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Universidade Federal Fluminense Instituto de Educação de Angra dos Reis Departamento de Educação Prof. Elionaldo Fernandes Julião Discente: Caio Damasceno Parnahyba Resumo do texto: Política nacional de educação nos espaços de privação de liberdade: análise da organização da educação escolar e não escolar nos Planos Estaduais de Educação nas Prisões (JULIÃO, E. F.; RODRIGUES, F.; GODINHO, A. C.) No presente texto os autores apresentam, no primeiro momento, um apanhado histórico das políticas voltadas à educação nos espaços de privação de liberdade desde 2005, quando ocorreu a primeira inclusão do tema nas pautas governamentais de educação, abordando também reuniões, eventos e seminários que buscavam o fortalecimento e implementação dessas políticas e que os Governos Estaduais pautassem a EJA nas casas de detenção como uma política pública e, assim, garantindo o direito garantido por lei à Educação, caso o sujeito esteja em idade obrigatória para estudo. Posteriormente, os autores chegam no PEESP, uma parceria entre Ministério da Justiça e Ministério da Educação, que visava a reintegração social por meio da educação formal e não-formal, profissionalizante e regular, de forma integrada entre órgãos públicos em todas as esferas de poder, mas embasado nos planejamentos estaduais do Brasil e seria aprovado caso nos planejamentos especificassem as normas mínimas para funcionamento de uma escola. Logo após, nos é dito que, em sua totalidade, os Estados têm como projeto político pedagógico para a EJA uma educação libertadora, freireana e baseada no construtivismo e, ainda que a educação neste espaço seja um direito constitucional, não é o que de fato acontece na prática. É baixíssima a percentagem da população em regime sócio-educativo que tem acesso pleno à educação formal, ou não-formal, seja por deficiência na infra estrutura ou por falta de recursos financeiros, mesmo que seja prevista a locomoção do interno a uma instituição escolar exterior ao ambiente em que ele se encontra. Mas não somente há a necessidade de se “formar” o indivíduo há também a questão da educação não-formal, que também é pouco ou não é oferecida, muitas vezes por falta de um levantamento simples do número de interessados, em quando oferecida, é oferecida somente de uma forma: um curso profissionalizante pelo Sistema S ou uma atividade religiosa, ignorando todas as outras atividades, como atividade cultural, esportiva, informativa, entre outras. Isto é, falta a assimilação de que a educação não ocorre somente em uma escola.
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