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Ascaris lumbricoides e Ascaris suum: Características e Ciclo de Vida

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@veterinariando_ 
Reino: Animalia 
Filo: Aschelminthes 
Classe: Nematoda 
Ordem: Ascaridida 
Família: Ascarididae 
Espécie: Ascaris lumbricoides e Ascaris suum 
 
→ São considerados nematoides grandes e robustos 
→ Possuem coloração branca 
→ Medem cerca de 15 a 40cm 
→ São dioicos 
→ Há dimorfismo sexual 
→ Possuem 3 lábios com finos dentículos, que garantem melhor adesão ao 
hospedeiro 
 
• São grandes e considerados resistentes no 
ambiente, podendo sobreviver 8 meses fora do 
hospedeiro 
• Essa resistência é garantida, devido a 3 camadas 
espeças que 
1. Camada externa – é corrugada, impede a dessecação 
2. Camada média – quitinosa, proteção mecânica 
3. Camada interna – lipoide, função semipermeável 
• Os ovos possuem formato oval/esférico 
• Possui casca espessa e células em seu interior 
 
FÊMEAS 
→ São maiores que os machos 
→ Podem chegar a medir 40cm de comprimento 
→ São ovíparas 
→ Possuem 1 apêndice cônico arredondado 
→ Possuem 2 papilas duplas em seu lábio dorsal e em cada 
lábio ventro-lateral apresenta uma papila dupla e 
uma pequena papila lateral 
→ Esses lábios possuem uma serie de dentículos em sua 
superfície interna 
→ Sua vulva fica situada no terço médio do corpo 
 
MACHOS 
→ Podem medir até 25cm de comprimento 
→ Suas espiculas são robustas e tendem a apresentar a 
parte posterior encurvada (formato de anzol) 
 
o Hospedeiros: suínos e javalis 
o Local: intestino delgado 
 
o Hospedeiros: humanos 
o Local: intestino delgado 
 
• Distribuição cosmopolita 
• Os leitões podem ser infectados pelo verme logo após o nascimento, por ovos 
embrionados presentes nas fezes das mães 
• Os animais jovens são os mais suscetíveis a infecção, isso porque seu sistema 
imune ainda é imaturo 
• A maior taxa de infecção ocorre entre o nascimento e os primeiros 4 meses 
de vida do animal 
• As infecções ocorrem principalmente em países de clima temperado – 
durante o verão há a maior taxa de incidência, durante outono, inverno e 
primavera a temperatura são demasiadas baixas impedindo o 
desenvolvimento dos ovos 
• Esse verme pode constituir uma zoonose, causando grande prejuízo 
econômicos 
 
• No ambiente sua morfologia se apresenta em forma de ovo 
• Sua entrada no hospedeiro ocorre por via oral 
• Possui ciclo migratório (se deslocam para diversos locais no hospedeiro) 
• São parasitas estenoxenos (parasitam espécies de vertebrados muito 
próximas) 
• Período pré-patente é de 6 a 8 semanas 
• É um ciclo monóxeno (direto) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. O ciclo se inicia com a ingestão do ovo larvado contendo L3 pelo suíno 
2. Após a ingestão os ovos eclodem dentro do intestino delgado do animal, 
liberando a larva L3 
3. A L3 irá penetrar na mucosa do ceco e no intestino grosso, migrando 
posteriormente para o fígado 
4. No fígado a uma segunda migração, que ocorre pela via sanguínea chegando 
ao coração e nesse processo atingem o pulmão e consequentemente a 
traqueia, laringe e faringe. Serão deglutidas voltando para o intestino 
delgado 
5. De volta ao intestino irão fazer muda para L4 e L5 e posteriormente 
atingindo a fase adulta com maturidade sexual 
6. As fêmeas fazem ovipostura, onde esses ovos serão eliminados pelas fezes do 
hospedeiro 
7. No ambiente o ovo eliminado realizará um processo denominado 
“multiplicação celular” formando a larva L1 que sofrerá muda para L2 e L3 
(sendo ingerido novamente e recomeçando o ciclo) 
 
• Grandes partes dos danos causados por esse parasita é decorrente de suas 
migrações no intestino, fígado e pulmão 
• Os danos nos pulmões podem provocar pneumonia secundária 
• O Ascaris suum é um dos parasitas intestinais mais importantes na 
produção, isso devido às suas grandes perdas econômicas 
 
• A presença e a gravidade dos sintomas irão depender da quantidade de 
parasitas encontrados no animal 
• Quando a infecção não é tão intensa os animais não apresentam nenhum 
sinal clínico 
• Quando há sintomas, pode provocar 
→ Atraso no crescimento dos animais, tosse e icterícia 
→ Intestino – petéquias, infiltração celular, edema da submucosa e em 
alguns casos pode haver obstrução intestinal pela forma adulta do 
parasita 
→ Fígado – focos hemorrágicos seguidos de hepatite intersticial 
eosinofilica, necrose por coagulação dos hepatócitos e fibrose 
→ Pulmão – pneumonia secundária 
 
• Realizados por meio dos sinais clínicos característicos da parasitose, como: 
tosse, icterícia, emagrecimento, deficiência nutritiva, pneumonia 
• Histórico do animal: doenças que o animal já teve em toda a sua vida 
• Diagnóstico laboratorial: pode ser feito microscopicamente por meio da 
visualização dos ovos (análise coproparasitológica) e macroscopicamente por 
meio da presença de formas adultas nas fezes e na necropsia 
• ELISA pode ser utilizado (menos comum) – diagnóstico de eliminação, que 
consiste em eliminar outras formas de doenças 
→ Formas adultos podem ser eliminadas com o uso de: piperazina, tartarato de 
pirantel ou cambendazol 
→ Importante efetuar o tratamento antes do parasita atingir a forma adulta 
→ Sintomatologia pulmonar – tratamento com Levamisol e ivermectina 
 
• Limpeza das porcas parideiras – limpeza deve ser feita duas semanas antes 
da sua remoção para as gaiolas de parição (reduzindo a contaminação dos 
leitões) 
• Higiene das instalações – retirada frequente das fezes e limpeza e secagem 
das camas e maternidades 
• Desparasitação – utilização de desinfetantes com ação ovicída e vapor de 
água ou flamejamento 
• Controle é importante para suínos nas primeiras semanas de vida devido a 
sua imunidade imatura

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