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Exame físico dos Ombros

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
INSPEÇÃO: 
- De frente para o paciente, observar o ombro e a 
cintura escapular dele, e inspecione as escápulas 
e os músculos correlacionados na parte posterior 
- Observar se existe tumefação, deformidade, 
atrofia ou fasciculações musculares (tremores 
finos dos músculos), ou posicionamento anormal 
- Verificar se existe tumefação na região anterior 
da cápsula articular ou algum abaulamento na 
bolsa subacromial, sob o músculo deltoide 
- Examine todo o membro superior à procura de 
mudanças de coloração, alterações cutâneas ou 
contornos ósseos fora do comum 
PALPAÇÃO: 
- Comece palpando os marcos ósseos do ombro 
- Palpar em seguida qualquer área de dor 
1. Começando medialmente, na articulação 
esternoclavicular, acompanhe lateralmente 
a clavícula com seus dedos 
 
2. Por trás, acompanhe a espinha óssea da 
escápula lateralmente e para cima, até que 
ela se transforme no acrômio (A), o ponto 
mais alto do ombro. A sua superfície 
superior é áspera e discretamente 
convexa. Identifique a extremidade anterior 
do acrômio 
 
 
3. Com o dedo indicador colocado sobre a 
parte superior do acrômio, logo atrás de 
sua extremidade, comprima medialmente 
com seu polegar até encontrar a crista 
ligeiramente elevada que marca a 
extremidade distal da clavícula, na 
articulação acromioclavicular (mostrada 
pela seta) 
 
4. Mova seu polegar medialmente e para 
baixo por uma distância curta até a 
próxima proeminência óssea, o processo 
coracóide (B) da escápula 
 
 
5. Com o polegar sobre o processo 
coracoide, deixe seus dedos deslizarem e 
alcançarem a face lateral do úmero, para 
palpar o tubérculo maior (C), no qual se 
inserem os músculos supraespinal, 
infraespinal, redondo menor e 
subescapular (SIRS) 
 
6. Para palpar o tendão do músculo bíceps 
braquial no sulco intertubercular, mantenha 
o polegar sobre o processo coracoide e 
seus dedos sobre a face lateral do úmero. 
Remova o dedo indicador e o coloque a 
meio caminho entre o processo coracoide 
e o tubérculo maior na superfície anterior 
do braço 
 
 
7. Ao pesquisar a existência de 
hipersensibilidade, pode ser útil deslizar o 
tendão sob as pontas de seus dedos 
Também pode fazer uma rotação externa 
do antebraço, localizar o músculo 
distalmente no cotovelo e acompanhar o 
músculo e seu tendão proximalmente até o 
sulco intertubercular 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
 
8. Para examinar as bolsas subacromial e 
subdeltóidea e os músculos SIRS, primeiro 
estenda o úmero de forma passiva, 
elevando o cotovelo para trás. Isso leva a 
rotação dessas estruturas, de modo que 
elas ficam localizadas anteriormente ao 
acrômio. 
Palpe cuidadosamente sobre as bolsas 
subacromial e subdeltóidea 
Os músculos SIRS subjacentes palpáveis 
são: 
 M. supraespinal  diretamente sob 
o acrômio 
 M. infraespinal  posteriormente ao 
M. supraespinal 
 M. redondo menor  posterior e 
inferiormente à ruptura do M. 
supraespinal do manguito rotador 
 M. subescapular  insere-se 
anteriormente e não é palpável 
 
9. A cápsula articular fibrosa e os grandes 
tendões achatados do manguito rotador 
apresentam uma associação tão íntima 
que devem ser examinados ao mesmo 
tempo 
O edema na cápsula e na membrana 
sinovial é mais facilmente reconhecido 
quando se examina o ombro por cima 
Palpe a cápsula e a membrana sinovial 
abaixo da parte anterior e posterior do 
acrômio 
 
 
AMPLITUDE DE MOVIMENTO: 
- Os seis movimentos da cintura escapular são: 
 Flexão 
 Extensão 
 Abdução 
 Adução 
 Rotação interna (medial) 
 Rotação externa (lateral) 
- Verifique se o movimento é suave e uniforme 
ficando de frente para o paciente, enquanto ele 
executa os movimentos citados no boxe adiante 
FLEXÃO: 
PRINCIPAIS MÚSCULOS RESPONSÁVEIS 
PELO MOVIMENTO: 
 M. Deltoide anterior 
 M. peitoral maior (cabeça clavicular) 
 M. coracobraquial 
 M. bíceps braquial 
INSTRUÇÕES PARA O PACIENTE: 
“ Levante seus braços à frente e acima da 
cabeça” 
 
EXTENSÃO: 
PRINCIPAIS MÚSCULOS RESPONSÁVEIS 
PELO MOVIMENTO: 
 M. Latíssimo do dorso 
 M. redondo maior 
 M. deldoide posterior 
 M. bíceps braquial (cabeça longa) 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
INSTRUÇÕES PARA O PACIENTE: 
“Levante seus braços para trás” 
 
ABDUÇÃO: 
PRINCIPAIS MÚSCULOS RESPONSÁVEIS 
PELO MOVIMENTO: 
 M. supraespinal 
 M. deltoide 
 M. serrátil anterior (por rotação para cima 
da escápula) 
INSTRUÇÕES PARA O PACIENTE: 
“ Levante seus braços para o lado e acima da 
cabeça” 
OBS: para testar o movimento glenoumeral puro, 
o paciente deve erguer os braços ao nível do 
ombro a 90°, com a palma das mãos voltada para 
baixo. 
Para testar o movimento escapuloumeral o 
paciente deve voltar a palma das mãos para cima 
e elevar os braços em mais 60° 
Os últimos 30° testam o movimento combinado 
glenoumeral e escapulotorácico 
 
ADUÇÃO: 
PRINCIPAIS MÚSCULOS RESPONSÁVEIS 
PELO MOVIMENTO: 
 M. peitoral maior 
 M. coracobraquial 
 M. latíssimo do dorso 
 M. redondo maior 
 M. subescapular 
INSTRUÇÕES PARA O PACIENTE: 
“Cruze os braços à frente de seu corpo” 
 
ROTAÇÃO INTERNA (MEDIAL): 
PRINCIPAIS MÚSCULOS RESPONSÁVEIS 
PELO MOVIMENTO: 
 M. subescapular 
 M. deltoide anterior 
 M. peitoral maior 
 M. redondo maior 
 M. latíssimo do dorso 
INSTRUÇÕES PARA O PACIENTE: 
“Coloque uma das mãos nas costas e toque sua 
escápula” 
Identifique o processo espinhoso mais alto na 
linha média que o paciente consegue alcançar 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
ROTAÇÃO EXTERNA (LATERAL): 
PRINCIPAIS MÚSCULOS RESPONSÁVEIS 
PELO MOVIMENTO: 
 M. infraespinal 
 M. redondo menor 
 M. deltoide (parte posterior) 
INSTRUÇÕES PARA O PACIENTE: 
“Levante os braços até o nível do ombro, dobre o 
cotovelo e rode seu antebraço em direção ao teto” 
“Coloque uma das mãos atrás do pescoço como 
se você estivesse penteando o cabelo” 
 
TESTE DE JOBE: 
POSIÇÃO DO PACIENTE: 
- De pé, de frente para o examinador 
DESCRIÇÃO DO TESTE: 
- O terapeuta instrui o paciente para realizar uma 
flexão e abdução de 30º de membros superiores e 
uma rotação interna, apontando os polegares para 
o chão (lata vazia) 
- O terapeuta impõe uma resistência com ambas 
às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede 
que o mesmo realize uma flexão contra a 
resistência 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
- No momento do teste o paciente poderá referir 
dor na face anterolateral do ombro, caso 
apresente alguma inflamação ou até mesmo 
ruptura do tendão do músculo supra espinhoso 
(devido ao impacto subacromial), ou poderá referir 
fraqueza se o músculo estiver comprometido 
- Fraqueza do músculo supra espinhoso pode ser 
resultado de comprometimento nervoso 
- A dor relatada pode ser indicativo de tendinite 
e/ou impacto 
TESTE DE PATTE (TESTE DO INFRA-
ESPINHAL DE PATTE): 
POSIÇÃO DO PACIENTE: 
- De pé e de costas para o examinador 
DESCRIÇÃO DO TESTE: 
- O paciente é instruído a realizar uma abdução 
de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º e, rotação 
externa do braço contra a resistência do terapeuta 
imposta na altura do punho do paciente 
- Esse teste será mais direcionado para o tendão 
do músculo infra espinhoso 
- Sugere-se que o movimento inicie com o braço 
ainda em rotação interna e após realize o 
movimento de rotação externa contra resistência 
gradual do terapeuta 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
- Se o teste for positivo, (lesão no tendão do 
músculo infra-espinhoso) o paciente sentirá uma 
dor na altura do ombro, que poderá descer pela 
face ântero-lateral do braço, ou ainda uma 
impotência funcional do membro superior em 
casos de ruptura do manguito rotador 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
TESTE DE GERBER OU LIFT OFF TEST: 
POSIÇÃO DO PACIENTE: 
- De pé de costas para o examinador 
DESCRIÇÃO DO TESTE: 
- O terapeuta instruiao paciente que realize uma 
adução e rotação interna do membro superior a 
ser avaliado e pede ao paciente que coloque o 
dorso da mão na altura da região lombar 
- Após o terapeuta pede para que o paciente 
afaste o dorso da mão da lombar 
- Caso o paciente não consiga levar o braço até a 
posição ou não consiga afastá-lo da região lombar 
indica inflamação ou até mesmo ruptura do 
tendão do músculo subescapular 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
- O paciente apresentará dificuldade para rodar 
internamente o braço e não conseguirá afastar o 
dorso da mão da região lombar caso esteja com 
inflamação ou ruptura do músculo subescapular 
TESTE DE NEER: 
OBJETIVO DO TESTE: 
- Testar a presença de choque subacromial 
POSIÇÃO DO PACIENTE: 
- Sentado ou parado 
DESCRIÇÃO DO TESTE: 
- Com o cotovelo estendido, o úmero do paciente 
é colocado na rotação interna, e o antebraço é 
pronado. O glenoumeral conjunta é então 
passivamente forçado através frente flexão como 
a escápula está estabilizado 
- O teste é positivo se o paciente experimenta dor 
no anterior ou lateral do ombro, tipicamente acima 
de 90° 
- O teste original é descrito com o ombro na 
rotação neutra, enquanto outras versões colocam 
o ombro na rotação interna 
 
TESTE DO IMPACTO DE YOKUM: 
POSIÇÃO DO PACIENTE: 
- De pé com o braço acometido em flexão e 
adução, cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro 
oposto 
DESCRIÇÃO DO TESTE: 
- O terapeuta, em frente ao paciente, instrui para 
que o mesmo realize uma flexão do braço até o 
cotovelo tocar a testa 
- O terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar 
ainda mais o cotovelo, isso irá exacerbar os 
sintomas de uma tendinite do supra-espinhoso ou 
alguma lesão na articulação acromioclavicular 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
- Tanto para o quadro de tendinite do supra-
espinhoso (devido ao impacto subacromial) como 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
no caso de uma artrite acromioclavicular o 
paciente manifestará dor no ápice do ombro 
TESTE DE YERGASON: 
- É utilizado para testar o tendão bicípite, em 
suspeita de patologias como a tendinite bicipital 
DESCRIÇÃO DO TESTE: 
- O paciente deve estar sentado ou em pé, com o 
úmero em posição neutra e o cotovelo em 90º de 
flexão 
- O paciente é solicitado a fazer rotação externa e 
supinação do seu braço contra a resistência 
manual do terapeuta 
- O Teste de Yergason é considerado positivo se 
for reproduzida a dor no sulco bicipital durante o 
teste 
 
TESTE PALM UP (TESTE DE SPEED): 
- Usado para testar tendinite bicipital 
DESCRIÇÃO DO TESTE: 
- O teste é melhor realizado com o paciente em 
uma posição sentada relaxada. O braço a ser 
testado deve estar em cerca de 60 graus de 
flexão frontal com o antebraço supinado e o 
cotovelo totalmente estendido 
- O examinador coloca o braço do paciente em 
flexão do ombro, rotação externa, extensão total 
do cotovelo e supinação do antebraço; a 
resistência manual é então aplicada pelo 
examinador em uma direção descendente 
- O teste é considerado positivo se a dor no 
tendão bicipital ou no sulco bicipital for 
reproduzida. A fraqueza em manter a posição de 
flexão para a frente também será notada 
- Um teste positivo é indicativo de instabilidade do 
tendão do bíceps ou tendinite 
 
TESTE DE HAWKINS: 
POSIÇÃO DO PACIENTE: 
- Em pé de costas para o avaliador 
DESCRIÇÃO DO TESTE: 
- O terapeuta deverá apoiar a sua mão no ombro 
do paciente e com a outra mão conduzir o 
cotovelo em flexão de 90º de rotação externa para 
interna 
- Esse teste avalia se há atrito ou impacto do 
tendão supra-espinhoso sob a abóboda acromial, 
podendo reproduzir a sintomatologia dolorosa 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
- Se positivo, o paciente referirá dor ao movimento 
que abrange o ombro e a face ântero-lateral do 
braço

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