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ESTRUTURAS DO BULBO BBPM III – Anatomia Introdução Substância cinzenta homóloga à ME. Situa-se sobre a parte basal do osso occiptal. Estende-se desde a ME ao diencéfalo. Faz parte do tronco encefálico (bulbo, ponte e mesencéfalo). Nervos cranianos: 12 conhecidos, 10 no TE. Núcleos dos n. cranianos do bulbo Figura 1 - Disposição dos núcleos do TE (núcleos dos nn. cranianos) TE possui uma semelhança estrutural com a ME, quando se trata da disposição dos núcleos dos nn. cranianos. 7 núcleos dos nn. cranianos no bulbo (coluna) - saem e chegam. Núcleos que não apresentam correspondência → grácil e cuneiforme. Figura 2 - Secção transversal do bulbo 1. NÚCLEO DORSAL DO N VAGO (X) → eferente visceral geral. !!!!!!!Motor parassimpático (principal provedor de fibras pré-ganglionares da divisão parassimpática - núcleo que vai prover as fibras pré-ganglionares (n. vago) para grande parte das vísceras do pescoço até metade do colo transverso)!!!!!! Lateralmente ao núcleo do n. hipoglosso; trígono do vago. Em laranja claro, na imagem. 2. NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO/NÚCLEO RESPIRATÓRIO DORSAL → aferente visceral geral e especial. Atua na gustação (aferente visceral especial) e na sensibilidade visceral geral (VII, IX e X). Trafegam pelo trato solitário. Em laranja escuro, na imagem. Em verde: 4o ventrículo. obs.: um nervo pode ter várias funções, um núcleo pode ter 1 função. ex.: tomar sorvete → Língua: núcleo do XII; Temperatura: núcleo do trato espinal do trigêmio; Gustação: núcleo do trato solitário; Saliva: núcleo salivatório inferior (bulbo); Deglutição: núcleo ambíguo; Suco gástrico: núcleo do X; Postura: núcleos vestibulares (inferior e medial). Figura 3 - Núcleo motor dorsal do vago no bulbo (medulla) obs.: núcleo Edinger-Westpahl no mesencéfalo prove a fibra pré-ganglionar que inerva o m. constritor da pupila. Formação reticular Grupos de neurônios posicionados entre os núcleos dos nn. cranianos no bulbo, com funções similares a esses ou com função de modulação desses núcleos. Atuam nas divisões simpática e parassimpática. 1. GRUPO LATERAL → aumenta PA e FR; 2. GRUPO MEDIAL → diminui PA e FR. Relação com núcleos parabraquiais da ponte (formação reticular da ponte). Centro do vômito. Nervo vago (X) Figura 4 - N. vago junto à a. carótida interna e à v. jugular interna Figura 5 - Nervos laríngeos recorrentes - ramo no n. vago Provedor de fibras eferentes e aferentes. COMPONENTES FUNCIONAIS: · EFERENTE VISCERAL ESPECIAL N. ventral (ambíguo) do NC X; Mm. branquioméricos da faringe e laringe → n. laríngeo recorrente; · EFERENTE VISCERAL GERAL Inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais → recebe informação dos nn. vestibulares; · AFERENTE SOMÁTICO GERAL NSP-5: terminam processos centrais de neurônios pseudounipolares do g. superior → pavilhão auditivo e meato acústico externo; · AFERENTE VISCERAL ESPECIAL NTS: terminam processos centrais de neurônios pseudounipolares do g. inferior; Epiglote (gustatórias); · AFERENTE VISCERAL GERAL NTS: terminam processos centrais de neurônios pseudounipolares do g. inferior; Faringe, laringe, traquéia e esôfago; Sensibilidade das vísceras torácias e abdominais. Origem aparente no encéfalo: sulco lateral posterior do bulbo. Origem aparente no crânio: forame jugular; apresenta dois gg. superior (jugular) e inferior (nodoso). obs.: sensibilidade visceral pode trafegar por n. vago, ME e nn. simpáticos. obs.: núcleo do trato solitário recebe aferentes viscerais do n. vago obs.: é possível diminuir a FC massageando o n. vago
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