangue arterial ou venoso, porém é importante saber qual a natureza da amostra para uma interpretação correta dos 
resultados. 
Quando se está interessado em uma avaliação da performance pulmonar, deve ser sempre obtido sangue arterial, pois 
esta amostra informará a respeito da hematose e permitirá o cálculo do conteúdo de oxigênio que está sendo oferecido 
aos tecidos. No entanto, se o objetivo for avaliar apenas a parte metabólica, isso pode ser feito através de uma gasometria 
venosa. 
→ Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando, e se o pH estiver maior que 7,45, ele está 
em Alcalose Respiratória. 
→ Se a PaCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está 
em Acidose Respiratória. 
→ HCO3- (bicarbonato). As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios 
ácido-básicos por distúrbios metabólicos: Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o 
paciente está em Alcalose Metabólica. 
→ Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidose Metabólica. 
 
BE (Base excess). Sinaliza o excesso ou déficit de bases dissolvidas no plasma sanguíneo. 
 
SatO2 (%) Conteúdo de oxigênio/Capacidade de oxigênio; corresponde à relação entre o conteúdo de oxigênio e a 
capacidade de oxigênio, expressa em percentual. 
 
 
ENFERMAGEM 
@_saraasantos_ 
 
2 
 
Qualquer fator que reduza a ventilação pulmonar, aumenta a concentração de CO2 (aumenta H+ e diminui pH) resulta 
em acidose respiratória. 
 
Hipoventilação → Hipercapnia (PaCO2 > 45mmHg) → Acidose respiratória 
 
Quando a ventilação alveolar está aumentada, a PaCO2 alveolar diminui, consequentemente, haverá diminuição da 
PCO2 arterial menor que 35mmHg, caracterizando uma alcalose respiratória (diminuição de H+, aumento do pH). 
 
Hiperventilação → Hipocapnia (PaCO2 < 35mmHg) → Alcalose respiratória 
 
O distúrbio ácido-básico que mais frequentemente se observa na prática clínica é a acidose metabólica. A administração 
de HCO3- por via venosa está indicada quando o pH < 7.25, na maioria dos casos. 
 
↓ HCO3- (< 22 mEq/L) e ↓ pH (< 7,35) 
 
A alcalose metabólica verifica-se quando o corpo perde muito ácido. Pode desenvolver-se quando a excessiva perda de 
sódio ou de potássio afeta a capacidade renal para controlar o equilíbrio ácido-básico do sangue. 
 
↑ HCO3- (> 28 mEq/L) e ↑ pH (> 7,45) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: https://enfermagemilustrada.com

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