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Cássia Mendes Ataide O cansaço não é o fator determinante para dormir › Pessoas cansadas não dormem mais por conta disso e podem descansar sem dormir › Pessoas descansadas não dormem menos que as cansadas OS RITMOS DA VIDA O sono é cíclico: a cada 24 h dormimos ao menos 1 vez! RITMO CIRCADIANO: sequência de eventos temporais que ocorrem em um período de cerca de 24 horas Sincronizador dos ritmos circadianos: ciclo claro-escuro e ciclo sono-vigília Mudanças na temperatura corporal basal (em um ciclo de 28 dias) Ritmos infradianos: variações de periodicidade mensal Ritmos ultradianos: variações em ciclos de algumas horas EXPERIMENTO: um indivíduo submeteu-se ao registro diário de seus períodos de sono, inicialmente, dormia regularmente a meia-noite e acordava em torno das 8 da manhã. No sexto dia, todas as pistas que pudessem indicar-lhe o andamento do tempo foram retiradas (relógios, sons externos, variações de luminosidade, etc. Seus períodos de sono foram então se afastando gradativamente, passando a obedecer a um cicio em torno de 26 horas. No 84º dia os pesquisadores lhe forneceram pistas invertidas da sequência dia-noite, e ele voltou ao ciclo de 24 horas, mas passou a dormir ao meio-dia, acordando as 8 da noite. No 100º dia o experimento se encerrou, e o indivíduo, voltou ao ritmo circadiano normal Esses experimentos indicaram que o relógio interno, qualquer que fosse ele, geraria uma oscilação funcional automática, que, no entanto, seria sincronizada com um ciclo natural (como a alternância dia-noite) O relógio interno é acoplado a células que detectam variações ambientais MECANISMOS DE TEMPORIZAÇÃO NOS VERTEBRADOS Sincronização dos ritmos biológicos e os ciclos ambientais se dá via relógio biológico Os relógios biológicos são ajustáveis ao ambiente pela ação de células sensoriais e vias aferentes (neurônios), tornando-se sincronizados com os ciclos naturais A sincronia entre os organismos e a natureza apresenta grande valor adaptativo para todos são universais, todos seres vivos apresentam › Permite previsões e, consequentemente, modificações comportamentais SISTEMAS TEMPORIZADORES Aferências (ambiente-SNC), marca-passo (centro integrador e temporizador) e eferências Induzem certas funções e comportamentos a operar em ritmos bem sincronizados com os ciclos naturais A luz efetivamente sincroniza o marca-passo é o estímulo sincronizador ou temporizador principal dos ritmos circadianos Sincronização entre a natureza e o relógio biológico: horários das refeições, tecido adiposo, hormônios, pressão sanguínea, entre outros Cássia Mendes Ataide O RELÓGIO HIPOTALÂMICO E OS RITMOS DO DIA A DIA NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO (SCH): é o relógio hipotalâmico circadiano ou oscilador circadiano sincroniza a natureza e o relógio biológico Recebe informação vinda do ambiente, integra e manda para a região que comanda os comportamentos e para outra que controla as funções biológicas periféricas O relógio hipotalâmico e os ritmos do dia a dia: núcleo supraquiasmático é quem gera o ritmo acoplado ao ciclo noite-dia A luz é o estímulo temporizador principal dos ritmos circadianos e influencia o marca-passo (SCH) através das fibras retino-hipotalâmicas Experimentos de registros do SCH (atividade cíclica) ° Neurônios do SCH são osciladores naturais, cujo potencial de repouso varia clinicamente ° A cada ciclo, o potencial de repouso oscila e atinge o limiar, surgindo potenciais de ação, que se conduzem através dos axônios ° Então o potencial de repouso é restaurado e seu valor volta de despolarizar lentamente Experimentos de lesões no SCH ° Animal perde a ritmicidade e os momentos de atividade tornam-se completamente aleatórios ° O SCH confere periodicidade às funções normais O SCH veicula comandos para que algumas funções autonômicas, neuroendócrinas, comportamentais e ciclo sono-vigília possam ser reguladas de acordo com o período de 24h A luz influencia o SCH através das fibras retino- hipotalâmicas Efeito da luz no SCH ° Durante o dia: despolarização dos neurônios ° Durante a noite: diminuição da frequência de disparo e há predomínio de hiperpolarizações (menor ativação de outros núcleos que também estão envolvidos na vigília) FOTOPIGMENTO MELANOPSINA: encontrado em células ganglionares fotossensíveis da retina, as que estão envolvidas na regulação do ritmo circadiano Tem o pico de sensibilidade espectral na faixa aproximada de 480nm (azul) da luz visível, distinta dos cones e bastonetes Ação da célula ganglionar melanopsina: quando há um estímulo luminoso, ativa a via visual e libera neurotransmissores de células com melanopsina (VIP, glutamato) se ligam a receptores na membrana das células (neurônio) no SCH, ativando fatores de transcrição e quinases até que haja a tradução e transcrição dos genes circadianos MECANISMO MOLECULAR CIRCADIANO EM MAMÍFEROS Se dá pela transcrição dos genes circadianos Period (Per1 e Per2) e Cryptochrome (Cry1-2) que são ativados pelo complexo regulatório E-box Complexo heterodímero (proteínas CLOCK e BMAL1) ativa a sequência regulatória E-box que controla a transcrição de genes circadianos Como resultado, os níveis de mRNA e proteínas relacionados aos genes circadianos oscilam com período aproximado de 24h O CLOCK-BMAL1 regula (via E-box) a transcrição de muitas proteínas CCGs que influenciam funções fisiológicas externas ao mecanismo oscilatório ALTERAÇÕES NO RELÓGIO CIRCADIANO Influência: idade, doenças neurodegenerativas GLÂNDULA PINEAL Nos mamíferos, tipicamente endócrina, não possui fotorreceptores e é constituída de pinealócitos › Possui integração neural com regiões hipotalâmicas que detectam a presença de luz ou não É um sensor de duração do fotoperíodo relógio epitalâmico infradiano circanual >> Ativação A ativação dos neurônios do relógio central (pela ligação da melatonina ou pela via da melanopsina) libera neurotransmissores que, durante o dia (presença de luz) é um neurotransmissor inibitório (GABA) e, durante a noite, é excitatório (glutamato) Além disso, ocorrem sinapses intermediárias até a liberação de melatonina pela glândula pineal Cássia Mendes Ataide › Envolve neurônios do PVN: liberam e ativam os neurônios da coluna intermédio lateral, que ativam os neurônios do gânglio cervical superior, liberando NA › NA interage com seus receptores acoplados à proteína G na membrana dos pinealócitos, ativando uma cascata de coagulação via adenilato ciclase (AMPc), a qual induz a transcrição de enzimas relacionadas com a produção de melatonina › Melatonina age no supraquiasmático (?) PVN: núcleo paraventricular do hipotálamo ILCC: coluna intermediolateral SGC: gânglio cervical superior MELATONINA (íntima relação com a pineal) Presente em altas concentrações na pineal Hormônio sintetizado a partir do aa triptofano (essencial), que tem outras funções no SNC É imediatamente liberada por difusão dentro dos capilares sanguíneos que irrigam a glândula pineal após sua formação A secreção de melatonina depende de sua síntese, que é catalisada por 4 enzimas: triptofano hidroxilase (TPH), descarboxilase de L-aminoácidos aromáticos, N- acetiltransferase (NAT) e hidroxi-indol-O- metiltransferase (HIOMT) Síntese: triptofano 5-hidroxitriptofano serotonina (dia) a serotonina é precursora da melatonina, pela ação da NAT e HIOMT de resposta imediata a mudanças da luz ambiental › Doenças que diminuem a produção de serotonina (como algumas psiquiátricas) possuem íntima relação com o sono › Sono X neurotransmissão em áreas envolvidas com emoções >> Efeito da intensidade de luz sob secreção de melatonina A luz estimula a liberação de melatonina por estimulação do SCH, através do trato retino- hipotalâmico (falou desse jeito, mas acho estranho) >> Local de ação Receptores: membrana, nuclear, citoplasmáticoA densidade dos receptores de melatonina apresentam ritmo circadiano ( a noite e de dia) Presentes especialmente no hipotálamo e tronco cerebral Também há ação direta (não depende de interação com receptores) >> Ações ° Protege contra a síndrome metabólica ° Potente antioxidante (recuperação de células epiteliais expostas à radiação UV) ° Melhora a resposta imune ° Modulação endócrina (reprodução) ° Neuroprotetora ° Inibição da aromatase e da telomerase ° Atividade anticarcinogênica ° Protege o DNA mitocondrial ° Retarda o envelhecimento ° Mantém e restaura a responsividade dos hormônios anabólicos ° Mantém e restaura o ciclo dos receptores para hormônios anabólicos ° Potente ação antidepressiva ° Reestrutura o ciclo fisiológico do sono ° Antiangiogênese Administração suplementar de melatonina ajuda na recuperação de neurônios afetados pela doença de Alzheimer e por episódios de isquemia Níveis de melatonina no sangue REGISTRO ELETROENCEFÁLICO O EEG mede a diferença de correntes que fluem durante a excitação sináptica dos dendritos de muitos neurônios piramidais no córtex cerebral São necessários milhões de neurônios subjacentes ativados em conjunto para gerar um sinal de EEG A amplitude do sinal do EEG depende de quão sincrônica é a atividade dos neurônios subjacentes GERAÇÃO DE RITMOS SINCRONIZADOS As oscilações podem ser geradas de 2 maneiras: Cássia Mendes Ataide a. Neurônios podem receber informação de um marcapasso b. Neurônios podem compartilhar ou distribuir a função de marcador de tempo entre si, excitando ou inibindo um ao outro (mecanismo coletivo) No encéfalo de mamíferos, a atividade rítmica sincrônica é coordenada por combinação de marcapasso e método coletivo SONO É um estado facilmente reversível de reduzida responsividade e interação com o meio ambiente A privação do sono é devastadora para um funcionamento adequado do organismo, sendo essencial para a vida Nível de atividade cortical determina o grau de atenção e diferencia o sono da vigília Vigília está associada ao nível de atividade das aferências somatossensoriais Motivos do sono ° Conservação de energia: reposição de estoques energéticos do encéfalo, os quais diminuem durante as horas de vigília ° Sobrevivência: falta de sono leva à prejuízos de memória, redução de capacidades cognitivas, alteração de humor e até alucinações se persistir, isolamento e proteção de predadores Varia com a idade O CICLO SONO-VIGÍLIA ESTADOS DO SONO: sonos REM e NREM O sono REM é um tipo de sono em que o EEG fica dessincronizado e ocorre movimentos rápidos dos olhos ° EEG se parece mais com o estado acordado do que dormindo ° Corpo imobilizado (atonia), exceto músculos dos olhos, respiração e coração ° Evocações de ilusões detalhadas e vívidas chamadas sonhos ° Sono paradoxal: consumo de O2 é maior que quando acordado ° Sistema de controle dominado pelo simpático O sono não-REM apresenta 4 estágios, durante os quais as ondas se tornam cada vez mais lentas e de maior amplitude o EEG se torna sincronizado e a profundidade do sono aumenta ° “Sono de ondas lentas” ° Tensão muscular reduzida em todo o corpo ° Movimento do corpo para ajustes de posição corporal ° Oscilação em sincronia dos neurônios corticais Cássia Mendes Ataide ° Aferências sensoriais não alcançam o córtex ° Controle dominado pelo parassimpático EEG da transição da vigília para o sono de ondas lentas e paradoxal ° Dessincronizado (ritmo ): baixa voltagem e alta frequência vigília ° Sono sincronizado (ritmo ): maior voltagem e menor frequência estágio 1 ° Ritmo teta estágio 2 ° Ritmo delta (profundo): alta voltagem e baixa frequência estágio 4 ° Sono paradoxal (REM): ritmo dessincronizado O CICLO DO SONO 1 ciclo de sono leva 70-90 min (ritmo ultradiano) Equivale: período de vigília - 4 estágios do NREM - sono REM se repete (sem vigília) Ocorrem mudanças fisiológicas durante os estágios do sono (FC, FR e chance de ereção são maiores durante o REM) Jovem: vários episódios de sono REM alternados com estágios de sono de ondas lentas e momentos de vigília Adulto: desperta mais vezes, não chega a estágios de sono mais profundos do sono de ondas lentas; menos episódios de sono REM O QUE REGULA O SONO E A VIGÍLIA Modelo de 2 processos de regulação do sono ° Processo homeostático de regulação do sono se acumulando ao longo do dia e sendo dissipado durante o sono (cinza) relacionado com o gasto energético ° Processo circadiano de regulação do sono é formado pela curva do sol e luz ° Em vermelho, outra curva representando a propensão ao sono consequente da ação dos 2 processos MECANISMOS NEURAIS DO SONO Hoje, sabe-se que o sono é um processo ativo que requer a participação de uma variedade de regiões encefálicas › Modo de operação dos núcleos relés talâmicos: tonicamente ativos (+) ou em estado oscilatório (atividade-repouso...) › Sistemas de neurotransmissores modulatórios (excitatórios e inibitórios) › Modulação inibitória dos motoneurônios medulares Sono como mecanismo ativo para manter a vigília desativada Ativação das vias sensoriais favorecem o estado de vigília ° Os neurônios corticais estão em franca atividade arrítmica EEG dessincronizado ° A estimulação glutamatérgica nos neurônios talâmicos gera PA de modo contínuo, conforme a atividade da via aferente Modo tonicamente ativo A ativação de uma via sensorial tende a favorecer o estado de vigília (durante o sono, se um barulho ocorre, você acorda) NÚCLEOS RELÉS TALÂMICOS Cássia Mendes Ataide Regiões de passagem, localizadas no tálamo, que regulam o que vai acontecer no momento é de onde partem as projeções para os outros centros envolvidos na regulação do sono TÁLAMO: núcleos relés corticais e núcleo reticular do tálamo Modo de operação dos núcleos relés talâmicos: em estado oscilatório ou tonicamente ativos (+) Núcleo reticular: controla o modo de operação dos núcleos relés talâmicos, inibido na vigília faz com que haja mudança nos neurônios para o estado oscilatório Subgrupo colinérgico aumenta a frequência de disparo dos neurônios do núcleo reticular do tálamo (aumenta a atividade desse núcleo) Os neurônios corticais passam a exibir ritmos sincronizados EEG sincronizado A estimulação gabaérgica do núcleo reticular do tálamo causam salvas de PA Modo oscilatório (sincronia com o córtex) É resultado da mudança no modo de ativação dos neurônios talâmicos SISTEMAS MODULADORES DO CICLO SONO-VIGÍLIA Coletivamente, fazem sinapse diretamente em todo o tálamo, córtex cerebral e outras regiões do encéfalo Efeitos gerais são a despolarização de neurônios, um aumento da sua excitabilidade SISTEMA DE MODULAÇÃO DIFUSO Características dos neurônios: ° Origem no tronco encefálico ° Cada neurônio influencia uma grande quantidade de células pós-sinápticas em diferentes regiões do SNC ° Aumentam a excitabilidade ° Inibem ativamente os neurônios espinhais, prevenindo a atividade motora descendente ° Ritmicidade (frequência constante) SISTEMA ATIVADOR RETICULAR ASCENDENTE (SARA) ACh como neurotransmissor A ativação desse sistema favorece o estado de vigília formação reticular é bastante influenciada por impulsos de origem sensorial Formação reticular: projeção para todas as áreas superiores envolvidas SISTEMA DA ACETILCOLINA ° Antagonistas colinérgicos diminuem os sinais de ativação cortical e agonistas aumentam esses sinais sistema excitatório dos núcleos relés talâmicos ° Estimulação de neurônios localizados na ponte e prosencéfalo basal induz a ativação e dessincronização cortical caracteriza estado de vigília Ponto de partida: complexo – neocórtex – sinapse intermediária em núcleos talâmicos SISTEMA DA NORADRENALINA ° Redução na frequência de disparoantes e durante o sono e aumento abrupto quando o animal acorda ° Ativação dos neurônios do locus coeruleus aumenta a vigilância o aumento de liberação de NA nos neurônios talâmicos favorece a dessincronização Locus coeruleus – projeção intermediária para regiões talâmicas – libera NA e do tálamo tem a projeção para o neocortex Também há projeções para o cerebelo Cássia Mendes Ataide SISTEMA DA SEROTONINA ° A frequência de disparo de potenciais diminui durante o sono de ondas lentas e é quase zero durante o sono REM Núcleos da rafe – projeções para cerebelo, relés talâmicos e núcleos da base – neocortex SISTEMA DA DOPAMINA Área tegmentar ventral e substância negra A atividade talâmica é regulada pelo sistema de modulação difuso Ao inibir os neurônios talâmicos (GABA), há mudança na frequência de disparos passa de transmissão contínua para potenciais em salva, resultando na sincronização dos neurônios corticais e diminuição da frequência de disparo dos mesmos HIPOTÁLAMO Influencia diretamente ou não a atividade dos neurônios talâmicos Hipotálamo anterior grupo gabaérgico Hipotálamo posterior grupo histaminérgico Lesões na área pré-óptica ventrolateral (POVL) produz insônia de alguma maneira, inibe os neurônios do relés talâmicos, favorecendo o sono Estudos eletrofisiológicos demonstraram ativação de neurônios localizados no POVL durante o sono HIPOTÁLAMO – HIPOCRETINA Hipocretina (tipo de orexina) Projeção para todos os outros núcleos reguladores (setas rosas) Neurônios histaminérgicos do hipotálamo posterior e gabaérgicos do hipotálamo anterior Cássia Mendes Ataide Anti-histamínicos: silencia os neurônios talâmicos, induzindo o sono HIPOTÁLAMO ANTERIOR – GRUPO GABAÉRGICO Hipocretina (neurônios orexinérgicos) ativa os centros do tronco cerebral e moduladores que estimulam o estado de alerta Quando o estado de alerta é ativado pela hipocretina há, em contrapartida, uma ativação da área pré-óptica ventrolateral Área pré-óptica ventrolateral área promotora do sono Inibe as áreas envolvidas com o estado de alerta Ausência de luz: favorecimento da ativação da pré- óptica ventrolateral FATOR PROMOTOR DO SONO: ADENOSINA Adenosina atua como um neuromodulador nas sinapses por todo encéfalo Atividade neural no encéfalo acordado - adenosina adenosina progressivo - supressão dos sistemas que modulam a vigília - probabilidade do encéfalo entrar em atividade sincrônica de ondas lentas, características do sono No sono, adenosina progressivamente e atividade nos sistemas modulatórios gradativamente até acordarmos Quando está muito elevada, é um indicador de que o estado de vigília deve ser “desligado” ativação das áreas indutoras do sono Hipótese de abordagem molecular: a adenosina seria um sinal para restauração do encéfalo, devido à depleção do glicogênio encontrado nos astrócitos e usado como fonte de energia pelos neurônios durante a vigília Em alta atividade neuronal, há muito consumo de energia local Cássia Mendes Ataide COMO DESPERTAMOS Estimulação das vias sensoriais (luz, barulho) aferentes com maior intensidade, ativando o SARA e os sistemas moduladores Atividade aumentada do LC durante a transição do sono REM e a vigília, dessincronizando ainda mais o EEG
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