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APS - APARELHO UROGENITAL

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
APARELHO UROGENITAL– Caso clínico com exames 
de imagem, microscópio virtual e mapa conceitual 
 Implantação 2020.1 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS 
RELACIONADAS 
1. Analisar o funcionamento normal dos sistemas 
urinário e genital e suas funções. 
2. Examinar as estruturas componentes dos 
sistemas urinário e genital por meio de exames 
de imagem e anatomia de superfície e 
palpatória, de maneira correta e adequada. 
3. Distinguir o correto funcionamento dos 
sistemas urinário e genital das disfunções mais 
comuns deste sistema. 
4. Identificar aspectos causadores de desequilíbrio 
dos sistemas urinário e genital e suas 
consequências. 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) da disciplina. 
As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) ou ter seu upload realizado lá, onde 
também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua integralidade. 
 
ATIVIDADE 1: Sua tarefa é analisar os exames de imagem e os achados laboratoriais do caso clínico 1 e responder as questões propostas. 
 
Caso clínico 1- Litíase do sistema pielo-ureteral em paciente com rim único e perda progressiva da função renal 
 
Paciente do sexo masculino, 45 anos, rim único, com histórico de litíase renal a cerca de 10 anos, com 4 séries de crise renal, sendo que o 
último episódio de cólica renal ocorreu em maio de 2001. O paciente relatou que a meses vinha sentido dores na região lombar à esquerda e 
que fez uso contínuo de diclofenaco de sódio, um anti-inflamatório não esteroidal (AINE). O paciente foi levado ao pronto atendimento com 
fortes dores no flanco esquerdo com irradiação para o escroto ipsilateral. O paciente apresentou edema generalizado e dificuldade respiratória, 
associado ao aumento da pressão arterial (200/90 mmHg) e frequência cardíaca acima de 140 bpm. O paciente foi encaminhado à Unidade de 
terapia intensiva do hospital de base. Na tomografia computadorizada por scanner com contraste (TCSC) (figura 1) e urografia excretora (figura 
2) foram identificados cálculos no sistema urinário, dilatação da pelve e ureter e obstrução quase total da junção pielo-ureteral (JUP). A 
hidronefrose esquerda acentuada e redução do parênquima renal também foram observados nos exames de imagem. As concentrações 
plasmáticas de ureia e creatinina foram de 65 mg/dL e 6,0 mg/dL, respectivamente. 
Após cirurgia de desobstrução da JUP e hemodiálise, o paciente foi medicado e recebeu encaminhamento para transplante. 
 
Diagnóstico: Insuficiência renal crônica secundária à litíase e estenose de JUP. 
 
 Figura 2. Urografia excretora. Imagem obtida 
 
após 60 minutos da injeção endovenosa do meio de contraste. Observa-se dilatação acentuada do sistema pielo-calicinal-ureteral à 
 esquerda. Com bexiga pouco repleta e ausência de imagem renal à direita mesmo no tempo de 
 360 minutos. 
 
Questões propostas da atividade 1 
 
Imagens obtidas d e http://radiologianota10.blo g 
Figura 1 . TCSC demonstrando aumento renal 
esquerdo ( seta) e volumosa hidronefros e 
( asterisco) associada à redução do 
parênquima renal, em paciente com cólica à 
esquerda e irradiação para testículo. 
 
http://radiologianota10.blog/
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a) Observe a imagem abaixo referente a um exame de urografia excretora em um indivíduo que não apresenta nenhuma disfunção das 
vias urinárias e identifique as estruturas inumeradas de 1 a 4. 
1- RIM 
2- PELVE RENAL 
3- URETER 
4- BEXIGA 
 
b) Os exames clínicos apresentados no caso clínico 1 revelaram aumento das concentrações plasmática 
de ureia e creatinina plasmáticas. Faça uma pesquisa a respeito dos valores de referência plasmática desses metabólitos nitrogenados 
e suas respectivas vias metabólicas. 
-URÉIA: 10 A 45 MG/DL (VIA GASTROINTESTINAL) E CREATINA: 0,6 A 1,2MG/DL (CONTRAÇÃO MUSCULAR) 
 
c) Analise as respectivas taxas de depuração da ureia e creatinina e explique por que esses metabólitos nitrogenados são utilizados como 
marcadores de função renal. 
-SÃO UTILIZADOS COMO MARCADORES DE FUNÇÃO RENAL POIS, SÃO SUBSTÂNCIAS TÓXICAS QUE PRECISAM SER ELIMINADAS DO 
NOSSO METABOLISMO 
-URÉIA: É UM COMPOSTO NITROGENADO NÃO PROTEICO, APRESENTADO EM FORMA DE MOLÉCULA PEQUENA QUE SE ESPALHA ENTRE 
OS ESPAÇOS, PODE SER EXTRA OU INTRACELULAR, QUE LOGO APÓS, SE CONCETRA NA URINA PARA SER EXCRETADA. ALTOS NÍVEIS DE 
URÉIA NA URINA SUGERE INSUFICIÊNCIA RENAL, JÁ OS NÍVEIS BAIXOS PODEM ESTAR ASSOCIADOS COM DIETA POBRE EM PROTEÍNA. 
-CREATININA: METABÓLITO UTILIZADO PARA ARMAZENAR ENERGIA NOS MÚSCULOS NA FORMA DE FOSFOCREATINA, SUA 
QUANTIDADE É PROPORCIONAL A MASSA MUSCULAR E SUA DEGRADAÇÃO ACONTECE DE MANEIRA CONSTANTE. OCORRE UMA ALTA 
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA QUANDO EXISTE INSUFICIÊNCIA RENAL. EM CASOS MAIS AVANÇADOS, EM QUE OS NÍVEIS SE 
ENCONTRAM MUITO BAIXOS, A CLEARENCE CREATININA SERVE COMO UM INDICADOR DA FUNÇÃO RENAL. 
 
d) Pesquise a via de síntese das prostaglandinas e analise de que forma uso contínuo de AINEs, para o tratamento da dor crônica renal, 
pode ter contribuído para falência renal apresentado no caso clínico 1. 
- AS PROSTAGLANDINAS SÃO IMPORTANTES MODULADORES FISIOLÓGICOS DO TÔNUS VASCULAR E NO EQUILÍBRIO HÍDRICO NOS RINS. 
ISSO FAZ COM QUE OCORRA A QUEDA DO VOLUME SANGUÍNEO, O SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA RENAL É 
ATIVADO, CONTRIBUINDO PARA VASOCONSTRIÇÃO SISTEMÁTICA COM AUMENTO NA REABSORÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA NA TENTATIVA 
DE MANTER A PRESSÃO ARTERIAL EM NÍVEIS SATISFATÓRIOS. A ANGIOTENSINA CAUSA SÍNTESE DE PROSTAGLANDINAS RENAIS VASO 
DILATADORAS, SÃO SINTETINZADAS MEDIANTE COX-1. NA PRESENÇA DE AINES, OCORRE CONSEQUENTEMENTE UMA ISQUEMIA E COM 
ISSO DANOS RENAIS IRREVERSÍVEIS. 
 
e) Proponha pelo menos 2 formas de intervenção e prevenção da insuficiência renal crônica relacionadas à competência de sua formação 
acadêmica. 
-REALIZAR EXAMES LABORATORIAIS A CADA SEIS MESES, PARA FAZER A VERIFICAÇÃO SE HÁ EXCESSO DE PROTEÍNA NA DIURESE, COM 
OU SEM FATORES DE DE RISCO E MANTER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, DE ACORDO COM A PRESCIÇÃO DO NUTRICIONISTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 2: Nessa atividade você deverá ler a tradução apresentada abaixo de uma parte do artigo publicado no Journal of American Society 
of Neprology (JAS). O artigo faz uma revisão sobre a infertilidade e disfunção sexual em mulheres e homens devido a falência renal. Após a 
leitura realize as atividades propostas nos itens a e b. 
Artigo na íntegra disponível em http://jasn.asnjournals.org/content/10/6/1381.full.pdf+html. 
 
Disfunção gonodal em homens 
 
“A insuficiência renal crônica está associada a espermatogênese prejudicada e dano testicular, muitas vezes levando à infertilidade. A análise 
de sêmen geralmente mostra um volume diminuído da ejaculação, azoospermia baixa ou completa, e uma baixa porcentagem de motilidade. 
Essas anormalidades são freqüentemente evidentes antes da necessidade de diálise e depois deteriora-se mais uma vez quando a terapia 
dialítica é iniciada. As alterações histológicas nos testículos incluem evidências de diminuição da atividade espermatogênica, com maior 
mudanças nos estágios tardios dependentes hormonalmente na espermatogênese. O número de espermatócitos é reduzido e existe pouca 
evidênciade maturação no estágio do esperma maduro. Na maioria dos casos, o número de espermatogonia é normal, mas a aplasia completa 
de elementos germinativos também pode estar presente. Outros achados incluem danos ao túbulos seminíferos, fibrose intersticial e 
calcificações. 
Em resumo, uma série de observações sugerem que a falência gonadal é uma conseqüência importante da insuficiência renal crônica. A 
descoberta de que os níveis de LH são tipicamente aumentados é consistente com a presença de dano testicular. No entanto, a falta de 
hipertrofia celular de Leydig e níveis normais de estradiol também aumentam a possibilidade de hipogonadismo funcional. A descoberta de 
que os níveis de LH são apenas moderadamente aumentados na insuficiência renal crônica sugerem uma resposta diminuída do eixo 
hipotálamo-pituitário para níveis baixos de testosterona e redução da regulação da secreção de gonadotrofina. Uma explicação para o aumento 
do LH em resposta a baixos níveis de testosterona é que o eixo hipotalâmico-hipofisário na insuficiência renal crônica é reiniciado de tal forma 
que é mais sensível à inibição de feedback negativo da testosterona. Desta forma, o eixo começa a assumir uma característica semelhante, 
como visto no estado pré-púbere, onde há sensibilidade extrema ao efeito inibitório dos esteróides gonadais 
BIFF F. PALMER. Sexual Dysfunction in Uremia. J Am Soc Nephrology, 10:1381-1388, 1999 
 
Questões propostas da atividade 2 
a) Faça um mapa conceitual que correlacione as estruturas e hormônios sexuais indicadas no texto com a infertilidade apresentada por 
pacientes urêmicos. 
http://jasn.asnjournals.org/content/10/6/1381.full.pdf+html
http://jasn.asnjournals.org/content/10/6/1381.full.pdf+html

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