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Respostas Seminário Casa 1 - Alessandra Borges

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MÓDULO: TRIBUTO E SEGURANÇA JURÍDICA
Seminário de Casa I - DIREITO TRIBUTÁRIO E O CONCEITO DE “TRIBUTO”
Turma: 202101-TSJ-BHZ-T2
Aluna: Alessandra Cristina Nunes da Cunha Borges
Questões:
1. O que é Direito? Há diferença entre direito positivo e Ciência do Direito? Explique.
De acordo com os ensinamentos de Hans Kelsen, o direito é como uma ordem normativa da conduta humana, ou seja, um sistema de normas que regulam o comportamento humano[footnoteRef:1]. Desse modo, deve-se encarar o direito como um fato e não como um valor. Entende-se que o direito nada mais é do que uma ordem de condutas humanas, se distinguindo das outras ordens sociais no momento em que se deve aplicar uma coação. Assim, pode-se dizer que Kelsen coloca no centro da definição do direito a coação, ou seja, a “coatividade é característica essencial da própria conceituação.[footnoteRef:2] [1: KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 5.] [2: MARTINS, Daniele Comin. O conceito de Direito. Revista Jus Navigandi, Disponível em: https://jus.com.br/artigos/20549. Acesso em: 21 mar. 2021.] 
Sim, há diferença. Segundo as lições do ilustre professor Paulo de Barros Carvalho[footnoteRef:3], o direito positivo é o complexo de normas jurídicas válidas num dado país, se destinando a regular a conduta das pessoas nas relações inter-humanidade. [3: CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 31ª Ed. Rev. Atual. São Paulo: Noeses, 2021. pp. 5-8. ] 
À ciência do Direito cabe descrever esse enredo normativo, ordenando-o, declarando sua hierarquia, exibindo as formas lógicas que governam o entrelaçamento das várias unidades do sistema e oferecendo seus conteúdos de significação. 
Tal discurso, eminentemente descritivo também se apresenta como um estrato de linguagem, porém de cunho prescritivo. É exatamente nesse ponto que reside a diferença substancial: o direito posto é uma linguagem prescritiva (prescreve comportamentos), enquanto a Ciência do Direito é um discurso descritivo (descreve normas).
Em relação ao direito positivo, a Ciência do Direito é uma sobrelinguagem ou linguagem de sobrenível. Está acima da linguagem do direito positivo, pois discorre sobre, transmitindo notícias de sua compostura como sistema empírico.
Além disso, pode-se salientar que as duas estruturas correspondem a uma lógica específica: ao direito positivo, a lógica deôntica; à Ciência do Direito, a lógica apofânica. Em função disso, as valências compatíveis com a linguagem das normas jurídicas são diversas das aplicáveis às proposições científicas. Das primeiras, diz-se que são válidas ou não válidas; quanto aos enunciados da ciência, as proposições que o jurista formula sobre o direito positivo podem ser verdadeiras ou falsas. 
Por fim, é importante lembrar que também há diferença no campo semântico e pragmático, uma vez que as proposições normativas se dirigem para a região material da conduta, ao passo que as científicas simplesmente descrevem seu objeto, sem nele interferir. 
2. O que é tributo (vide anexo I)? Com base na sua definição de tributo, quais dessas hipóteses são consideradas tributos? Fundamente sua resposta: (i) valor cobrado pela União a título de ressarcimento de despesas com selos de controle de IPI fabricado pela Casa da Moeda (anexo II); (ii) contribuição sindical (considerar as alterações da lei 13.467/17) (anexo III); (iii) tributo instituído por meio de decreto (inconstitucional – vide anexo IV); (iv) o tributo inserido na base de cálculo de outro tributo.
Segundo o art. 3º do Código Tributário Nacional: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”
Esmiuçando o artigo supramencionado, tem-se que o termo prestação se refere à existência de uma obrigação. Já o termo pecúnia é entendido como a obrigação do cidadão prestar dinheiro, em moeda corrente no país, em cheque ou em valor que nela possa se exprimir, conforme preleciona o artigo 162, inciso I, do CTN, ao Estado.
Nos ensinamentos do doutrinador Sabbag, a expressão “compulsória” indica que o pagamento do tributo não possui caráter voluntário ou facultativo em relação ao seu cumprimento. Ou seja, a compulsoriedade não abre espaço para as manifestações de vontade, uma vez que seu pagamento é obrigatório.
Além disso, os tributos não podem ser confundidos com penalidades pecuniárias decorrentes de inadimplementos da obrigação tributária. Ou seja, faz-se necessário ressaltar que tributo não é multa.
Quanto ao requisito de o tributo somente ser instituído por lei, tal fato decorre do princípio da estrita legalidade tributária, insculpido nos artigos 150, I, da Constituição Federal de 1988 c/c art. 97, I, do Código Tributário Nacional, os quais, em síntese, possuem o preceito normativo de que somente a lei pode estabelecer a instituição de um tributo ou a sua extinção.
Por fim, o último quesito diz respeito ao tributo se cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Isso significa que a atividade de arrecadação, fiscalização e cobrança tributária é cobrado por atividade da Administração Pública plenamente vinculada.
O valor cobrado pela União a título de ressarcimento de despesas com selos de controle de IPI fabricado pela Casa da Moeda preenche os requisitos de prestação pecuniária compulsória, não constituindo sanção de ato ilícito e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, instituída por meio do Decreto-Lei 1.437/75. 
Contudo, o valor da taxa foi instituído por meio do Ato Declaratório do Executivo da Receita Federal do Brasil 61/08 e o art. 97, inciso IV do CTN estatui que somente a lei pode estabelecer a fixação de alíquota e da base de cálculo dos tributos e o artigo 28, § 4º da Lei 11.488/07 não previu o quantum deveria ser repassado à Casa da Moeda do Brasil, apenas atribuiu à Secretaria da Receita Federal do Brasil a competência para fazê-lo.
O STJ, a partir do julgamento do REsp n.º 1.405.244 (Tema 761), fixou a tese de que a “inexigibilidade do ressarcimento de custos e demais encargos pelo fornecimento de selos de controle de IPI, instituído pelo Decreto-Lei 1.437/75, que, embora denominado de ressarcimento prévio, é tributo da espécie taxa do poder de polícia, de modo que há vício de forma na instituição desse tributo por norma infralegal. 
Já contribuição sindical, por sua vez, não atende ao requisito de compulsoriedade, uma vez que o desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que participarem de uma determinada categoria econômica, profissional ou de uma profissão liberal. 
No que tange ao tributo instituído por meio de decreto, é sabido que nenhum dos entes federativos podem instituir tributo por meio de decreto. Somente a União pode majorar alíquotas de alguns impostos por meio desse instrumento legislativo, não podendo os estados se comportarem do mesmo modo, sob pena do decreto ser inconstitucional. 
Por fim, tem-se que a jurisprudência vem decidindo caso a caso se um tributo deve ser inserido na base de cálculo de outro tributo. O único caso de exclusão expressa na CF/88 é o valor do IPI da base de cálculo do ICMS. 
Entretanto, ao analisar o ICMS, tem-se que o tributo deve ser excluído da base de cálculo da COFINS, uma vez que a base de cálculo dessa contribuição social é o faturamento, sendo que o ICMS, por ser um imposto, não pode ser compreendido no conceito de faturamento. De igual forma, os Tribunais Regionais Federais também vêm excluindo o ISS da base de cálculo do PIS/COFINS. 
Diante do acima exposto, apesar de atenderem aos requisitos de um tributo, a jurisprudência pátria vem decidindo pela não inclusão de tributos na base de cálculo de outros tributos.
3. O que é norma jurídica? E norma jurídica completa? Há que se falar em norma jurídica sem sanção? Justifique.
Segundo as lições do ilustre professor Paulo de Barros Carvalho, a norma jurídica é a significaçãoque obtemos a partir da leitura dos textos do direito positivo. Trata-se de algo que se produz em nossa mente, como resultado da percepção do mundo exterior, captado pelos sentidos. A norma jurídica é exatamente o juízo (ou pensamento) que a leitura do texto provoca em nosso espírito[footnoteRef:4]. [4: CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 31ª Ed. Rev. Atual. São Paulo: Noeses, 2021. pp. 22-23.] 
A norma completa é caracterizada por uma feição dúplice, qual seja: (i) a norma primária, a que prescreve um dever, se e quando acontecer o fato previsto no suposto; (ii) a norma secundária, a que prescreve uma providência sancionatória, aplicada pelo Estado-Juiz, no caso de descumprimento da conduta estatuída na norma primária[footnoteRef:5]. [5: CARVALHO, Paulo de Barros. Para uma teoria da norma jurídica: Da teoria da norma à regra-matriz de incidência tributária. São Paulo: IBET, 2021. p. 15.] 
Inexistem regras jurídicas sem as correspondentes sanções, isto é, normas sancionatórias, uma vez que a norma secundária prescreve uma providência sancionatória hipotética. 
4. Há diferença entre documento normativo, enunciado prescritivo, proposição e norma jurídica? Explique estabelecendo a diferença entre o conceito de norma em sentido amplo e norma em sentido estrito. 
Sim, há diferença. Os enunciados prescritivos são usados na função pragmática de prescrever condutas. Já os documentos normativos são significações construídas a partir dos textos positivados e estruturadas consoante a forma lógica dos juízos condicionais, compostos pela associação de duas ou mais proposições prescritivas[footnoteRef:6]. É exatamente o que ensina Riccardo Guastini[footnoteRef:7]: “um documento normativo è um aggregato di enunciati del discorso prescritivo”. [6: Idem 5. p.6] [7: BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico, Trad. Maria Celeste Cordeiro Leite dos Santos. Brasília/São Paulo: UNB/Polis, 1991.] 
Quanto às proposições, é possível destacar a (i) proposição-antecedente, descritiva de possível evento do mundo social, na condição de suposto normativo, a qual origina uma (ii) proposição-tese, de caráter relacional, no tópico do consequente. A proposição antecedente funcionará como descritora de um evento de possível ocorrência no campo da experiência social, sem que isso importe submetê-la ao critério de verificação empírica, assumindo os valores “verdadeiro” e “falso”, pois não se trata, absolutamente, de uma proposição cognoscente do real, apenas de proposição tipificadora de um conjunto de eventos. Se a proposição-hipótese é descritora de fato de possível ocorrência no contexto social, a proposição-tese funciona como prescritora de condutas intersubjetivas. A consequência normativa apresenta-se, invariavelmente, como uma proposição relacional, enlaçado dois ou mais sujeitos de direito em torno de uma conduta regulada como proibida, permitida ou obrigatória.
Por fim, a norma é uma proposição descritiva decorrente do todo que é o ordenamento jurídico. As normas jurídicas têm a organização interna das proposições condicionais, em que se enlaça determinada consequência à realização de um fato. 
As normas jurídicas em sentido amplo aludem aos conteúdos significativos das frases do direito posto, vale dizer, aos enunciados prescritivos, não enquanto manifestações empíricas do ordenamento, mas como significações que seriam construídas pelo intérprete. Ao mesmo tempo, a composição articulada dessas significações, de tal sorte que produza mensagens com sentido deôntico-jurídico completo, receberia o nome de “normas jurídicas em sentido estrito” 
5.	Com base em sua resposta dada na questão 2, responda: 
a) O desconto de IPVA concedido para contribuintes que não incorreram em infrações de trânsito é uma utilização do tributo como “sanção de ato ilícito”? 
O desconto de IPVA concedido a quem não incorrer em infrações de trânsito não é sanção de ato ilícito, mas benefício, bônus do Estado. 
b) E a progressividade do IPTU e do ITR em razão da função social da propriedade? Responda fundamentadamente e considere para sua resposta as seguintes afirmações do autor Fernando Favacho: “a definição conotativa do art. 3º do CTN conflita com a definição denotativa do art. 182 da CF. Em suma, a Constituição traz um tributo (IPTU sancionatório progressivo) que, para o CTN, não é tributo”[footnoteRef:8] e “o IPTU sancionatório progressivo é tributo, a par do mandamento do CTN”[footnoteRef:9]. [8: . FAVACHO, Fernando Gomes. Definição do conceito de tributo. São Paulo, 2010. p. 33.
] [9: . Idem. Loc. cit.
] 
A progressividade do IPTU e ITR em razão da função social da propriedade pode ser vista como sanção administrativa de ato ilícito, sendo constitucional, uma vez que a CF/88 prevê que toda propriedade deve cumprir sua função social. Sabe-se que os tributos possuem duas funções, sendo elas: a função arrecadatória (fiscal) e a extrafiscal, sendo responsável por induzir comportamentos sociais. 
O IPTU progressivo possui caráter extrafiscal, que prevê a progressividade no tempo, em razão do tempo de abandono de determinada propriedade urbana. Apesar de sua finalidade fiscal ser predominante, esse tributo está envolto de mecanismos para assegurar que a função social da propriedade seja cumprida, sendo, portanto, instrumento para garantir um princípio constitucional fundamental. 
6. O que é direito tributário? Sob as luzes da matéria estudada, efetuar crítica à seguinte sentença: “Direito tributário é o ramo do Direito público positivo que estuda as relações jurídicas entre o Fisco e os contribuintes, concernentes à instituição, arrecadação e fiscalização de tributos”, e propor definição para “direito tributário”.
Segundo as lições de Paulo de Barros de Carvalho, Direito tributário é o ramo didaticamente autônomo do direito, integrado pelo conjunto das proposições jurídico-normativas que correspondam, direta ou indiretamente, à instituição, arrecadação e fiscalização de tributos.
Essa sentença demonstra que o direito tributário é um ramo autônomo do conhecimento jurídico, fato este que não se observa na realidade, haja vista que o Direito é uno, e determinados institutos de um ramo se mostram imprescindíveis ao estudo de outro ramo. Pode-se dizer também, que como ciência que é, o direito tributário se cuida de estudar o conjunto de proposições jurídico-normativas que regem o sistema tributário, estando a relação fisco-contribuinte inserida neste conjunto normativo.
Dessa forma, o Direito Tributário é ramo da ciência jurídica que possui como objeto o conjunto normativo que regula a tributação, bem como os pronunciamentos jurisdicionais individuais ou colegiados que cuidem de sua aplicação aos casos concretos, mas que não está, tal ciência, restrita ao ramo do direito público, uma vez que poder-se-á envolver outros ramos do direito.
7.	Dada a seguinte lei (exemplo fictício):
Estado de Minas Gerais, Lei Estadual nº 2.017, de 10/10/2017
A Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais Decretou e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Esta Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização de Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Hídricos, que tem como fato gerador o exercício do poder de polícia do Estado sobre estas atividades.
Art. 2º A base de cálculo dessa taxa é a receita bruta obtida com a comercialização de mercadorias ou de serviços que utilizem recursos hídricos.
Art. 3o. A alíquota é de 3%.
Art. 4º Contribuinte é Pessoa, física ou jurídica, que utilize recursos hídricos com a finalidade de exploração ou aproveitamento econômico.
Art. 5º A taxa será apurada mensalmente e recolhida, mediante preenchimento da guia de recolhimento, até o último dia útil do mês seguinte ao da exploração ou do aproveitamento do recurso hídrico, sob pena de multa de 10% sobre o valor do tributo devido.
Art. 6º Na ausência de apuração e recolhimento da taxa pelo contribuinte, a autoridade fiscal competente deverá lavrar “Auto de Infração e Imposição de Multa”, aplicando multa de 50% sobre o valorda taxa devida.
Art. 7º É isenta do pagamento da taxa a utilização de recurso hídrico na captação e consumo destinados à atividade agropecuária
(...)
Pergunta-se:
a) Quantas normas há nessa lei? Identifique-as. 
Nesta lei existiram ao menos 7 normas, sendo elas:
1º pagar taxa em razão do fato gerador ser “prestação de serviço de conservação de imóveis por empresa ou profissional autônomo no território municipal de Caxias;
2º de o Fisco Municipal abater do valor da Nota Fiscal o montante equivalente ao valor dos materiais utilizados na prestação do serviço;
3º do prestador do serviço emitir a Nota Fiscal, destacando o valor do serviço prestado, quando da conclusão efetiva do serviço, sendo este o momento do fato gerador do tributo;
4º de o contribuinte recolher o valor do tributo (taxa), até o 10º dia útil do mês subsequente àquele em que se deu a conclusão do serviço;
5º de o contribuinte recolher o valor do tributo, acrescido da multa de 10% (dez por cento), caso não efetue o pagamento da referida taxa até o décimo dia útil do mês subsequente aquele em que se deu a conclusão dos serviços;
6º. do fiscal de lavrar o Auto de Infração contra o contribuinte caso este não emita a Nota Fiscal de Serviços em razão da conclusão daqueles que foram prestados; 
7º. do fiscal de igualmente lavrar o auto de infração contra o contribuintequando este não emitir nota fiscal de serviços, aplicando a multa no valor de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da operação efetuada;
8º definir a alíquota e a base de cálculo.
b) Qual dessas normas institui tributo?
A norma que institui tributo é a: pagar taxa em razão do fato gerador ser “prestação de serviço de conservação de imóveis por empresa ou profissional autônomo no território municipal de Caxias.
c) Qual dessas normas é estudada pela Ciência do Direito Tributário? Justificar.
Todas as normas são objeto de estudo da ciência do direito tributário, dessa forma, todas essas normas são objeto de estudo desta ciência.
d) O texto legal, acima transcrito, é Ciência do Direito? Justificar.
São as normas quem são objeto de estudo da Ciência do Direito, e nãoa ciência em si mesma é objeto da ciência do direito.

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