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1. METODOLOGIA Para elaboração dessa proposta, a escola através da: direção, equipe pedagógica, professores, alunos, funcionários e comunidade se reuniram várias vezes para discutir o que seria preciso para montar uma Proposta que viesse atender às necessidades da Escola, Comunidade, Alunos, Professores e Funcionários. Essa proposta esta baseada na nova LDBEN, que visa a inserção do homem na sociedade, no mundo do trabalho na família, trabalhar o ser humano como um todo colocando limites, respeito, valores e costumes. Nossa proposta visa fazer um retrospecto do que foi realizado , do que deu certo, e o que precisa ser mudado, delineando metas, e estabelecendo parâmetros. Vamos valorizar o saber de cada individuo, procurando respeitar o tempo de aprendizagem, com práticas pedagógicas que garantam justiça, igualdade, aprendizagem, obedecendo a direitos e deveres. Essa proposta é flexível, podendo ser modificada de acordo com as necessidades, procuramos colocar ações responsáveis , compartilhadas com todos, respeitando o bem comum, a ética e a cidadania. Vivemos num momento de inadaptação social que afeta adultos e crianças e especialmente a sua comunicação recíproca. A inadaptação característica da sociedade de consumo, na época pós-industrial reflete-se na finalidade social da escola. A expansão da democratização do ensino, entre nós, não sendo sinônimo de democratização sociocultural, vem adicionar mais problemas. A escola alimenta a 1 sociedade de consumo e a produção de técnicos especializados e, como conseqüência, a competição é o seu sistema básico de sobrevivência e avaliação. A escola perdeu a sua função sócio cultural para o lugar de fabricação de competências que tendem a "avolumar" o problema. Essa vertigem de sucesso, alimentada por poéticos, pais e professores, impõe-se à criança, o adolescente e à educação. O êxito escolar prevalece como condição necessária para manter o bem de todos. A busca do sucesso escolar é uma condição do sistema social atual, é ele que reforça expectativas e que justifica projetos e esperanças familiares. A escola não pode continuar a ser seletiva. A sua função é garantir um apoio inestimável a todas as crianças, ou seja, a todos os futuros cidadãos. A falha escolar é uma condição de "estresse emocional". Afeta a criança, afeta a família, e afeta a escola. Mais, o insucesso escolar é sinônimo de insucesso social. Sem as aquisições escolares, o indivíduo fica impedido de participar eficientemente no progresso da sociedade. Um povo analfabeto não constrói nada coletivamente, só o egocentrismo e o narcisismo o move em sentido alienado. Um povo culto e alfabetizado é sempre livre e disponível, e só neste sentido se podem justificar todos os investimentos econômicos possíveis. A delinqüência não pode continuar a ser porta de saída do insucesso escolar. As explicações domiciliares ou as clínicas de luxo só chegam aos mais favorecidos. O insucesso escolar não deve ser o comportamento de sobrevivência ou de refúgio de inúmeros estudantes que, sendo inteligentes, encontram-se profundamente desmotivadas pelo que a escola oferece e proporciona. 2 A aprendizagem é, por natureza, uma situação que desestabiliza emocionalmente as crianças. Se o professor não tiver em conta esse aspecto, é evidente que as situações escolares são vividas numa tensão tal que jamais proporcionarão as relações interiorizadas (respectivas, integrativas e expressivas) características do processo da aprendizagem humana. Não se percebe por parte dos órgãos governamentais qualquer preocupação séria com essa realidade, o que tem uma lógica, já que nosso modelo econômico é de dependência com relação ao do primeiro mundo: não precisamos de cérebros pensantes, envolvidos com questões nacionais e sim quadros servis à lógica do capital internacional. Na verdade, ganha terreno a tese de que o que interessa, de fato, à escola não é apropriação cultural, mas a domestificação dos futuros trabalhadores. A inserção do homem no mundo e na história passa também, pelo resgate da história pessoal e familiar de cada um. Valorizando a descoberta e não a repetição do velho, fazendo a reflexão teórica a partir da prática. Na busca da multiplicidade dos conceitos e não do dogmatismo também possibilita o enfrentamento e a resolução dos conflitos para não escamoteá-los. Enfim, conceber a escola como ponte entre os conhecimentos individuais e os novos conhecimentos. Através de um trabalho pedagógico no qual a preocupação constante seja a cidadania voltada para uma atuação consciente no convívio social. Para isso, antes de tudo, o educador deve estar consciente da sua própria necessidade, desejos e expectativas; suas intervenções, devoluções e encaminhamentos. 3 Suas intervenções, devoluções e encaminhamentos tem por objetivo, provocar, manter ou amenizar a ansiedade, a agonia, o mal estar da construção. Aprender a pensar, construir conhecimento é também o aprendizado de construir opções. Pois aqui vale abandonar o antigo referencial a antiga hipótese, quebrar estereótipos, contentamento cristalizados e perder a segurança do que antes parecia estabelecido, inquestionável, na busca da construção do novo, do que ainda não se conhece. Concepção educacional (socio-interacionista) possibilita a apropriação do que já se sabe e a construção do que ainda não se conhece. Este é um espaço instrumentalizador da reflexão da construção do conhecimento. Espaço que alicerça o processo da disciplina intelectual para o estudo teoria prática que alicerça o processo do rigor científico. Construir conhecimento não á algo fácil. É necessário um rigor para fazer, viver o ato apaixonado de ensinar e educar nossos desejos e sonhos de vida. Segundo Madalena Freire, o educador, nesta concepção, é um maestro. Um maestro que rege uma orquestra, da coordenação sintonizada com cada diferente instrumento. Rege a música de todos. O maestro sabe e conhece o conteúdo das partituras de cada instrumento. Partitura: hipótese do educando; conteúdo: conteúdo da matéria o que cada um pode oferecer. A sinfonia de cada um com o outro. A sinfonia de cada um com o maestro. A sintonia do maestro com cada um e com todos. É o que possibilita a execução da peça pedagógica. Esta é a sua arte. 4 2. OBJETIVO: A presente proposta visa fazer um retrospecto do que foi realizado, o que deu certo e o que precisa a ser melhorado, delinear metas com tempo pré-estabelecido e estabelecer parâmetros. Nossa Proposta visa uma educação global levando o educando a fazer uma reflexão do passado, do presente e elaborar metas para o futuro, trabalhando com metodologias adequadas para facilitar a aprendizagem num ambiente participativo e colaborativo. Vamos abordar assuntos do cotidiano que desencadeiam discussões e pesquisas, debates e reflexões, além de sugerir atividades inovadoras, que extrapolam o espaço da sala de aula, integrando alunos, professores, família e comunidade proporcionando uma aprendizagem dinâmica, prazerosa e integrada à realidade. Vivemos numa sociedade neoliberal que exige cada vez mais pessoas dinâmicas, com espírito de liderança, capazes de lidar com situações diversificadas, podendo superá-las com mecanismos que estão embutidos em seu caráter. Caráter esse, formado a partir de enfoques dados à sua formação cultural e social e em boa parte trabalhados durante a sua convivência com a família e permanência na escola. Nossa proposta é trabalhar o ser humano como um todo, colocando limites, respeito pela individualidade de cada um, ensinando e exigindo esse mesmo respeito uns para com os outros. A comunidade onde a escola está inserida é carente, o único acesso à cultura são os meios de comunicação de massa, televisão, rádio, nossa propostas visa levar 5 informações à comunidade sobre assuntosvariados integrando-a com a escola e com o saber. Vamos valorizar o saber de cada um procurando trazer pessoas da comunidade ligadas aos alunos para resgatar costumes, convívio e bom relacionamento, visto que vivemos numa sociedade capitalista onde tudo é descartável, não existe mais diálogo, ninguém tem tempo, ou por muita influencia da mídia, o qual gera um consumismo desencadeado, levando as pessoas ao individualismo e portanto a competição. Com as experiências dessas pessoas pretendemos valorizar sua identidade como cidadãos capazes responsáveis por suas ações, solidárias com suas famílias, e comunidade e ser autônomo consigo mesmo. Nossa prática pedagógica induzirá aos educandos, comunidade, professores, funcionários a buscarem: justiça, igualdade, uma sociedade mais humana obedecendo aos padrões de direitos e deveres. 6 3. IDENTIFICAÇÃO: A Colégio Estadual de Vila Ajambi, Ensino Fundamental e Médio, está localizada na Rua Professor Alfredo Valente, Nº 428, Vila Ajambi, no município de Almirante Tamandaré, na região Metropolitana de Curitiba, área Norte Fone: (41) 3657-0809 ou 3698-2361, e-mail ajambi-atdare@neteescola.pr.gov.br ou ajambi@ig.com.br ,. Mantida pelo Governo do Estado do Paraná e administrada pela Secretaria Estadual de Educação. Em 1990 no dia 10 de dezembro recebemos reconhecimento de curso n.º 797/90 de 26 de março de 1990. 7 4. ASPECTOS HiSTÓRICOS: A Escola Estadual de Vila Ajambi, foi iniciada em 1983, com a construção de duas salas de aula, a partir de um abaixo assinado de moradores. Em 1984 no dia 24 de setembro recebemos a autorização de funcionamento n.º 7.489/84 para 1ª a 4ª série, tendo as professoras Geni Genésia Prado, Elvira Oyama, Ana Lucia Pereira, Jefferson da Silva, Gizela Guimarães Pereira e Lucimeri Costa dado todo o impulso para construir o dinamismo que hoje é o Ajambi. Pouco a Pouco, as duas salas já não comportavam tanta criança. Em certo tempo foi preciso 4 períodos de aula para dar conta. Ao mesmo tempo uma comissão de educação Comunidade/escola se esforçavam para encontrar uma solução. Foram muitas reuniões de comissão dos pais, idas e vindas a Fundepar, Secretaria de Educação, pesquisas, abaixo-assinados e a solução não tardou a chegar. Até construir a nova sala o jeito era achar um lugar onde pudéssemos continuar as aulas. Com um documento de cedência, ocupamos as instalações da Capela Anjo da Guarda, onde foi improvisado tudo: salas de aula. Carteiras, etc. Os construtores foram os desempregados da comunidade contratados pela Prefeitura que coordenaram o mutirão. Durante a construção quem tinha um tempo disponível vinha dar uma mão. Construindo assim seis novas salas d aula, biblioteca, sala dos professores, cozinha e banheiros. Em 1988 foi iniciado com o ciclo básico, foi trabalhado também durante muito tempo com o Mobral e Educação Educar, na educação de adultos 8 Em 1991 houve a municipalização das escolas. Sendo que a nossa continuou funcionando de Pré a 8ª séries. Sendo que Pré a 4º com administração municipal passando a chamar-se Escola Municipal Jardim Gramado e 5ª a 8ª série Escola Estadual de Vila Ajambi. Em 1992 forma construídas duas salas de madeira. Sendo que o ginásio só funcionava até então somente no período noturno. Em 1993 com a criação do CAIC – CENTRO DE ATENDIMENTO INTEGRAL À CRIANÇA, pudemos abrir matrícula para 5ª a 8ª séries no período diurno, funcionando então em três turnos. Em 30/12/97 foi celebrado entre a Fundepar e a Associação de Pais e Mestres o Convênio n.º 2225/97, que permitiu a liberação de recursos para a construção de duas salas emergenciais que totalizaram 117,00m². Em 16/10/97 foi celebrado o Convênio n.º 1837/97, entre a Fundepar e a Associação de Pais e Mestres, o qual possibilitou a construção da quadra de esportes com uma área de 348,00m². A Resolução n.º 1481/2000 autorizou o funcionamento do Curso Supletivo de Ensino Fundamental Fase II na Escola Estadual de Vila Ajambi. A referida Resolução foi publicada na página 19 do Diário Oficial de 18/05/2000. Em 2006 a Resolução no. 4224 de 26/09/2006 – DOE 25/10/2006, autorizou o funcionamento do Ensino Médio no estabelecimento de ensino, o que beneficiou em muito a comunidade que ansiava por esta modalidade de ensino. 9 5. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA: 5.1. Das normas gerais: 1 Os horários de aulas serão os seguintes: MANHÃ (5ª a 8ª Série) – das 7:30 às 11:50 horas, sendo assim distribuídas: 1ª aula – das 7:30 às 8:20 horas 2ª aula – das 8:20 às 9:10 horas 3ª aula – das 9:10 às 10:15 horas RECREIO - das 10:00 às 10:15 horas 4ª aula – das 10:15 às 11:05 horas 5ª aula – das 11:05 às 11:50 horas TARDE ( 5ª a 8ª Série) – das 13:00 às 17:20 horas, sendo assim distribuídas: 1ª aula – das 13:00 às 13:50 horas 2ª aula – das 13:50 às 14:40 horas 3ª aula – das 14:40 às 15:30 horas RECREIO - das 15:30 às 15:45 horas 4ª aula – das 15:45 às 16:30 horas 5ª aula – das 16:30 às 17:20 horas 10 NOITE ( 5ª série do Ensino Fundamental a 3º. ano do Ensino Médio) – das 19:00 às 22:30 horas, sendo assim distribuídas: 1ª aula – das 19:00 às 19:50 horas 2ª aula – das 19:50 às 20:40 horas RECREIO - das 20:40 às 20:50 horas 3ª aula – das 20:50 às 21:40 horas 4ª aula – das 21:40 às 22:30 horas 7.Haverá tolerância de 10 minutos para atraso de alunos. 8.O aluno que chegar à escola com atraso será encaminhado ao Serviço de Orientação Educacional para comunicação aos pais ou responsáveis. 9.O aluno não poderá entrar na sala de aula após o professor. 10.A entrada e saída dos alunos serão feitas pelo portão principal. 11.O recreio terá duração de 15 (quinze) minutos no período diurno e 10 (dez) minutos no período noturno, sendo nos seguintes horários: MANHÃ: DAS 10:00 ÀS 10:15 HORAS TARDE: DAS 15:30 ÀS 15:45 HORAS NOITE: DAS 20:40 ÀS 20:50 HORAS 11 12.A merenda será servida na cantina. 13.A saída antecipada do aluno da Escola somente será permitida com a presença do pai, mãe ou responsável, ou com a solicitação assinada pelo pai ou responsável. OBS: O aluno deverá solicitar ao serviço de Orientação,Supervisão ou a Direção a sua saída antecipada e assinar o livro ou ficha de dispensa de aluno ao sair da Escola. 14.O aluno que faltar a aula por motivo de doença deverá apresentar atestado médico ao supervisor (a) ou orientador (a), o (a) qual dará ciência ao professor, e depois será encaminhado para a Secretaria para arquiva-lo na pasta do aluno. 15.O aluno que não comparecer no dia da avaliação deverá estar preparado para realiza-la em 2ª chamada de acordo com a data especificada pelo professor.As avaliações serão realizadas durante os últimos 15 (quinze) dias do bimestre. OBS: Para realização da 2ª chamada, o aluno deverá dirigir-se a Secretaria da Escola, fazer um requerimento, anexar o atestado, ou justificativa. O aluno somente poderá realizar a avaliação, em segunda chamada, se a Equipe Pedagógica deferir seu requerimento. Se o motivo não for justificativo a Equipe 12 poderá indeferir tal pedido. O requerimento deverá ser encaminhado até 48 (quarenta oito ) horas após o retorno às aulas. 16.Os alunos poderão realizar até 02 (duas) provas no mesmo dia. 17.Objetos alheios às atividades escolares não deverão ser trazidos para a Escola, pois esta não se responsabilizará em caso de extravio ou dano. OBS: Objetos de valor ou de caráter periculoso que eventualmente sejam trazidos ficarão guardados no Serviço de Orientação Educacional e somente serão devolvidos aos pais ou responsáveis, revistas ou bebidas de qualquer natureza não serão devolvidas. 18.Não serão emprestados diretamente ao aluno quaisquer objetos tais como TV e Vídeo e material de laboratório. 19.No ato da matricula o aluno deverá entregar duas fotos 3x4, e todos os documentos necessários, tais como, registro de nascimento, Histórico Escolar ou declaração. Todos os alunos deverão portara caderneta de identificação escolar. 20.Danos causados ao patrimônio da escola pelo aluno serão reparados pelos mesmos ou pelos responsáveis. 13 21.Os alunos não poderão permanecer nas salas de aula nos horários de recreio e término de aula. a)Deixar as salas em ordem – o professor poderá dar cinco minutos para os alunos, na última aula, organizar as salas. 22.Na entrada da Escola o aluno deixará a carteirinha de estudante, a qual será devolvida no final da aula. 23.É vedado ao professor dispensar alunos antes do sinal. 24.Evitar acesso de vendedores, publicitários em sala de aula. 25.O aluno somente poderá ser dispensado das aulas de Educação Física mediante atestado médico ou em conformidade com a lei. 26.As aulas de Educação Física em dias de chuva serão realizadas em sala de aula no período diurno e noturno. 27.Cada turma de 5ªa 8ª série contará com um professor responsável para dar-lhe atendimento especial sendo denominado “PROFESSOR CONSELHEIRO”. 14 28.O serviço de Orientação Educacional e Supervisão de Ensino atenderão os pais ou responsáveis nos dias e horários abaixo indicados, e excepcionalmente quando for necessário alguma convocação. 5.2. Supervisão / Orientação: OBS: No horário de entrada e saída das aulas os serviços de Orientação Educacional e Supervisão de Ensino não poderão atender pais ou responsáveis uma vez que estarão atendendo o fluxo e refluxo de alunos e professores. 1 O professor não deve adiantar aula, pois serão estabelecidos horários especiais quando a situação assim o exigir. 2. Os pais ou responsáveis e estranhos do corpo docente deverão identificar-se na Secretaria da Escola e receber autorização. 3. A biblioteca ficará aberta durante o horário de funcionamento da Escola. 4. A escola contará com A. P. M. – Associação de Pais e Mestres como Instituição Auxiliar. 5. O aluno que não apresentar toda a documentação por lei até sessenta dias letivos após a matricula poderá ter a mesma indeferida. 15 6. A Escola não fornecerá qualquer tipo de medicamento aos alunos. 7. O professor ou funcionário que tiver necessidade de faltar terá o prazo de 30 (trinta) dias para repor a falta. 8. O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Pedagógico da escola, critérios relativos à sua ação, organização , funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. 16 6. COM RELAÇÃO À ORGANIZAÇÃO DO ENSINO: 6.1. Analise da proposta pedagógica da Escola Estadual de Vila Ajambi: Os princípios da moral e da ética, afeta a vida em sociedade buscando sempre a felicidade, buscando transmitir aos educandos os conceitos necessários a sua auto-suficiência de maneira contextualizada. O currículo foi dividido em 2 partes, a base nacional comum e mais uma parte diversificada sendo um total de 3840 h/aula para os 4 anos (Quinta a oitava séries respectivamente) divididos em 4 bimestres cada. A grade curricular é composta por 16 disciplinas, o ensino religioso faz parte da grade da 5ª série e filosofia da 7ª e 8ª séries. Em relação à metodologia de ensino, cada disciplina tem um formato que mais se adapte ao assunto dado de forma que os alunos tenham o melhor rendimento possível, entretanto sabe-se que os Pais estão cada vez menos presentes na educação de seus filhos e que esses estão cada vez mais expostos a programas que desvirtuam o comportamento e derrubam valores sociais, a PPP tem em seu texto formas de no mínimo amenizar tal fato, como plantar sementes da felicidade, ter humildade e persistência para aprender e saber repassar o que aprendeu. Na Escola Estadual de Vila Ajambi, o trabalho principal não é fazer os alunos se debruçarem em livros didáticos, mas sim se debruçarem sobre a realidade, tentando entende-la. 17 Para isso as disciplinas são trabalhadas de forma conjunta fazendo com que o aluno perceba as suas relações e inter-relações de modo que um conhecimento não fique perdido no tempo e no espaço. Quanto à avaliação, a qualitativa tem prevalência sobre a quantitativa num processo contínuo, Global visando interpretar conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos. A avaliação é realizada de tal forma a obter-se o rendimento escolar desejado, diminuindo o índice de reprovação e a evasão escolar. A avaliação é contínua, diagnostica, considerando o avanço progressivo de cada aluno,dentro de suas possibilidades pessoais, conferindo-lhe um resultado bimestral, sempre de forma contínua, cumulativa e vista como um tomada de decisões e não meramente classificatórias. Os formatos de avaliação são os mais diversos possíveis para que o professor tenha uma base melhor de avaliação. Para os alunos que não conseguiram um mínimo necessário para o entendimento do assunto dado, será feito no primeiro momento em que for diagnosticada a dificuldade, uma recuperação paralela, que deve ser feita sempre que o professor verificar a não apropriação de um determinado conteúdo. A recuperação tem como objetivo, proporcionar aos alunos que demonstram rendimento insuficiente, a oportunidade de melhoria de aproveitamento. Ainda assim o aluno não conseguindo o mínimo suficiente é repassado o assunto com outra estratégia no final do bimestre e será feita outra avaliação para saber se o aluno conseguiu recuperar-se. Continuando o aluno com o baixo rendimento, poderá este melhorar no bimestre seguinte, se no final do ano letivo a dificuldade continuar, 18 será feita uma revisão com os principais assuntos que serão pré-requisitos na série seguinte, se o aluno não conseguir demonstrar que está apto a ser promovido, o mesmo será avaliado pelo conselho escolar o qual dará o veredicto final após verificar se o aluno nas outras disciplinas tem um rendimento melhor e se a dificuldade do mesmo poderá ser sanada na série seguinte, só após esses passos é que o aluno será retido, sempre tendo em mente que é para o bem do aluno, já que o mesmo não iria ter condições de acompanhar a série seguinte. Para a promoção, ele será considerado promovido sempre que tiver comparecido a mais de 75% do total de aulas dadas e rendimento em cada disciplina superior a 60% ou se o conselho de classe entender que ele terá condições de recuperar-se na série seguinte. A Supervisão e Orientação trabalham de forma conjunta com professores para que seja alcançado o objetivo primeiro da escola, que é formar o aluno em todos os aspectos. É a equipe pedagógica que deverá identificar possíveis problemas nas relações pessoais na escola e sugerir mudanças de comportamento por parte dos alunos, professores, funcionários, pais ou responsáveis. Nas reuniões periódicas do conselho de classe é que serão trabalhados os professores e a qualquer momento os alunos. A Orientação fará dinâmicas de grupo, onde serão trabalhadas a auto estima dos alunos, primeiro no grupo e se não surtir o efeito desejado, individualmente. 19 Em problemas mais sérios será de responsabilidade da Orientação encaminhar o aluno a lugares especializados. A equipe pedagógica junto com professores, promoverão atividades pedagógicas integradas, contínua , progressivas e harmônicas, que concorram para o desenvolvimento integral do educando, oferecendo oportunidades para que o educando desenvolva o respeito para consigo mesmo, o outro, as autoridades constituídas, o Estado e a família e os diferentes grupos sociais e étnicos. O Ajambi parte do pressuposto de que a função da escola é dúplice sendo uma das funções transmitir às novas gerações o acervo cultural do grupo, a segunda é promover pelo estudo do meio e das técnicas a mudança social. Cada membro da comunidade escolar, além da responsabilidade pessoal e social, tem compromisso com as novas gerações. A escola dever ser o receptáculoda experiência social, ser o centro da comunidade e para ela deverão convergir todos os empreendimentos e dela partir do impulso de melhoria social. Para isto, deverão: a) Centralizar as comemorações cívicas da comunidade; b) Pesquisar e manter vivo o folclore regional; c) Abrir a biblioteca para uso da comunidade; d) Promover a vida social e recreativa do meio; e) Tomar iniciativa de campanhas para o bem da comunidade; f) Constituir-se um centro de atividade esportiva e recreativa da juventude. O projeto pedagógico da escola é dinâmico de forma que todo final de ano letivo é avaliado para corroborar ou não o seu texto e sua prática, analisando 20 seus pontos positivos e negativo, propondo alterações, tomando-se o cuidado para que uma mudança tenha tempo de surtir o efeito desejado, num processo que visa não parar no tempo, estando sempre se atualizando com a sociedade. Para elaboração dessa proposta, a Escola através da direção, equipe pedagógica, professores, alunos, funcionários e a comunidade através da APM se reuniram várias vezes para discutir , o que a comunidade local precisava como política pedagógica dando uma melhor visão de onde a escola está inserida, com isso o PPP foi feito de forma democrática e compartilhada. Por ser uma proposta ampla e dinâmica aonde a falhas que vão aparecendo são discutidas e corrigidas para o ano seguinte as sugestões de intervenção são restritas, cito algumas. 7.diminuir o número de disciplinas, para que seja mais fácil fazer a interdisciplinaridade e o aluno não perceba as disciplinas de forma isolada. 8.Deixar mais claro quando o aluno é retido, dando no ano seguinte um apoio maior a ele. 9.Incluir formas de reposição de aulas, para eventuais faltas do docente. Com relação à formação dos professores 40% , são graduados, alguns com duas graduações e 60%, pós – graduados, a escola não possui especialista em nenhuma área. 21 A Escola mantém um formato tradicional, com aula de 50 minutos, sinal sonoro, com uma sala por turma, sendo que o professor desloca-se até ela, e intervalo de 15 minutos para o lanche. 6.2. Com relação à interação dos envolvidos no processo ensino – aprendizagem: A relação entre professores, coordenador, supervisor e a direção, é de cooperação, onde todos em suas respectivas funções trabalham para o melhor rendimento escolar do aluno. Até mesmo nas reuniões pedagógicas existem trabalhos conjuntos para que a interdisciplinaridade seja um fato, onde professores compartilham suas experiências com a finalidade de melhorar sua prática pedagógica. Já a relação entre pais e professores é harmônica, já que a escola foi construída e melhorada pela comunidade. A relação entre professores e alunos, é bem diversificada, pois existem alunos que praticamente não tem família e nem valores familiares, que complicam essa relação por não conhecerem limites de uma boa convivência, isso torna o trabalho do professor um tanto estressante, porque muitas vezes é preciso fazer o papel de pai ou mãe. A falta de limites de alguns faz com que o rendimento geral seja sacrificado em prol de ensinar regras sociais. 22 6.3. Com relação ao perfil do aluno: Por ser uma região de periferia e em crescimento, existe uma grande diferença socioeconômica, que trás grandes problemas de relacionamento entre alunos, onde tem alunos com certo padrão econômico e outros em nível de miséria. Essa diferença faz com que os atritos seja inevitáveis, principalmente na 5ª e 6ª série e que devem ser minimizados pela escola. Muitos alunos têm graves problemas familiares inclusive com drogas, mãe ou pai ausente ou sem condições de cria-lo, moram com avos ou tios. A faixa etária para os alunos do ensino regular é de 13 anos e do EJA 25 anos, sendo que muitos alunos do EJA são pais de alunos do regular, já que o nível de escolarização de modo geral é baixo. A Escola foi construída em um terreno doado pela prefeitura sendo um terreno impróprio para uma escola, já que é pequeno e em declive, mas atende toda uma comunidade da melhor forma possível, mas não tem condições de trabalhar com alunos especiais por ter muitas escadas e corredores. 6.4. Com relação à metodologia adotada pelo professor: O projeto político pedagógico foi elaborado pela direção e professores, isso faz com que a maioria do corpo docente tenha conhecimento do mesmo. No próprio corpo do projeto consta trabalhos diversificados que dão uma certa autonomia ao docente para trabalhar com dinâmicas, teatros, concurso de leitura, passeios 23 culturais, auto-estima em especial trabalhos contra a violência, que é um grave problema local, entre outros trabalhos, inclusive com materiais recicláveis. Sabendo da grande diversidade dos alunos e muitas vezes vivenciando seus dramas pessoais é necessário que a escola mantenha uma atenção maior aos alunos que podem estar com dificuldades inclusive alimentar e alertar a ação social para dar apoio não só ao aluno, mas também aos familiares. 24 7.PROFESSORES , FUNCIONARIOS, DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA: 7.1. Professores Ensino Fundamental e Médio: NOME FORMAÇÃO Ângela Misga Letras Angelita de Lima Educação Artistica Antonio Ilson Kotoviski Filho História Aselma Terezinha Magalhães Matemática Beariz Scremin Lisboa Educação Artística Bruno Brunaldo Galvan Química Clodomir Chevonica Junior Educação Física Creuza Pereira dos Santos Geografia Dailde Silva Gonçalves Ciências Denis da Silva Pinto Física Dolores Manfron Letras Elisangela Nascimento Soares Buss Ciências João Batista Silva Dourado Geografia João Procópio Noerenber Biologia Jocenir de Barros Stepemowski Matemática Luiz Romero Piva História Makoto Oyama Matemática Márcia Elizangela Fiurini Ciências Márcia Martins da Rocha História Maria Aparecida de Andrade Letras Maria Luiza da Silveira História Mery Ellen de Siqueira Educação Física Mônica Messias da Silva Filosofia Natalino Fernandes Letras Pedro Luiz dos Santos Educação Física Sarlete Antunes Walter Letras Valdecir Ramos Letras Vanderlei de Souza Geografia Zenir José Fontoura Educação Artística 25 7.2. Funcionários: NOME FUNÇÃO Ana Roseli Mosko Rodrigues Aux. Serviços Gerais Andréa de Fátima Kalinoski Téc. Administrativa Cristiane Santos da Silva Téc. Administrativa Eliane Ribeiro da Silva Aux. Serviços Gerais Elizete da Silva Lacerda Aux. Serviços Gerais Florivaldo Nunes da Rosa Aux. Serviços Gerais Isaide Pereira Santos Sagioneti Téc. Administrativa Luis Fernando Ribeiro Téc. Administrativo Maria Aparecida Izabel da Silva Aux. Serviços Gerais Maria de Lourdes Holm Aux. Serviços Gerais Maria José Pereira Alves Aux. Serviços Gerais Neodete Xavier Téc. Administrativa Nidelce Gonçalves da Silva Téc. Administrativa Ricardo Mauricio de Freitas Andrade Téc. Administrativo Sandra dos Santos Dobkowski Secretária Vasni Martins Camargo Aux. Serviços Gerais 26 7.3. Direção e Equipe Pedagógica NOME FUNÇÃO Nelson Nascimento Diretor Maria Aparecida de Andrade Diretora-Auxiliar Gesiane Machado Pedagoga Jacqueline da Luz Schlichta de Gouveia Pedagoga Amarildo Antonio Natel Pedagoga Marilda Fernandes Subtil Pedagoga Patrícia Kobachuk Pedagoga 27 8. ESPAÇO FÍSICO DO ESTABELECIMENTO: Sala Dependência Salas de 01 Sala de Informática Salas de 02 a 09 Sala de Aula Sala 10 Biblioteca Sala 11 Secretaria Sala 12 Sala dos Professores Sala 13 Sala da Supervisão e Orientação Sala 14 Cozinha Sala 15 Depósito de Alimentos Sanitários Masculino Feminino 3 6 Quadra Poliesportiva 1 28 8.1. Com relação ao prédio escolar: A escola está localizada no bairro de Vila ajambi, a 6 Km do centro de Almirante Tamandaré e 8 Km do centro de Curitiba. 8.2. Espaço Físico / Equipamentos: • Área Total de aproximadamente 2100 m2 • Área construída de aproximadamente 900 m2 • Área de quadra de esportes 350 m2 • Área de Pátio aproximadamente 200 m2 • Corredores e espaços perdidos 200 m2 •Nos três turnos há 1040 alunos matriculados • 8 salas de aula sendo 7 delas padrão • 1 biblioteca com razoável acervo • 01 Sala de Informática c/ 5 CPU e 20 Monitores 17” e 2 Impressoras SANSUNG – Laser. • 1 cantina da escola . • 01 Salas dos professores, supervisão, direção • 01 Secretaria c/ 1 CPU e 4 Monitores 17” e 1 Impressora SANSUNG – Laser. • 01 televisor a cores 20" LG • 01 televisor cineral 20" • 01 televisor a cores 21" – FUNDEF 29 • 01 TV a cores Panasonic • 01 Vídeo Cassete 4 cabeça cineral • 01 Vídeo Cassete 4 Cineral – N. 10 • 01 Vídeo Cassete 5 cabeças – FUNDEF • DVD RJ 1500 DVX - Omnicon • 01 Batedeira Semi- Ind. 12 Lts. FUNDEF • 01 Fotocopiadora Mita DC 1415 • 01 Fotocopiadora RICOH FT 3713 • 01 Fax Fone Panasonic • 01 Fone Fax Sharp UX-44 • 01 Fone Padrão Apollo • 01 Radio Toshiba – CD-R/RW • 01 Radio Aiwa CD-R • 01 Radio Philips CD-R • 01 Impressora Matricial Epson FX 1170 • 01 Impressora HP 3745 • 01 Fogão S/Ind. 4 B. C/ Forna C. Tec. • 01 Freezer 300 Litros – PLC • 01 Geladeira Res. 270 Lts. – FUNDEF • 01 Liquidificador Ind. 8 Lts. FUNDEF • 02 Ventilador de Parede – FUNDEF • 03 Estante Aço c/6 prateleiras • 01 Máq. Esc. Eletrônica Olivetti 30 • 01 Mimeografo Manual a Tinta Rec • 01 Microcomputqador Genuine Intel 486 ; c/ monitor Unisys colorido 15”. • 01 Armário Aço com 2 porta • 01 Armário Aço 16 portas • 02 Arquivo Aço 4 gavetas • 16 Cadeira Estofada Fixa C-1 • 02 Mesa Escrivaninha C/2 Gavetas • 01 Mesa Escrivaninha C/3 Gavetas • 10 Carteira do professor verde • 03 Mesa de leitura e biblioteca • 01 mesa de reunião mod. MR-FMI – 1 • 02 Armario Aço 2 portas • 01 Caldeirão Alum. Cap. 20 litros • 01 Colher de Servr alun. 30x5 cm • 02 Concha Alum. Cap. 200 a 250 ML • 02 Escumadeira Alum. Bojo C/ 8 cm • 02 Escumadeira Alum. Bojo c/ 12 cm • 01 Caçarola alum. Cap. 9,5 litros • 01 Panela pressão cap. 10 litros • 02 Jarra Plástica Cap. 1 litro • 01 Abridor de latas em aço inox • 01 Escorredor p / Massa Alum. 40 cm • 01 Chaleira Alum. Cap. 4 Litros 31 • 02 Tabua de Corte em Polietileno • 01 Pa p/ caldeirão em polietileno • 01 Bale Plástico cap. 20 Litros • 01 Cortador de legumes Gr. C/ tripé • Existe salas com um número de alunos maior que o previsto • Uma das salas está fora de padrão sendo muito pequena (3X6). • A área coberta é menor que a necessária (consta na Proposta Pedagógica a adequação). • O número de torneiras e vasos são insuficientes para o número de alunos. • O espaço do pátio é reduzido. • A sala da supervisão/orientação é de apenas 3m2. 32 9. QUADRO SÍNTESE DO ATO SITUACIONAL: O que temos O que queremos Sociedade - Desigualdade Social; - Baixa renda; - Famílias numerosas e desestruturadas sem valores morais, violência , desemprego e Preconceito; - Igualdade democrática ; - Critica social; - Politizada; - Responsável; - Otimista. Escola - Desestruturada; - Fragmentada; - Desigual; - Inadequada para a inclusão; - Superlotação. - Qualidade em infra-estrutura; - Adequado apoio profissional (Psicólogos e Fonoaudiólogo, etc); - Material pedagógico. Alunos - Sem valores; - Indisciplinados; - Desmotivados; - Sem limites; - Com problemas emocionais. Com motivação familiar; Com perspectiva de vida; Participativos com as soluções dos problemas sociais, portanto um pouco mais responsáveis; Professores - Desvalorizados; - Submissos; - Desunidos; - Mal – remunerados; - Assistência médica Hospitalar precária Valorização salarial e profissional; Mais cursos complementares; Assistência médica hospitalar; Funcionários - Falta cursos de aperfeiçoamento na área; - Número insuficiente de profissionais para determinadas funções administrativas e de serviços gerais; - Mal – remunerados; - Falta de Assistência médica hospitalar; Valorização salarial e profissional; Mais cursos de capacitação; Regras trabalhistas claras; Igualdade trabalhista, perante a classe dos professores; Assistência médica hospitalar; Concurso Público para regularizar a situação trabalhista dos 33 - Funções não condizentes; - Terceirização da força de trabalho dos funcionários administrativos e de serviços gerais. - Desvalorizados, submissos e desunidos; - Falta de respeito aos direitos sindicais; funcionários, como parte integrante do estado; 10. DESCRIÇÃO DA REALIDADE: Na atual conjuntura política e econômica Nacional, a educação vem sofrendo desgaste de valorização ao longo de sua história nas últimas décadas. Programas Sociais do governo, por um lado beneficiam, por outro, acabam com a auto- estima de quem as recebe e faz com que as crianças ache normal receber ajuda governamental e não tenha vontade de dedicar-se para melhorar sua condição social, destruindo assim a perspectiva de futuro dos alunos que se sentem desestimulados a estudar. A sociedade vendo suas perspectivas de vida sendo defasadas, vê na escola a solução para o dilema, passando a refletir um ambiente desgastado, assistencialista e não de aprendizagem, não dando conta do seu real objetivo, que é transmitir conhecimento e troca de experiências, tendo que fazer o papel da família, psicólogo, medico, etc, sobrecarregando-se. 34 O nosso município de Almirante Tamandaré é considerado cidade dormitório, decorrente de sua localização na Região Metropolitana de Curitiba. A maioria dos moradores vive em dificuldades financeiras, devido ao desemprego, ou , ao baixo rendimento familiar (subemprego), com famílias desestruturadas, que refletem na conduta de nossos alunos (indisciplina, desinteresse, falta de objetivo e ambição). A Escola Estadual de Vila Ajambi, está inserida numa comunidade carente de infra-estrutura, o espaço físico escolar é reduzido para a demanda existente, principalmente no que diz respeito a prática da inclusão, não havendo biblioteca, refeitório, laboratório, quadra poli-esportiva, sala de professores, supervisão e pátio. Apesar dos últimos anos a qualidade do professor tinha aumentado, não existe uma autonomia para que a escola possa organizar suas práticas de acordo com a sua realidade. ( reuniões com professores, pais e alunos, debates sobre a prática pedagógica), pois este tempo, considerando 'desperdiçado' é necessário, se efetivamente nos preocupamos com a qualidade do ensino que efetivamos. Sentimos que o tempo disponível para troca de experiência ou informações, tem sido irrelevantes quanto ao necessário. Não há incentivo quanto à formação continuada, devido aos baixos salários, sendo necessário aplica-los nas necessidades básicas (moradia, roupas, alimentos etc). 35 11. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO: A comunidade em sua maioria tem um lugar fixo para morar, sendo uma pequena porcentagem itinerante. A clientela da escola é composta em grande maioria de pessoas pobres, com subempregos, as mães trabalham de diaristas e domésticas, os pais são pedreiros, motoristas de ônibus, cobradores entre outras profissões, é comum o desemprego entre eles. Os adolescentes ficam sozinhos e cuidam dos irmãos menores, dividindo entre eles os afazeres domésticos. É comum entre eles haver remanejamento de horário, hora o aluno estuda à tarde, hora manhã, hora noite. As moradias são pequenas para várias pessoas, não existe saneamento básico no bairro, muitos moram em favelas onde as condições são péssimas. Algumas moradias são confortáveis, onde há um, ou dois filhos, sendo que os pais têm uma melhor condição de vida. A maioria dos adolescentes, estão acostumados com cenas de violência no bairro, sendo que muitos já perderam vizinhos, amigos e parentes assassinados. Os moradores muitos são jovens, desempregados, e por ficarem a maior parte do tempo ocioso, acabam por se envolverem em crimes, drogas, etc. Percebemos também que os pais de nossos alunos, as grandes maiorias não estão conscientes de suas responsabilidades,alguns não sabem o que fazer com os filhos, deram tanta liberdade que se transformou em libertinagem. 36 Outras famílias, a educação fica por conta da mulher, deixando um vácuo quanto à presença do pai. Entre os familiares é comum o pai ter o vício do álcool. Aspectos negativos - Os adolescentes ficam sozinhos em casa, não recebem acompanhamento, os pais não têm tempo para o diálogo, não sabem como trabalhar as questões da mudanças físicas e psicológicas, muitos perdem o controle sobre seus filhos, chegam a dizer que não sabem o que fazer com os mesmos e jogam toda a responsabilidade sobre a escola. Podemos perceber através de entrevista com os pais que os mesmos deram muita liberdade ou tentaram suprir as suas ausências com "coisas materiais", fazendo sacrifícios enormes para dar algo que os recompense. Quando os pais são chamados para conversar, percebemos que eles estão sem direção, não sabem o que fazer para resolver, quando tomam conhecimento do problema, jogam toda a responsabilidade na escola. Tendo como um único meio de acesso a "cultura de massa" ou seja, os meios de comunicações TV, rádios e outros mais baratos, a comunidade fica destituída de alguns valores essenciais ao seu pleno desenvolvimento como cidadão consciente. Sendo uma comunidade carente, os alunos vêem a escola como uma válvula de escape para seus problemas familiares. Nossa clientela vem de famílias desestruturadas, são filhos de mães solteiras, outros moram sós com o pai, outros já enfrentaram vários "casamentos" de seus pais. Problemas com padrasto ou madrasta, ou simplesmente moram com algum parente, que mostram a eles que estão ali de favor. 37 Quanto à cultura, nossa clientela vem de famílias com pouca ou nenhuma instrução, semi-analfabetos, primários, educação de adultos, poucos com primeiro e segundo grau. Sendo uma clientela de periferia e com baixa renda não tem acesso do lazer, cultura, teatro, leitura, jornais. Como em qualquer sociedade de periferia, devida às famílias desestruturadas, onde cada qual buscam sua sobrevivência da mais variadas formas, aqui, os valores morais também estão corrompidos pela "cultura de massa". O aspecto positivo de nossa comunidade é a confiança que os pais depositam no Estabelecimento de Ensino, onde a grande maioria dos alunos não faltam às aulas. A visão que os pais tem da instituição de ensino, reflete o modelo arcaico , onde o estudo e a escola, são uma plataforma de ascensão social. Embora saiba que as dificuldades em ter acesso a uma Educação constituída de uma melhor qualidade, observa-se que os pais de nossos alunos se preocupam com sua educação e prima que eles possam ter um futuro diferente do seu, porque não tiveram oportunidades de estudar e não querem para seus filhos, as mesmas dificuldades que eles tiveram e ainda têm suas vidas. Lutam para sair do ostracismo que a sociedade os colocam, na retomada de "Valores" perdidos. Buscam na Escola um meio para que seus filhos tenham chance de lutar por uma vida com mais oportunidades. Embora, a Escola Estadual de Vila Ajambi esteja localizada em uma comunidade de periferia, ela tem como prioridade levar a seu Educando uma educação 38 com qualidade, respeitando seus educandos, com um ser em permanente aprendizado, não podendo negar a ele todas as oportunidades que lhes é de direito e de fato. A escola tem o dever de priorizar seus educandos, buscando qualificá-los para a "vida". Compete a nós Educadores dar ao aprendiz estímulo para que ele busque cada vez mais se aprimorar sua Educação, preparando-o com proficiência. Quanto à religião, a comunidade professa por diferentes filosofias religiosas, a comunidade é muito eclética, há católicos e protestantes pertencentes a várias Igrejas. Como Presbiteriana, Quadrangular, Adventista do Sétimo Dia, Assembléia de Deus, Deus e Amor etc. Cada qual profetizando sua fé, buscando respostas para seus problemas, ou, congratulando suas bênçãos com Deus. 39 "A EDUCAÇÃO É DIREITO DE TODOS, É NOSSO DEVER DÁ-LOS COM DIGNIDADE E AMOR" 12. O QUE FUNCIONA BEM: • Crescente interação dos pais na escola. • Professores habilitados na área em que atuam, havendo comprometimento, cooperação, participação e respeito entre seus (integrantes) pares. • Desenvolvimento de vários projetos, incentivando a criatividade, a reflexão, a participação e o civismo. • Realização de atividades (festas, etc) para arrecadação de verbas com intuito de promover reformas e aquisição de materiais diversos para o desempenho das atividades propostas pela escola e conforto de seus integrantes. • Preocupação de todos os membros da instituição com o bom desempenho de seus alunos. • O comprometimento e participação da equipe administrativa e de serviços gerais em todas as atividades realizadas na escola 40 13. O QUE PRECISA FAZER: • Ter consciência da flexibilidade. • Estar aberto a mudanças. • Trabalhar a interdisciplinaridade • Aumentar o número de integrantes da equipe pedagógica. • Construção de nova escola, com espaço físico condizente com a demanda atual, para desenvolver atividades diferenciadas que despertem no aluno seu espírito de coletividade e cooperação para pleno exercício da cidadania. 41 14. A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - P.P.P: A Escola Estadual de Vila Ajambi, pretende formar cidadãos críticos, participativos, responsáveis, conscientes de seus direitos e deveres, com perspectivas, imbuídos de saberes para que possam construir uma sociedade mais justa e igualitária. Saberes estes ligados à realidade do educando interagindo com a sociedade de modo a ser um cidadão atuante para transformá-la de forma democrática e de valores constituídos, tendo a escola como instrumento desta modificação, evidenciando uma educação que instrumentalize o aluno a ser crítico e atuante, respeitando sua realidade e diversidade cultural, através de conhecimentos que os prepare para encarar e superar obstáculos ciente do poder que o conhecimento lhe traz. Isto tudo porém, só se tornará realidade através de novas formas de trabalha criativo e inovador que atenda as suas reais necessidades, evidenciando uma avaliação contínua que favoreça o aprendizado do educando. Para que nossos alunos possam incorporar conhecimentos e comportamentos que levem a uma transformação para uma sociedade mais justa e humana, torna-se necessário à efetivação da proposta educacional de maneira que possa atingir os objetivos do projeto através de uma seqüência gradativa proporcionando a assimilação do “saber” explorando novas possibilidades e estabelecendo metas, com definições de ações e com a participação de todos para a atuação do ser dentro da sociedade. 42 15. DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL: Conscientizar professores e alunos para lutarem contra as desigualdades, reconhecer as diferenças sociais e culturais e usá-las para que seja um bem que virá contribuir e enriquecer o dia-a-dia da sala de aula. Fazer da escola um espaço acolhedor, democrático levando o conhecimento do singular a pluralidade, e também partilhando e compartilhando os deveres. Tornar o conhecimento algo significativo para o dia-a-dia do aluno que o ajude a solucionar os pequenos e grandes problemas Procurar resgatar os valores morais , sociais e o respeito que são a essência de toda instituição escolar. Oportunizar o conhecimento, cultura e cidadania diferentemente dos métodos, que não podem ser polarizados, respeitando o individualismo do educando. Respeito às normas e disciplina; Conhecer seus direitos , deveres e valores; Fazer valer o seu regimento. 43 16. REGIMENTO ESCOLAR: TITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE Art 1º - A Escola Estadual de Vila Ajambi está localizada na Rua Professor Alfredo Valente, 50, no município de Almirante Tamandaré,sob a jurisdição do Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Norte. Art. 2º - A Escola Estadual de Vila Ajambi é mantida pelo Governo do Estado do Paraná e administrada pela Secretaria Estadual de Educação. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 3º - A Escola Estadual de Vila Ajambi tem por finalidade atendendo os dispostos nas Constituições Federal e Estadual e na Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o ensino Fundamental e Supletivo de 5ª a 8ª séries, observadas a legislação e as normas aplicadas. 44 Art. 4º - Este estabelecimento de ensino oferece aos seus alunos, serviços educacionais com base nos seguintes princípios, emanados das Constituições Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação; II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - Gratuidade do ensino com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza; IV - Valorização dos profissionais de ensino; V - Gestão democrática e colegiada da escola; VI - Garantia de uma educação básica e unitária. CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS E MODALIDADES Art. 5º - A Escola Estadual de Vila Ajambi, ensino Fundamental e Supletivo de 5ª e 8ª séries, tem os seguintes objetivos: I - Instrumentalizar o aluno com conteúdos significativos, relacionando-os a sua prática social, procurando prepara-lo para atuar na sociedade; 45 II - Assegurar ao aluno o processo de transmissão e assimilação dos conhecimentos sistematizados e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e intelectuais e consonância às condições sociais e culturais da clientela, atendendo suas necessidades; III - Assegurar ao aluno a formação de alunos e convicções frente à escola e à prática social para que possa tornar-se agente de mudanças; IV - Organizar internamente a escola de modo que os processos de gestão e administração sejam comprometidos com o ensino democrático e de qualidade. TÍTULO II DA GESTÃO ESCOLAR Art. 6º - A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar. PARÁGRAFO ÚNICO - A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que protagonizam a ação educativa da escola. 46 Art. 7º - A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional de democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção o Conselho Escolar. CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO Art. 8º - A estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte composição; I - Conselho Escolar II - Equipe de Direção Direção Direção - auxiliar III - Equipe Pedagógica Supervisão de Ensino Orientação Educacional Corpo Docente Conselho de Classe IV - Equipe Administrativa Secretaria Serviços Gerais Biblioteca 47 Órgãos complementares Associação de Pais CAPÍTULO II DO CONSELHO ESCOLAR Art. 9º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Político Pedagógico da escola, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. Art. 10 - O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. SEÇÃO I DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO Art. 11 - O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias: a. Diretor; 48 b. Representantes da Supervisão de Ensino ou da Orientação Educacional; c. Representantes da Equipe administrativa; d. Representantes dos professores atuantes em sala de aula, por grau e modalidade de ensino; e. Representantes dos alunos, convocados pelo Grêmio Estudantil por grau e modalidade de ensino. f. Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados, por grau e modalidade de ensino: § 1º. Poderão participar do órgão colegiado de direção, representantes dos segmentos sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurando- se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado. § 2º. No caso do estabelecimento de ensino não poder contar com a representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta. Art. 12 - Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior. § 1º. A categoria contida no § 1º do artigo anterior terá reunião própria com o fim de escolher seus representantes. 49 Art. 13 - A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo diretor do estabelecimento de ensino, na qualidade de membro nato. Art. 14 - O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não coincidente com o do Diretor. Art. 15 - Os representantes das categorias que foram escolhidos por seus pares, terão seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do estabelecimento de ensino enviado ao Núcleo Regional de Educação para homologação dos nomes dos membros do Conselho Escolar, repetindo-se o procedimento sempre que houver alteração. Art. 16 - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração, nem de representantes das categorias contidas nas alíneas e, f e g não terão qualquer vínculo empregatício com o Estado. Art. 17 - No caso de um dos conselheiros infringir as normas estabelecidas neste regimento, o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições, após apuração e comprovação das irregularidades, poderá destituí-lo. 50 SEÇÃO II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 18 - São atribuições do Conselho Escolar: I - analisar e aprovar o Plano Anual do estabelecimento de ensino: II - acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual; III - analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar se for o caso; IV - apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos por infringirem as normas no estabelecimento de ensino; V - apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações - consultas da comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do Regimento Escolar; VI - apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos Financeiros; VII- apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento, encaminhando-o ao órgão competente; VIII- supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina Comercial, conforme a Lei Vigente; 51 IX - aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao Núcleo Regional de Ensino para homologação; X - deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao âmbito de ação do estabelecimento. SEÇÃO III DO FUNCIONAMENTO Art. 19 - O funcionamento do Conselho Escolar, segue as normas estabelecidas em regulamento próprio, neste regimento. I - reuniões ordinárias bimestrais, convocadas pelo presidente com 72 horas de antecedência, com pauta claramente definida no ato da convocação. II - reuniões extraordinárias sempre que necessário por convocação do presidente ou a pedido de 2/3 ( dois terços ) de seus membros em requerimento dirigido ao presidente especificando o motivo da convocação com o mínimo de 48 ( quarenta e oito) horas de antecedência. Art. 20 - As reuniões realizar-se-ão em primeira convocação com l/3 ( um terço) de seus membros e em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após com qualquer quorum. Art. 21 - As reuniões serão lavradas em livro próprio por Secretário ad hoc. 52 CAPÍTULO III DA EQUIPE DE DIREÇÃO Art. 22 - A Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos no Projeto político Pedagógico. PARÁGRAFO ÚNICO - a Equipe de Direção mencionada no capítulo deste artigo é composta por Diretor e Diretor Auxiliar, designados por ato próprio. Art. 23 - COMPETE AO DIRETOR: I - submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar; II - convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia; III - elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar; IV - elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas da administração do estabelecimento, em consonância com as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação; V - elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar; VI - submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar; 53 VII - instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais; VIII - propor a Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das classes; IX - propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa; X - coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação; XI - aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria de Estado da Educação; XII - analisar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao Conselho Escolar para aprovação; XIII - manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da administração estadual de ensino; XIV - supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde tiverem autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente; 54 XV - cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos; XVI - exercer as reais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à especificidade de sua função. Art. 24 - Compete ao Diretor Auxiliar: I - assessorar o diretor em todas as suas atribuições; II - exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no que concerne a especificidade de sua função. CAPÍTULO IV DA EQUIPE PEDAGÓGICA Art. 25 - A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação. Art. 26 - A Equipe Pedagógica, mencionada no artigo anterior é composta por Supervisor de Ensino, Orientador Educacional, Corpo Docente e responsável pela biblioteca Escolar. 55 SEÇÃO I DA SUPERVISÃO DE ENSINO E DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Art. 27 - Compete à Supervisão de Ensino e à Orientação Educacional: I - subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas; II - elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; III - assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino; IV - elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu responsável; V - orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço pedagógico; VI - acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria; VII - subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o rendimento do trabalho escolar; VIII - promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino; 56 IX - elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; X - analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente; XI - propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los, se aprovados; XII - coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação; XIII - instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do estabelecimento de ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de apreços, de consultas junto à comunidade; XIV - participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos; XV - exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à especificidade de cada função. 57 SEÇÃO II DO CORPO DOCENTE I - elaborar com a Supervisão de Ensino e a Orientação Educacional, o Currículo Pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; II - escolher juntamente com a Supervisão de Ensino e orientação Educacionais livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação; III - desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno; IV - proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico - científico pelo aluno; V - promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional; VI - assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social; VII - estabelecer processos de ensino - aprendizagem resguardando sempre o respeito humano ao aluno; VIII - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade; 58 IX - participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; X - proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem. SEÇÃO III DO CONSELHO DE CLASSE Art. 28 - O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino- aprendizagem na relação professor-aluno e procedimentos adequados a cada caso. PARÁGRAFO ÚNICO - Haverá tantos Conselhos de Classes quantas forem às turmas do estabelecimento de ensino.Art. 29 - O Conselho de classe tem por finalidade: g. estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor, na direção do processo ensino- aprendizagem proposto pelo plano curricular; h. acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos; 59 i. analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico; j. utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si. Art. 30 - O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino, pelo Orientador Educacional, pela Secretária e por todos os professores que atuam numa mesma classe. Art. 31- A presidência do Conselho de Classe está á cargo do Diretor que, em sua falta ou impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional. Art. 32 - O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir. PARÁGRAFO ÚNICO - A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto no vencimento. 60 Art. 33 - São atribuições do Conselho de Classe: I - emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino- aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica; II - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar; III - propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe; IV - estabelecer planos viáveis de recuperação de alunos, em consonância com o plano curricular do estabelecimento de ensino; V - colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário; VI - decidir sobre a aprovação ou reprovação de alunos que após a apuração dos resultados finais atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento levando- se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então. Art. 34 - Das reuniões do Conselho de Classe deve ser lavrada ata por secretário ad hoc, em livro próprio de registro, divulgação ou comunicação aos interessados. 61 SEÇÃO IV DA BIBLIOTECA Art. 35 - A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição de toda Comunidade Escolar. Art. 36 - A biblioteca estará a cargo de profissional qualificado, de acordo com a legislação em vigor. Art. 37 - A biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão explicados sua organização, funcionamento e atribuições do responsável. PARÁGRAFO ÚNICO - O regulamento da biblioteca será elaborado pelo seu responsável, sob orientação da equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar. CAPÍTULO V DA EQUIPE ADMINISTRATIVA Art. 38 - A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções. 62 PARÁGRAFO ÚNICO - A Equipe Administrativa, mencionada no capítulo deste artigo, é composta por Secretaria e Serviços Gerais. SEÇÃO I DA SECRETARIA Art. 39 - A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento. Art. 40 - Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados. Art. 41 - O cargo do Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico. Art. 42 - Compete ao Secretário: I - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos; II - distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares; III - redigir a correspondência que lhe for confiada; 63 IV - organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos; V - rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor; VI - elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes; VII - apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser assinados; VIII - organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação; a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno; b) da autenticidade dos documentos escolares. IX - coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso; X - zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à Secretaria. XI - comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na Secretaria. Art. 43 - A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da Secretaria conte com a presença de um responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do estabelecimento. 64 SEÇÃO II DOS SERVIÇOS GERAIS Art. 44 - Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado. Art. 45 - Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira, vigia, inspetor de alunos e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação. Art. 46 - Compete ao Servente: I - efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários; II - efetuar tarefas correlatas à sua função. Art. 47 - Compete à Merendeira. I - preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e qualitativamente; II - informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do estoque; III - conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo à limpeza e arrumação; 65 IV - efetuar tarefas correlatas à sua função. Art. 48 - Compete ao vigia. I - efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança do estabelecimento de ensino; II - impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas e sem autorização, fora do horário de trabalho, como medida de segurança; III - comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante seu plantão, para que sejam tomadas as devidas providências; IV - zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo e manutenção. V - efetuar tarefas correlatas à sua função. Art. 49 - Compete ao Inspetor de Alunos. I - zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no estabelecimento de ensino; II - percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando nos alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio; III - encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou atendimento; 66 IV - auxiliar a Direção do estabelecimento de ensino no controle de horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término dasaulas; V - observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades; VI - efetuar tarefas correlatas à sua função. Art. 50 - Compete ao inspetor de Alunos: I - zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando aos alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no estabelecimento de ensino; II - percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando nos alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxilio; III - encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que apresentarem problemas, para receberem a devida orientação ou atendimento; IV - auxiliar a Direção do estabelecimento de ensino no controle de horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas; V - observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades; VI - efetuar tarefas correlatas à sua função. 67 17. REGULAMENTO GERAL DO ALUNO "O cumprimento da cidadania é um processo que se dá durante toda a nossa vida. Percorrendo este caminho conheceremos nossos direitos essenciais e nossas obrigações enquanto pessoas, perante a sociedade e na relação que construirmos com o próximo. Sendo assim caberá aos alunos, os seguintes critérios." I - Respeito: O respeito é um valor humano fundamental para o bom relacionamento professor - aluno, aluno - aluno, aluno - funcionário...; sempre que ocorrer uma situação de falta de respeito ( palavrões, brincadeira de mau gosto, expor as pessoas ao ridículo, etc) e não houver a solução adequada, deve-se procurar a orientação ou direção da escola. II - Atrasos: O aluno tem tolerância de 10 minutos de atraso no máximo 03 vezes durante o bimestre, entrando imediatamente para sala de aula sem atrapalhar a mesma. Após o 3 (terceiro) , atraso, o aluno receberá uma advertência por escrito, e os pais serão chamados. III - Brigas: 68 Não serão toleradas brigas ou atos de violência dentro e nas imediações da Escola. Os alunos que se envolverem em tais incidentes estarão sujeitos a sanções cabíveis, tais como: suspensão de 1 a 3 dias ou outras medidas. IV - Intervalos de Aulas: Os alunos deverão permanecer em sala de aula, durante o intervalo entre as aulas. V - Recreios: Os alunos não poderão durante o recreio e na saída, permanecer em sala de aula, nos corredores, nas escadarias e nos banheiros no bloco das salas de aula. VI - Responsabilidades dos Pais: A Escola, não se responsabilizara pelos alunos sem atividade, após o encerramento do respectivo turno: Matutino, Vespertino e Noturno, após a última aula vaga. VII - Bebidas alcoólicas e outras drogas: É terminantemente proibido o uso de bebidas alcoólicas e outras drogas na Escola, ou em atividades extra classe. VIII - Namoro: Não é permitido qualquer demonstração ostensiva nas dependências da escola. 69 IX - Uso da Autorização: Não é permitido sair da sala de aula sem a autorização do professor. X - Dano ao Patrimônio: Danos causados ao patrimônio, deverão ser ressarcidos independente das sanções disciplinares cabíveis. XI - Uniforme: É obrigatório o uso do uniforme aos alunos do turno da manhã, e da tarde. Caso haja algum incidente, tal como: o uniforme não estar seco, ou outro fato. Favor os pais comunicar através da CarteIrinha. XII - Materiais: Fica proibido os alunos utilizarem quaisquer materiais que não condigam com a seriedade das atividades escolares, tais como: Wolkman, Celulares, Chaveiros ou Canetas com lazer, Corretivos, etc. XIII - Atividades Extra-classe: A participação de alunos em atividades extra-classe, será vinculada a análise do seu comportamento. 70 XIV - Perdidos e Achados: Esses materiais encontrados poderão ser entregues na sala da vice - direção. Para facilitar este serviço, marque todo o seu material, inclusive uniforme com seu nome e sua turma. XV - Saída Antecipada: Só será permitida com autorização ou presença dos pais. XVI - Faltas: O aluno que faltar deverá trazer atestado médico e requerer a 2ª chamada feita pelos pais em caso de avaliação no dia da falta. XVII - Entrada sem Carteirinha: Não será permitida a entrada do aluno sem a Carteirinha, em caso de perda, os pais deverão comunicar a escola por escrito e providenciar outra em 48 horas. XVIII - O aluno que tiver seus pais chamados à escola, por motivo de brigas, mau comportamento, notas, etc; não entrará para sala de aula enquanto seus responsáveis não comparecerem. 71 18. AVALIAÇÃO UMA NOVA ABORDAGEM PEDAGÓGICA: "A avaliação da aprendizagem é a parte final do processo de ensino, iniciado com o planejamento de curso. Deve ela merecer por parte do professor, toda a atenção possível; é através dela que se chega à conclusão sobre a utilidade ou não dos esforços despendidos, pelo professor e aluno, nos trabalhos escolares. É através dela que se fica sabendo-se a escola está ou não cumprindo a sua missão e, principalmente, se está enriquecendo a vida do educando. Outro aspectos importante da verificação da aprendizagem é a possibilidade objetiva que oferece de reorientação e recuperação dos alunos que foram se atrasando nos estudos. " NÉRICI ( 1968, P. 399 ) A avaliação na Escola Estadual de Vila Ajambi é realizada de tal forma obter- se o rendimento escolar desejado, diminuindo o índice de reprovação e a evasão escolar. A avaliação é contínua, diagnóstica, considerando o avanço progressivo de cada aluno, dentro de suas possibilidades pessoais, conferindo-lhe um resultado bimestral. Nosso sistema de avaliação é permanente acompanhado passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dos resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos os mesmos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progresso, dificuldades e reorientar o trabalho para as correções necessárias. 72 Os dados coletados no universo disciplinar são graficamente analisados e interpretados seguido um padrão de desempenho, traduzidos em conceitos, mediante as porcentagens obtidas. Chegamos a estes resultados após os alunos terem sidos submetidos a uma série de avaliações tais como: testes orais e escrito, relatórios, pesquisas, trabalhos em grupos e individuais, dramatizações, apresentações, debates sempre em harmonia com o trabalho realizados em sala de aula onde professor e alunos refletem sobre a realidade. Esta avaliação é feita de forma contínua, cumulativa e vista como uma tomada de decisões e não meramente classificatória. 73 19. RECUPERAÇÃO PARALELA: Para realizar a recuperação paralela, será necessário em primeiro plano, uma avaliação da apreensão de conhecimentos dos alunos. A avaliação torna-se instrumento fundamental, na medida em que ela seja exercida segundo o seu significado constituído o mecanismo ação - reflexão - ação é importante para que a avaliação cumpra o seu papel ontológico. O julgamento qualitativo da ação deve estar em função do aprimoramento dessa mesma ação. Visto que em nossa escola, a avaliação não é meramente um meio quantitativo, busca-se a retomada do estudo não apropriado pelos alunos, buscando através de método diferentes do anterior para que o educando possa aprender os conteúdos anteriormente não compreendidos. Para que se atinja os objetivos propostos educador e educando passam a trabalhar com novas propostas, como atividades em equipes, pesquisas, resoluções de atividades em sala, atividades de casas, para solucionar o problema da aprendizagem. A Recuperação Paralela deve ser feita sempre que o professor verificar a não apropriação de um determinado conteúdo. A recuperação tem como objetivo, proporcionar aos alunos que demonstraram rendimento insuficiente, a oportunidade de melhoria
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