Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Definição: Utiliza-se um anticorpo para bloquear a entrada do microrganismo na célula; É importante salientar que: Vários microrganismos entram nas células por ligação a moléculas na superfície da célula hospedeira {ou seja: isso significa que o microrganismo tem que tocar/segurar na célula para poder entrar}. Por isso a importância de saber qual molécula de superfície o microrganismo utiliza para se ligar na célula, visando a partir disso criar uma vacina, a qual vai atuar bloqueando essa estrutura que se liga na célula do hospedeiro. EXEMPLOS: 1) Vírus influenza: Usa hemaglutinina {estrutura presente no seu envelope} para poder entrar na célula que ele quer infectar, ou seja: infectar as células epiteliais respiratórias. Ao bloquear essa hemaglutinina, o vírus não consegue entrar na célula. De acordo com a imagem, as porções vermelhas são as hemaglutininas do vírus, a qual, como já foi dito acima, através dela o vírus se liga na célula respiratória → infectando-a. 2) Bactérias Gram Negativas: usam uma estrutura denominada Pili {pilosidades} para aderir e infectar células hospedeiras. Portanto, o anticorpo irá bloquear essa pili, impedindo de a bactéria se ligar na célula. Lado direito da imagem: Bactéria gram negativa – o pili (pilosidades) → provocam adesão na célula. ENTENDA A IMAGEM: A: Antes da presença do anticorpo: Paciente que não foi vacinado, por exemplo, e foi infectado pelo microrganismo, o que está acontecendo? O microrganismo vai se conectar em determinado local da célula, através de uma estrutura específica, como o Vírus influenza que utiliza sua hemaglutinina para adentrar a célula. Isso pode acontecer tanto numa barreira epitelial ou uma célula de um tecido qualquer, logo: sempre haverá um contato. Porém: se eu vacino a população e ela tem anticorpos que estarão sobre aviso para a presença do microrganismo → não vai ter infecção pois não tem como o complexo antígeno-anticorpo entrar na célula → pois é uma estrutura grande, e o anticorpo bloqueia a ligação do microrganismo, consequentemente bloqueando a capacidade desses agentes de infectarem as células hospedeiras. É improtante salientar que: Ou o anticorpo bloqueia a ligação do microrganismo na célula, ou se a infecção já aconteceu, o microrganismo conseguiu infectar a célula, ele vai se multiplicar, até destruir a célula e fugir para entrar na célula vizinha, portanto: o anticorpo pode impedir a infecção dessa célula adjacente/vizinha, Dessa forma: o anticorpo sempre vai impedir que o microrganismo entre na célula, bloqueando, assim, a infecção, isso denomina-se Neutralização; B: Os anticorpos inibem a disseminação dos microrganismos de uma célula infectada para uma célula adjacente não infectada. Exemplo: Bactéria do Tétano: Ela solta uma toxina {toxina tetânica}, diante disso → não adianta segurar essa bactéria, pois mesmo presa ela libera a toxina, adentrando a célula. Portanto, neutralização não é só bloquear a infecção no sentindo de bloquear o microrganismo → mas também bloquear a toxina. Veja no próximo tópico. Muitas toxinas também medeiam seus efeitos patológicos pela ligação a receptores específicos. 1) Toxina Tetânica Liga-se a receptores na placa terminal motora das junções neuromusculares e inibe a transmissão neuromuscular, levando à paralisia, portanto: não adianta só bloquear as pilosidades da bactéria do tétano para que ela não se ligue a célula, é necessário bloquear sua toxina. 2) Toxina Diftérica → Liga-se a receptores celulares e entra em várias células, onde inibe a síntese proteica. Anticorpos contra tais toxinas dificultam estereoquimicamente as interações de toxinas com as células hospedeiras e, então, impedem que as toxinas produzam lesão e doença. IMAGEM: SEM ANTICORPO: COM ANTICORPO: Os anticorpos (provenientes da vacina) bloqueiam a ligação de toxinas a células e, assim, inibem os efeitos patológicos das toxinas VACINA vs NEUTRALIZAÇÃO DA TOXINA: Produz-se a vacina → o paciente produz o anticorpo e quando a toxina surgir no organismo, antes que ela se ligue na célula → o anticorpo que se liga na toxina, neutralizando-a → consequentemente, não alterando a funcionalidade da placa terminal motora, visto que, não ocorre mais inibição da síntese proteica. EM SUMA: Neutralização consiste no bloqueia do microrganismo ou de sua toxina, evitando uma infecção celular. ▪ Quanto maior a afinidade, maior será a neutralização {ou seja: Quanto maior a afinidade, maior será a neutralização, pois a neutralização precisa da ligação do anticorpo com o alvo}. ▪ Muitas vacinas funcionam por estimular a produção de Anticorpo neutralizantes de alta afinidade {ou seja: A vacina estimula o organismo humano a produzir anticorpos contra as toxinas, mais precisamente a vacina terá uma toxina atenuada → consequentemente, o organismo vai produzir anticorpos contra ela, dessa forma: no dia que a toxina do tétano ou da difteria, por exemplo, entrar na célula → já se Sem o anticorpo, as toxinas atacam a célula. Antes da toxina atacar a célula, o anticorpo bloqueia a toxina, impedindo de ela se conectar. DENISE GUERRA - MEDICINA tem os anticorpos formados, que são o IgG sistêmico} EM SUMA: Não basta só neutralizar o microrganismo, em situações é importante também neutralizar as toxinas. Além disso, há mecanismos diferentes que são utilizados pelas vacinas, pode ser: ✓ Neutralização; ✓ Opsonização; ✓ mas majoritariamente é a Neutralização; Definição: Marcar o alvo, facilitando a sua identificação para quem está buscando. Anticorpo do isótipo IgG cobrem microrganismos e promovem sua fagocitose pela ligação com receptores Fc em fagócitos. {ou seja: O fagócito enxerga o microrganismo marcado com anticorpos, Ex: Pneumonia por pneumococo → a vacina estimula a produção de IgM e igG, esse anticorpos grudam sobre a bactéria, a qual fica marcada e uma vez marcada é facilmente fagocitada}. Os mais importantes receptores para a fagocitose de partículas opsonizadas são os Fc- gama {Como um fagócito gruda no anticorpo IgG que opsonizou/marcou o microrganismo? Os fagócitos se ligam na porção constante do anticorpo, utilizando o receptor Fc-gama para se ligar no IgG); OBS: É só com o anticorpo que se opsoniza? Não, além do anticorpo, pode opsonizar com proteínas do sistema complemento → como a C3b. ENTENDA O PROCESSO: 1) Primeiro opsoniza o microrganismo com o anticorpo IgG (+ comumente) → facilitando a identificação dele pelo fagócito. 2) Somado a isso, o fagócito tem o receptor Fc- gama, possibilizando o encaixe no microrganismo opsonizado com o anticorpo IgG, o qual tem o seu receptor Fc-gama, logo: ocorre essa interação do receptor Fc-gama do fagócito + receptor Fc-gama do IgG. 3) O receptor Fc-gama do IgG possui o ITAM, o qual é uma molécula ativadora que faz a informação descer, mediante a inserção de um Fosfato, consequentemente propagando a informação dentro da célula, 4) Diante disso: a célula entende que tem que projetar a membrana, para englobar aquele conjunto que está acoplado na superfície, → culminando na fagocitose. 5) Gerando a morte do microrganismo devido a ingestão. Cientistas perceberam que a célula tem vários receptores diferentes → uns que ativam e outros que desligam. CORRELAÇÃO CLÍNICA: Se eu tenho um paciente extremamente inflamado com doença autoimune, por exemplo, e pensar numa maneira de estimular a inibição → iria controlar a inflamação dessa doença, portanto: diante essas percepções, cientistas criaram o IVIG → medicamento a baseanticorpos, que é aplicado no paciente que tem doença autoimune → entenda: normalmente, o paciente está extremamente ativado contra ele mesmo (atacando suas sinovias), logo: o IVIG se liga no receptor Fc-gamaRIIB forçando a liberação de sinais inibidores dos linfócitos B → consequentemente diminuindo a produção de anticorpo e inflamação. FcgamaRIIB – promove a inibição. FgamaRI – promove a ativação. Para o tratamento de doenças autoimunes é usado o IVIG que se liga ao receptor FcgamaRIIB DENISE GUERRA - MEDICINA para liberar sinais inibidores aos linfócitos B e outras células, o que diminui a produção de Anticorpos e a inflamação. o Citotoxidade mediada por células dependente de anticorpos significa: Uma toxicidade contra células infectadas, promovidas pela célula NK da resposta inata e TCD8 da resposta adaptativa. Esse mecanismo foi oriundo da célula NK, entretanto foi descoberto que com a presença do anticorpo → faz-se a citotoxicidade mais facilmente. O QUE ACONTECE? Células NK ligam-se a células recobertas de Anticorpos {ou seja: deixar a célula marcada para que a NK possa enxergar} através dos receptores Fc {receptor FcgamaRIII}, culminando na destruição dessas células por citotoxidade. A ligação do FcgamaRIII por células-alvo recobertas de Anticorpos ativa as células NK a sintetizar e secretar IFN-gama, bem como fazer a descarga dos grânulos → Apoptose. {ou seja: a NK tem o receptor FcgamaRIII, que se liga no anticorpo que está na célula alvo → a partir daí a informação avisa a célula NK que ela precisa ou produzir interferon gama ou descarregar seus grânulos (compostos por granzimas e perfurinas) → que induzem a apoptose}. IMAGEM: ENTENDA: Perceba a célula alvo {microrganismo} marcada por anticorpos do tipo IgG e a célula NK quer matar esse microrganismo por citotoxidade → mas ela depende do anticorpo, diante disso: a NK liga seu receptor FcgamaRIII na porção Fc do IgG → quando ela acopla, passa a informação para célula NK, dessa forma: ela joga suas enzimas → promovendo a apoptose da célula do microrganismo. Ou seja: nessa situação não teve bloqueio (com o ocorre na neutralização) e sim a morte da célula por citotoxidade. EM SUMA: A citotoxicidade mediada por células dependente do anticorpo é aquela onde uma célula é destruída pela interação do receptor FcgamaRIII ao anticorpo. O QUE ESTUDAMOS ATÉ AQUI? FIGURA 13-1: Funções efetoras dos anticorpos. Anticorpos contra microrganismos (e suas toxinas, não mostrado) neutralizam esses agentes, opsonizam os mesmos para fagocitose, promovem sua sensibilização para o processo de citotoxicidade celular dependente de anticorpo e ativam o sistema complemento. Essas diversas funções efetoras podem ser mediadas por diferentes isotipos de anticorpos. DEFINIÇÃO: O sistema complemento é um conjunto de proteínas séricas que interagem umas com as outras e com outras moléculas do sistema imune de maneira altamente regulada para gerar produtos que eliminam os microrganismos. Muitas dessas proteínas do complemento se tornam ativas depois de clivadas. O termo complemento refere-se à capacidade destas proteínas auxiliarem ou complementarem a atividade antimicrobiana dos anticorpos. O sistema complemento pode ser ativado pelos microrganismos: ✓ na ausência de anticorpos, como parte da resposta imune inata à infecção; ✓ e pelos anticorpos ligados aos microrganismos, como parte da imunidade adquirida DENISE GUERRA - MEDICINA É IMPORTANTE SALIENTAR QUE: O sistema complemento está no sangue, ou seja: é composto por proteínas que estão no plasma, logo: Se esse sistema complemento que tem a capacidade de produzir inflamação, lise de microrganismos, opsonização para promover a fagocitose, se ele tivesse ativado eternamente dentro do sangue → culminaria em sangue e vasos completamente inflamados, gerando a morte do organismo. Frente a isso, o sistema complemento está desativado e pode ser ativado quando necessário. Existem 3 vias de sistema complemento: ✓ Via Clássica {resposta adaptativa → tem anticorpos} ✓ Via Alternativa {resposta inata → não tem anticorpo} ✓ Via Das Lectinas {resposta inata → não tem anticorpo → Essas três vias de ativação do complemento diferem em como são iniciadas, mas compartilham as etapas finais, desempenhando as mesmas funções efetoras. NO GERAL: As proteínas ativadas do complemento são enzimas proteolíticas → que lisam outras proteínas do complemento, em uma cascata enzimática que pode ser rapidamente ampliada. As vias alternativas e das lectinas são mecanismos efetores da imunidade inata, e a via clássica é um dos principais mecanismos de imunidade humoral adaptativa. O componente central do complemento é uma proteína plasmática chamada C3, que é clivada pelo C3- convertase → formando C3a (atua como um fator quimiotático) e C3b (opsoniza os fagócitos – facilitando a fagocitose dos microrganismos). Outro fator importante é a formação da C5- convertase, que é montada após a geração prévia de C3b, e que cliva C5 em C5a e C5b. Em que, essa convertase contribui para a inflamação e para a formação de poros nas membranas dos alvos microbianos. COMO SE DÁ O INÍCIO DAS VIAS? Sempre com a presença do microrganismo → a diferença entre alternativa e clássica é que quem gruda no microrganismo da clássica é o anticorpo → e na alternativa é uma proteína do próprio sistema complemento, ou seja: não há anticorpo. ⎯ É a via primária, sendo uma via independente de anticorpo. O QUE ACONTECE? ⎯ A proteína que começa a ativação da via alternativa é a C3 → a qual é quebrada em 2 pedaços (um maior e outro menor). ⎯ O pedaço menor tem um A em sua porção → que significa inflamação; ⎯ E a porção maior, tem um B → que causa opsonização. Mas para ter opsonização tem que ter o microrganismo. ⎯ Na ausência do microrganismo → a água hidrolisa o C3b para inativá-lo → senão inativar, o C3b vai começar a marcar as próprias células → gerando fagocitose {processo autoimune}. ⎯ Na presença do microrganismo, o C3b opsoniza/marca o microrganismo → com isso, outras proteínas começam a se ligar para ativar essa cascata. DENISE GUERRA - MEDICINA ⎯ Ao marcar o microrganismo, outras proteínas começam a se ligar, como a: proteína B, a qual através do fator D é clivada em 2 pedaços: Bb e Ba; ⎯ A Bb fica na via e a Ba sai. ⎯ O C3b+B {proveniente da proteína B} ganha uma capacidade enzimática → formando a enzima C3-convertase, a qual quebra a C3 em C3a e C3b; ⎯ o C3a sai da via e causa inflamação e o C3b permanece fazendo opsonização. ⎯ Lembre-se: Além da C3-convertase naturalmente fazer a quebra lá no início da via, tem-se o feedback positivo, como mencionado acima: onde a C3-convertase quebra mais C3 em C3a e C3b, e o C3b vai opsonizar mais microrganismos. Portanto: Esse ciclo se repete até o microrganismo ser destruído, frente a isso: o C3b é hidrolisado, sendo inativado e parando o processo. ⎯ Finalmente, chega-se nas etapas finais da via: É importante salientar que o C3b não pode ficar solto, logo ele se liga à superfície celular → se ligando ao complexo C3bBb {que é o C3b + o produto Bb da proteína B} → formando a C5- convertase. ⎯ A C5-convertase cliva/quebra a C5 em C5a e C5b, tais fragmentos assim como os demais vão participar da inflamação {C5a} e da opsonização {C5b} IMAGEM DO PROCESSO: PROCESSO INFLAMATÓRIO: ENTENDA: - C3a formado em cima e o C5a que foi formado em baixo → vão nos mastócitos → se ligam na superfície dele e passa a informação para ele, liberar histamina → gerandovasodilatação e permeabilização → que são etapas iniciais da inflamação, portanto: as células vão sair mais rápido para atacar o microrganismo. - Portanto: C3a e C5a ajudam na liberação do estoque de histamina dos mastócitos. - Quando essas células de defesa chegam no processo de inflamação → encontram o microrganismo já opsonizados pelos fragmentos C3b e C5b. IMPORTANTE: A C3-convertase → quebra a C3 {em C3a e C3b}; A C5-convertase → quebra a C5 {em C5a e C5b} C3a e C5a → causam inflamação; C3b e C5b → fazem opsonização; IMAGEM DO PROCESSO: DENISE GUERRA - MEDICINA É desencadeada por uma molécula de anticorpo ligada a antígenos. Visto que, anticorpo livre não ativa a via → pois no nosso organismo há uma elevada quantidade de anticorpo livre, nesse sentido: se a via se ativasse ao se ligar a um anticorpo não ligado a antígeno, viveríamos em um estado de inflamação persistente. Com isso, a ativação é dependente de anticorpo ligados a antígenos – IgM e IgG. Sendo chamada de via clássica por ser a primeira a ser descoberta. O QUE ACONTECE? Essa via se inicia como a C1 que se liga no anticorpo, e o anticorpo tava ligado no microrganismo. A partir dessa ligação, a C4 é quebrada em dois pedaços → C4a {inflamação} e C4b; OBS: Dentre os fragmentos, o C5a é mais potente que o c4a e c3a, logo: são denominados anafilatoxinas → que são peptídeos que se ligam ais mastócitos e estimulam intensamente a histamina. Tal cenário está presente no choque anafilático, entretando, antes que isso aconteça, após o microrganismo morrer → o sistema complemento é desligado. FIGURA 13-11: Ligação de C1 a porções Fc da IgM e da IgG. C1 deve se ligar a duas ou mais porções Fc para iniciar a cascata do complemento. As porções Fc da IgM solúvel pentamérica não são acessíveis a C1 (A). Após a IgM se ligar aos antígenos ligados à superfície, ela sofre uma alteração no formato que possibilita a ligação de C1 e a ativação (B). As moléculas solúveis de IgG também não poderão ativar C1 porque cada IgG possui apenas uma região Fc (C), mas após a ligação a antígenos da superfície celular, porções Fc de IgGs adjacentes podem se ligar a e ativar C1 (D). OU SEJA: A via clássica é a única via que utiliza o anticorpo IgG ou IgM {somente eles conseguem se ligar ao C1}, porém esses anticorpos tem que estar obrigatoriamente ligados a um microrganismo. • A C5-convertase cliva C5 em C5a a qual sai para induzir inflamação → enquanto o C5b formado se liga na membrana e possui uma afinidade por C6, C7, C8 e C9n. • A interação dessas moléculas culmina na formação do MAC (Complexo de Ataque a Membrana) → que polimeriza o local de ligação na membrana do microrganismo → formando poros {furando a membrana}, ligando o meio interno ao meio externo → permitindo a livre passagem de íons e água. • A entrada de água → resulta em aumento osmótico e ruptura das células, destruindo o microrganismo. DENISE GUERRA - MEDICINA Não pode deixar o sistema complemento criar inflamação no próprio corpo sem controle. Essa regulação se faz mediante uma proteína que tem mais afinidade por esses componentes {destacado em vermelho na imagem} do que com a própria C1. Essa proteína é denominada C1-INH (C1 inibidor). Portanto: O C1 que era formado por um complexo, ficará está sozinho. Logo: não tem função. Isso acontece para evitar que o sistema complemento seja ativado logo na primeira etapa, consequentemente → diminuindo a inflamação. Angioderma Hereditário, paciente acometido por essa doença não tem a capacidade de fazer essa regulação, pois ele não forma a proteína C1-INH {que inibe a C1} → gerando um grande processo inflamatório, como manifestações clínica, como: edema, dor abdominal, vômito, obstruções da via aérea. Tratamento: fabrica-se o C1-INH sinteticamente, bloqueando assim o sistema complemento e reduzindo a inflamação. IMAGEM: 2ª FORMA DE REGULAÇÃO: OU SEJA: De acordo com a imagem → É importante salientar que a C3-convertase só irá funcionar em duplas, Logo: essa outra forma de regulação, consiste em → a DAF tem afinidade por um dos componentes da dupla, e se liga nelas → consequentemente separando-as, resultado: inibição da ação da C3- convertase, a qual não irá mais quebrar a C3, nem gerar seus fragmentos: C3a e C3b. MAIS UMA FORMA DE REGULAÇÃO: COMO FUNCIONA? A proteína denominada fator 1 quebra o C3b → inativando-o → consequentemente não forma- se a C3-convertase. Além disso, é importante mencionar a função do MCP/CR1 → que são cofatores essenciais para o funcionamento do fator 1 → facilitando para que a reação aconteça. 3ª FORMA DE REGULAÇÃO: Essa forma de regulação consiste em PARAR na etapa de formação da MAC {ataque de complexo a membrana} → mediante a CD59 ou proteína S → não deixando o C9 se agrupar Complexo Separa-se as duplas duplas, mediante o fator de decaimento (DAF) Duplas separadas pela proteína DAF, consequentemente a C3-convertase perde sua função e não quebra mais a C3. (1) (2) DENISE GUERRA - MEDICINA QUESTIONAMENTOS IMPORTANTES: 1) O fator 1 regula a ativação complemento ao dissociar a C3-convertase? FALSO. Pois quem dissocia a C3-convertase é a proteína DAF. {O correto: O fator 1 cliva/quebra o C3b} 2) A DAF é um fator que inibe a C1? FALSO. Quem inibe a C1 é a C1-INH. {A DAF dissocia a C3- convertase, como mencionado acima}. 3) CD59 ou proteína S inibe a formação da MAC? VERDADEIRO. A= Via alternativa começa pelo C3b → o qual faz opsonização e fagocitose. Até que você deixa de ter microrganismo, pois já o destruiu, logo: o C3b sozinho vai ser hidrolisado pela água e ser inativado. B= Através das porções que tem ‘a’ {C3a, C4a, C5a}, as quais induzem a resposta inflamatória. Como? ajudando na liberação da histamina → aumentando a vasodilatação e permeabilidade, além do recrutamento de neutrófilos (células que chegam primeiro e faz fagocitose). C= CITÓLISE → buraco na bactéria, promovendo a formação de poros na membrana dos patógenos mediante a MAC, culminando na lise osmótica {o qual é regulado pelo CD59 e proteína S}. 1) Sobre os mecanismos efetores da resposta imune humoral, é CORRETO afirmar: a) Os anticorpos neutralizam a toxina diftérica e evitam, dessa forma, sua ligação na placa terminal motora, impedindo a paralisia. b) A citotoxicidade mediada pela célula NK dependente de anticorpo é feita pela ligação do receptor Fc RI ao anticorpo. c) A ligação do anticorpo ao receptor Fc RIII fornece sinais inibitórios aos linfócitos B. d) As principais funções dos anticorpos são neutralizar e eliminar microrganismos infecciosos e as toxinas microbianas. 2) Sobre o Sistema Complemento, é CORRETO afirmar: a) A lise mediada pelo complemento de organismos estranhos é mediada pelo MAC. b) A via alternativa é ativada por determinados isotipos de anticorpos ligados a antígenos. c) A via clássica é iniciada pela ligação da proteína C3b aos anticorpos conectados ao antígeno. d) Os microrganismos são opsonizados com C3a, C4a e C5a e em seguida fagocitados. 3) Sobre a regulação do Sistema Complemento, é CORRETO afirmar: a) O fator I bloqueia a ligação de C9 e evita a formação da MAC. b) O fator de aceleração do decaimento (DAF) inibe a formação de C3-convertase. c) O C1-INH cliva proteoliticamente o C3b aderido a superfície celular. d) A proteína S liga-se a C1r e C1s e os dissocia de C1q.Gabarito: D / A / B DENISE GUERRA - MEDICINA
Compartilhar