Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1) Qual a origem embriológica do coração? O coração tem origem a partir dos tecidos embrionários Mesoderma cardiogênico (primeiro e segundo campo cardíaco) e ectoderma (células da crista neural). 2) Quais eventos embrionários possibilitam a formação do tubo cardíaco único? Os eventos que possibilitam a formação são os dobramentos corporais (cefálicos, caudal e as pregas laterais). O dobramento cefálico trás o tubo para região correta torácica do coração (se houver erro nesse dobramento o coração ficará mal posicionado). As dobras laterais possibilita a formação de um tubo endocárdico único (que fica preso pelo mesocárdio dorsal), pois antes das dobras laterais tinham dois tudo lateralmente. 3) O tubo cardíaco único pode ser dividido em quais regiões? O que cada uma delas irá formar? O tubo cardíaco único é composto por miocárdio (parede muscular e o nó sinoatrial e atrioventricular), geleia cardíaca (matriz extracelular) e endocárdio (revestimento endotelial interno). Além disso é composto pelo seio venoso (formação de parte do átrio e seio coronário), átrio primitivo (forma os átrios direito e esquerdo), ventrículo primitivo (forma o ventrículo esquerdo), bulbo cardíaco (forma o ventrículo direito) e pelo trato de saída (forma o tronco pulmonar e aorta ascendente). 4) Qual a importância do dobramento cardíaco? É importante para posicionar as quatro câmaras futuras do coração nas suas posições espaciais corretas uma com a outra. Além disso, fornecer base para a septado e separação da circulação pulmonar e sistêmica ao nascimento. 5) Como e onde os coxins endocárdicos são formados? Qual a importância destas estruturas? Inicialmente ocorre secreção de matriz extracelular (geleia cardíaca) pelo miocárdio. As células do endocárdio, camada mais interna, sofre uma transformação epitélio-mesenquimal em células de tecido conjuntivo e, concomitante, migração de células da crista neural que, juntos formará os coxins. Estão localizados na região atrioventricular e trato de saída. A formação dos coxins são importantes para formação da aorta ascendente (no tato de saída), que também participa da septação ventricular e a formação do septo atrioventricular (no canal atrioventricular). EMBRIOLOGIA — Questões sobre o Desenvolvimento do Coração | 6) Desenhe/esquematize a septação interatrial, identificando a localização do foramen primum, septum primum, foramen secundum, septo AV, septum secundum e forame oval. A seguir, responda por que a comunicação interatrial durante o período intrauterino não deve ser interrompida. Primeiramente, tem a formação do septo primário, correspondente a uma projeção miocárdica em forma crescente, da região mais cranial dos átrios, em direção ao coxim endocárdico do septo atrioventricular, tendo, portanto, a intenção de separar átrio direito de esquerdo. Enquanto o septo não se funde, o canal ainda existente se chama forâmen primum, permitindo uma comunicação entre os átrios. No momento em que o septo primário é formado, concomitante, ocorre apoptose na porção mais caudal, formando um canal de comunicação, chamado de septo secundum (mais muscular e mais espesso). Esse septo cresce também em direção ao septo atrioventricular, porém nunca irá se fundir. Dessa forma, será formado o forame oval. A estrutura formada entre o foramen secundum e forame oval garante a passagem de sangue oxigenado do átrio direito para o átrio esquerdo, por isso essa comunicação é tão importante. 7) Por que é importante que a septação interventricular só seja finalizada após a septação do trato de saída? O trato de saída formara a aorta ascendente (sangue vem do ventrículo esquerdo) e tronco pulmonar (sangue vem do ventrículo direito). Dessa forma, o ventrículo interrompe a septação para que seja posicionado corretamente a comunicação com os grandes vasos, permitindo, assim, primeiro a septacão do trato de saída.
Compartilhar