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APOL 2 - HISTORIA DA LITERATURA E LITERATURA BRASILEIRA 2021 100% CERTA

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APOL Objetiva 2 - HISTÓRIA DA LITERATURA E LITERATURA BRASILEIRA:
Questão 1/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto abaixo: 
“- Nonada. Tiros que o senhor ouviu não foram de briga de homem não, Deus esteja.
[...]
Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já se passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas de fazer balancê, de se remexerem dos lugares. O que eu falei foi exato? Foi. Mas teria sido? Agora, acho que nem não. São tantas horas de pessoas, tantas horas de pessoas, tantas coisas em tantos tempos, tudo miúdo recruzado. Se eu fosse filho de mais ação, e menos ideia, isso sim, tinha escapulido, calado, no estar da noite, varava dez léguas, madrugava, me escondia do largo do sol, varava mais dez, encostava no São Francisco bem de frente da Januária, passava, chegava em terra cidadã, estava no pique”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Rosa, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio,1958, p. 175 et passim.
O trecho acima foi extraído do romance Grande Sertão: Veredas, do escritor nascido em Cordisburgo João Guimarães Rosa. Este livro faz parte da nova narrativa moderna, ou seja, compõe o grupo de obras que consolidou a experiência modernista brasileira. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, em relação à obra e à narrativa de O grande sertão: veredas, leia as afirmativas a seguir e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. ( ) Esse romance simula a narração oral por meio da história de Riobaldo, ex-jagunço, agora estabelecido proprietário de terras.
II. ( ) Há na narrativa a história de um amor “antinatural” por um homem, Diadorim, jagunço filho do grande líder Joca Ramiro.
III. (  ) Por causa do pacto com o diabo, Riobaldo perde suas terras, fica na miséria e acaba preso por causa dos crimes que cometeu quando era jagunço.
IV. ( ) Riobaldo deseja descobrir, ao narrar, se o diabo existe – visto que, se existisse, sua alma estaria condenada em virtude de um pacto que teria feito para matar Hermógenes.
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	V – F – V – V
	
	B
	V – V – F – V
	
	C
	V – V – V – F
	
	D
	F – V – F – V
	
	E
	F – F – V – V
Questão 2/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Ainda que Plauto tenha sido muito lido e encenado ao longo dos séculos, ele ainda não é muito conhecido entre nós. No entanto, seus admiradores, reescritores, adaptadores, encenadores e tradutores não analisados neste livro incluem Shakespeare [cuja Comédia dos Erros é uma ampliação multicômica dos Mecnemos, de Plauto), Descartes [...], Hobbes [‘o homem é o lobo do homem’ é citação de Plauto [...]), Lessing [...], Ariano Suassuna [cuja magnífica peça O santo e a porca é uma adaptação-reescrita da Aulularia, de Plauto), entre tantos outros”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GONÇALVES, Rodrigo T. Prefácio. In: _______ (org.) A comédia e seus duplos: o Anfitrião, de Plauto. Curitiba: Kötter Editorial; Cotia: Ateliê, 2017, p. 8.
Plauto teve muitos admiradores entre os escritores de tradição ocidental. Várias de suas peças foram adaptadas e reescritas. Isso se deve a algumas características importantes de sua obra. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura Ocidental sobre as características da obra de Plauto, leia as afirmativas a seguir:
I. Plauto produziu uma obra popular que soube agradar e fazer rir o público em geral.
II. O dramaturgo empregou uma linguagem rebuscada, voltada para os literatos e a elite romana.
III. Grande encenador, Plauto criou intrigas e complicações tão bem urdidas que renderam inúmeras adaptações.
IV. Suas peças enalteciam os feitos dos deuses e ridicularizavam os homens, meros escravos da vontade divina. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
	
	A
	I e III
	
	B
	II e IV
	
	C
	I e II
	
	D
	I e IV
	
	E
	II e III
Questão 3/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a passagem de texto a seguir: 
“– Sabes, portanto, que até esse ponto da epopeia é [...] o próprio poeta que fala e não tenta voltar o nosso pensamento para outro lado, como se fosse outra pessoa que dissesse, e não ele. E, depois disto, fala como se Crises fosse ele mesmo e tenta o mais possível fazer-nos supor que não é Homero que fala, mas o sacerdote, que é um ancião. E quase todo resto da narrativa está feita deste modo, sobre os acontecimentos em Ílion, em Ítaca e as provações em toda Odisseia”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PLATÃO. Livro III. In: ____ A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 6ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990, p. 116.
Na passagem, Platão discute as formas narrativas usadas por Homero na Ilíada (que narra a guerra de Troia ou Ilíon, para os gregos) e na Odisseia (que narra as aventuras de Ulisses em seu retorno a Ítaca). Platão divide essas formas em três modalidades. Considerando a passagem e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, relacione os gêneros abaixo às formas narrativas que lhes correspondem, segundo Platão:
1. Tragédia e Comédia
2. Ditirambo
3. Epopeia 
(   ) narrativa e imitação (mista)
(   ) narrativa
(   ) imitação 
Assinale agora a sequência correta:
	
	A
	3–2–1
	
	B
	1–2–3
	
	C
	3–1–2
	
	D
	2–1–3
	
	E
	1–3–2
Questão 4/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a passagem a seguir: 
“Estava no teatro lírico, onde o acaso me colocara junto de um moço com quem havia feito conhecimento na sociedade e cujo nome não me acode agora. Em falta de outro, lhe darei o de Cunha.
Esperando que se levantasse o pano, corríamos ambos com o binóculo as ordens de camarotes, que se começavam a encher. É um regalo semelhante ao do gastrônomo, que antes de sentar-se à mesa belisca as iguarias que vão se ostentando aos olhos gulosos. A comparação me agrada; porque realmente nunca senti essa gula de olhar que devora com uma fome canina, como quando contemplava uma multidão de mulheres bonitas. Cada uma delas me emprestava uma forma sedutora, um encanto, um contorno para a estátua ideal que a imaginação moldava, aperfeiçoando a capricho”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000035.pdf>. Acesso em 08 ago. 2017. 
É por volta de 1860 que o romance brasileiro se torna mais robusto. Os diferentes ambientes, espaços e grupos sociais do país passaram a ser mapeados por nossos romancistas. No fragmento acima selecionamos um trecho de um dos chamados romances urbanos de José de Alencar. A cena se passa num teatro, na cidade, aspecto que se percebe, por exemplo, pela palavra multidão, a qual acena para o ambiente da cidade em oposição ao ambiente rural. De acordo com a passagem acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, o trecho acima é um fragmento do romance urbano:
	
	A
	O Guarani.
	
	B
	Iracema.
	
	C
	Lucíola.
	
	D
	Til
	
	E
	Dom Casmurro
Questão 5/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a passagem de texto:
“Reunindo condições pessoais e históricas propiciadoras do trabalho intelectual, Eça de Queirós tornou-se dos maiores prosadores em Língua Portuguesa, alcançando ser, na esteira de Garret, uma espécie de divisor de águas linguístico entre a tradição e a modernidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1965, p. 279.
Considerando a passagem citada e os conteúdos o livro-base História da Literatura Universal, no que diz respeito às características da obra de Eça de Queirós, assinale a única alternativa correta:
 
	
	A
	Eça de Queiróz escreveu romances históricos que resgataram o período
 medieval português.
	
	B
	Na perspectiva temática, Eça de Queiróz faz críticas à monarquia, à Igreja
 e à classe burguesa.C
	A linguagem utilizada por Eça de Queiróz faz uso de uma linguagem rebuscada, 
semelhante à estética barroca.
	
	D
	Em O primo Basílio, Eça de Queiróz demonstra um clara influência romântica, 
ao retratar uma história de amor entre dois primos.
	
	E
	Eça de Queiróz foi um dos principais nomes do Romantismo brasileiro.
Questão 6/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir 
“Pois o que realmente interessa é investigar como se formou aqui uma literatura, concebida menos como apoteose de cambucás e morubixabas, de sertanejos e cachoeiras, do que como manifestação dos grandes problemas do homem do Ocidente nas novas condições de existência. [...] Estas considerações sugerem alguns dos modos por que se teria processado o ajuste entre a tradição europeia e os estímulos locais, faltando mencionar que os padrões estéticos do momento – os do atualmente chamado Barroco – atuaram como ingrediente decisivo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, A. Letras e ideias no período colonial. In: CANDIDO, A. Literatura e sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006, p. 99-101.
Segundo Antonio Candido, nos dois primeiros séculos da colonização do Brasil, a literatura brasileira elaborou duas características principais para ajustar as formas de expressão europeia à realidade colonial brasileira: a visão religiosa e a visão transfiguradora. Tendo como referência o fragmento acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira sobre as visões religiosa e transfiguradora, leia as sentenças a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F paras as falsas.
I. ( ) A visão religiosa foi, ao mesmo tempo, diretriz ideológica e fundamento estético.
II. ( ) A empresa colonizadora tinha uma espécie de “unidade de intenção”, marcada pela propagação da fé cristã. Essas marcas podem ser identificadas na Carta de Caminha e na obra de José de Anchieta.
III. ( ) A visão transfiguradora é o resultado do espanto ante as novidades da terra. O mundo desconhecido e novo levou o homem europeu a criar, no plano literário, modos de expressar esse lugar desconhecido.
IV. ( ) A visão religiosa elabora, no plano literário, uma apoteose da realidade colonial, calcada na hipérbole, na metáfora, no símile, que tende a uma alegoria do mundo natural.
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	V– F– V– V
	
	B
	F– V– V– V
	
	C
	V– V– V– F
	
	D
	F– V– F– V
	
	E
	F– F– V– V
Questão 7/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto: 
“Em seu ensaio machadiano, quase todo voltado a ‘Brás Cubas’ – modelo que segue na maior parte do livro, o da escolha de um romance ou até um personagem de cada ‘gênio’ analisado –, ele reforça outra das ‘maestrias’ do escritor. ‘Divirto-me, e não me entedio, diante da constatação de que, muito em breve, hei de vivenciar o meu próprio esquecimento [...]. ‘Memórias Póstumas', escritas do túmulo, tornam o esquecimento singularmente divertido’[...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FOLHA DE S. PAULO. Para Harold Bloom, Machado de Assis é um milagre. Ilustrada, Folha de S. Paulo (versão on-line), 03/05/2003. <http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u32616.shtml>. Acesso em 07 out. 2017. 
Depois que suas obras começaram a ser traduzidas para o inglês, Machado de Assis começou a ser conhecido pela crítica literária europeia e norte-americana. Assim como Susan Sontag, Julian Barnes, Woody Allen, o crítico britânico Harold Bloom manifestou a admiração pelo escritor brasileiro, que, pouco a pouco, vem sendo lido e colocado lado a lado dos grandes escritores do século XIX. A partir do trecho citado e das informações contidas no livro-base História da Literatura Universal sobre a obra de Machado de Assis, analise as afirmativas:
I. Ambivalência, humor e ironia são artifícios recorrentes na obra de Machado, como formas de exercício crítico da sociedade.
II. Seu estilo sóbrio e convencional o fez ser admirado por seus contemporâneos, que ocuparam as ruas do Rio de Janeiro para acompanhar seu funeral.
III. O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas representa a virada em sua obra, pois, nele, deixa para trás as obras ligadas à formação do “eu”. 
São corretas apenas as afirmativas:
 
	
	A
	I
	
	B
	I e II
	
	C
	II e III
	
	D
	III
	
	E
	I e III
Questão 8/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a citação a seguir:
“O romântico não teme as demasias do sentimento nem os riscos da ênfase patriótica, nem falseia de propósito a realidade, como anacronicamente se poderia hoje inferir: é a sua forma mental que está saturada de projeções e identificações violentas, resultando-lhe natural a mitização dos temas que escolhe. Ora, é esse complexo ideoafetivo que vai cedendo a um processo de crítica na literatura dita ‘realista’. Há um esforço, por parte do escritor antirromântico, de acercar-se impessoalmente dos objetos, das pessoas. E uma sede de objetividade que responde aos métodos científicos cada vez mais exatos nas últimas décadas do século”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1996, p. 167
Levando-se em consideração a citação e as informações do livro-base História da Literatura Universal sobre as características do Realismo, assinale a única alternativa correta
	
	A
	O Realismo procura fazer uma análise subjetiva e idealizada da sociedade.
	
	B
	A linguagem rebuscada e ornamental representa a complexidade com que
 os escritores realistas buscavam retratar a realidade de seu contexto sócio-histórico.
	
	C
	Os romances realistas são marcados por uma valorização da Igreja, da família
 e da monarquia.
	
	D
	O pensamento cientificista que orientou os escritores realistas fez com que
 estes percebessem o homem como produto do seu meio e, por esse motivo, 
buscaram uma arte mais comprometida com a crítica social.
	
	E
	O Naturalismo foi uma corrente literária que surgiu juntamente com o Realismo
 e que se opôs fortemente a ele, por manter o sentimentalismo romântico na 
abordagem da realidade.
Questão 9/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a passagem a seguir: 
“Anquises acabara de falar; conduz seu filho, assim como a Sibila, para o meio dos grupos e da multidão burburinhante [e retoma a palavra:]. ‘Agora te direi que glória aguarda no provir a raça de Dárdano, que netos de raça itálica te são reservados, almas ilustres e que devem revestir nosso nome; revelarei teus destinos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VERGILIO. Eneida. Trad.Tassilo Orpheu Spalding. São Paulo: Cultrix, 2008, p. 127. 
A passagem faz parte do sexto livro da Eneida, de Virgílio. Nessa altura do poema, Eneias está no mundo dos mortos, onde encontra Anquises, seu pai, que prevê os acontecimentos futuros do herói. Considerando a passagem e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, sobre a obra de Virgílio, é correto afirmar que:
	
	A
	a visão de Virgílio é pessimista, já que via com maus olhos o império de Augusto, 
sob o qual viveu.
	
	B
	a obra de Virgílio retrata de forma detalhada o autoritarismo do governo do 
imperador Augusto.
	
	C
	a obra de Virgílio se reduz à Eneida, na qual buscou imitar Homero, só que de
 forma mais otimista.
	
	D
	o sentido de utopia está presente em todas as obras de Virgílio, além de um 
senso de justiça e de civismo.
	
	E
	a obra de Virgílio está ligada à de Homero por repetir-lhe o espírito bélico da 
Ilíada e o estilo rápido e direto.
Questão 10/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a passagem abaixo: 
“Pelo hábito de frequentar a igreja tomara conhecimento e travara estreita amizade com um pequeno sacristão que, digamos de passagem, era tão boa peça como ele; apenas se encontravam limitavam-se a trocar olhares significativos enquanto o amigo andava ocupado no serviço daigreja; assim porém que se acabavam as missas, e que saíam as verdadeiras beatas, reuniam-se os dois, e começavam a contar suas diabruras mais recentes, travando o plano de mil outras novas. Por complacência, ou antes por prova de decidida amizade, o companheiro confiava ao nosso gazeador um caniço, e faziam juntos o serviço e as maroteiras: a mais pequena que faziam era irem de altar em altar escorropichando todas as galhetas, o que lhes incendia mais o desejo de traquinar”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALMEIDA, Manuel A. de. Memórias de um sargento de milícias. Domínio Público, p. 32. < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000235.pdf>. Acesso em 07 de ago. 2017.
A passagem acima foi extraída do romance Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida. Romance de costumes, a obra trouxe para a ficção os ambientes mais populares do Rio de Janeiro e seus moradores, escolhendo como protagonistas os homens pobres, mas livres, do século XIX. Nesse romance é possível enxergar um modo de sociabilidade que Antonio Candido percebeu como estrutural daquela sociedade e da sociedade brasileira em geral. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, Candido chamou esse tipo de sociabilidade de:
	
	A
	malandragem.
	
	B
	marginal.
	
	C
	aristocrática.
	
	D
	convencional.
	
	E
	civilizatória.

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