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Ayla Mendes Cavalcante Sabino Aula 26.03 – Sistema Nervoso Autônomo Adrenérgico Farmacologia Divisão Simpática ● Os neurônios pré-ganglionares da divisão simpática e parassimpática são produtores de acetilcolina (Ach) ● Os neurônios pós-ganglionares: Simpático: noradrenalina (NA), agindo em receptores adrenérgicos, existem exceções Parassimpático: acetilcolina, agindo em receptores muscarínicos ● Fármaco adrenérgicos agem na função do sistema nervoso simpático (mecanismo de fuga) → Dilatação da pupila: conseguir observar o que está acontecendo. Se um paciente faz uso de alguma medicação que tem efeito no sistema simpático e/ou é usuário de drogas – a pupila permanece dilatada, mesmo se houver incidência de luz direta no olho. CATECOLAMINAS: Tudo que o nosso corpo consegue processar é chamado de Catecolaminas (o corpo produz e destrói): • São importantes neurotransmissores • Norepinefrina (sinônimo de noradrenalina) • Epinefrina (sinônimo de adrenalina) Quando é administrado, geralmente é chamado de noradrenalina e adrenalina. ● Passo a passo no neurônio pós-ganglionar: Entrada da Tirosina no neurônio A Tirosina sofre ação da Enzima Tirosina Hidroxilase Forma uma substância formada DOPA (Di- Hidroxifenilalanina) Sofre outra transformação e passa a se chamar Dopamina Fica guardada dentro de vesículas Se transformando em Norepinefrina Ayla Mendes Cavalcante Sabino ● A origem da dopamina é da tirosina. ● A tirosina entra no axônio e ao final do processo é transformada em Norepinefrina ● Para formar norepinefrina – depende da entrada de tirosina Existem duas formas de retorno da norepinefrina liberada na fenda pós-sináptica para o neurônio pós-ganglionar: Norepinefrina: ● cerca de 75% do que foi liberado e não foi utilizado volta para o neurônio ● uma parte age no órgão-alvo ● o restante é metabolizado e excretado ➔ Paciente que faz uso de cocaína e alguns medicamentos antidepressivo tricíclicos (tipos de drogas utilizados no tratamento de depressão, dores crônicas): age muito nos receptores adrenérgicos, inibindo a recaptação de norepinefrina. ● MAO (Monoamino oxidase): é uma das formas de metabolizar a norepinefrina (dentro do neurônio) ● Parte da norepinefrina que é metabolizada para ser excretada é chamada de COMT (Catecol-O-Metil Transferase) A norepinefrina liberada age nos: RECEPTORES ADRENÉRGICOS: ● Acoplados a proteína G ● Localização pós-sináptica α-1: agem através de contração muscular de vasos, brônquios, útero, bexiga, íris; relaxamento do TGI. Como tem contração de vasos sanguíneos, tem efeito no aumento da pressão arterial. Enzima-alvo: Fosfolipase C ➔ Ativando DAG e IP3. α-2: terminações adrenérgicas/colinérgicas (pré-sináptico). É o único receptor de proteína G do tipo inibitório: então quando ele for ativado, não há liberação de norepinefrina (isso ocorre para contrabalancear os outros efeitos) Se uso anti-hipertensivo que ativa o alfa-2, significa que vai inibir a liberação de NA, controlando a pressão arterial (o super aumento) Enzima-alvo: Adenilato Ciclase ➔ Inibindo a liberação de AMPc. Ayla Mendes Cavalcante Sabino β-1: aumento do débito cardíaco, força de contração do coração e frequência cardíaca. É o tipo de receptor mais bloqueado e mais importante em anti-hipertensivos. Ex.: o propranolol é um fármaco que inibidor do beta-1 e é muito utilizado para controle da pressão arterial Enzima-alvo: Adenilato Ciclase ➔ Ativando a liberação de AMPc. β-2: são receptores ativatórios, que tem como consequência o relaxamento muscular dos vasos, brônquios, TGl, útero, bexiga, vias seminais, ciliar. Os receptores beta-2 são os responsáveis pela dilatação do pulmão (aumento da capacidade respiratória): são o alvo de muitas medicações para tratamento de asma. Enzima-alvo: Adenilato Ciclase ➔ Ativando a liberação de AMPc. β-3: quebra de gordura (lipólise de células adiposas) Enzima-alvo: Adenilato Ciclase ➔ Ativando a liberação de AMPc. Ex.: Sorine: é uma substância adrenérgica que sensibiliza todos os receptores adrenérgicos. ● Coração: alfa-1, alfa-2 e beta-1. Efeito inotrópico (com relação a intensidade do batimento cardíaco) e cronotrópico (velocidade do batimento cardíaco) O coração bate mais rápido e causa relaxamento da musculara lisa. ● Pulmões: beta-2 (vasodilatação) ● Gordura: beta-3 Fosfolipase A2 é uma enzima inflamatória e não ocorre normalmente no organismo. Ayla Mendes Cavalcante Sabino CATECOLAMINAS ● Adrenalina, noradrenalina, isoproterenol e dopamina ● Alta potência para estimular receptores α e β Características: ▪ Rápido início de ação ▪ Inativação rápida: destruída pelas enzimas COMT (na fenda pós-sináptica) e MAO (dentro do neurônio). Essas enzimas também podem ser encontradas em outros tecidos: ◌ COMP na parede intestinal ◌ MAO no fígado e parede do TGI ● Administração de noradrenalina via oral = não terá função, já que temos MAO e COMT no TGI. ● Possui pequena penetração no SNC: substancias polares não conseguem passar pela barreira hematoencefálica. Ex.: Paciente com choque anafilático: administração de noradrenalina intramuscular ou intravenosa (não passa pelo metabolismo de 1ª passagem - consegue chegar no local de ação rapidamente e o excesso é destruído). NÃO-CATECOLAMINAS ● Fenilefrina, efedrina e anfetamina É como se fossem a noradrenalina, só que de forma sintética! ● Desprovidas de grupamento hidroxila catecólicos ● Meia vida curta As enzimas COMT e MAO: não destroem as não-catecolaminas → podem ser administradas via oral. ● Acesso ao SNC: grande lipossolubilidade - Como as enzimas não conseguem destruir as não-catecolaminas, elas possuem efeito mais prolongado: são muito lipossolúveis (atravessam com facilidade a membrana hematoencefálica - SNC), por isso, costumam ter ação intensa a nível de SNC. ➔ Anfetamina – é uma quantidade muito grande de norepinefrina que entra no organismo e não é destruído pela COMT e pela MAO – por isso pode ser administrado via oral. Catecolaminas: são produzidas pelo organismo e podem ser sintetizadas em laboratório Não-catecolaminas: não são produzidas pelo organismo, apenas em laboratório Obs.: A serotonina: sensação de bem estar (é diferente da norepinefrina). Agonistas adrenérgicos Catecolaminas Não-catecolaminas
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