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Exercícios Capítulo 26 - Fundamentos de Macroeconomia

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Capítulo 26 – Poupança, Investimento e Sistema Financeiro 
 
Ana Carolina Araújo Teixeira 
Laura Lopes Kumagai 
Luiz Gustavo Alves dos Santos 
Pablo Gustavo Pedrosa Pereira 
Pedro Edson Moreira Aquino 
 
Questões para Revisão 
 
1 – A função do sistema financeiro é possibilitar e promover o encontro da poupança de 
algumas pessoas com as necessidades de investimento de outras pessoas. 
O sistema financeiro é composto por mercados financeiros diretos e por mercados de 
intermediários financeiros: 
- Mercados financeiros são mercados compostos por instituições financeiras por meio das 
quais poupadores podem ofertar recursos (fundos) diretamente para os tomadores de 
empréstimos. 
- Intermediários financeiros são mercados compostos por instituições financeiras por 
meio das quais poupadores podem ofertar recursos (fundos) indiretamente para os 
tomadores de empréstimos. 
Entre os intermediários financeiros temos os bancos e os fundos mútuos: 
- Bancos são instituições financeiras que recebem depósitos a vista e oferecem facilidades 
de acesso, uso e liquidez para realizar pagamentos e transações. 
- Fundos mútuos são instituições que vendem cotas ao publico aberto ou seleto e usa os 
recursos angariados com a venda de cotas para realizar a compra de uma carteira de títulos 
e ações. 
 
2 – É importante diversificar, pois, investir em ações normalmente tem-se um risco maior 
a investir em títulos. Sendo assim, é preferível que diversifique o investimento. Os bancos 
são instituições capazes de facilitar essa diversificação. 
 
3 – Poupança nacional (poupança): é o que resta da renda total da economia após o 
pagamento das despesas de consumo e das compras do governo. 
Poupança privada: é a renda que fica com as famílias após o pagamento de impostos e de 
suas despesas de consumo. 
Poupança pública: a receita tributária que fica com o governo após o pagamento de suas 
despesas. 
O sistema financeiro é o mecanismo que está por trás dessa identidade S = I e quem 
coordena as pessoas que estão decidindo quanto poupar e as que estão decidindo quanto 
investir. Isso ocorre através do mercado de títulos, o mercado de ações, os bancos, os 
fundos mútuos e os demais mercados e intermediários financeiros se colocam entre os 
dois lados da equação S = I. Eles apropriam da poupança nacional e a direcionam ao 
investimento nacional. 
 
4 – Investimento: refere-se à compra de novo capital, como equipamentos ou prédios. 
Como a poupança nacional é o que resta da renda total da economia após o pagamento 
das despesas de consumo e das compras do governo, o investimento é igual a poupança 
nacional. 
 
5 – Uma alteração do código tributário capaz de aumentar a poupança privada seria um 
imposto sobre o consumo, ao invés de ser um imposto sobre a renda. 
Uma mudança na legislação tributária para incentivar os norte-americanos a poupar mais 
deslocaria a curva de oferta de fundos para empréstimos para a direita. Como resultado, 
a taxa de juros de equilíbrio cairia, e a taxa de juros menor estimularia o investimento. 
 
6 – Déficit orçamentário: ocorre quando o governo gasta mais do que arrecada em impostos. 
Quando o governo gasta mais do que arrecada em receita tributária, o déficit orçamentário 
resultante reduz a poupança nacional. A oferta de fundos para empréstimos diminui e a taxa 
de juros de equilíbrio aumenta. Assim, quando o governo toma empréstimos para financiar 
seu déficit 54 
orçamentário, desloca as famílias e empresas que, em outras condições, desejariam levantar 
empréstimos para financiar investimentos. 
 
 
 
 
 
Problemas e Aplicações 
 
1 – 
 
A – Títulos do governo de um dos países do leste europeu, pois o risco deste título 
provavelmente é maior do que aquele nos títulos oferecidos pelo governo americano. 
B – O título que reembolsa o capital em 10 anos pagará taxas de juros mais altas, pois o nível 
de incerteza acerca do ambiente econômico é maior para o prazo de 10 anos do que para o 
prazo de 03 anos. 
C – O título fornecido pela empresa de software pagará taxas de juros mais altas. 
D – Provavelmente os títulos federas pagarão uma taxa de juros mais alta, pois os títulos 
estaduais e municipais tem uma vantagem tributária em relação aos títulos federais. 
 
2 – 
Dados 
Y = R$ 8 trilhões 
T = R$ 1,5 trilhões 
S privada = R$ 0,5 trilhões 
S pública = R$ 0,2 trilhões 
 
Se S privada = Y – C – T temos: 
0,5 = 8 – C – 1,5 
C = R$ 6 trilhões 
 
Se S pública = T – G 
0,2 = 1,5 – G 
G = R$ 1,3 trilhões 
 
Se S = S privada + S pública 
S = 0,5 + 0,2 
S = R$ 0,7 trilhões 
 
Se I = S 
I = R$ 0,7 trilhões 
 
3 – 
Poupança privada é igual à (Y-C-T) = 10.000 - 6.000 - 1.500 = 2.500. 
Poupança pública é igual à (TG) = 1.500 – 1.700 = -200. 
Poupança nacional é igual à (Y-C-G) = 10.000 – 6.000 – 1.700 = 2.300. 
O investimento é igual à poupança = 2.300. 
A taxa de juros de equilíbrio é encontrada fixando o investimento em 2.300 e resolvendo 
a equação: 
3.300 - 100r = 2.300. 
100r = 1.000. 
r = 10%. 
4 – 
A – Com o aumento da tributação da poupança, as pessoas diminuirão sua poupança, 
deslocando a curva de oferta para a esquerda. A curva de demanda permanece inalterada. 
Consequentemente, há um aumento da taxa de juros para ajustar o ponto de equilíbrio e 
uma queda no investimento. 
B – Com a elevação da tributação sobre os investimentos, os empresários não tomam 
empréstimos para realizar novos investimentos, ocasionando em uma queda na demanda. 
A curva de demanda se desloca de D¹ para D². A taxa de juros de equilíbrio se reduz assim 
como a quantidade de equilíbrio de fundos para empréstimos, uma vez que juros mais 
baixos desestimulam a poupança. 
1200 1600 
5 % 
4 % 
 Oferta, O² O¹ taxa de 
juros 
fundos de 
empréstimos 
C – Quando a arrecadação supera os gastos, ocorre um superávit orçamentário e uma 
redução da dívida pública, o que desloca a curva de oferta para a direita, reduz a taxa de 
juros e estimula o investimento. A curva de demanda permanece inalterada. 
 
1400 1800 
6 % 
5 % 
 Oferta, O¹ O² taxa de 
juros 
fundos de 
empréstimos 
1200 1600 
5 % 
4 % 
 Oferta 
taxa de 
juros 
fundos de 
empréstimos 
D¹ 
D²

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