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Hidrobike trabalho com capa e conclusão e foto..-1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO
DANILLA CRISTINA LEMOS SOUZA SANTANA
JOELMA NASCIMENTO LIMA
RAQUEL DELMONDES FREITAS SANTANA
SANDRA REGINA DE JESUS AZEVEDO 
SARAH DUARTE MARQUES
METODOLOGIA DA HIDROGINÁSTICA
HIDROBIKE
ARACAJU
2021
DANILLA CRISTINA LEMOS SOUZA SANTANA 
JOELMA NASCIMENTO LIMA
RAQUEL DELMONDES FREITAS SANTANA
SANDRA REGINA DE JESUS AZEVEDO 
SARAH DUARTE MARQUES
METODOLOGIA DA HIDROGINÁSTICA
HIDROBIKE
Trabalho de Metodologia da Hidroginástica apresentado no curso de Educação Física Bacharelado do Centro Universitário Estácio de Sergipe sob orientação do Prof. Fabricio Nunes Macedo.
ARACAJU
2021
INTRODUÇÃO
A hidrobike, também conhecida como aquabike ou ciclismo aquático, é definida como a aula coletiva de exercício físico na água, com predominante tonificação muscular dos membros inferiores (em simultânea ação com os membros superiores), realizada sobre uma bicicleta especial, simulando o perfil de uma aula de ciclismo com movimentos indicados por um professor, ao ritmo de uma música (Martinez, 2007). Essa modalidade é baseada no uso de uma bicicleta estacionária no fundo da piscina, e surgiu com a intenção de ser mais uma modalidade em ambiente aquático (Figura 1). 
Figura 1 – Alunos numa aula de hidrobike.
Fonte: https://planetsport.com.br/atividades/hidro-hit/attachment/topo-hidro-bike-jump/
A primeira adaptação do ciclismo ao meio aquático surgiu em 1998, no Congresso de Exercícios Aquáticos (AEA) em San Diego, Estados Unidos da América, onde foi nomeado de WaterSpinningWorkout (Tenente, 2009). Nesta fase, eram apenas realizadas simulações de manobras porque não existiam bicicletas. As aulas eram lecionadas em piscinas fundas sem promover impacto com o solo e eram improvisadas com alguns equipamentos flutuantes: coletes, halteres, espaguetes e caneleiras. Para aumentar a intensidade eram utilizados equipamentos de resistência como por exemplo as luvas e os aquafins (Brasil, 2005 e Di Masi, 2005). A bicicleta adaptada ao meio aquático foi idealizada por italianos, dois anos após o Congresso, concretizando a possibilidade de um treino aquático utilizando as manobras do ciclismo, bem como um exercício estacionário de maior controle. O lançamento oficial da bicicleta (hydrorider) foi em 2001, no congresso da AEA, na Flórida, juntamente com a metodologia própria da hydrorider (Tenente, 2009). 
O mecanismo da hidrobike foi projetado de acordo com os parâmetros biomecânicos, visando à melhor execução do movimento, sem danos para o sistema esquelético e muscular, com redução do impacto sobre as articulações. O design da bicicleta possibilita o uso adequado das propriedades físicas da água na execução dos movimentos, apresentando uma ergonomia perfeita, e é montada com materiais especiais que garantem resistência às intensas aulas na água. Proporciona, conjuntamente, durabilidade, segurança e conforto ao praticante (Martins, 2015).
Esta modalidade tem sido cada vez mais recomendada como alternativa de exercício físico, tanto no treino cardiorrespiratório como no treino da função neuromuscular. Tem como objetivo trabalhar os membros superiores e inferiores, tendo em consideração o tipo de carga (Brasil, 2005 e Di Masi, 2005). Segundo Robles e Sánchez (2010), o fato de realizar as pedaladas dentro da água, faz com que sejam adicionadas aos exercícios, as propriedades físicas da água, como a flutuação, pressão hidrostática e resistência maior ao movimento (pelo fato da água ser mais densa que o ar). Isso faz com que ocorra um fortalecimento da musculatura dos membros inferiores e glúteos, com baixo risco de lesões articulares e musculares, uma melhora da capacidade respiratória e uma redução da sobrecarga, principalmente na coluna vertebral, joelhos e tornozelos. Também, por ser uma atividade física realizada dentro da água, a frequência cardíaca é reduzida de 10 a 15 batimentos por minuto, em comparação com o mesmo esforço despendido fora da água. A atividade promove uma perda calórica significativa, sendo indicada, principalmente, para a redução de peso. Em 45 minutos de prática, é possível perder entre 250 a 400 calorias (Martinez, 2007).
As atividades de hidrobike podem englobar seis posições diferentes, sendo muito semelhantes às realizadas na modalidade de indoor cycling, porém com adição de exercícios para os membros superiores. As posições para a prática do exercício vão desde as tradicionais pedaladas em diferentes ritmos e velocidades até pedalar em pé, atrás da bicicleta ou mesmo com alongamentos para os membros superiores. Estes podem ser exercitados de forma circular, na superfície ou dentro de água, ou na vertical empurrando ou arrastando a água. Os diferentes movimentos adotados visam tanto diversificar o movimento da pedalada como apontar para diferentes solicitações musculares, com diferentes impactos, no dispêndio energético (Martins, 2015).
REVISÃO DE LITERATURA
Ao elaborar um programa de exercícios, os componentes essenciais da prescrição incluem a seleção da modalidade, a intensidade do esforço, a duração da atividade e a frequência semanal em que a mesma é conduzida (Graef e Kruel, 2006). Esses componentes são aplicados ao desenvolver prescrições para indivíduos de diferentes idades e capacidades funcionais, independentemente da existência ou ausência de fatores de risco e doença (ACSM, 2000). 
A hidrobike, por ser uma alternativa de treino cardiorrespiratório, é aplicável a todas as faixas etárias e a diferentes níveis de condicionamento físico. Para tanto, é necessário respeitar a individualidade biológica dos praticantes, de acordo com as suas limitações, e ainda ter base para o controle de intensidade de treino (Brasil, 2005 e Di Masi, 2005). Em estudo realizado por Sheldahl et al. (1984), ao avaliar exercícios em bicicleta ergométrica realizados dentro e fora da água, os mesmos relataram que a frequência cardíaca (FC) aquática não foi significativamente diferente da FC em terra, para situações de repouso e exercício moderado. No exercício com cargas mais altas, a redução na FC na água foi maior, correspondendo a 10bpm. Mais uma vez, os dados exibidos na literatura reforçam a influência da intensidade do esforço na redução da FC em ambiente aquático. Ou seja, parece haver tendência para maiores diferenças entre as respostas de FC nos meios líquido e terrestre quando os indivíduos se aproximam do esforço máximo. Logo, equações que traduzem as diferenças da FCmáx do meio terrestre para o meio líquido não devem ser usadas porque a FCmáx é influenciada, entre outros fatores, pela temperatura da água e pela profundidade de imersão. Para uma quantificação adequada da FCmáx no meio aquático, uma estratégia interessante seria a condução de um teste de esforço máximo no praticante, respeitando as especificidades do meio, como temperatura, profundidade e gesto motor requeridos durante as sessões habituais de treinamento (Graef e Kruel, 2006).
Andrade (2013) analisou o efeito de um programa de intervenção de hidrobike (16 semanas, com 2 sessões semanais de 45 minutos cada) em parâmetros da composição corporal e da aptidão cardiorrespiratória em adultos e observou aumento significativo nos valores de VO2max relativo (10,2 %) - aumento da aptidão cardiorrespiratória -, mas não na composição corporal dos indivíduos estudados. Um trabalho sobre a cinemática e a cinética angular entre diferentes posições de pedalar na modalidade de hidrobike foi realizado por Martins (2015). Nele, 17 mulheres jovens foram selecionadas para pedalar na bicicleta durante um minuto, a uma cadência de 149 bpm, em duas posições de exercitação (de pé e sentada), e a autora verificou que a cinemática angular é alterada quando são assumidas diferentes posições de pedalada na hidrobike, e as forças articulares mais elevadas ocorreram nas articulações mais distais, tais como o tornozelo, mas apenas quando a pedalada foi realizada na posição sentada.
Ao avaliar as respostas agudas hemodinâmicas e glicêmicas do exercíciofísico em bicicleta aquática de jovens adultos saudáveis, Gonçalves et al. (2015) notaram que o comportamento dessas variáveis se apresentou fisiologicamente compatível durante a prática do exercício, com intensidade de 70% da FCmax na água. Com o objetivo de verificar se há diferença na resposta pressórica do exercício aeróbio na hidrobike versus bicicleta ergométrica no meio terrestre, em adultos saudáveis, Cavalcante et al. (2018), constataram hipotensão após a sessão de exercício em ambas atividades, porém, na hidrobike a redução na pressão arterial sistólica (PAS) foi maior. Esses últimos resultados enfatizam a necessidade de estudos quanto a esses efeitos em indivíduos que apresentam doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, artroses e outras.
Frente à aplicabilidade e ao crescente aumento da prática da hidrobike, estudos com os mais diferentes objetivos vem sendo desenvolvidos com o intuito de possibilitar uma maior compreensão sobre as contribuições desta modalidade para a saúde e bem-estar dos praticantes. 
CONCLUSÃO
Constatamos que a modalidade hidrobike pode trazer diversos benefícios aos seus praticantes como a melhoria na condição cardiorrespiratória e neuromuscular, com redução do impacto sobre as articulações se comparada à prática do ciclismo indoor. Possibilita o trabalho de membros superiores e inferiores e promove uma perda calórica considerável ao ser realizada, além de promover bem estar às pessoas de todas as faixas etárias que venham a praticá-la.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACSM - American Collegeof Sports Medicine. Guidelines for exercisetestingandprescription. 6th ed. Philadelphia: Williams and Wilkins, 2000. 
ANDRADE, M. D. C. Efeitos do Indoor Cycling e Hidrobike nos parâmetros da composição corporal e da aptidão cardiorrespiratória em indivíduos desempregados. 2013. 123f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto, 2013.
BRASIL, R. M., DI MASI, F. (2005). Manual de Aquaspin. Rio de Janeiro: Sprint.
CAVALCANTE, R. P. ARANTES, C. J. F.;ALVARENGA, L. N. de S.; CANANÉIA, M. S.; PÓVOA, T. I. R. Comparação e avaliação da concordância dos efeitos pressóricos do treinamento aeróbio contínuo em hidrobike versus bicicleta terrestre em adultos jovens saudáveis. Anais... v. 5 (2018): V Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UEG: Ciência para redução de desigualdades. 2018. 
GONÇALVES, M. B. et al. Respostas agudas do exercício em bicicleta aquática em adultos jovens saudáveis. Salusvita. v.34, n.3, p.527-540, 2015. 
GRAEF, F. I.; KRUEL, L. F. M. Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático: diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício - uma revisão. RevBrasMedEsporte, 
Niterói, v.12, n.4, p.221-228, 2006. 
MARTÍNEZ, J.A. Aquabike: comunicaciones técnicas. Publicación de La Escuela Nacional de Entrenadores de la Real FederaciónEspañola de Natación, n.4, 2007.
MARTINS, I. D. M. Análise biomecânica de diferentes posições de exercitação em Hidrobike. 2015. 46f. Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, Guarda, 2015.
ROBLES, J. M.; SANCHEZ, J. M. Aquabike: una unidad didáctica en la piscina. EFDeportes Revista Digital, Buenos Aires, a.15, n.145, jun.2010. 
SHELDAHL LM, WANN LS, CLIFFORD PS, TRISTANI FE, WOLF LG, KALBFLEISCH JH. Effectof central hypervolemiaoncardiac performance duringexercise. J ApplPhysiol, v.6, p.1662-7, 1984. 
TENENTE, J. (2009). Hidrobike. Lisboa: CEFAD Formação Profissional.

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