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EDUCAÇÃO E INCLUSÃO DA PESSOA SURDA

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EDUCAÇÃO E INCLUSÃO DA PESSOA SURDA, E A PRÁTICA TEOLÓGICA. 
 
1. Para a pesquisadora e professora Karen Strobel (2009, p. 27) a cultura surda abrange “o jeito de o 
surdo entender o mundo e modificá-lo a fim de torná-lo habitável”. Assim, na evangelização das pessoas 
surdas as entidades religiosas devem pensar em ações que correspondam ao conceito de cultura surda 
para atender aos membros surdos. Assinale a única alternativa que caracteriza as particularidades 
culturais da comunidade surda. 
Adequar todos os materiais impressos e virtuais, cultos, dentre outros, às percepções visuais do sujeito 
surdo, à sua identidade visual. 
 
2. O paradigma da inclusão é um complexo teórico-prático em que a diversidade humana é 
compreendida como processo e dinamização de todos os “Tipos de Gente” (WERNECK, 2002). As 
religiões, como instâncias sociais, também estão contempladas nessa concepção. Com base nessa 
informação, assinale a única alternativa em que se sustenta uma concepção comum e de ampla 
aceitação sobre a inclusão. 
Conjunto de conceitos e práticas que busca a equiparação de direitos. 
 
3. No paradigma da inclusão acredita-se que a Diversidade Humana “é o que caractriza e legitima a 
crença de que todas as pessoas têm o direito de participar ativamente da sociedade”. Dessa maneira, 
pode-se afirmar que tal conceito se relaciona com os seguintes itens abaixo: 
Equiparação de direitos. Equiparação de oportunidades. Ética da diversidade. Práticas inclusivas. 
 
4. Sobre a comunidade surda brasileira é correto afirmar que: 
A Libras é o principal marcador da cultura e identidade surda. 
 
5. Segunda Kauchakje (2003, p.58) Os surdos passam “pela mudança de paradigma da deficiência para o 
de minoria linguística e cultural”. Dessa maneira é correto afirmar que: 
A identidade surda se institui através de trocas entre pares sociais surdos. 
 
6. As instituições religiosas e suas ações para capacitação civilizatória e potencializadoras dos 
membros/integrante são compreendidas: 
 Como espaços e programas de Educação não-formal. 
 
7. Pode-se definir intérprete de Libras-Português como: 
Voluntário e ou profissional que atuam para interpretação de uma dada língua de sinais para outra 
língua, transliterando os conteúdos de um sistema linguístico para outro e vice-versa. 
8. O papel dos intérpretes de Libras-Português nas instituições religiosas é fundamental para: 
Formação do conhecimento bíblico e de outros livros das religiões e na relação entre os membros de 
uma mesma comunidade religiosa. 
 
9. Nas entidades religiosas a importância social, cultural e educacional dos intérpretes religiosos importa 
para: 
A acessibilidade comunicacional às práticas inclusivas na religião entre surdos e ouvintes. 
 
10. As instituições religiosas quando ensinam e usam a Libras em seus espaços de pregação, 
socialização, cultos, possibilitam: 
A visibilidade da Libras e a ascensão da comunidade surda. 
 
11. A visibilidade da Libras no interior das igrejas e espaços religiosos, a ascensão dos sujeitos surdos em 
funções eclesiásticas de lideranças, tais como pastor, padre, ancião, são: 
 As práticas de inclusão e crença na diversidade humana. 
 
12. Na história da educação de surdos os personagens religiosos que se destacam são, respectivamente: 
 O monge Pedro Ponce de León e o abade Charles Michel de l’Épée14. 
 
13. “A Educação não-formal designa um processo com várias dimensões, tais como: a aprendizagem 
política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação dos indivíduos para o trabalho, por 
meio da aprendizagem de habilidades e/ ou desenvolvimento de potencialidade...” Este conceito sobre 
Educação não-formal é de autoria de: 
Maria da Glória Gohn (2006). 
 
14. Neste trecho “A educação do surdo constituiu-se dentro do contexto religioso” (REYLI, 2007, p. 308) 
pode-se concluir que: 
A igreja tem um papel educacional, social historicamente marcado na educação de surdos. 
 
15. A obra missionária voltada para a comunidade surda compreende os surdos como: 
 Um povo etnolinguístico. 
16. O trabalho missionário se constitui por um ministério multifacetado em termos de testemunho e 
serviço, justiça. Das alternativas a seguir, marque somente a que não corresponde à natureza de 
Missões. 
Missão é apropriação de um determinado grupo, povo para fazer deles seus seguidores para tomar seus 
bens materiais e imateriais. 
 
17. A formalização de ministérios, pastorais, grupos de surdos em uma dada instituição religiosa 
protagoniza um trabalho transcultural. Dessa forma, pode-se afirmar que: 
Os espaços religiosos passam por um processo de endoculturação e biculturalismo. 
 
18. Aquisição de segunda língua, choques culturais, transculturalidades são aspectos presentes: 
Nos ministérios/grupos/pastorais de surdos de diversas religiões. 
 
19. O termo missiologia se forma a partir das combinações das expressões “missione” (encargo, 
incumbência) e do grego “logia” (estudo, conhecimento). Nessa base, assinale a única opção que 
contradiz o enfoque missionário sobre a comunidade surda. 
Cabe ao estado, à família, à escola e a todos os segmentos sociais pensar na diversidade dos surdos 
exceto à igreja, cuja liturgia deve ser comum a todos os tipos de gente, sem especificações. 
 
20. Assinale a opção que cita quantas vezes as referências bíblicas sobre as pessoas surdas aparecem no 
Antigo Testamento: 
7 vezes como Surdo e 3 vezes como Mudo, no Velho Testamento. 
 
21. Assinale a opção que cita quantas vezes as referências bíblicas sobre as pessoas surdas aparecem no 
Novo Testamento: 
5 vezes como surdo e 11 vezes como mudo. 
 
22. Da narrativa em Levítico 19:14 determina “Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do 
cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR”. Pode-se afirmar que: 
A lei divina protegia as pessoas surdas e pessoas com deficiência. 
 
23. As referências sobre as pessoas surdas na Bíblia totalizam: 
26 citações entre o Velho e o Novo Testamento. 
 
24. A presença de pessoas surdas na Bíblia e as ordens divinas de proteção e respeito a esses sujeitos 
revela que: 
A relação da Bíblia com a comunidade surda deve ser reaprendida, estudada e comparada quanto aos 
conceitos inclusivos mais contemporâneos. 
 
25. A inclusão de surdos na evangelização dos diversos segmentos religiosos se constitui: 
 No acolhimento de todos os tipos de gente nos diversos segmentos religiosos.

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