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Capítulo 02 - ESTRUTURA SOCIAL E MODOS DE PRODUçãO

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37Homem e Sociedade
2.1 Contextualizando
A história da humanidade se constitui por meio do trabalho. Como bem 
analisa Karl Marx (1986), o primeiro ato histórico que distingue os homens dos 
animais é o fato de que o homem produz seus meios de vida. Nessa perspectiva, 
o estudo de uma sociedade deve, entre outros aspectos, proceder à análise das 
relações materiais que a caracterizam. Nesse sentido, este capítulo situa a relação 
do homem com a vida econômica da sociedade, considerando as transformações 
pelas quais vem passando o mundo do trabalho, principalmente a partir das 
transformações impostas pelo modo de produção capitalista.
Assim, o objetivo geral do capítulo é analisar a maneira pela qual a sociedade 
produz seus bens e serviços, como os utiliza e os distribui, isto é, quais são os diversos 
modos de produção vivenciados pela humanidade ao longo da história, bem como 
destacar o capitalismo como modo de produção no qual estamos inseridos.
São objetivos específicos explicitar o significado do trabalho humano, seu 
desenvolvimento na história e as transformações por que passa nos diversos 
modos de produção.
Esperamos que ao concluir a leitura do capítulo você seja capaz de:
 • entender o significado do trabalho na vida do homem;
 • situar o processo de desenvolvimento do trabalho na história;
 • perceber as transformações científicas, tecnológicas e seu impacto no 
mundo das organizações e do trabalho.
ESTRUTURA SOCIAL
E MODOS DE PRODUçãO
CAPÍTULO 2
Capítulo 2
38 Homem e Sociedade38
2.2 Conhecendo a teoria
2.2.1 Conceitos de produção, relações de produção, classes sociais e 
modos de produção
A reflexão sobre a relação entre homem e sociedade nos remete, de 
imediato, à compreensão de que o homem é um ser essencialmente social. Ao 
longo de sua história, ele sempre esteve ligado a grupos. Inicialmente ligou-
se a pequenos grupos – a família, o clã. Com as transformações ocorridas na 
sociedade, ligou-se a grupos maiores: cidade, estado, país.
Ao viver em sociedade, o homem participa diretamente da produção, 
da distribuição e do consumo de bens e serviços, ou seja, participa da vida 
econômica da sociedade.
A participação do homem na vida econômica 
da sociedade acontece desde seu nascimento 
até a sua morte. Na medida em que trabalha, o 
homem garante a produção de bens e serviços. 
Quando usa o salário que recebe para comprar 
algo, participa da distribuição, pois está 
comprando bens e serviços. A compra implica o 
consumo e participação na atividade econômica 
de consumo de bens e serviços. 
SAIBA QUE
Assim, ao participar da vida econômica, o homem participa da produção 
de bens e serviços e, nesse sentido, participa da transformação da natureza da 
qual resultam bens de consumo que vão satisfazer as necessidades humanas.
O processo de produção compõe-se de três elementos associados:
a) trabalho;
b) matéria-prima;
c) instrumentos de produção.
Vamos estudar como esses elementos se relacionam no processo de produção.
Capítulo 2
39Homem e Sociedade
Trabalho
Trabalho é toda a atividade desenvolvida pelo homem, seja ela física 
ou mental, da qual resultam bens e serviços. O trabalho tem, desde o seu 
nascimento, uma intenção voltada ao processo de humanização do homem 
em seu sentido amplo – nas inter(ações) que realiza. É através do trabalho que 
o homem se reconhece como sujeito histórico capaz de agir e transformar sua 
realidade. Nas palavras de Erich From (2010),
O trabalho é a auto-expressão do homem, uma expressão de 
seu poder individual física e mental. Nesse processo de atividade 
genuína o homem desenvolve-se, toma-se a si mesmo; o trabalho 
não é apenas um meio para um fim – o produto – mas um fim em 
si, a expressão significativa da energia humana [...]. (FROM, 2010).
Sem o trabalho, não haveria a produção e a reprodução (histórico-social) 
da vida humana.
O trabalho humano se encontra na base de toda vida social. Os 
homens impulsionados pelas necessidades vitais apropriam-se da 
natureza e produzem os bens necessários a sua manutenção, que 
lhes dão condições de existir, de se reproduzir de fazer história. 
(MARX; ENGELS, 1982, p. 19).
Através do trabalho, o homem transforma a natureza, adaptando-a às 
suas necessidades, ao mesmo tempo em que se transforma, na medida em 
que desenvolve suas faculdades. Pelo trabalho “o homem se autoproduz” 
(ARANHA; MARTINS, 2005, p. 5).
Na medida em que é a atividade humana por excelência, o trabalho sempre 
esteve presente nas diversas civilizações, desde os tempos pré-históricos até a 
atualidade. Entretanto, profundas modificações em sua estrutura e relações 
aconteceram no decorrer de toda a evolução humana. Formas distintas foram 
desenvolvidas, variando nas sociedades primitivas, no período da escravidão, 
na inserção do capitalismo e com todo o advento da tecnologia, cada vez 
mais mecanicista. É o que veremos a seguir, quando formos tratar dos diversos 
modos de produção.
Apesar da importância na vida do ser humano, o trabalho nem sempre 
foi pensado de forma positiva. Se tomarmos sua etimologia, a concepção de 
trabalho liga-se a uma visão negativa, significando uma forma antiga de tortura.
Capítulo 2
40 Homem e Sociedade
Etimologia (do grego antigo ἐτυμολογία, composto de ἔτυμον e -λογία 
“-logia”) é a parte da gramática que trata da história ou origem 
das palavras e da explicação do significado de palavras através da 
análise dos elementos que as constituem. Por outras palavras, é o 
estudo da composição dos vocábulos e das regras de sua evolução 
histórica.
Trabalho deriva do vocábulo latino tripaliare 
e do substantivo tripalium, um instrumento 
romano de tortura formado por três paus onde 
se amarravam os escravos e alguns animais 
difíceis de ferrar. (ARANHA; MARTINS, 2005). 
CURIOSIDADE
O homem moderno vincula sua realização ao trabalho, uma vez que 
este passa a ser ao mesmo tempo fator de sobrevivência, de humanização, de 
integração social, de autoestima e de utilidade social.
PRATICANDO
Na música intitulada Guerreiro menino, o compositor 
Gonzaguinha, descreve em alguns versos a relação do 
homem com o seu trabalho e os valores atribuídos a ele.
Um homem se humilha Se castram seu sonho 
Seu sonho é sua vida 
E vida é trabalho 
E sem o seu trabalho 
Um homem não tem honra 
E sem a sua honra 
Se morre, se mata ... 
Há implícito na música um valor positivo do trabalho que soma 
com a afirmação de que “O trabalho dignifica o homem”.
Qual a interpretação que você dá a essa afirmação? Em nossa 
sociedade, podemos usá-la para todas as formas de trabalho?
Capítulo 2
41Homem e Sociedade
Matéria-prima
Os objetos que, no processo de produção, são transformados para 
constituírem o bem final são chamados de matéria-prima. Por exemplo, 
se tomarmos como referência uma costureira, suas matérias primas são 
o tecido, a linha, os botões, os colchetes. Todos esses elementos passam 
a constituir a roupa, de uma maneira ou de outra; se faltar uma dessas 
matérias-primas, a costureira não poderá produzir o vestido. Antes de 
serem matérias-primas, esses elementos encontram-se na natureza em 
forma de recursos naturais.
Recursos naturais: são os elementos da natureza acessíveis e que 
podem ser incorporados à atividade econômica do homem.
Durante muito tempo o homem utilizou os recursos naturais de 
forma irresponsável, sem levar em conta que um dia poderiam se 
esgotar. Há algumas décadas parece ter aumentado a preocupação 
do homem com o meio ambiente, ou melhor, com os recursos 
naturais disponíveis no planeta.
Instrumentos de produção
Todas as coisas que direta ou indiretamente nos permitem transformar 
a matéria-prima num bem final são chamadas de instrumentos de produção. 
A partir do exemplo da costureira anteriormente citado, seus instrumentos de 
produção são a tesoura, a agulha e a máquina de costura. 
Você pode constatar que sem matéria-prima e sem instrumentos de 
produção não se pode produzir nada, o trabalhonão se efetiva. Eles são os 
meios materiais para realizar qualquer tipo de trabalho. Por isso, são chamados 
meios de produção.
Ao conjunto dos meios de produção mais o trabalho humano, damos o 
nome de forças produtivas.
Capítulo 2
42 Homem e Sociedade
“Força produtiva não é senão a capacidade de trabalhar real dos 
homens vivos: a capacidade de produzir por meio do seu trabalho 
e com a utilização de determinados meios materiais de produção e 
numa forma de cooperação determinada por eles, os meios materiais 
para a satisfação das necessidades sociais da vida, o que quer dizer, 
em condições capitalistas, a capacidade de produzir mercadorias.” 
(KORSCH, 2010).
FORçAS PRODUTIVAS = MEIOS DE PRODUçãO + HOMEM
A produção de bens de consumo para nossa sobrevivência exige que os homens 
estabeleçam entre si relações. As relações que se estabelecem entre os homens na 
produção, na troca e na distribuição dos bens são as relações de produção.
Parece complicado o que foi exposto até aqui? Veja o conteúdo até aqui 
apresentado de forma esquemática:
O HOMEM
A VIDA ECONÔMICA 
através do trabalho participa
implica DE BENS E
SERVIÇOS
Da vida econômica 
da Sociedade
Produção
Distribuição
Consumo
ETAPA DE PRODUÇÃO 
O CONJUNTO
compreende MEIOS DE 
PRODUÇÃO
FORÇAS 
PRODUTIVAS=
Trabalho
Matéria prima
Instrumentos de 
produção
Meios de produção
+
Trabalho humano
Todo esse processo que você acaba de ver retrata a maneira pela qual 
a sociedade estabelece relações na produção de seus bens e serviços, na sua 
utilização e distribuição, é o que chamamos de modo de produção. O modo 
de produção de uma sociedade é formado por suas forças produtivas e pelas 
relações de produção existentes nessa sociedade. 
Capítulo 2
43Homem e Sociedade
Modo de produção = forças produtivas + relações de produção
De acordo com Sousa (2009), alguns autores costumam, numa sequência 
histórica e cronológica, mostrar os modos de produção da seguinte maneira:
a) Modo de produção primitivo.
b) Modo de produção asiático.
c) Modo de produção escravista.
d) Modo de produção feudal.
e) Modo de produção capitalista.
f) Modo de produção socialista.
g) Modo de produção comunista.
Veja de forma sucinta as características de cada um desses modos de 
produção:
a) Modo de produção primitivo (comunismo primitivo) 
 Designa uma formação econômica e social que abrange um período 
muito longo, desde o aparecimento da sociedade humana. É considerado 
o primeiro modo de produção da história. Desenvolveu-se na pré-
história, quando o homem ainda não produzia seu próprio alimento: era 
nômade, caçava, pescava e colhia, dividindo-o entre a tribo. 
 Na comunidade primitiva os homens trabalhavam em conjunto. Os meios 
de produção e os frutos do trabalho eram propriedade de todos. Não 
existia ainda a ideia da propriedade privada dos meios de produção, 
nem havia a oposição proprietários versus não proprietários.
 Também não existia o Estado. Ele só passou a existir quando alguns 
homens começaram a dominar outros. Assim, o Estado surge como 
instrumento de organização social e de dominação. Foi um fato evolutivo 
que surgiu da simples necessidade do homem de se relacionar com os 
outros humanos de outros territórios e controlar seus direitos e deveres 
perante eles, para que a sua comunidade não fosse prejudicada.
Capítulo 2
44 Homem e Sociedade
Estado é uma intituição organizada política, social e juridicamente, 
ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima 
é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui 
soberania reconhecida tanto interna como externamente. O Estado 
é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém, 
segundo Max Weber, o monopólio legítimo do uso da força (coerção, 
especialmente a legal). De maneira geral pode ser definido como 
um instrumento de organização social e de dominação.
Para os contratualistas, a sociedade antecedeu o Estado. Primeiramente, 
os indivíduos se uniram em grupos, que eram a princípio desorganizados 
do ponto de vista do poder político, e onde imperava, diante da 
ausência de uma autoridade geral e de regras de convivência, a lei do 
mais forte. Nesse momento, ao surgir um conflito de interesses entre 
dois ou mais indivíduos, satisfaria sua pretensão aquele que fosse 
forte o suficiente para subjugar os demais. 
Foi a partir da obra de Maquiavel, que o termo Estado passou a designar 
uma “unidade política global”. (RIBEIRO JÚNIOR, 1995, p. 113).
b) Modo de produção escravista (escravatura) 
 Surgiu na Grécia antiga e, posteriormente, com sua dominação e 
assimilação por Roma, foi o modo de produção praticado por todo 
o Império Romano. Foi o primeiro a estabelecer o conceito de propriedade 
privada. Os senhores, a minoria, eram proprietários dos escravos, os quais 
formavam a grande massa.
 Neste modo de produção, os meios de produção (terra e instrumentos 
de produção) e os escravos eram propriedades do senhor. O escravo 
era considerado uma ferramenta do senhor. As relações de produção 
eram de domínio e sujeição: os senhores eram proprietários da força 
de trabalho (os escravos), dos meios de produção (terras, gado, minas, 
instrumentos de produção) e do produto de trabalho.
Nesse contexto, o Estado está voltado a garantir o interesse dos senhores.
c) Modo de produção asiático
 Também chamado de sociedade hidráulica, o modo de produção 
Capítulo 2
45Homem e Sociedade
asiático predominou na Índia e no Egito da Antiguidade, bem como nas 
civilizações pré-colombianas dos Incas (nos países andinos), Maias (leste 
do México) e Astecas (do México à Nicarágua).
São chamadas de sociedades hidráulicas certas civilizações cuja 
organização foi ligada aos ciclos de enchentes e secas de alguns dos 
grandes rios ou sistemas fluviais antigos, como os Shang na China, os 
Indos na Índia, os mesopotâmicos e os mais conhecidos, os egípcios.
 Os meios de produção e a força de trabalho pertenciam ao Estado, 
encarnado no Imperador. Os grupos mais privilegiados eram os 
sacerdotes, os nobres e os guerreiros.
 O esgotamento desse modo de produção ligou-se, entre outros fatores, 
à rebelião dos escravos.
d) Modo de produção feudal
 Esse modo de produção tem suas origens na decadência do Império Romano. 
Predominou na Europa durante a Idade Média, entre o século V e o século 
XVI. Em alguns casos, prolongou-se até o século XVIII ou mesmo XX.
 As relações de produção no feudalismo baseavam-se na propriedade do 
senhor sobre a terra e no trabalho do servo. Os servos não viviam como 
os escravos, eles tinham o direito de cultivar a terra cedida pelo senhor, e 
não podiam comprá-la ou vendê-la, sendo obrigados, em troca, a pagar-lhe 
impostos, rendas, e ainda a trabalhar nas terras do senhor sem nada receber.
 Além do poder econômico (eram os proprietários das terras), os senhores 
feudais tinham o poder político – faziam as leis do feudo e obrigavam os 
servos a cumpri-las. A economia feudal, como a escravista, baseava-se no 
campo. Vários foram os fatores que determinaram o fim do feudalismo, 
entre eles as guerras prolongadas e epidemias, como a Guerra dos Cem 
Anos, entre a França e a Inglaterra (1337-1453), e a peste negra, que matou 
um terço da população europeia no século XVI. Esses acontecimentos 
deram origem a uma nova classe social – a burguesia mercantil, cujos 
interesses entraram em choque com os privilégios da nobreza e com 
algumas das características centrais do modo feudal de produção. 
Capítulo 2
46 Homem e Sociedade
e) Modo de produção capitalista
 Na historiografia ocidental, a ascensão do capitalismo está associada ao fim 
do feudalismo ocorrido na Europa no final da Idade Média. As relações de 
produção, nesse modo de produção, baseiam-se na propriedade privada 
dos meios de produção pela burguesia e no trabalho assalariado. Elas 
geram a riqueza por meio da exploração da mão de obra. Essa exploração 
gera a reação dos trabalhadores denominadade luta de classes.
 A sociedade capitalista é dividida em classes. Para Marx, essa divisão, ao 
invés de relacionada à posição social ou ao prestígio de seus membros, 
está relacionada à propriedade produtiva, ou seja, de um lado encontram-
se os detentores do capital, de outro os detentores da força de trabalho. 
Constituem-se, assim, as duas classes sociais fundamentais desse modo 
de produção: a burguesia e os trabalhadores assalariados. A história 
da humanidade seria constituída por uma permanente luta de classes, 
como Marx deixa bem claro na primeira frase do primeiro capítulo de O 
Manifesto Comunista.
 No modo de produção capitalista, a propriedade particular dá lugar à 
propriedade privada. Como os meios de produção são de propriedade 
privativa da burguesia, ela orienta toda a produção com vistas à 
obtenção do lucro. No capitalismo, o único objetivo da produção é o 
lucro, não a necessidade.
f) Modo de produção socialista
 A base econômica no modo de produção socialista é a propriedade social 
dos meios de produção, ou seja, os meios de produção são públicos ou 
coletivos. A estatização dos meios de produção constitui uma das mais 
importantes características do socialismo.
 A sociedade socialista tem como finalidade a satisfação completa das 
necessidades materiais e culturais da população: emprego, habitação, 
educação, saúde.
 O modo de produção socialista se desenvolveu na União Soviética, na 
China e nos países da Europa Oriental – Iugoslávia, Albânia, Alemanha 
Oriental, entre outros. Na América Latina, só Cuba adota o socialismo. 
Capítulo 2
47Homem e Sociedade
g) Modo de produção comunista
 É a etapa posterior ao socialismo. Nesse modo de produção, 
desapareceriam as diferenças sociais e o Estado. Através da organização 
popular o povo se autogovernaria. Todos são produtores indistintamente 
e não há excedente em mãos privadas. Para Marx e Engels, o comunismo 
seria dividido em duas fases. Na primeira fase, socialismo, a divisão da 
produção se daria segundo o trabalho, uma vez que não haveria produção 
suficientemente para distribuir por todos. Nessa fase, a mentalidade 
coletiva ainda estaria vinculada à moral burguesa e, por isso, o homem 
não poderia trabalhar a quantidade de horas que quisesse pela sua 
própria consciência e, mesmo assim, iria requerer mais do que os outros. 
Assim, nesse momento, a produção deveria ser distribuída segundo o 
trabalho. Só em um segundo momento, o comunismo em si, haveria uma 
nova forma de produção: a cada um segundo suas necessidades.
 Agora que você conheceu os diversos modos de produção, veja de forma 
sintetizada como se dá a relação entre os homens no processo de trabalho:
 à Modo de produção comunal primitivo – a organização do trabalho 
é coletiva, não há uma classe explorando outra.
 à Modo de produção asiático – o Estado explora os camponeses.
 à Modo de produção escravista – o senhor explora os escravos.
 à Modo de produção feudal – a nobreza explora os servos.
 à Modo de produção capitalista – o burguês explora o operário.
 à Modo de produção comunista – tudo é comum a todos.
2.2.2 O surgimento do capitalismo
Antes de ler este material, você já tinha ouvido falar em capitalismo? 
Tem alguma ideia formada a respeito do que seja?
O capitalismo é um sistema econômico e social baseado na propriedade 
privada dos meios de produção, cujo objetivo é o lucro do qual os trabalhadores 
não participam (eles recebem um salário em troca do seu trabalho). O elemento 
principal do capitalismo é a mercadoria. O capitalismo transforma tudo em 
mercadoria, inclusive o trabalhador. A sociedade é, portanto, uma sociedade 
de consumo.
Capítulo 2
48 Homem e Sociedade
Essa sociedade cristalizou a ideia de que ter é mais importante que 
ser. Numa sociedade de consumo, o que acontece com o homem? Sem a 
preocupação do ser, o homem perde sua consciência crítica, sua capacidade 
de reflexão e torna-se uma pessoa controlada pelas necessidades e interesses 
do mercado.
Saiba que o capitalismo foi evoluindo gradativamente; aos poucos foi se 
sobrepondo a outras formas de produção até ter sua hegemonia, que ocorreu 
em sua fase industrial. Seu desenvolvimento foi impulsionado pela Revolução 
Industrial, momento da história em que as ferramentas foram substituídas 
pela máquina. Só quem possuía capital, só quem o acumulou durante 
séculos, só uma classe, exclusivamente a burguesia, era a proprietária dos 
meios de produção. Ocorreu uma completa separação entre o capital e 
o trabalho; quer dizer, o trabalhador, o produtor direto, não tinha mais 
a propriedade dos meios de produção. Eles passaram a ser propriedade 
exclusiva dos detentores do capital.
Para Marx, a vida na sociedade capitalista, apresenta numerosas 
contradições. A principal delas, porém, aquela que afeta de 
maneira mais constante e socialmente mais decisiva a existência dos 
indivíduos, é “a contradição entre o trabalho e o capital, quer dizer, 
entre o proletariado e a burguesia [...]”. (KONDER, 1998, p. 48).
Rodrigues e Novaes (1984), nesse sentido, afirmam que o capitalismo é 
um monstro de duas cabeças, ou seja, na prática tem produzido uma dicotomia 
na sociedade. De um lado a sociedade dos detentores dos meios de produção 
– os ricos, os capitalistas; de outro lado, produz a sociedade dos pobres, da 
classe trabalhadora.
Se você olhar ao seu redor, identificará o que estamos discutindo aqui. Há 
hospitais para quem pode pagar planos de saúde e hospitais para os pobres, 
aqueles que não têm plano de saúde (hoje representados pelo Sistema Único 
de Saúde); há educação para aqueles que podem pagar e educação pública 
destinada àqueles que não podem estudar na rede privada de ensino. 
Na sua trajetória, o capitalismo tem produzido uma realidade de pobreza, 
miséria e exclusão.
Capítulo 2
49Homem e Sociedade
As principais fases do capitalismo são:
a) Capitalismo comercial ou pré-capitalismo – período que se inicia com 
as grandes navegações e expansões marítimas europeias (séculos XVI 
ao XVIII). Verifica-se, nesse período, a figura do artesão; no entanto, 
generaliza-se o trabalho assalariado. O lucro estava concentrado nas 
mãos de comerciantes intermediários, não nas mãos dos produtores.
b) Capitalismo industrial – marcado, dos séculos XVIII a XIX, pela Revolução 
Industrial e, no final do século XIX, pela Segunda Revolução Industrial. 
O trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos, separando 
claramente os possuidores de meios de produção e o exército de 
trabalhadores.
c) Capitalismo monopolista financeiro – integração do capital industrial 
com o capital financeiro. Período em que o sistema bancário e as grandes 
corporações financeiras passam a controlar as demais atividades. Surgem 
os grandes monopólios, sendo as principais formas o Cartel (empresas 
concorrentes fazem acordo para dominar o mercado); o Truste (conjunto 
de empresas que se juntam para dominar o mercado); e o Holding 
(controle acionário sobre várias empresas).
d) Capitalismo informacional – fase atual do capitalismo, em que se 
encontram os países no mundo inteiro, que continua industrial e 
financeiro, mas assume a incorporação de conhecimentos e informação 
em todas as etapas do processo de produção e distribuição. Ou seja, as 
operações financeiras passam a ser desenvolvidas com o aparato das 
novas tecnologias de informação e comunicação.
A pobreza é a privação do supérfluo; a miséria é 
a privação do necessário.
SAIBA QUE
Capítulo 2
50 Homem e Sociedade
Apesar de serem diferentes uns dos outros, os países 
capitalistas apresentam algumas características 
semelhantes? Barreto (2010) destaca as seguintes 
características:
Estrutura de propriedade: predomina a 
propriedade privada. Em alguns países o Estado 
também é dono de alguns meios de produção; 
atua como capitalista principalmente em setores 
básicos e de infra-estrutura.
Relação de trabalho: o trabalho assalariadoé predominante. Mas em muitas regiões 
subdesenvolvidas e rurais ocorrem relações de 
trabalho ilegais, como a escravidão, ou trabalho 
forçado por dívida.
Objetivo: o único objetivo é ter constantemente a 
obtenção de lucro, não importando quem perca 
com isso. As empresas estatais recebem ajuda de 
subsídios do governo, sendo difícil ir a falência, 
ao passo que se uma empresa privada operar no 
vermelho, ela pode falir.
Meios de troca: o principal meio de troca é o 
dinheiro, que facilitou bastante o comércio. 
Outros meios de troca são o cheque e o cartão de 
crédito, em que é possível movimentar um fundo 
em dinheiro depositado no banco. Com um cartão 
bancário é possível fazer pagamentos sem o uso 
de dinheiro real ou cheque.
Funcionamento da economia: os agentes 
econômicos fazem investimentos se guiando pela 
lei da oferta e da procura. Investem com o objetivo 
de conseguir a maior rentabilidade.
A lei da oferta e da procura: funciona da seguinte 
maneira: se houver mais oferta do que procura 
os preços tendem a cair; se houver mais procura 
que oferta os preços tendem a subir. Essa lei é a 
essência da economia de mercado.
Relação social: há uma grande desigualdade social, 
principalmente nos países subdesenvolvidos, ficando 
a maior parte da renda com poucos. Mas nestes 
últimos anos, também em países desenvolvidos tem 
crescido a distância entre ricos e pobres.
SAIBA QUE
Capítulo 2
51Homem e Sociedade
2.2.3 Diferença entre estrutura social e conjuntura social
Entender o movimento da sociedade implica compreender o conjunto 
das relações que ali se desenvolvem. A análise das relações gerais que ocorrem 
em uma sociedade denomina-se estrutura social. Para Bottomore (1970, p. 100) 
a estrutura social pode ser definida como “o complexo dos principais grupos 
e instituições que constituem as sociedades”. Assim o conceito de estrutura 
social responde à seguinte questão: Como está organizada a sociedade? 
A estrutura social compõe-se de ordens e esferas institucionais (ordem 
religiosa, ordem econômica, ordem familiar, ordem política, ordem militar, 
entre outras), classes sociais, castas e grupos.
Em parte, a estrutura social determina a existência, as características 
e os comportamentos dos grupos sociais e dos indivíduos. Para uma melhor 
compreensão imagine que, se a sociedade fosse um edifício, as fundações, as 
colunas de suporte e as vigas seriam a estrutura.
Para Marx (1986), cada modo de produção condiciona uma estrutura 
social, que faz a história do desenvolvimento social de cada sociedade. Assim, 
no feudalismo havia um modo de produção e uma estrutura social dividida 
entre senhor feudal e servos, substituída pela dinâmica inicial do capitalismo, 
em que a estrutura social começou a ser dividida entre burguesia e proletariado.
Usualmente, a noção de estrutura social se coloca em oposição à de 
conjuntura social, na medida em que falar em estrutura social é falar naquilo 
que é estável num sistema social, e não em seus elementos variáveis: que 
compõem, por sua vez, a conjuntura.
A conjuntura social aponta para a análise do momento vivenciado por 
determinada sociedade, sua economia, política, arte, literatura, etc., num 
dado momento.
Capítulo 2
52 Homem e Sociedade
2.3 Aplicando a teoria na prática
Leia o seguinte texto:
“Um cartaz publicitário [...] estampa apenas a imagem de um par de olhos 
em que dois cifrões tomaram o lugar das pupilas. Quer dizer: o único objeto 
visível para esses olhos é o valor, porque os próprios olhos transformaram-se 
em valor; olhar só pode ser, então, avaliar e valorizar. No capitalismo, olhar é 
calcular o que se vê, operação que não tem sentido senão o de adicionar novas 
quantidades a outras quantidades abstratas. A seu modo, o cartaz publicitário 
é, portanto, extremamente realista, pois mostra a realidade do capitalismo – 
um processo em que a visão vê o que deve ser visto: a destruição de todos os 
códigos, de todos os territórios, de todos os sentidos, e a realização do valor.” 
(SANTOS apud MARTINS; ARANHA, 2000, p. 19).
Essa é uma imagem longe da nossa realidade?
Resposta
Essa é uma imagem que bem representa a sociedade na qual estamos 
inseridos. O capitalismo, ao eleger o lucro como fio condutor, transformando 
inclusive o homem em mercadoria, cria uma realidade em que consumir passa 
a ser a palavra de ordem. Nesse contexto, há uma inversão de valores. O ter 
substitui o ser. Claro que o consumo é um ato humano através do qual o homem 
atende a suas necessidades orgânicas (de subsistência), culturais (educação e 
aperfeiçoamento) e estéticas. Ele se torna uma distorção quando o indivíduo 
não tem possibilidade de escolha autônoma para estabelecer preferências ou 
optar por consumir ou não.
O problema da sociedade de consumo, expressão máxima da sociedade 
capitalista, é que as necessidades são artificialmente estimuladas, principalmente 
pela mídia, levando o indivíduo a um consumo alienado. A estimulação artificial 
cria necessidades artificiais: montamos uma sala de som, sem gostar de música; 
compramos bibliotecas deixando volumes e mais volumes intactos; mudamos de 
celular porque o design está ultrapassado, entre outros.
A própria sociedade cria mecanismos para impedir a tomada de 
consciência, o que exige uma postura crítica que é construída a partir de 
elementos transmitidos pela educação.
Capítulo 2
53Homem e Sociedade
2.4 Para saber mais
Você pode aprofundar este tema na obra Capitalismo para principiantes, 
de Rodrigues e Novaes (1984). Nesse livro, os autores apresentam de forma 
lúdica, através de quadrinhos, a história do capitalismo, situando esse modo de 
produção de forma contraditória: por um lado como o sistema que, no mundo 
ocidental, movimenta a democracia; por outro, como um sistema desumano, 
injusto e por isso também antidemocrático.
2.5 Relembrando
Vimos que sendo essencialmente social o homem participa de todas 
as esferas da vida em sociedade, entre elas a vida econômica. Ao participar 
da vida econômica, participa da produção de bens e serviços e, portanto, da 
transformação da natureza.
O processo de produção é composto de três elementos associados: 
a) o trabalho;
b) a matéria-prima;
c) os instrumentos de produção.
Matéria-prima e instru mentos de produção são chamados meios de 
produção. A relação dos meios de produção e trabalho humano são as forças 
produtivas de uma sociedade.
No processo de produção, os homens estabelecem relações que 
configuram as relações de produção. A maneira pela qual a sociedade 
estabelece relações na produção de seus bens e serviços, na sua utilização e 
distribuição, é o que chamamos de modo de produção.
Principais modos de produção na história humana:
a) Modo de produção primitivo.
b) Modo de produção asiático.
c) Modo de produção escravista.
d) Modo de produção feudal.
e) Modo de produção capitalista.
Capítulo 2
54 Homem e Sociedade
f) Modo de produção socialista.
g) Modo de produção comunista.
O modo de produção capitalista é baseado na propriedade privada 
dos meios de produção cujo objetivo é o lucro, do qual os trabalhadores 
não participam, mas sim, recebem um salário em troca do seu trabalho. O 
capitalismo transforma tudo em mercadoria, inclusive o trabalhador.
As principais fases do capitalismo:
 • Capitalismo comercial ou pré-capitalismo.
 • Capitalismo industrial.
 • Capitalismo monopolista financeiro.
 • Capitalismo informacional.
A análise da sociedade exige do homem uma compreensão da estrutura 
e da conjuntura social. A estrutura social corresponde ao que é estável num 
sistema social, corresponde às ordens e esferas institucionais (ordem religiosa, 
ordem econômica, ordem familiar, ordem política, ordem militar, entre outras), 
as classes sociais, as castas e os grupos.
A conjuntura social aponta para a análise do momento vivenciado por 
determinada sociedade, sua economia, política, arte, literatura, etc., num dado 
momento.
2.6Testando os seus conhecimentos
1) Explique a afirmação de que pelo trabalho o homem se autoproduz.
2) O que distingue o consumo alienado do não alienado?
3) Assinale a alternativa que se relaciona corretamente com a seguinte 
conceituação: Sistema econômico caracterizado pela concentração de 
capitais, baseado na propriedade privada dos meios de produção, cujo 
objetivo é o lucro. 
a) Desenvolvimento econômico.
b) Capitalismo.
Capítulo 2
55Homem e Sociedade
c) Socialismo.
d) Liberalismo econômico.
e) Poder econômico.
4) Vivemos inseridos em uma sociedade na qual predominam o consumo e a 
propaganda, ampliados pelo poder da mídia. Nesse contexto, a educação:
a) perdeu totalmente o sentido, pois se tornou instrumento da mídia e 
das grandes empresas;
b) é importante caminho para reflexão e tomada de consciência;
c) é um reflexo da sociedade em que se vive, produzindo um saber acrítico;
d) está ultrapassada, pois não faz uso, em suas metodologias, de 
recursos da tecnologia atual.
5) Leia, com atenção, trechos do poema Eu, etiqueta, de Carlos Drummond 
de Andrade (1986):
“Em minha calça está grudado um nome 
que não é meu de batismo ou de cartório, 
um nome... estranho. 
Meu blusão traz lembrete de bebida 
que jamais pus na boca, nesta vida. 
Em minha camiseta, a marca de cigarro 
que não fumo, até hoje não fumei. 
[...] desde a cabeça ao bico dos sapatos, 
são mensagens, 
letras falantes, 
gritos visuais, 
ordens de uso, abuso, reincidência, 
costume, hábito, premência, 
indispensabilidade, 
e fazem de mim homem-anúncio itinerante, 
escravo da matéria anunciada [...]”
(Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond. Eu, etiqueta. In: ______. 
Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1986).
O poema de Drummond destaca:
a) uma referência ao modo de produção socialista;
b) a importância do consumo para o homem;
c) a política de incentivo fiscal;
d) o fórum econômico mundial;
e) o consumo sem elementos de crítica, alienado.
Capítulo 2
56 Homem e Sociedade
Onde encontrar
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São Paulo: Moderna, 2005.
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KORSCH, Karl. O conceito de forças produtivas materiais, 2010. Disponível em: 
<http://www.velhatoupeira.hbe.com.br/korschfpi.htm>. Acesso em: 2 mar. 2010.
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