Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Leucemia Mielóide Crônica 1 Leucemia Mielóide Crônica Class Hematologia Clínica 💉 Created Materials Reviewed Type Anotações de aula Conceito Doença clonal da célula progenitora hematopoética Patogenia Caracteriza-se pela presença do cromossomo Filadélfia (cromossomo Ph ou Ph1 ⇒ produto da translocação t(9;22) (q34;p11 Resulta na fusão dos genes ABL e BCR, gerando um novo gene híbrido e anormal: o gene BCRABL. Este gene produz uma proteína com elevada atividade tirosinocinase que regula a proliferação celular. Epidemiologia 14% de todas as leucemias 1,6 caso por 100 mil habitantes/ano 50 - 60 anos Apr 14, 2021 1020 AM Leucemia Mielóide Crônica 2 Único fator de risco conhecido: Radiação ionizante Manifestações clínicas e laboratoriais 🔎 A história natural compreende inicialmente uma fase crônica com poucos sintomas e mais prolongada (três a cinco anos), seguida de uma fase acelerada, mais sintomática e com duração de alguns meses e, por fim, a crise blástica, frequentemente fatal. Fase crônica Sintomas comuns: fadiga, perda de peso, sudorese e febrícula Exame físico Esplenomegalia e palidez Sangue periférico Leucocitose comumente acima de 25.000/μL Granulócitos em todas as fases de maturação → principalmente mielócitos Basofilia e eosinofilia Anemia normocrômica e normocítica discreta Contagem de plaquetas normal ou aumentada Medula Óssea Intensa hiperplasia granulocítica Número de blastos inferior a 10% Monocitose absoluta Hiperplasia megacariocítica Biópsia de medula óssea Hiperplasia Fibrose Fase acelerada Resistência à terapêutica citorredutora. Leucemia Mielóide Crônica 3 Aumento da esplenomegalia, da basofilia e do número de células blásticas, trombocitose ou trombocitopenia, mielofibrose e evolução clonal citogenética. Pacientes podem estar assintomáticos ou mais frequentemente apresentar febre, sudorese noturna, perda de peso e dores ósseas. 💡 Qualquer destes achados, mesmo ocorrendo isoladamente, é suficiente para definir a fase acelerada dessa doença. Crise blástica Número de células blásticas superior a 20% na MO ou SP Febre, sudorese noturna, anorexia, perda de peso e dores ósseas. A esplenomegalia aumenta e a infiltração extramedular pode estar presente, particularmente nos linfonodos, pele, ossos e sistema nervoso central. Excepcionalmente, a crise blástica isolada em sítios extramedulares precede a infiltração da medula óssea. Diagnóstico diferencial leucocitose neutrofílica, com presença de células mieloides em várias fases de maturação associada à basofilia inexistência de doença infecciosa ou neoplasia sistêmica,
Compartilhar