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CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA : ABORDAGEM NA INTERVENÇÃO PROFISSIONAL

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2
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ICS – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)
CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: ABORDAGEM NA INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
SÃO PAULO
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ICS – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
 
Nome: Ingridi Paola de Souza
RA: D314HF1
CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: ABORDAGEM NA INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
Relatório de Atividade Prática
Supervisionada (APS) Para Avaliação
No 4º Semestre Noturno Letivo do
Curso de Educação Física, Apresentado a Universidades Paulista – UNIP
 ORIENTADOR: Andre Filippis 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................4
2. O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ÁREA DO LAZER E RECREAÇÃO............................................................................................5
3. O PROFISSIONAL DE EUCAÇÃO FÍSICA NA AREA DA SAÚDE..........6
4. A INTERVENÇÃO DA ÁREA DA SAÚDE E BEM ESTAR NO BRASIL...7
5. A INTERVENÇÃO DO PROFISSIINAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ESPORTE...............................................................................................9
6. CONCIDERAÇÕES FINAIS....................................................................11
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS........................................................12
1. INTRODUÇÃO 
A Educação Física tem muito envolvimento com a saúde, é comprovada em vários estudos a sua funcionalidade em relação ao bem-estar de vida futuro. A busca da sociedade pela saúde e a pratica regular da atividade física modificam suas demandas nos programas socias a partir do século XVI, devido ao aumento do comércio e desenvolvimento da cidade, fazendo com que o estado assumisse o cuidado em relação à saúde dessas pessoas (FREITAS, 2007).
A mudança dos pensamentos relacionados à atenção na saúde agora estaria voltada não só aos surtos de doenças ou algo mais grave, mas à prevenção das mesmas, estimulando ações relacionadas a políticas públicas, que destaca as ações de promoção da saúde, educação em saúde, adoção de estilos de vida saudáveis, alimentação, nutrição, entre outros no SUS – Sistema Único de Saúde (Brasil 1190).
O profissional de Educação Física, que no século XIX teve sua influência dos sanitaristas, médicos, educadores e dos militares, na sua função em sociedade, tentado promover por meio da atividade física à saúde. Agora estariam voltados à prática de atividade física relacionada à promoção e prevenção da saúde (FREITAS, 2007).
Apesar da mídia das mais valor aos temas como atividade física e saúde, alimentação e cuidados com o corpo, as informações por muita das vezes não chegam de maneira adequada às pessoas (CARVALHO, 1991). 
O profissional de Educação Física, como principal profissional capacitado para passar essas informações para sociedade, talvez obtenha maior visibilidade nas políticas públicas, se inserido de maneira efetiva nas ações que nem sempre são planejadas por profissionais da área, de maneira eficaz.
2. O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ÁREA DO LAZER E
RECRAÇÃO
No início da década de 1980, ainda na perspectiva do fomento dos processos afetos a promoção da saúde e da qualidade e vida da população, o campo do lazer e da recreação emergiu fortemente, completamente as ações dos profissionais de Educação Física, mas, ainda como um campo que apresentou e ainda apresenta dificuldades no processo de fiscalização pelas entidades de classe do exercício profissional (CREF’S - Conselhos Regionais de Educação Física) por perfazer uma linha de atuação que é tida como legítima, mas não como exclusiva da Educação Física.
O próprio termo recreação é hoje possível de análise por muitas óticas diferenciadas. A recreação tem como significado diferente para muitas pessoas. É uma palavra que é muita usada normalmente, porém não é definida de forma certa. Para alguns, ela pode ser usada como o conceito “lazer”, para outros, ela tem conotação mais específica, que define e distingue uma distinta área comportamental. (SCHWARTZ, 2004).
Porém torna-se necessário distinguir a recreação de maneira bem específica, como uma manifestação cultural, que se caracteriza por divertir e entreter o indivíduo que ela participa. É por essência uma prática lúdica, passiva, onde a participação busca ser prazerosa e produzir no sujeito, ou na sociedade, um movimento de mudança positiva, de renovação, um revigorar de mente ou do corpo, ou ainda de ambos (GOMES E ELIZALDE, 2012).
Pois uma vivência recreativa típica sugere ser conduzida ou promovida por um profissional especialista ou instituição recreativa, pelo fato de recreação poder ter objetivo puro de promoção da saúde da qualidade de vida, do desenvolvimento de capacidades físicas e etc., bastando-se em si mesma, assim como pode visar um ganho adicional, intelectual, social, emocional, terapêutico, físico, entre outros, e pode ser ministrada por profissionais de Educação Física, das áreas de turismo, da hotelaria, da fisioterapia, enfermeiros, músicos, recreadores com formação técnica ou até mesmo sem formação, palhaços, artistas e etc., pois, somente caracteriza-se a exclusividade das ações dos profissionais de Educação Física quando a atividade recreativa toma características, específicas, de exercício físico (GOMES E ELIZALDE, 2012). 
Sendo que, para se compreender e recreação como um fenômeno social/educativo é necessário retroceder ao final do século XIX, quando ocorreu uma ampla difusão do recreacionismo. Essa proposta propiciou a sistematização de conhecimentos e metodologias de intervenção para crianças, jovens e adultos. Esses conhecimentos fundamentam-se na sistemática da recreação dirigida, que fomentou a criação de espaços próprios para a prática de atividades recreativas consideradas saudáveis, higiênicas, moralmente válidas, produtivas e vinculadas á ideologia do processo (GOMES E ELIZALDE, 2012).
Assim, neste campo de trabalho encontram-se aqueles que desempenham funções em hotéis, escolas, spas, instituições específicas, clubes, hospitais, áreas de lazer, de comércio, públicas e etc., tratando-se de um nicho de mercado que pode ser amplamente explorado pelos profissionais de Educação Física, tanto do bacharelado como da licenciatura, bem como se trata de uma atividade extremamente rentável e carente de bons profissionais (SCHWARTZ, 2004).
3. O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA AREA DA SAÚDE
Em torno dos 70 anos nos Estados Unidos da América, surgia uma grande preocupação com o aumento de obesidade na população e com as complicações para saúde dos cidadãos, decorrentes destes aspectos. Neste fato, um médico chamado Dr. Kenneth Cooper, autor de vários livros e publicações relacionados á saúde a ao exercício no mundo todo, a exemplo do livro Aeróbica, que mais tarde deu origem a ginástica aeróbica, e esta última deu origem a praticamente todas as ginásticas de solo de academias, bem como também foi o desenvolvedor do chamado “método cooper” de avaliação física, além de várias outros estudos que incentivavam ou norte-americanos a exercitarem (SABA, 2003).
Para que esse método chegasse nas pessoas, o Dr. Cooper contou com a ajuda de uma importante atriz, chamada Jane Fonda, que na época era bastante conhecida do cinema. O impacto na sociedade foi imenso, pois os vídeos na época, tiveram um grande público de vendas. Porém, não se pode esquecer que os resultados e os impactos na saúde, na estética e na qualidade de vida dos norte-americanos tenham sido proporcionais, dado ao fato do estilo de vida americana ter sobreposto a sua proposta. Estilo este que incluía e ainda inclui uma vida extremante competitiva, como uma alimentação desregularizada, bem como o fato de as atividades recomendadas no método não serem orientadas e individualizadas aos objetivos e problemas de casa um, minimizando os resultados (SABA, 2003). 
Por fim, neste campo de trabalho encontram-se aqueles que desempenham funções já consideradasdesde aquela época, a exemplo dos professores e instrutores de ginastica, de musculação, o personal trainer, e engloba outras atividades mais contemporâneas, como o pilates, a ginastica laboral, o croosfit, a hidroginástica, as danças, o condicionamento físico e as demais intervenções profissionais da área de Educação Física que se relacionam com a minimização de fatores de risco para o desenvolvimento de patologias, como a obesidade, os infartos do miocárdio a hipertensão, a diabetes tipo 2, os acidentes vasculares cerebrais e etc., ou seja, tudo aquilo que se pauta diretamente ao aspecto da saúde pública, da estética e da qualidade de vida doa beneficiários das ações, e tem como principais mercadoria de atuação, as próprias academias de ginastica, os hotéis, os spas, os clube, as praças públicas, hospitais e etc. (OLIVEIRA, 2012).
Neste campo de atuação profissionais de educação física tem as relações que se estabelecem considerando duas possibilidades. Primeiro, a figura do “prestador de serviço” e a do “cliente”, quando relacionada ao campo do terceiro setor da economia, e, segundo, como “agente de saúde” e a do “paciente”, quando relacionada às intervenções no âmbito, especificamente da saúde.
4. INTERVERSÃO NA ÁREA DA SAÚDE E BEM ESTAR NO BBRASIL 
A produção brasileira tece em diversos conflitos socias, com profundas desigualdades, alto índice de desemprego, grande contingente de miseráveis, enfrentamento de filas infindáveis na busca da assistência à saúde, culminado com uma grande insatisfação popular (SOUZA E COSTA, 2010). 
Nesse contexto, ocorreu em 1986 a 8ª Conferência Nacional de Saúde, que contou com uma intensa participação popular de mais de 4000 pessoas, dentre as quais 1000 eram delgados com direito a voz e a voto (BRASIL, 1986). 
Essa conferência se tornou um dos grandes marcos da saúde no Brasil, podendo ser considerada como o marco inicial da reforma sanitária brasileira.
Trouxe à tona temas como: a necessidade de ampliação do conceito de saúde e de um novo sistema nacional de saúde, a separação de “Saúde” da “Previdência” e a orientação da política de financiamento para o setor saúde (BRASIL, 19886).
Ficou consolidado como um instrumento que veio influenciar as responsabilidades do estado em assegurar o direito à saúde para toda a população, garantindo condições de acesso e qualidade dos serviços, serviços, servindo de subsídio para a elaboração da nova Constituição de Saúde do Brasil “BRASIL, 1988).
Além de estabelecer como principal objetivo a ser alcançado um sistema de saúde com atribuições e competências para níveis Federal, Estadual e Municipal, o que culminou na construção do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) como uma necessidade imediata e de transformação progressiva para o Sistema Único de Saúde (SOUZA E COSTA, 2010).
O Sistema Único de Saúde, como responsáveis por ações de promoção, prevenção e recuperação de saúde, apresenta propostas legislativas completas para um sistema de saúde nacional. Porém, num país com dimensões territoriais continentais como o Brasil, que enfrenta uma séria de desafios socias, econômicos, políticos, com inúmeras desigualdades, sua efetivação torna-se de difícil realização. São diversos os problemas a enfrentar, a começar pela situação de vida dos cidadãos (SOUZA E COSTA, 2010).
Conforme o conceito ampliado de saúde da Organização Municipal de Saúde “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente a ausências de doença”, envolvendo questões como emprego, lazer, educação, moradia, saneamento, entre outras (WHO, 1946).
Muito embora esse conceito seja tomado como mera utopia, pois algum grau de doença é compatível com o estado de saúde, é imprescindível considerar a participação dos determinantes socioeconômicos no processo saúde-doença. Desse modo, a uma integração entre o setor saúde com diversos outros para se alcançar o estado de saúde de fato e de direito (SOUZA E COSTA, 2010).
Princípios do SUS: 
De acordo com a Constituição Federal do Brasil, no capítulo dos direitos socias, todo cidadão tem o direito á saúde, educação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados (art.6º). No artigo 196 encontra-se redigido: “A saúde é direita de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas socas e econômicos que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção e recuperação” (BRASIL, 2003).
O sistema Único de Saúde (SUS) teve seus princípios estabelecidos na Lei Orgânico de Saúde, em 1990, com base no artigo 198 da Constituição Federal de 1988. Portanto, do ponto de vista legal, todo cidadão tem o mesmo direito ao SUS (BRASIL, 2003).
Os princípios da universidade, integralidade e da equidade são chamados de princípios ideológicos ou doutrinários, e os princípios da descentralização, da regionalização e da hierarquização de princípios organizacionais; a estes se soma o princípio da participação popular (BRASIL, 2003).
5. A INTERVENÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ESPORTE 
O campo desportivo teve sai origem durante o golpe de Estado no Brasil em 1964, que encerrou o governo do presidente democraticamente eleito, João Goulart (JANGO), tendo os militares assumido o poder e sendo fortemente influenciados pelos fotos relacionados ao recente término da II Guerra Mundial, que foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945 (BATTAGLIA, 2003).
Umas das heranças destas épocas de guerra eram as denominadas políticas esportivas, que muitos governos comunistas, socialistas, nazistas e fascistas tinham em comum, a exemplo da China, U.R.S.S. (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), a Alemanha Oriental e a Itália, que funcionavam enquanto propaganda governamental, através de políticas públicas que visavam investir maciçamente no esporte e nos atletas de alto nível, e assim fomentá-las como ferramenta de marketing das ações dos governos, criando uma impressão falaciosa de que um país campeão esportivamente, também representava uma nação saudável, feliz, próspera econômica e socialmente, e, portando ressaltando a imagem de um governo eficaz e competente (BATTAGLIA, 2003).
Sendo assim, o governo militar brasileiro também viu nesta possibilidade uma forma de fazer propaganda do militarismo. Ideia está impulsionada, sobretudo, pelas conquistas do futebol brasileiro, que já era bicampeão mundial em 1962 no Chile, e tornou-se tricampeão em 1970 no México, sem qualquer investimento público nos atletas e na seleção brasileira (BATTAGLIA, 2003).
Portanto, o esportivismo no Brasil constituiu-se em uma política pública e educacional dos militares brasileiros que, primeiro transformou os atletas do tricampeonato mundial de futebol em verdadeiros heróis nacionais, deixando heranças culturais até a contemporaneidade, pois a sociedade brasileira ainda os toma como os representantes mais legítimos de nossa nação de nossa cultura, sobrepondo à importância de intelectuais, artistas, cientistas, escritores, professores, pensadores, políticos, pesquisadores e etc.
Desta forma então, o esportivismo chegou à Educação Física escola como uma recomendação de que se abandonassem as políticas higienistas anteriores e se preconizassem a prática e o ensino dos esportes nas escolas, bem como se buscassem pelo descobrimento de novos talentos, selecionando aqueles considerando mais após à prática esportiva. Cultural esta que ainda também se observa na atualidade, em face d maioria dos profissionais que ainda atuam no mercado de trabalho ter sido formada durante este período (TOJAL, 2005).
Estes fatos fizeram com que o esporte de alto rendimento e o profissionalismo esportivo crescesse no país, e com isso, que um novo campo de atuação profissional emergisse para os profissionais da Educação Física, sobretudo relacionado à performance, ao resultado, à vitória, ao rendimento e a todos os histórico, segregando aqueles tidos como menos aptos à pratica desportivanas intervenções profissionais (TOJAL, 2005).
Surgem, assim, grandes nichos de atuação profissional nesta fase, a exemplo das figuras do técnico de esporte, tanto relacionados às categorias de base, como também ao alto nível; do preparador físico; do fisiologista; do biomecânico; do anatomista; do cinesiologista; do avaliador físico etc. Ou seja, de um perfil mais tecnicista, e que atua em clubes, escolas desportivas e demais entidades, que confere o esporte e aos atletas a categoria de “profissionais” (BATTAGLIA, 2003).
Neste cenário estão presentes as relações de mercado, onde impedem o resultado, o poder da mídia, do capitalismo, dos patrocinadores, do consumidor, do talento individual do desportista, pois, priorizam as analogias com o resultado em primeiro lugar.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Apresentado três grandes campos de atuação profissional em Educação Física do século XXI foram mostrados de acordo com a própria história da área, bem como das demandas colocadas pelo mercado, que se fizeram e se consolidaram desde as décadas de 40 e 50 no Brasil.
Vemos que na área do esportivo, o cenário que se é apresentado, vincula-se ao rendimento; da forma do alto nível, que que seja nos aspectos metabólicos de uma melhor performance humana, ou da aprendizagem e do desenvolvimento desportivo, sempre com uma identificação dos profissionais tida como um biologista na atuação, conferindo um caráter técnico ou tecnicista ao profissional e ás suas intervenções. 
Já na área da saúde estão as intervenções que mais tem crescido dentro da área, em razão do crescimento do mercado dado pela busca incessante pela saúde e a qualidade da vida da população brasileira, reduzindo aspectos de risco do desenvolvimento humano, ou seja no retardo de situação de morbidade e de mortalidade e também das limitações que vamos ganhamos no decorrer dos anos.
Agora, no lazer e da recreação, temos uma visão relacionadas ao campo educacional e o da saúde, que as ações dos profissionais podem ajudar nos benefícios, através do lúdico, enquanto ferramenta principal da educação física nessas áreas é de suma importância para o desenvolvimento da profissão e qualidade dos indivíduos que o procuram para um melhor rendimento, seja ele no fazer, saúde ou esportivo.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BATTAGLIA, Arthur Fernando Arnold. Administração de Clubes: uma perspectiva inovadora no mercado profissional. São Paulo: Arte & Ciência, 2003.
Brasil. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado. 
1988.
Brasil. Ministério da Saúde. 8ª Conferência Nacional de Saúde: relatório final. Brasília: 
Ministério da Saúde. 1986.
Brasil. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. ABC do SUS: Princípios e doutrinas
Brasília. 1990.
Campos, G. W. S. A. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec. 1991.
Carvalho, Y. M. O. Atividade física e saúde: Onde está e quem é o sujeito da relação? Revista Brasileira de Ciência do Esporte. 2001.
Freitas, F. F. A Educação Física no serviço público de saúde. São Paulo: Hucitec. 2007.
GOMES, C; ELIZALDE, R. Horizontes Latino-americanos do Lazer/Horizontes 
Latinoamericanos del ocio. Belo Horizonte: Editora UFMG. Disponível em: 
http://grupootium.files.wordpress.com/2012/06/horizontes_latino_americanos_lazer_junho_
20123.pdf. 2012.
OLIVEIRA, R. J. S.
A disciplina da gestão esportiva: Um estudo de caso nas instituições de 
ensino superior dos cursos de educação física no estado do espírito santo. Dissertação do mestrado apresentado à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, 2008.
SABA, Fabio. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. São Paulo: Takano Editora, 2003.
SCHWARTZ, G. M. Recreação e Lazer, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004.
TOJAL, J. B. Formação de profissionais de educação física e esportes na América 
latina. Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.5, n.7, jul./dez. 2005b. World Health Organization (WHO). Constituição da Organização Mundial de Saúde. São Paulo: Universidade de São Paulo, USP. Biblioteca Virtual de Direitos Humanos. 1946.

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