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A Conquista de Ceuta, no início do século XV, foi um importante passo no processo de navegação marítima empreendida pela Coroa Portuguesa. Isso se deu porque, em Ceuta, os portugueses: a ) promoveram a construção de centros de conhecimento da navegação, como a Escola de Sagres. b ) encontraram muitas riquezas e adivinharam haver outras ao longo do continente africano. c ) fizeram a intermediação entre os grupos étnicos em guerra, obtendo com isso permissão para navegar. d ) firmaram um acordo de paz com os muçulmanos, o que lhes permitia navegar para outras regiões. e ) estabeleceram contato com o rei cristão "Preste João da Índia", com quem fizeram acordos comerciais. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 2 A educação indígena avançou também com a organização dos indígenas na luta por suas demandas. A política assimilacionista e a educação indígena que privilegiava o português foi bastante criticada pelos próprios indígenas e por estudiosos que lutavam por suas causas. No entanto, muitos povos viram na sistematização educacional uma possibilidade de obter conhecimentos e maior domínio da comunicação. Passam, então, a reivindicar o ensino formal para os indígenas, uma vez que viam nesse aspecto: a ) uma maneira de frequentar outros espaços. b ) um sentido libertador, que poderia contribuir para a autonomia dos povos. c ) uma maneira de recusar o assimilacionismo. d ) uma possibilidade de resgatarem a cultura ancestral de seus povos. e ) uma possibilidade de interagir com povos de todo o mundo. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 3 Nos últimos anos, muitos indígenas têm recuperado a história oral de seus povos e, com elas, têm construído outras narrativas sobre os contatos entre os europeus e os diversos povos indígenas. Isso se deve ao fato de alguns indígenas terem começado a frequentar universidades e pós-graduações, defendendo teses e fazendo pesquisas sobre os povos originários de nosso território. Com os avanços dessas pesquisas e estudos, pode-se dizer que, de certo modo: a ) desmitificou-se completamente o papel do historiador não indígena. b ) negou-se totalmente a história indígena produzida até aqui. c ) recuperou-se o papel do indígena como sujeito ativo. d ) criou-se uma novíssima história dos povos indígenas. e ) invalidou-se a história narrada pelo homem branco. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 4 Quando os europeus ocuparam a África, havia no continente dois tipos de escravismo: um doméstico, que consistia em tornar escravos os prisioneiros de guerra, que, contudo, gozavam, com o passar do tempo, uma paulatina inserção na comunidade, com direitos como os demais; e outro que usava os prisioneiros de guerra como 'moeda de troca'. Esse último, que será adotado pelos povos europeus no comércio de escravizados, foi, segundo Albuquerque e Fraga Filho (2006), implementado na África pelos: a ) indianos. b ) árabes. c ) chineses. d ) franceses. e ) gregos. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 5 Nos séculos XVIII e XIX, difundiram-se imagens indígenas ora como gente sem religião e sem estado, ora como seres puros e ingênuos; imagens influenciadas pelo ideal rousseauniano do bom selvagem. Durante o século XIX, essas imagens positivas e negativas coexistiram. Com o advento do positivismo e a instauração da República, a ideia de que era preciso recuperar o índio de sua forma de vida degenerada ganha força. Essas ideias caminham para a defesa: a ) da mestiçagem. b ) da educação indígena. c ) da catequese. d ) da ação civilizatória. e ) do aldeamento. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 6 O primeiro contato das populações indígenas com o europeu aconteceu na Bahia, quando a esquadra de Pedro Álvares Cabral desembarcou naquelas terras, habitadas pelo povo chamado Tupiniquim, pertencente à família Tupi, e que ocupava uma larga faixa de terra litorânea. Nesse primeiro momento, os indígenas: a ) declararam guerra aberta aos invasores europeus. b ) mostraram-se amigáveis em relação aos europeus. c ) tramaram, com a ajuda de holandeses, um golpe contra os invasores. d ) buscaram no europeu um modelo de vida e comportamento. e ) foram, sobretudo, parceiros comerciais dos europeus. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 7 A presença humana nas terras baixas da América do Sul remonta a 12 mil anos. Não é possível, contudo, precisar quantos indígenas habitavam as terras que constituíram o Brasil, quando da chegada dos europeus. As cifras variam entre 1 a 8,5 milhões de habitantes, levando-se em conta diferentes estudos. De todo modo, o que esses números podem dizer sobre a ocupação é que esse território: a ) era bastante habitado. b ) apresentava uma grande mortandade de habitantes. c ) apresentava constantes deslocamentos de habitantes. d ) era superpopuloso. e ) possuía algumas poucas áreas habitadas. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 8 Mais recentemente, outros escritores vêm se somar ao grupo que no período pós-colonial se consolida literariamente. Entre esses nomes, destacam-se: a ) José Craveirinha e Mia Couto. b ) Paulina Chiziane e Luís Carlos Patraquim. c ) José Craveirinha e Eduardo White. d ) Eduardo White e Mia Couto. e ) Noêmia de Sousa e Rui Nogar. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 9 A imprensa chegou à Guiné-Bissau mais tarde em relação às outras colônias portuguesas e somente após o ano de 1945 começa a surgir no país uma literatura de combate, que tinha como principal característica: a ) reinventar a história guineense. b ) estimular o aparecimento de novos poetas e prosadores. c ) valorizar a fauna e a flora guineense. d ) denunciar a dominação e a miséria a que os negros estavam submetidos. e ) transformar o homem negro no herói nacional. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 10 O tráfico de escravizados da África para as Américas constituiu a maior diáspora da Idade Moderna. Entre os séculos XVI e XIX, segundo Albuquerque e Fraga Filho (2006), estima-se que mais de 11 milhões de pessoas foram retiradas da África em grandes navios negreiros. Desse total, segundo o mesmo autor, desembarcaram no Brasil cerca de: a ) 10 milhões de africanos. b ) 2 milhões de africanos. c ) 6 milhões de africanos. d ) 4 milhões de africanos. e ) 500 mil africanos.