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Resenha Kant - Crítica da razão pura

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RESENHA CRÍTICA DA RAZÃO PURA – KANT
	Na obra de Kant o ponto, se assim dizer, principal é que com as diversas discussões sobre conhecimento, o que é, por que era, etc., Kant inovou ao dividir o conhecimento em dois: o conhecimento a priori e o conhecimento a posteriori.
	O conhecimento a priori foi explicado como um conhecimento universal absoluto, de dedução lógica (do geral para o particular), necessário e de verdade subjetiva; já o conhecimento a posteriori era o conhecimento universal (de fenômenos), indução lógica (do particular para o geral) e de verdade também subjetiva, mas quando confirmada se tornava fenômeno.
	Apesar de algumas correlações, Kant não acreditava que um conhecimento poderia em algum momento vir a se tornar outro, e “fez” do conhecimento a posteriori uma alusão ao conhecimento científico. Dentro dos estudos da obra também é importante falar do juízo analítico e juízo sintético, que está ligado aos conhecimentos.
	O juízo analítico é o de elucidação, em que se caracteriza algo, de maneira simples e direta, como o acrescentamento de um adjetivo em algo que já está ali, em que B faz parte de A. Já o juízo sintético é de ampliação em que não é necessariamente tão simples e objetivo como o juízo analítico, já que B não faz parte de A, A e B se tornam objetos de teores diferentes, a relação de A e B não pode ser contraditória, tem que acrescentar. Fora isso ainda teve a ideia da metafísica = tempo/espaço.
	O conhecimento científico estava se subordinando ao conhecimento filosófico (metafísica) e se a contradissesse seria posto como “errado”, o que era um grande erro já que uma pode acrescentar na outra como um juízo sintético, mas jamais decidir pela outra como um juízo analítico, e assim Kant dividiu os conhecimentos para que cada um tivesse uma área de atuação e refletiu sobre o conhecimento a priori só existir dentro da cabeça e que o conhecimento empírico não precisa mais da filosofia para existir.
	Para Kant, na filosofia era necessário recriá-la inteira novamente desde Platão pois, em sua opinião as ideias eram equivocadas e estavam desorganizadas, e que quem diz isso é a cética transcendente (que é tudo aquilo que diz respeito ao sujeito) e essa crítica serve para dizer o que deve ser uma filosofia a priori/transcendente.

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