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APS - OBRIGAÇÃO

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APS – OBRIGAÇÕES
CASO 1
Ana comprou um caminhão para exercício de atividade profissional mediante alienação fiduciária em garantia. Meses depois, ajuizou ação revisional do contrato, alegando que os juros remuneratórios aplicados são abusivos. Uma vez proposta a ação, parou de pagar as parcelas aguardando decisão definitiva do Poder Judiciário. Cinco meses depois do ajuizamento da ação revisional, a empresa ajuizou ação de busca e apreensão devido ao inadimplemento. Em sua defesa, requerendo a revogação da decisão liminar deferida na ação de busca e apreensão, Ana alega que a existência da revisional fragiliza a mora e que o caminhão é bem essencial para o exercício de sua profissão.
Ana efetuou um negócio jurídico com a Concessionaria, assumindo a partir de então obrigação em realizar pagamentos de prestações até a quitação da alienação fiduciária. Após alguns meses de contrato, Ana alegou ser lesada, pois segundo ela, há uma de cobrança de juros remuneratórios abusivos. Diante dessa argumentação, ajuizou ação revisional do contrato. Uma vez ajuizado a ação, parou de cumprir com a obrigação em realizar os pagamentos, enquanto aguardava a revisão do contrato. Por conseguinte, lhe trouxe como consequência uma decisão liminar de busca e apreensão do veículo devido ao inadimplemento. Como defesa, Ana alega a existência da ação revisional fragiliza a mora (o atraso de um pagamento de uma dívida), e que o caminhão é imprescindível para o exercício de sua profissão.
As alegações de Ana em sua defesa são improcedentes, visto que, mediante os fatos, estão em desacordo com o nosso ordenamento jurídico. Segundo o artigo 233 do Código Civil, há a existência de uma obrigação, cuja relação jurídica é intermediada, da qual o sujeito passivo (devedor, nesse caso a Ana) se obriga a dar, fazer ou não fazer alguma coisa (prestação) em beneficio do sujeito ativo (credor, no caso a concessionaria). Por conseguinte, há uma obrigação por meio de um negócio jurídico existente, válido e eficaz, firmado entre as partes. 
Referente a interrupção do cumprimento dos pagamentos das prestações, a devedora argumenta a existência de uma ação proposta de revisão do contrato devido aos juros remuneratórios abusivos, que por sua vez, fragiliza a mora. Contudo, essa argumentação não é válida, pois essa matéria é abordada na 380 Súmula do STJ, a qual o texto discorre “A simples propositura da ação de revisão de contrato não inibe a caracterização da mora do autor”.
Mediante ao exposto sobre o caso, concluo que o pedido é improcedente, visto que, a inadimplência referente 
Durante a madrugada, houve acidente de trânsito no qual o veículo de Antônio da ação indenizatória colidiu com a parte traseira do Jeep Cherokee de propriedade de João. Nessa ocasião, João e mais dois amigos saíram do veículo e agrediram violentamente Antônio, retirando-o à força de seu carro e espancando-o com socos e chutes em várias partes do corpo, além de bater sua cabeça contra uma grade, sendo que os agressores ficavam revezando entre quem segurava a vítima e quem a agredia. Exame médico identificou que o ato ocasionou inúmeras lesões no corpo de Antônio, especialmente em sua face, tendo havido quebra de ossos do nariz, cortes visíveis no supercílio direito e grandes hematomas nos olhos. Ademais, a agressão trouxe sequelas de ordem emocional e psíquica. A partir da doutrina/jurisprudência brasileira e estrangeira, elabore relatório de pesquisa com análise crítica a respeito da aplicação da teoria do punitive damages nesse caso. Aula de Referência: Aulas 10 a 13. | Caso adaptado do REsp
839.923/MG STJ (DJ. 21 maio 2012)

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