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FISIOLOGIA SISTEMA ENDOCRINO

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FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
O que são hormônios? 
São moléculas sinalizadoras 
liberadas por células especializadas, 
que exercem uma ação biológica 
sobre uma célula – alvo. 
Podem ser liberados por onde? 
Eles podem ser liberados das 
glândulas endócrinas, do cérebro e 
de outros órgãos, como o coração, o 
fígado e o tecido adiposo. 
Função 
Coordenar e integrar a atividade 
das células em todo o organismo por 
meio da regulação das funções 
celular e orgânica e pela 
manutenção da homeostasia. 
Funções fisiológicas 
Equilíbrio hidrossalino 
Equilíbrio de cálcio e fosfato 
Regulação do metabolismo 
energético 
Coordenação das respostas ao 
estresse 
Reprodução 
Crescimento e desenvolvimento 
Envelhecimento 
Definição 
Rede integrada de múltiplos órgãos, 
de diferentes origens embriológicas, 
que liberam hormônios que exercem 
seus efeitos em células-alvo 
próximas ou distantes – as glândulas 
endócrinas. 
→ Não atuam de maneira 
isolada 
Estão estreitamente integradas com 
os sistemas nervosos central e 
periférica, além do sistema imune. 
Um exemplo de integração 
neuroendócrina é a glândula 
suprarrenal que age tanto como 
glândula quanto como gânglio 
pós-ganglionar ao mesmo 
tempo. 
 
Origem das glândulas 
Brotamentos e invaginações de 
células epiteliais, os quais 
abandonam a superfície onde 
se desenvolvem e penetram no 
tecido conjuntivo subjacente, 
produzindo uma lâmina basal 
ao seu redor. 
Classificação 
De acordo com o método de distribuição 
de seus produtos de secreção: 
 
Exócrinas: secretam seus produtos 
através de ductos para a superfície 
epitelial interna ou externa das quais 
foram originadas. 
Os ductos podem transportar o 
material secretado em sua forma 
inalterada, ou podem modificar a 
FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
secreção concentrando-a, 
adicionando ou reabsorvendo 
substâncias constituintes. 
Endócrinas: não apresentam 
ductos, pois perdem suas conexões 
com o epitélio de origem e assim 
secretam seus produtos para os 
vasos sanguíneos ou linfáticos para 
distribuição. 
De acordo com a organização de 
suas células, podem ser 
diferenciados dois tipos de 
glândulas endócrinas: 
Cordonal: as células formam 
cordões anastomosados, 
entremeados por capilares 
sanguíneos, como por 
exemplo, paratireoide, 
suprarrenal e hipófise 
anterior. 
Vesicular: as células formam 
vesículas ou folículos 
preenchidos de material 
secretado. 
 NÃO ESQUEÇA: Sem ductos: 
produto lançado no sangue. 
Glândulas mistas: funções 
endócrinas e exócrinas 
→ Um só tipo de célula pode 
funcionar de ambas as maneiras 
→ Exemplo: no fígado, no 
qual células secretam bile 
através de um sistema de 
ductos e também 
secretam produtos na 
circulação sanguínea 
As unidades secretoras de algumas 
glândulas – glândulas mamárias, 
sudoríparas e salivares – são 
envolvidas por células 
mioepiteliais. 
Células mioepiteliais: são 
células ramificadas que 
contêm miosina e muitos 
filamentos de actina. Elas são 
capazes de contração, agindo 
na expulsão da secreção 
dessas glândulas. 
Classificação 
de acordo com o modo pelo qual os 
produtos de secreção deixam a célula: 
Merócrinas (ex.: pâncreas); 
Secreção acumulada em 
grânulos de secreção é 
liberada por meio de 
exocitose 
Holócrinas(ex.: glândulas 
sebáceas); 
O produto de secreção é 
eliminado juntamente com 
toda a célula, processo que 
envolve a destruição de 
células repletas de secreção. 
Apócrinas(ex.: glândula mamária); 
Tem seu produto de secreção 
descarregado junto com 
pequenas porções do 
citoplasma apical. 
Classificação 
De acordo a sinalização 
Endócrina: O hormônio é liberado na 
circulação → transportado pelo 
sangue para exercer um efeito 
FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
biológico sobre células –alvo 
distantes. 
Parácrina: O hormônio liberado de 
uma célula difunde – se no interstício 
e exerce seu efeito biológico sobre 
células vizinhas → localizadas no 
mesmo órgão ou tecido. 
Autócrina: O hormônio é secreta por 
células no líquido extracelular e 
produz um efeito biológico sobre a 
mesma célula que o libera. 
A identificação de um tecido como 
alvo de um hormônio particular exi 
ge a presença de receptores para o 
hormônio nas células do tecido – 
alvo. 
 
As principais glândulas endócrinas são: 
• Gônadas (ovários e testículos) 
• Pâncreas (ilhotas 
pancreáticas) 
• Suprarrenal 
• Tireoide 
• Paratireoide 
• Hipófise 
 
Importante: além das glândulas 
endócrinas clássicas, devemos 
considerar a presença de células 
secretoras dispersas em um 
determinado local, sem formar 
um tecido especializado. Por 
exemplo, o coração libera o 
peptídeo natriurético atrial e o 
intestino libera os hormônios 
colecistocinina e incretinas. Um 
terceiro componente do sistema 
endócrino é representado por 
numerosos tipos celulares que 
expressam enzimas que 
modificam precursores inativos 
ou hormônios menos ativos em 
hormônios altamente ativos. Um 
exemplo é a geração de 
angiotensina ii do polipeptídeo 
angiotensinogênio inativo por 
duas clivagens proteolíticas 
subsequentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
Sistema neuroendócrino: 
O sistema neuroendócrino engloba 
múltiplas interações recíprocas 
entre o sistema nervoso central, o 
sistema nervoso autônomo, o 
sistema endócrino e o sistema 
imune na regulação da homeostasia 
e das respostas comportamentais 
aos estímulos ambientais. 
Secreção dos hormônios 
neuroendócrinos 
Secretados por neurônios no sangue 
circulante e influenciam a função de 
células-alvo em outros locais do 
corpo. 
Características 
Exerce um controle sobre o ritmo de 
secreção hormonal. 
→ A secreção de qualquer 
hormônio apresenta 
ritmicidade circadiana, de 
modo que a secreção dos 
hormônios ao longo das 24 
horas do dia não seja 
constante. 
Liberação dos hormônios 
Ocorre de forma flutuante e regular 
como forma de preparar o 
organismo antecipadamente às 
alterações previsíveis da alternância 
entre dia e noite. 
Os hormônios lh e o gnrh 
obedecem aos ciclos estrais e 
não ao ritmo circadiano, além de 
apresentaram secreção pulsátil, 
caracterizado um ritmo 
ultradiano que, no ser humano, 
tem um período de 
aproximadamente 2,3h. 
Ação do sistema neuroendócrino 
A principal ação é protagonizada 
pelo controle da secreção dos 
hormônios hipofisários pelo 
hipotálamo. 
Eixo hipotálamo – hipófise
Três níveis: 
1- o primeiro nível é representado 
pelos neurônios neuroendócrinos 
hipotalâmicos que secretam 
hormônios de liberação que 
estimulam ou inibem a produção e 
secreção de hormônios tróficos da 
glândula hipófise, que representa o 
segundo nível. 
3- Os hormônios tróficos estimulam 
a produção e a secreção de 
hormônios das glândulas 
endócrinas periféricas (terceiro 
nível). 
É importante observar que esses 
níveis influenciam a secreção uns 
dos outros por alças de 
retroalimentação negativa (ou 
feedback negativo), de modo que o 
aumento da liberação de hormônios 
de um nível determina a redução de 
estímulo aos níveis anteriores. 
 
Regulação da função hipotalâmica 
Regulada por meio de sinais 
hormônio-mediados (ex.: feedback 
negativo) e de impulsos neurais 
originados de várias fontes. 
Esses sinais nervosos são 
mediados por 
neurotransmissores. O 
hipotálamo pode ser 
considerado a via final comum 
por meio da qual os sinais de 
FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
múltiplos sistemas atingem a 
adeno-hipófise. O hipotálamo 
também emite sinais para outras 
partes do sistema nervoso. 
Sistema de interações imuno-
neuroendócrinas é importante na 
resposta do organismo a diversos 
estresses. 
 
Referências: 
HALL, John E.. Tratado de Fisiologia Médica: Guyton e Hall. 13. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2017. 
GARDNER, David G.; SHOBACK, Dolores. Endocrinologia Básica e Clínica de 
Greenspan. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 
MOLINA, Patricia E.. Fisiologia Endócrina. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 
AIRES, Margaridade Mello. Fisiologia. 4. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2012. 
KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A.. Berne & Levy: Fisiologia. 6.ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2009. 
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
Sanarflix.com.br

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