Buscar

Slide Leucemias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LEUCEMIAS 
Componente curricular: Hematologia Básica 
Curso: Farmácia 
Cajazeiras 
2021 
 
OBJETIVOS 
	 EPIDEMIOLOGIA
ETIOLOGIA 
CLASSIFICAÇÃO 
QUADRO CLÍNICO 
DIAGNÓSTICO 
TRATAMENTO 
INTRODUÇÃO 
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (LMA)
LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA (LMC)
LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA (LLC) 
REFERÊNCIAS 
LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA (LLA)
1856 - Rudolf Vischow;
Médico e político;
Descreveu o excesso de leucócitos nos pacientes. 
“LEU CEMIA”
grego
“LEUKOS” “HEMIA”
BRANCO SANGUE
 
HISTÓRIA 
 
INTRODUÇÃO 
Fonte: saberatualizadonews.com
Cânceres do sangue (leucemias e linfomas, às vezes chamados de tumores líquidos).
Leucemia designa um conjunto de cânceres que atingem as células brancas do sangue, que são produzidas pela medula óssea.
HEMATOPOESE
LEUCEMIAS 
GERALMENTE É DE ORIGEM DESCONHECIDA 
CARACTERISTICA – ACÚMULO DE CÉLULAS DOENTES NA MEDULA ÓSSEA , SUBSTITUI CÉLULAS NORMAIS.
CÉLULAS QUE AINDA NÃO ATINGIRAM A MATURIDADE SOFRE UMA MUTAÇÃO GENÉTICA QUE A TRANSFORMA EM UMA CÉLULA CANCEROSA OU LEUCÊMICA .
São classificadas de acordo com o tipo de leucócitos que afetam.
LINFOIDE (células NK, linfócitos T, linfócitos B e plasmócitos).
MIELOIDE (mastócitos, basófilos, neutrófilos, eosinófilos e monócitos).
CELULAS NORMAIS - além de perderem a função de defesa do organismo, os leucócitos doentes produzidos descontroladamente reduzem o espaço na medula óssea para a fabricação das outras células que compõem o sangue.
Nas leucemias crônicas há um aumento de células maduras, porém anormais. Elas se reproduzem de forma um pouco mais lenta e podem ter mantidas algumas de suas funções.
Existem mais de 12 tipos de leucemias, mas que podem ser agrupados em quatro grupos primários:
AGUDA CRÔNICA 
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (LMA)
DEFINIÇÃO
GRUPO HETEROGÊNEO DE DOENÇAS CLONAIS
Mais comum no adulto:
90% dos casos 
15% leucemias em crianças < 10 anos 
O aumento da incidência é diretamente proporcional a idade do paciente;
Doença de prognóstico variável 
 
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (LMA)
Epidemiologia
Inicia em média aos 65 anos 
DEPENDE DA IDADE E CONDIÇÃO FÍSICA 
ETIOLOGIA 
Desconhecida; 
FATORES QUE INDUZEM FALHA NO MECANISMO GENÉTICO.
Exposição à radiação ionizante;
Agentes alquilantes;
Benzeno (fármacos);
Derivados do petróleo;
Tratamentos quimioterápicos;
Anormalidades cromossômicas;
Anomalias genéticas como Síndrome de Down(trissomia do 21 ), Síndrome de Klinefelter (XXY);
Neoplasias hematológicas preexistentes (Síndrome mielodisplásica – SMD ).
CLASSIFICAÇÃO 
A classificação FAB está em desuso e está sendo substituída pela classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). 
CLASSIFICAÇÃO 
A classificação da OMS apresenta recomendações atualizadas e modificadas dos critérios diagnósticos utilizados pela FAB, valorizando critérios citogenéticos.
CLASSIFICAÇÃO 
QUADRO CLÍNICO 
ANEMIA 
Palidez
Fadiga
Fraqueza
Sintomas devido falência da hematopoese 
QUADRO CLÍNICO 
LEUCOPENIA 
Infecções 
Febre 
Própria leucemia 
Sintomas devido falência da hematopoese 
QUADRO CLÍNICO 
SANGRAMENTOS 
Hemorragias 
Petéquias 
CIVD
Se correlacionam com a gravidade da trombocitopenia 
Principalmente no subtipo M3 (promielocítica)
Sintomas devido falência da hematopoese 
QUADRO CLÍNICO 
Hepatomegalia 
 Esplenomegalia 
Hipertrofia das gengivas 
Linfadenopatia
 Dor óssea 
 Sarcomas granulóciticos 
Infiltração de órgãos e tecidos 
QUADRO CLÍNICO 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 Cefaleia 
Alterações visuais 
Convulsões 
Infiltração de órgãos e tecidos 
SINTOMAS
QUADRO CLÍNICO 
CONTAGEM HEMATOLÓGICA MUITO VARIÁVEIS 
50% Leucocitose 
Anemia normocítica e normocrômica 
Frequente presença de mieloblastos 
LABORATÓRIAL 
QUADRO CLÍNICO 
Alterações da hemostasia – Promielócitica 
Consumo de fatores plasmáticos = CIVD 
Hipofibrinogenemia 
Alargamento TT, TP e TTPa 
Aumento dos produtos de degradação da fibrina
Aumento de D-dímero 
LABORATÓRIAL 
QUADRO CLÍNICO 
Aumento de DHL
Mielograma
 > 20% de mieloblastos 
 Células das outras linhagens 
Displasias em alguns casos 
LABORATÓRIAL 
DIAGNÓSTICO 
Avaliação do sangue periférico e medula óssea; 
+ DE 20% DE BLASTOS já define o diagnóstico;
Após a análise do aspirado consegue fazer a diferenciação : Linfoide e Mieloide e seus subtipos;
Exames são:
Microscopia sanguínea medular;
Imunofenotipagem;
Análise citogenética e molecular;
DIAGNÓSTICO 
BASTÃO DE AUER = LMA 
É patognomônico de LMA
Microscopia sanguínea 
DIAGNÓSTICO 
Exames no sangue periférico:
Hemograma; 
Exames bioquímicos;
Microscopia sanguínea;
Entre outros exames.
TRATAMENTO 
Quimioterapia de indução;
Quimioterapia de consolidação;
Transplante alogênico; 
Transplante autólogo.
TRATAMENTO 
Da leucemia promielocítica aguda – M3 
PRESENÇA DO GENE PML – RARα ( t5; 17)
 MARCADOR DA DOENÇA 
ATRA ou Trióxido arsênico (ATO) 
Promovem a diferenciação dos blastos em células mieloides maduras.
É O SUBTIPO MAIS CURÁVEL DAS LMAs 
Epidemiologia 
 Mais comum na infância 
Leucemia Linfoide Aguda (LLA) 
Crianças e adolescentes na faixa etária de 0 a 14 anos (75 a 80% dos casos), com maior incidência em crianças de 1 a 5 anos.
Pessoas brancas e do sexo masculino são mais susceptíveis.
Etiologia
Suas causas não são bem determinadas, contudo, existem fatores que podem contribuir para o desenvolvimento desta patologia.
Fatores genéticos:
Gêmeos homozigotos e distúrbios genéticos. 
Fatores ambientais:
Agentes químicos - exposição parental a pesticidas e derivados de benzeno, além de radiação ionizante, radioterapia e quimioterapia. 
Agentes biológicos - infecções virais de Epstein–Barr (Herpes) e HTLV-1 (retrovírus da mesma família do HIV). 
Classificações
Classificação da FAB (Morfológicos e citoquímicos): 
L1 (variante da infância): células pequenas com contorno nuclear regular, homogêneas, sem nucléolos, e com pouco citoplasma e basofilia;
L2 (variante de adultos): células de tamanhos variáveis com irregularidade no contorno nuclear, heterogêneas, com nucléolos grandes e visíveis e pouca basofilia;
L3 (tipo Burkitt): células grandes e regulares, homogêneas, nucléolos grandes e visíveis, com basofilia citoplasmática e vacúolos evidentes. Apresentam imunofenótipo B, é considerada sendo uma forma mais agravante da patologia e detém forma leucêmica do linfócito de Burkitt. 
Figura – Lâminas de esfregaços sanguíneos contendo células da Leucemia Linfoide Aguda, classificadas conforme a FAB. A: Tipo L1; B: Tipo L2; C: Tipo L3.
Fonte: FADEL (2010).
Os subtipos de LLA de linhagem T são: 
Pré-T (5 a 10% dos casos) e T ou T maduras (15 a 20%).
Classificação da OMS (Morfológicos, citoquímicos, imunofenótipos e citogenéticos):
Leucemia linfoide aguda de precursor B (80% dos casos);
Leucemia linfoide aguda de precursor T.
Classificação do EGIL (Imunofenótipos e citogenéticos):
Os subtipos de LLA linhagem B são: 
Pró-B ou precoce B (10%); Comum (50%); Pré-B (10%) e B ou B maduras (4% dos casos).
Quadro Clínico
Devido à insuficiência medular, pode-se destacar o aparecimento dos seguintes sintomas: 
Febre, fadiga, mal-estar, dispneia, diversas infecções, além de palidez, sangramento gengival, equimoses, púrpura. 
Em razão da infiltração de linfócitos imaturos em órgãos ocorre: 
Dor óssea, linfonodomegalia cervical ou generalizada, hepatoesplenomegalia, e acometimento do sistema nervoso central e dos testículos. 
Sinais e sintomas de compressão do mediastino: tosse seca e síndrome da veia cava superior na LLA do tipo T. 
Apesar de incomum, sintomas de leucostase (cefaleia, visão turva, zumbidos) podem ocorrer.
Diagnóstico
Hemograma: 
Anemia normocítica e normocrômica; 
Leucometria normal, baixa ou elevada; 
Trombocitopenia. 
Feito por história clínica, por exame físico e, principalmente, por exames laboratoriais.
Confirmaçãodo diagnóstico: Mielograma e Imunofenotipagem. 
Exames bioquímicos:
Aumento de ácido úrico e desidrogenase lática;
Presença de hipercalcemia.
Tratamento
Em primeiro momento, o tratamento sempre envolve poliquimioterapia e radioterapia. 
Alguns dos agentes utilizados para a LLA incluem: Vincristina, Prednisona, Dexametasona e Teniposídeo. 
Há exceções para pacientes que apresentam LLA de células B maduras, os quais são tratados com ciclos curtos e intensivos.
O tratamento consiste em várias fases: Fase de indução, fase de consolidação (ou intensificação) e fase de manutenção. 
Em alguns casos pode ser necessário o transplante de células tronco.
Leucemias crônicas 
As leucemias crônicas são um grupo de patologias das células-tronco hematopoiéticas em que ocorrem mutações gênicas ou alterações cromossômicas, originando uma proliferação clonal do tipo celular afetado. 
A progressão mais lenta 
Ocorre algum nível de maturação celular
O QUE SÃO?
Diferentemente das leucemias agudas: 
Leucemia Mieloide Crônica 
É uma Neoplasia Mieloproliferativa Crônica(mais comum);
Doença Clonal da Célula Progenitora Hematopoetica
Presença do Cromossomo Filadélfia(Ph ou Ph1)
Fusão do genes ABL e BCR: gera BCR-ABL
Idade 15-77 anos 
Fatal até a década de 1980
Mecanismo fisiopatológico 
	t	tranlocação
	Inv	Inversão
	P	Braço curto
	q	Braço longo
Translocação t(9,22)(q34;p110)
Produto da
Proteína com elevada atividade tiroxinacinase que regula a proliferação celular.
Epidemiologia 
14% das leucemia
1,6 caso por 100 mil habitantes por ano
Diagnostico: 50/60 anos
leve predominância no sexo masculino;
Fator de riscos conhecidos: radiação ionizante
Genética Molecular da LMC- Fisiopatologia 
Translocação Reciproca Cromossômica: t(9,22)(q.34,q.11) na cel. Progenitora hematopoetica
Gera as células-troncos da LMC
Criação de 2 genes no cromossomo Filadelfia: BCR-ABL & ABL-BCR
Desregulam as proliferação celular: causa hiperplasia mieloide, leucocitose, neutrófilia, basófilia e esplenomegalia;
P210: proteína de ativação independente que desregula proliferação, aderência e apoptose;
Evolução 
Duas possibilidades:
Presença de forma granulocítica: Indica maiores chances de avançar para a forma Blástica 
Forma mista granulocítica/mega-cariocítica: Normalmente evolui para mielofibrose
Manifestação Clínica 
Depende da fase e evolução da doença.
	Fases da doença em curso natural 	
	Fase Crônica 	Pouco sintomas e longo(3-5anos)
	Fase Acelerada	Muito sintomática e alguns meses
	Crise Blástica 	Muito perigosa 
Fase Crônica 
Sintomas: Fadiga, perda de peso, sudorese e febres leves ;
Esplenomegalia em 80% dos casos
hepatomealia 
Esplenomegalia(80% presente)
Palidez 
Costuma ser detectado por hemograma de rotina;
Pode durar anos;
Sangue periférico:
Leucocitose no sangue Periférico, <25000/yM
Basofilia e eosinofilia
Anemias normociticas e normocromicas discreta
Plaquetas normais ou aumentada
Presença de grânulos(prin. Mielocitos) 
Sangue Medular:
Intensa hiperplasia granulocitica 
Blastos inferiores a 10%( acima disso é característica da fase acelerada)
Hiperplasia megacariocitica
Possível fibrose da medula óssea
A fosfatase alcalina dos leucócitos é sempre baixa.
As concentrações séricas de desidrogenase láctica e do ácido úrico estão elevadas.
eosinofilia
Fase Acelerada
Sintomas: febre, sudorese noturno, perda de peso e dor óssea acentuada
Pode durar só alguns meses;
resistência à terapêutica citorredutora,
Esplenomegalia ainda mais intensa (acúmulo de blástos) 
Maior basofilia
Trombocitose ou Trombopenia 
Mielofibrose
Imagem: vaculos de megacariocitos e Proliferação granulocitica azul.
Crise Blástica 
Fase mais grave da doença
Número de blastos(mieloblastos, linfoblatos e células indiferenciadas) superior a 20%(OMS);
Esplenomegalia e infiltração extramedular;
granulócitos maduros diminuem
Sintomas: febre, sudorese noturna, anorexia e dor intensa;
Pode ser revertida para a fase acelarada( menor qualidade de vida )
Sobrevida de 3 a 6 meses
Diagnóstico diferencial 
Leucocitose neutrófilica
Presença de cel. Mieloídes em vários estágios de maturação
Basófila
Doença infeciosa 
Neoplasia sistêmica
IDENTIFICAÇÃO DO CROMOSSOMO PHILADELPHIA
Prognóstico 
Na fase crônica há 3 índices sobre o prognostico.
Coloca o prognostico da doença em graus
Tratamento com uso de citostático 
Tratamento com uso de Interferon 
Tratamento com uso de Inibidores de Tiroxinase
Tratamento 
Agente Citostático 
Principais: hidroxureia e Bulsufam
Impede síntese de DNA
Efeitos colaterais: citopenia, azoospemias, infiltrações pulmonares. 
Interferon 
Uso raro devido efeitos colaterais 
Mecanismo de ação: não compreendido
reduz remissão hematológica 
efeitos colaterais :, febre, cefaleia, perda de peso, artralgia, mialgia, impotência e manifestações neuropsiquiátricas
Febomenos autoimunes: trombocitopenia, anemia hemolítica, lúpus eritematoso e hipotireoidismo
Transplante de Células-tronco Hematopoeticas(TCHC)
Níveis acentuados de cura(70%)
Induz a remissão genética
 15 a 205 de mortalidade 
Fatores favoráveis, como: idade inferior a 35 anos, fase crônica da doença, doador aparentado compatível e do sexo masculino, CMV negativo, sem tratamento prévio com Bussulfanoe quando o intervalo entre o diagnóstico e o TCTH.
Inibidores da tiroxinase 
Principais: Mesitilato de Imatinibe 
Mais usada
Induz resposta hematológica completa
Efeitos colaterais leves 
Doenças lifoproliferativas Crônica
Comum em idosos
Origem a partir de células Linfoides maduras
aumento na concentração de linfócitos B ou T circulantes
 A diferenciação dos seus subtipos é feita pela morfologia e por carac-terísticas citogenéticas e imunofenotípicas.
 Mais comum LLC-B
evolução lenta e flutuante, mas sem cura até o momento
A LLC é incurável e a sobrevida média é de 7 anos
Se infiltram em órgãos Linfoides*, no sangue e na medula óssea
Gânglios linfáticos, baço
Leucemia Linfoide Crônica
Epidemiologia 
Mediana da idade: 65 anos
Incidência: 2 a 6 casos por 100 mil habitantes 
Ocorrência é proporcional a idade;
Rara(menos de 10%) de ocorrência em pessoas com menos de 50 anos
LLC-B é a forma mais comum da doença.
Levemente mais frequente em homens 
anormalidades clonais em 40% a 50% dos pacientes
LLC-b
Etiologia: desconhecida 
Ocidente: 30% de todos as leucemias 
Oriente: 5% de todas as leucemias 
Pré-disposição genética 
Exposição a agente químicos ou derivados do petróleo 
Classificação 
Característica biológica 
Acumulo do número de cel. Devido o aumento da vida útil não ao aumento da proliferação;
Principais anormalidades Citogenéticas:
Progressão assoada a evolução cariotípica 
Aspecto Específicos: Trissomia do cromossomo 12
Deleção 13q
Deleção 11q
Deleção 17p
Rearranjo 14q32
Mau Prognostico 
Inibição da Apoptose 
Quadro Clínico 
Maioria assintomático 
Diagnostico por ocasião (exame de rotina);
Sintomático (minoria): Linfoadenopatia generalizada, perda de peso, cansaço, gânglios pequenos e volumosos, magalia (fígado e baço)Lenta, invasão leucêmica em todo o corpo, infecção bacteriana.
3 a 15 desenvolve a síndrome de Richter: transformação de um LLC em um linfoma difuso de grandes células 
Ínguas 
Aumento dos gânglios 
Invasão leucêmica 
Pneumonia 
Ineficiência dos leucócitos 
Prognóstico muito ruim 
Febre, emagrecimento, sudorese, aumento da linfonopatia 
Anemia e trombocitopenia 
Achados Laboratoriais 
Característica Principal: Linfocitose Persistente(Linfócitos pequenos, núcleo redondo, cromatina densa e citoplasma escasso) .
Características imunofenoticas .
Diagnostico(National Cancer Institute Working Group): >5000/l linfócitos B por mais de 3 meses . 
Numero de linfócitos proporcional com a progressão da doença;
20% tem anemia e trombocitopenia 
Invasão linfocitaria 
Diagnostico demorado 
Infiltração da medula óssea( superior a 30% de linfócitos maduros);
 Desenvolvimento de autoimunidades;
3 Subgrupos 
Mista: proporção de células atípicas variáveis com prolinfocitos menoresque 10%
Tipica/clássica: células linfoides pequenas, maduras, linfócito atípicos
LLC com transformação prolinfocítica: 11 a 54% de prolinfócitos no sague 
Linfocitoses 
Cromatina frouxa 
Estadiamento 
Fatores de Prognóstico 
Estagio clinico interfere na Decisão terapêutica 
Contagem dos linfócitos 
Padrão de infiltração da MO
Tempo de duplicação dos linfócitos no sangue periférico 
Marcadores séricos(b2-microglobulina, CD23, desidrogenase láctica e timidina cinase, o estado mutacional do IgVH, a expressão do ZAP-70 e CD38,)
 Citogenia 
66
Cariótipo normal e Del13q são baixos- baixo risco
Cariótipo Del17p e Del 11q e trissomia do cromossomo 12- risco alto 
Tratamento 
Transplante alogênico: alta mortalidade;
A LLC é uma doença incurável quando tratada por imunoquimioterapia;
Nunca se inicia na 1 consulta 
Quimioterapia: FCR( Fludarabina, Ciclofosfamida, Rituxinabe)
Referências
FADEL, Ana Paula. Investigação laboratorial de LLA. AC&T Científica, v. 1, n. 2, p. 10, 2010. Disponível em: https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/revista_virtual/hematologia/artapfadel.pdf. Acesso em: 11 mai. 2021.
FARIAS, Mariela Granero; CASTRO, Simone Martins de. Diagnóstico laboratorial das leucemias linfóides agudas. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 40, n. 2, p. 91-98, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/jbpml/v40n2/a08v40n2.pdf. Acesso em: 11 mai. 2021.
RICCI, Vitor Hugo Parpinelli; MAMAN, Maria Julia Cavaler de (org.). Guia prático de hematologia: Liga Acadêmica de Hematologia da Região Carbonífera. Criciúma: Unesc, 2019. 214 p. Disponível em: <http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/7455/1/Guia%20pr%c3%a1tico%20de%20hematologia.pdf>. Acesso em: 11 mai. 2021.
SANTOS, Eliana Sergio dos. LEUCEMIA LINFOCÍTICA AGUDA: uma revisão. 2016. 12 p. Artigo (Pós-Graduação em Hematologia Clínica e Laboratorial) - Academia de Ciência e Tecnologia, São José do Rio Preto, 2016. Disponível em: <https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca-digital/hematologia/serie_branca/leucemias_linfomas_mieloma/leucemias/54-Leucemia-linfocitica-aguda-uma-revisao.pdf>. Acesso em: 11 mai. 2021.
SILVA, Ana Paula Santos França da; CABRAL, Guilherme de Souza. Abordagem sobre as leucemias e o papel da imunofenotipagem por citometria de fluxo no diagnóstico diferencial. 2020. Disponível em: <http://rdu.unicesumar.edu.br/bitstream/123456789/7346/1/CABRAL%2c%20GUILHERME%20DE%20SOUZA.pdf>. Acesso em: 11 mai. 2021.
Referências
SILVA, Graziele C. da et al. Diagnóstico laboratorial das leucemias mielóides agudas. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 42, n. 2, p. 77-84, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-24442006000200004&script=sci_arttext&tlng=pt . Acesso em: 10 de mai. de 2021.
CIMOLIN, Laura Carminati; RONSONI, Nadhine Feltrin; JOÃO, Paula Jacqueline de Mattia. Leucemias. 2020. Disponível em: http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/7461/1/cap%C3%ADtulo%2006.pdf. Acesso em: 09 de mai. de 2021 
FERREIRA, KALINA MARIA BARROS; AGUDA, LEUCEMIA. INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA. Disponível em: https://www.ccecursos.com.br/img/resumos/hematologia/transplantes-de-c-lulas-troncos-em-pacientes-com-leucemia-aguda.pdf. Acesso em: 08 de mai. de 2021 
Tratado de Hematologia: ZAGO, Marcos; FALCÃO, Roberto; PASQUINI, RicardoTítulo. São Paulo : Editora Atheneu, 2013. Acesso em: 09 de mai. de 2021 
Rodrigues, AS Hematologia clínica .Porto Alegre : SAGAH, 2019. Acesso em: 10 de mai. de 2021.
Ferreira, LT Atlas Hematologia . Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006. Acesso em: 07 de mai. de 2021 
Dalpicolli, R. A. Hematologia básica. Porto Alegre : SAGAH, 2019. Acesso em: 04 de mai. de 2021.

Continue navegando