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1 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2 habilidades exame físico do ombro e cotovelo OMBRO - Inspeção: estática e dinâmica. - Palpação - Amplitude de movimento - Neurológico - Testes especiais INSPEÇÃO ESTÁTICA - Paciente desnudo da cintura pra cima (mulheres podem permanecer de sutiã) - Observar sinais de lesão traumática: Edema Equimose Deformidades: Sinal da dragona – importante, suspeita de luxação anterior do ombro. Sinal da tecla: luxação acromioclavicular - Alterações em toda cintura escapular: toda a faixa do pescoço até o nível abaixo da escápula. - Deformidades da coluna cervical e torácica com repercussão na escápula. - Alterações musculares: atrofias Supra e infra espinhal: inervado pelo n. supra-escapular. Deltóide e redondo menor: n. axilar - Hipotrofias (ausência da massa muscular): comum nas lesões maciças e crônicas de manguito. - Ombro é composto por 5 tendões do manguito rotador: supra espinal, infra espinal, redondo maior e menor e subescapular. - Avaliar a escápula: Alada: lesão do músculo serrátil anterior (nervo torácico longo). Quando há disfunção do trapézio, alada com rotação lateral. INSPEÇÃO DINÂMICA - Avaliar a capacidade do paciente para realizar atividades de vida diária (prezar sempre pela qualidade de vida do paciente): Mão-nádega contra lateral Palma na mão-região deltoidea contra lateral: colocar a mão no ombro contra-lateral Dorso da mão-costas (inferior da escápula contra- lateral): colocar a mão na escápula contra-lateral. Mão-nuca: colocar a mão na nuca. Mão escápula ipsilateral: colocar a mão na escápula do mesmo lado do braço. Ritmo escápulo umeral (comparativo): 2/1, levantar os dois braços e comparar. AMPLITUDE DE MOVIMENTO - Deve ser sempre ativo e passivo. - Abdução (elevação lateral): plano coronal no eixo biacromial. Vai de 0 a 90°. Mais de 90° não é necessário para a funcionalidade. - Elevação: no plano da escápula (angulada 45° anteriormente). De 0 a 180°. Exame corriqueiro, deve ser feito em todos os pacientes. - Extensão: no plano sagital de 0 a 60°. - Rotação externa: com cotovelo em 90°. De 0 a 75-90°. 2 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2 - Rotação interna: avalia até onde o paciente consegue apoiar o dorso da mão às costas. PALPAÇÃO - Articulação esterno-clavicular: dor, edema, mobilidade anormal. - Clavícula: dor, edema, deformidade, crepitação. - Articulação acrômio-clavicular: sinal da tecla. - Massa muscular supra, infra e deltoidea: bursites- Bursa subacromial e subdeltoidea. - Dor na tuberosidade maior: tendinites do supra, infra ou redondo menor. - Tuberosidade menor: subescapular, sulco intertubercular. - Sinal da Dragona: geralmente acontece em paciente com luxação anterior do ombro. Ombro sai da sua posição anteriormente, deixando o acrômio mais proeminente. Paciente apresenta restrição de movimentos. Sempre deve ser feita a radiografia, não tentar reduzir. Fica um vazio na radiografia na região do deltoide, pois o osso se desloca. - Sinal da tecla: luxação acrômio-clavicular, ocorre uma elevação. Ruptura de 2 ligamentos: acromioclavicular e coracoclavicular. PALPAÇÃO - Palpar as espinhas inferiores da escápula - Palpar o acrômio e a clavícula, localizar o coracóide (importante pois na sua região passam muitos nervos). 3 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2 NEUROLÓGICO - Importante, pois quando há ruptura muito grande do tendão é necessário fazer uma transferência, utilizando esses músculos. - Sensibilidade (muito importante): C5- deltoide lateral C6- polegar C7 – dedo médio C8- borda ulnar do dedo médio T1 – face medial proximal do braço TESTES ESPECIAIS IMPACTO (SÍNDROME DO IMPACTO) - Teste de neer: dor com elevação acima de 70 a 120°. - Teste de hawkins Kennedy: paciente realiza elevação anterior de 90° e examinador segura o punho do paciente e pressiona para baixo abruptamente. Faz com esse movimento encostar na borda do acrômio e o paciente refere dor. - Teste do impacto de Yocum: Pede paciente para tocar no ombro contralateral e fletir o braço elevando o cotovelo. Dor ocorre devido ao impacto. TESTE DE FORÇA PARA AVALIAR OS TENDÕES DO MANGUITO - Teste de Jobe: para testar tendão supra espinal. Realiza-se abdução e elevação lateral. Intensifica o teste se pedir o paciente para realizar uma pronação (polegar para baixo). Paciente pode sentir dor, mas a força que está sendo avaliada. 4 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2 - Teste do infra-espinal: cotovelo a 90°, rotação externa do braço contra resistência. Realizado quando paciente não consegue elevar o braço. - Teste do infra-espinhal de Patte: braço em elevação e flexão de 90°> Rotação externa contra resistência. Quando paciente consegue elevar o braço. - Teste da cancela/horn blower sign: Posição 90-90. Rotação externa passiva, que deve ser mantida ativamente pelo infra e redondo menor. Queda do antebraço denota lesão grave principalmente do infra. Paciente precisa conseguir manter o braço elevado. - Teste do subescapular de Gerber (lift off test): rotação interna, dorso da mão nas costas no máximo de rotação interna e tentar ativamente afastá-la. - Lift off lag sin (subescapular): Dorso da mão nas costas em torração interna e afastada passivamente. Paciente deve manter a posição, se incapaz de manter indica lesão. - Teste do subescapular/ belly press test: pede para o paciente por a mão na barriga e apertar. - Teste da flexão abdução ou da articulação acromioclavicular: flexão adução horizontal ativa ou passiva, há dor se houver alteração na acromioclavicular. - Teste do bíceps (speed ou palm up test): indica alteração na cabeça longa do bíceps. Flexão ativa em extensão e rotação externa (supinação) contra resistência. 5 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2 - Teste de Yergason: flexão cotovelo 90° com antebraço em pronação. Supinação contra resistência. Dor no sulco bicipital: patologia no bíceps. - Sinal de Popeye: sinal de ruptura do tendão da cabeça longa do bíceps quando o paciente o contrai. Pode ser no disco distal (aparece menos) ou proximal. INSTABILIDADE - Feitos de acordo com queixa de instabilidade do paciente. - Teste de apreensão: Faz uma contra resistência, se o paciente sentir que vai sair do lugar para de fazer. - Teste de Fukuda para instabilidade posterior: mais difícil de se deslocar ao realizar a manobra. - Teste da gaveta anterior e posterior: frouxidão no ombro ou hiperelasticidade. - Sinal do sulco: puxa o ombro para baixo. 6 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2 - Teste da translação: feito com paciente deitado em decúbito dorsal. Faz em várias direções para avaliar se o ombro está saindo do lugar. - Teste de recolocação: faz com paciente sedado, não a nível ambulatorial. Tira o ombro do lugar e coloca novamente. TESTES ESPECIAIS – VASCULAR - Teste de Halsted: - Teste de David Roos: fecha as mãos com ombros em 90° no plano da escápula e flexão cotovelos. Se compressão, fadiga e dormência nas mãos. COTOVELO INSPEÇÃO - Articulação mais superficial, sendo mais fácil palpar estruturas ósseas, musculares e ligamentares. - Alterações inflamatórias: calor, rubor, edema. - Alterações esqueléticas. - Intumescências: alterações ósseas, paciente com gota. - Cicatrizes - Trofismo muscular - Ângulo de carregamento: mulheres de 10 a 15°, homens de 5 a 10°. Cotovelo para fora, valgo, dentro, varo. Anatomicamente temos um leve valgo que é o ângulo de carregamento. PALPAÇÃO - Nervo ulnar é completamente palpável. 7 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2 - Epidcondilite lateral: dor no local de inserçãodessa musculatura do epicôndilo lateral. MOBILIDADE DO COTOVELO - Goniômetro: para avaliação de amplitude de movimento. - Quando se tem ruptura do bíceps: perde mais a capacidade de supinação que na flexão. TESTES ESPECÍFICOS - Realizado com o paciente sedado. 8 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2
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