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DIABETES MELLITUS TIPO I 26/10/2020 · Definição: O diabetes mellitus do tipo 1 é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia devida a uma deficiência absoluta de insulina. A condição se desenvolve devido à destruição das células beta pancreáticas, principalmente por mecanismos mediados imunologicamente. OBS: a glicemia do paciente está aumentada = hiperglicemia. O que falta nesse paciente? Quem é responsável para diminuir a glicemia? Insulina. -Principais sintomas: poliúria, polidpisia, cetoacidose e polifagia. · Epidemiologia: -Estima-se que quase 1 milhão de pessoas no mundo entre 0- 19 anos apresentam diabetes tipo 1 130 mil casos novos ao ano. · Pâncreas endócrino: Pâncreas endócrino - Células de langerhans: Beta – insulina- nível de glicose sg. Alfa- glucagon-glicogenolise hepática – glicogênio em glicose – Gama- somatostatina Células epiteliais do ducto pancreático – íons bicarbonato tampão acido estomago. Pâncreas exócrino - células acinares: -Proteína- tripsina, quimiotripsina -Carboidratos- amilase pancreática -Gordura- lipase pancreática Pâncreas endócrino: células alfa, beta e células endócrinas. Glucagon: quebra glicogênio em glicose, se o paciente tem hiperglicemia e não tem insulina, o glucagon aumenta a produção de glicose. Células beta: grande quantidade de beta Alfa: produtoras de glucagon – menos quantidade Gama: produtoras de somatostatina – pouca quantidade · Homeostase da glicose: Para manter o nível de glicose – tem a insulina e o glucagon que vão se alternar. Jejum: não tem glicose, com isso tem aumento do glucagon Alimentação: aumento de insulina e diminuição de glucagon. · Regulação da liberação de insulina: Regulação da liberação da insulina 1- Aumento níveis de glicose captação células β pelo transportador de glicose GLUT -2 2- Metabolismo glicose gera ATP inibe canal de K 3- Células β expressam canal de K e receptor de sulfonilureia 4- Canal K bloqueado leva despolarização da membrana e influxo de cálcio 5- Estímulo secreção de insulina Como capta glicose? Pelo GLUT 2 pelas células beta capta glicose, gerando ATP, que inibe o canal de K+ e vai ter a expressão do receptor sulfoniluréia e bloqueio do canal de K+, havendo a despolarização da membrana e vai permitir o funcionamento do canal de cálcio, influxo de Ca2+, estimulando a secreção de insulina. · Ações metabólica da insulina: -Hormônio anabólico Função: Melhorar a taxa de transporte de glicose para células do corpo aumentando biossíntese de componentes estruturais do corpo. Mitogênico - inicia síntese de DNA, estimula crescimento e diferenciação celular Hormônio anabólico: estimula a síntese de outras proteínas. · Fisiopatologia da Diabetes tipo 1: 5 a 10%: de todas os diabetes DM1: crianças, adolescentes e adultos jovens Características: Deficiência absoluta de insulina devido à destruição das células β, necessitam de insulina exógena para sobrevive. Sintomas: polidipsia, poliúria e polifagia. Doença Autoimune -> Destruição da Ilhotas por células efetoras imunológicas reagem contra antígeno das células β. · Suscetibilidade Genética: -Múltiplos loci genéticos -90% HLA-DR3 -40% HLA - DR4 -40 a 50% - combinado DR3 + DR4 -Maior suscetibilidade DR3+DR4+DQ8 Outros genes: -Acredita-se influenciam o nível de expressão de insulina no TIMO afetando a relação das células T reativas à insulina -CTLA4 - receptor funciona como ponto de check do sistema imune -PTPN 22 - regulação de sinalização do timo/ cél. T -AIRE - proteína reguladora autoimune · Fatores Ambientais: -Infecções - reatividade cruzada levando destruição ilhotas -Mimetismo molecular · Fisiopatologia da Diabetes tipo 1: Início abrupto e perda progressiva de insulina -> Anomalia fundamental Falha da autotorência em Cél T específicas para Antígenos das ilhotas -> Falha tolerância combinações clonais defeituosas de Cél. T autorreativas do timo -> Cél T trafegam até ao pâncreas causa lesão célula β -> Cél. TH1 (secretam citocina, IFN -𝜸 e TNF) e CTLs CD8+ - matam diretamente cél β) · Deficiência de insulina: OBS: deficiência de insulina – o glucagon esta aumentado. -POLIÚRIA POLIFAGIA POLIDIPSIA -GRAVE CETOACIDOSE -DEFICIÊNCIA NO METABOLISMO: GLICOSE, GORDURA e PROTEÍNA · Complicações: · ACIDOSE METABÓLICA: -Alteração de consciência/ Coma · HIPOGLICEMIA: -Tonturas -Confusão mental -Sudorese -Palpitações -Taquicardia -Perda da Consciência · MACROVASCULAR: -Aterosclerose acelerada -AVE -Infarto -Isquemia das extremidades · MICROVASCULAR: -Albumina se liga à membrana basal glicada - espessamento da membrana -Lesões de estresse oxidativo / ROS · ATIVAÇÃO PROTEÍNA C: -Ativação de proteínas pró-coagulantes · NEUROPATIA: -Lesões de estresse oxidativo / ROS -Polineuropatia simétrica distal dos membros inferiores · Diabetes tipo 1 – Morfologia: PÂNCREAS: -Diminuição da ilhotas -Infiltrado leucocitário nas ilhotas (insulite) · MICROVASCULAR: Espessamento difuso da membrana basal capilar de pele, músculo, retina, glomérulos renais e medula renal · Resumo: O DM1 é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia devida a uma deficiência absoluta de insulina. -Com mais frequência, os pacientes apresentam-se com poliuira, polidipsia, perda de peso e fraqueza durante dias ou semanas. -Alguns pacientes podem apresentam cetoacidose diabetes. -As complicações microvasculares incluem retinopatia, nefropatia e neuropatia. -As complicações macrovasculares incluem doença arterial coronariana, doença cerebrovascular e doença vascular periférica.
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