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REVISÃO AV1 - RESP CIVIL

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REVISÃO AV1
Tema: TUUUUUUUUUUUUUDO
R E S P O N S A B I L I D A D E C I V I L
RESPONSABILIDADE
Há uma variedade das espécies de
responsabilidade, que se aliam a vários ramos
do direito e perpassam os limites da vida
jurídica, para se ligar a todos os domínios da
vida social.
Em síntese, na responsabilidade, o responsável
por ter violado determinada norma, vê-se
exposto às consequências não desejadas
decorrentes de sua conduta danosa, podendo
ser compelido a restaurar o statu quo ante.
OBRIGAÇÃO
X
RESPONSABILIDADE
•OBRIGAÇÃO: dever jurídico originário.
•RESPONSABILIDADE: dever jurídico
sucessivo.
A responsabilidade é consequência jurídica patrimonial do
descumprimento da relação obrigacional.
CORRELAÇÃO COM OUTROS 
RAMOS DO DIREITO
• O instituto da responsabilidade civil é parte
integrante do direito obrigacional, pois a
principal consequência da prática de um ato
ilícito é a obrigação que acarreta, para o seu
autor, de reparar o dano, obrigação esta de
natureza pessoal, que se resolve em perdas
e danos
PRINCÍPIOS BASE DA 
RESPONSABILIDADE CIVIL
• NÃO CAUSAR DANO A OUTREM.
- Sem dano, não há o que reparar. 
• RESTITUIÇÃO INTEGRAL
- Sistema compensatório. 
CÓDIGO CIVIL
• Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
• Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de
um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu
fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos
bons costumes.
GRANDE IMPORTÂNCIA
A responsabilidade civil tem
significativa importância por ter como
objetivo a restauração e um equilíbrio
moral ou patrimonial.
ATENÇÃO! 
Não confundir responsabilidade civil com 
responsabilidade criminal.
RESPONSABILIDADE CIVIL X 
RESPONSABILIDADE CRIMINAL
A responsabilidade civil não se confunde
com a responsabilidade criminal.
A diferença entre responsabilidade civil e
criminal está em que essa impõe o
cumprimento da pena estabelecida em lei,
enquanto aquela acarreta a indenização do
dano causado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
• Código civil de 2002: poucos artigos sobre a
responsabilidade, cabendo a doutrina e jurisprudência
“assentar” de forma mais detalhadas as questões.
• O principal questionamento sempre será qual prejuízo
causado, se deve ser reparado (e por quem?), e os
critérios para essa aferição/reparação.
• IMPORTANTE atentar-se as espécies de dano. Não é
apenas o prejuízo material que enseja reparação, há
também as ofensa moral, danos estéticos.
RESPONSABILIDADE CIVIL
•Decorre de um dever jurídico originário e
sucessivo, que é NÃO CAUSAR DANO A
OUTREM.
Vide: 
Artigos 186 e 187 do Código civil.
Artigo 927 do Código Civil.
DE ONDE DECORRE A 
RESPONSABILIDADE CIVIL?
• ORDENAMENTO JURÍDICO
• DEVER JURÍDICO
É uma conduta externa da pessoa imposta pelo ordenamento
jurídico como condição para o convívio social.
• VIOLAÇÃO DO DEVER JURÍDICO
- Dever de não lesar. Não causar dano.
Fato gerador da responsabilidade.
CONCEITO DOUTRINÁRIO
- amplo -
“É a aplicação de medidas que obriguem
uma pessoa a reparar dano moral ou
patrimonial causado a terceiros, em razão
de ato por ela mesmo praticado, por pessoa
por quem ela responde, por alguma coisa a
ela pertencente ou de simples imposição
legal.”
Maria Helena Diniz
PRESSUPOSTOS/ELEMENTOS
DA RESPONSABILIDADE CIVIL
•AÇÃO/CONDUTA
-Omissiva
-Comissiva
•NEXO CAUSAL
•DANO
•CULPA *
AÇÃO (conduta humana)
• É toda conduta comissiva (ação) ou omissiva
(omissão), qualificada juridicamente, que
cause dano a outrem. (art. 186, CC).
- Pode derivar de ato próprio, de ato de terceiro que
esteja sob a guarda do agente, e ainda danos causados
por coisas ou animais.
• Fato gerador da responsabilidade.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
DANO
• É a violação de fato. O Resultado
advindo da conduta do agente.
• É pressuposto da responsabilidade civil.
• TIPOS DE DANO
-MORAL
-MATERIAL (Dano Emergente / Lucro cessante)
-ESTÉTICO
NEXO
(relação de causalidade)
• Vínculo
• Liame / elo de ligação
• Relação entre o dano e a ação que
provocou.
❖Atenção: efeito indireto.
Ex: vítima de atropelamento que falece em decorrência de
anestesia.
CULPA
• EM SENTIDO AMPLO (lato sensu): DOLO
Conduta intencional. O Agente atua de forma
consciente de forma que deseje a obtenção do
resultado OU assume o risco de produzi-lo. (dolosa)
• EM SENTIDO ESTRITO (stricto sensu):
Conduta não intencional. O agente não atua
desejando obter um resultado danoso, mas acaba
atingindo ao agir sem o dever de cuidado. (culposa)
*** A inobservância do dever de cuidado revela-se pela
imprudência, negligência ou imperícia.
CULPA E A SUA 
INFLUÊNCIA
CULPA NA 
RESPONSABILIDADE CIVIL
CULPA E RESPONSABILIDADE
• O CC/2002 pressupõe sempre a existência de culpa em
sentido amplo (dolo) e em sentido estrito (culpa).
• A CULPA se revela na inobservância de dever de cuidado:
- Imprudência: Agir sem cautela; conduta precipitada.
- Negligência: Não tomar precauções exigidas pela natureza da
obrigação ou circunstâncias.
- Imperícia: Incapacidade técnica para determinada
função/profissão.
• A RESPONSABILIDADE é uma reação provocada pela
infração a um dever preexistente.
CULPA 
LATO E STRICTO SENSU
• EM SENTIDO AMPLO (lato sensu): DOLO
Conduta intencional. O Agente atua de forma consciente de
forma que deseje a obtenção do resultado OU assume o
risco de produzi-lo. (dolosa)
• EM SENTIDO ESTRITO (stricto sensu): CULPA
Conduta não intencional. O agente não atua desejando
obter um resultado danoso, mas acaba atingindo ao agir
sem o dever de cuidado. (culposa)
*** A inobservância do dever de cuidado revela-se pela
imprudência, negligência ou imperícia.
CULPA EXCLUSIVA X 
CULPA CONCORRENTE
• CULPA EXCLUSIVA: quando o evento acontece por culpa
exclusiva da vítima, desaparece a responsabilidade do agente.
Deixa de existir a relação de causa-efeito.
- Rompe o nexo causal e afasta definitivamente a
responsabilidade do agente.
• CULPA CONCORRENTE: quando a vítima e o autor
“concorrem” para a produção do evento danoso.
- Não afasta a responsabilidade do agente, mas há uma divisão
da responsabilidade de acordo com o grau da culpa.
IMPORTANTE: a culpa de um não exclui a culpa do outro. Será
valorada a conduta de ambos para avaliação da proporção do dano
que será suportado por cada um.
- Vide: art. 944 e 945 CC.
ESPÉCIES DE 
RESPONSABILIDADE
ESPÉCIES DE 
RESPONSABILIDADE
•CIVIL X PENAL
•OBJETIVA X SUBJETIVA
•CONTRATUAL X EXTRACONTRATUAL
RESPONSABILIDADE 
CIVIL E PENAL
RESPONSABILIDADE
CIVIL X PENAL
•CIVIL: Patrimonial 
- Atribui responsabilidade. 
•PENAL: pessoal e intransferível.
- Atribui pena.
RESPONSABILIDADE 
OBJETIVA E SUBJETIVA
RESPONSABILIDADE
SUBJETIVA X OBJETIVA
• RESP. CIVIL SUBJETIVA
- Decorre da teoria da culpa.
- CULPA como fundamento da responsabilidade.
- A prova da culpa é indispensável, sendo pressuposto
necessário do dano indenizável.
• RESP. CIVIL OBJETIVA
- Decorre da teoria do risco.
- Há responsabilidade independente de culpa. (A culpa é
irrelevante para a configuração do dever de indenizar).
- Aqui é indispensável apenas: ação, dano e nexo de
causalidade.
- Apenas em situações específicas determinadas em lei.
RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL E 
EXTRACONTRATUAL
RESPONSABILIDADE
CONTRATUAL X EXTRACONTRATUAL
• RESP. CIVIL CONTRATUAL
- Decorre do inadimplemento contratual. (há um
negócio jurídico)
- Gera o dever de indenizar – perdas e danos.
- Art. 389 e s.s / Art. 395 e seguintes, todos o CC.
• RESP. CIVIL EXTRACONTRATUAL
- Decorre do ato ilícito (art. 186), ou abuso de
direito (art. 187).
- Art. 186 a 188 e 927 a 954, CC.
• Vinculo jurídico;
• Decorre de um contrato entre as partes (agente e
vítima);
• Descumpre o avençado (inadimplente);
Exemplo: contrato de adesão(ônibus), quando um artista não
comparece para o espetáculo, quando o comodatário não entrega a
coisa emprestada porque, por sua culpa, ela pereceu.
• Artigos no código civil
- 389 e seguintes
- 395 e seguintes
RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL
• Abrange tanto o inadimplemento (Art. 389, CC),
quanto a mora (art. 395, CC);
• Pode o lesado exigir a resolução do contrato ou
exigir o cumprimento, além da indenização por
perdas e danos (art. 475, CC);
RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL
• Chamada de Responsabilidade aquiliana;
• Não há vínculo contratual;
• Descumprimento do dever legal; 
• Artigos no código civil 
- 186 a 188; 
- 927 a 954; 
RESPONSABILIDADE 
EXTRACONTRATUAL
• Decorre de um dever negativo / obrigação de não
prejudicar;
CÓDIGO CIVIL
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.
• Comprovada a atitude antijurídica, deve-se
evidenciar a repercussão na órbita jurídica da vítima,
causando-lhe um dano;
CÓDIGO CIVIL
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
RESPONSABILIDADE 
EXTRACONTRATUAL
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art186
• CONTRATUAL: abrange inadimplemento ou mora
relativos a qualquer obrigação, ainda que proveniente
de um negócio unilateral (testamento, procuração,
promessa de recompensa) ou da lei (obrigação de
prestar alimentos).
• EXTRACONTRATUAL: compreende a violação dos
deveres gerais de abstenção ou omissão, envolvendo
direitos reais, direitos de personalidade, direitos do
autor, etc.
O QUE PODEMOS USAR 
COMO DIFERENÇA?
CONTRATUAL EXTRACONTRATUAL
ÔNUS DA PROVA O credor só precisa 
comprovar o 
descumprimento.
Devedor só não será
condenado se comprovar
excludentes: culpa exclusiva da
vítima, caso fortuito ou força
maior. Ônus probandi.
O autor (vítima) deve 
comprovar a culpa do 
agente.
ORIGEM/FONTE CONVENÇÃO / CONTRATO DEVER DE NÃO LESAR
CAPACIDADE DO 
AGENTE
Agente plenamente capazes 
(mais restrita)
Não necessariamente 
(art. 928, CC)
GRADAÇÃO DA CULPA Normalmente dispensável Ampla (abrangente)
ALGUMAS DIFERENÇAS
DANO
DANO
•EM SENTIDO AMPLO:
Lesão a qualquer bem jurídico.
•EM SENTIDO ESTRITO:
Lesão do patrimônio
LEMBRE-SE
DANO É PRESSUPOSTO DA 
RESPONSABILIDADE!!!
SEM DANO NÃO HÁ O QUE INDENIZAR, AINDA 
QUE HAJA CULPA E ILICITUDE DA CONDUTA.
ESPÉCIES DE DANO
•PATRIMONIAIS OU MATERIAIS.
•EXTRAPATRIMONIAL OU MORAL
DANO DIRETO E INDIRETO
•DANO DIRETO:
- Atinge apenas a vítima.
•DANO INDIRETO / POR RICOCHETE:
- Um terceiro sofre os efeitos/reflexo
de um dano causado a outrem.
ESPÉCIES DE DANO
DANO
BEM
PATRIMONIAL
BEM
MORAL
DANO
MATERIAL
DANO
MORAL
DANO
EMERGENTE
LUCRO
CESSANTE
PERDA DE 
UMA CHANCE
DIREITOS DA 
PERSONALIDADE
FÍSICO
PSÍQUICO
MORAL
DANO 
MATERIAL
• DANO EMERGENTE: prejuízo real
• LUCRO CESSANTE: aquilo que se deixou de ganhar.
• TEORIA DA PERDA DE UMA CHANCE: A perda de
uma chance se traduz na perda de uma oportunidade séria
e REAL.
Ex: Sujeito está fazendo um concurso, entre várias etapas. Passou bem na
primeira e segunda fase. E na terceira fase ele pega um ônibus e sofre um
acidente e o candidato não consegue chegar para fazer a prova. Não havia
certeza de aprovação, mas perdeu uma oportunidade real.
DANO MATERIAL
ART. 402, do 
Código Civil
• Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as
perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele
efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
• Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as
perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros
cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do
disposto na lei processual.
• Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em
dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo
índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros,
custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena
convencional.
CÓDIGO CIVIL
CAPÍTULO III
Das Perdas e Danos
•Salvo as exceções previstas em lei,
as perdas e danos devidos ao
credor abrangem, além do que
efetivamente perdeu, o que
razoavelmente deixou de ganhar.
RESSARCIMENTO DO DANO 
MATERIAL 
A) REPARAÇÃO ESPECÍFICA (in natura): fazer com que
as coisas voltem ao estado que teriam se não houvesse
ocorrido o evento danoso. Ex: instalação elétrica.
B)REPARAÇÃO POR EQUIVALENTE: Pecúnia.
Pagamento do equivalente em dinheiro; Aqui, o
magistrado deverá estabelecer o conteúdo do dano
(emergente, lucro cessante, dano moral) e fixar seu valor
na sentença. Em regra, a indenização mede-se pela
extensão do dano (Art. 944, CC).
MODOS DE REPARAÇÃO DO DANO 
PATRIMONIAL / MATERIAL
DANO 
MORAL
• Ocorre quando há ofensa aos direitos da
personalidade de uma pessoa.
• Direito dos atributos fundamentais: honra,
imagem, intimidade, privacidade.
• TRÊS PLANOS:
- FÍSICO: Dano estético
- PSÍQUICO: problema psicológico.
- MORAL: Mágoa, tristeza, dor.
DANO MORAL
• SIM.
• Não possui capacidade afetiva, mas possui
a honra objetiva por ter atributos sujeitos
a valoração extrapatrimonial da sociedade;
• Honra objetiva: conceito, bom nome,
probidade comercial, boa reputação;
PESSOA JURÍDICA PODE 
SOFRER UM DANO MORAL?
Deve-se aduzir que não só prejuízos
extrapatrimoniais são causados no momento de
ofensas aos direitos da personalidade;
normalmente, ocorrem também danos materiais,
advindos, por exemplo, de perda sensível nos
resultados econômicos, provenientes de abalo na
honra e imagem da empresa no mercado;
Incide, nesse caso, a Súmula nº 37 do Superior Tribunal de
Justiça sobre cumulação dos danos, pelo que, portanto,
pode uma única ação pedir a reparação de todos os danos
causados pela ofensa – morais e materiais.
• CÓDIGO CIVIL
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que
couber, a proteção dos direitos da personalidade.
• TRIBUNAIS SUPERIORES
Súmula 227, STJ:
“A pessoa jurídica pode sofrer dano moral”.
PESSOA JURÍDICA PODE 
SOFRER UM DANO MORAL?
RESSARCIMENTO DO 
DANO MORAL
NATUREZA JURÍDICA DA 
REPARAÇÃO
•Tem caráter:
- PUNITIVO: para o ofensor
- COMPENSATÓRIO: para a vítima.
QUANTIFICAÇÃO
• Em princípio, basta provar a existência da lesão a um
direito de personalidade. Reconhecido, o juiz deve fixar o
valor da indenização.
• Não há na legislação nenhuma delimitação de critérios
para que o juiz quantifique. A responsabilidade recai
toda para o juiz.
• Fixação e a insegurança jurídica.
• Dois critérios para fixação:
- Tarifação (não existe no ordenamento jurídico).
- Arbitramento (prevalece no Brasil)
O que a doutrina diz:
• O Juiz deve agir com prudência, atendendo em
cada caso, às suas peculiaridades e a
repercussão econômica da indenização, de modo
que a mesma não seja tão grande que se
converta em fonte de enriquecimento ilícito,
nem tão pequena que se torne inexpressiva.
• VIDE: art. 292, V do CPC/15.
- O CPC/73: admitia pedido genérico, podendo ser arbitrado
pelo juiz.
- Hoje o CPC/15 aduz que se deve inserir o valor pretendido.
VALOR DA CAUSA NA AÇÃO DE 
REPARAÇÃO POR DANO MORAL
• Em regra, desde o CPC/15 não cabe pedido genérico; (a doutrina
diverge sobre o assunto).
• Apesar de ser arbitrado pelo juiz, o valor da causa deve ser
integrado pelo valor pretendido a danos morais.
• Vide: art. 292, V do CPC.
Freddie Didier Jr: “ninguém melhor que a parte para quantificar seu
sofrimento. Cabe ao juiz apenas dizer se é ou não devido”.
De fato, há grande relevância processual na correta quantificação do valor
atribuído à causa. Contudo, aparentemente, a modificação imposta pelo
art. 292, inc. V, do CPC, cinge-se à quantificação do valor da causa,
inexistindo, ao menos de forma explícita, vinculação entre qual
quantificação e a proibição de formulação de pedido genérico.
• Representa uma compensação pela tristeza, dor,
vexame e humilhação causada injustamente por
outra pessoa.
• QUANTUM INDENIZATÓRIO,DEVESE NORTEAR
AO MENOS EM TRÊS PONTOS:
- Condição social da pessoa que ofende;
- Condição social da pessoa ofendida;
- Tamanho do prejuízo sofrido.
RESSARCIMENTO DANO 
MORAL
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA EM AÇÃO 
DE REPARAÇÃO DE DANO MORAL
• É possível, inclusive quando se revela como
medida para coibir/inibir a ocorrência ou
prosseguimento dos danos.
Ex: retirada de negativação do nome nos serviços de
proteção ao crédito, impedir publicação de notícia ou
imagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
• GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil
brasileiro: responsabilidade civil. 4 ed. vol. IV.
São Paulo: Saraiva.
• DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil
brasileiro: responsabilidade civil. v. VII. 21 ed.
São Paulo: Saraiva.
• RODRIGUES, Silvio. Direito civil brasileiro:
responsabilidade civil. v. IV. 27 ed. São Paulo:
Saraiva.
• DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. 16 ed.
São Paulo: Saraiva.
CONTATO
• VIA E-MAIL INSTITUCIONAL
ALYNNE.COSTA@UNINORTEAC.EDU.BR
mailto:ALYNNE.COSTA@UNINORTEAC.EDU.BR
	Slide 1: REVISÃO AV1
	Slide 2: RESPONSABILIDADE
	Slide 3: OBRIGAÇÃO X RESPONSABILIDADE
	Slide 4: CORRELAÇÃO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO
	Slide 5: PRINCÍPIOS BASE DA RESPONSABILIDADE CIVIL
	Slide 6: CÓDIGO CIVIL
	Slide 7: GRANDE IMPORTÂNCIA
	Slide 8: RESPONSABILIDADE CIVIL X RESPONSABILIDADE CRIMINAL
	Slide 9: RESPONSABILIDADE CIVIL
	Slide 10: RESPONSABILIDADE CIVIL
	Slide 11: DE ONDE DECORRE A RESPONSABILIDADE CIVIL?
	Slide 12: CONCEITO DOUTRINÁRIO - amplo -
	Slide 13: PRESSUPOSTOS/ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL
	Slide 14: AÇÃO (conduta humana)
	Slide 15: DANO
	Slide 16: NEXO (relação de causalidade)
	Slide 17: CULPA
	Slide 18
	Slide 19: CULPA NA RESPONSABILIDADE CIVIL
	Slide 20: CULPA E RESPONSABILIDADE
	Slide 21: CULPA LATO E STRICTO SENSU
	Slide 22: CULPA EXCLUSIVA X CULPA CONCORRENTE
	Slide 23
	Slide 24: ESPÉCIES DE RESPONSABILIDADE
	Slide 25: RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL
	Slide 26: RESPONSABILIDADE CIVIL X PENAL
	Slide 27: RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA
	Slide 28: RESPONSABILIDADE SUBJETIVA X OBJETIVA
	Slide 29: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL E EXTRACONTRATUAL
	Slide 30: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL X EXTRACONTRATUAL
	Slide 31: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL
	Slide 32: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL
	Slide 33: RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL
	Slide 34: RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL
	Slide 35: O QUE PODEMOS USAR COMO DIFERENÇA?
	Slide 36: ALGUMAS DIFERENÇAS
	Slide 37
	Slide 38: DANO
	Slide 39: LEMBRE-SE
	Slide 40: ESPÉCIES DE DANO
	Slide 41: DANO DIRETO E INDIRETO
	Slide 42: ESPÉCIES DE DANO
	Slide 43
	Slide 44: DANO MATERIAL
	Slide 45: CÓDIGO CIVIL  CAPÍTULO III Das Perdas e Danos
	Slide 46: RESSARCIMENTO DO DANO MATERIAL 
	Slide 47: MODOS DE REPARAÇÃO DO DANO PATRIMONIAL / MATERIAL
	Slide 48
	Slide 49: DANO MORAL
	Slide 50: PESSOA JURÍDICA PODE SOFRER UM DANO MORAL?
	Slide 51
	Slide 52: PESSOA JURÍDICA PODE SOFRER UM DANO MORAL?
	Slide 53
	Slide 54: NATUREZA JURÍDICA DA REPARAÇÃO
	Slide 55: QUANTIFICAÇÃO
	Slide 56: O que a doutrina diz:
	Slide 57: VALOR DA CAUSA NA AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANO MORAL
	Slide 58: RESSARCIMENTO DANO MORAL
	Slide 59: ANTECIPAÇÃO DE TUTELA EM AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANO MORAL
	Slide 60: REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
	Slide 61: CONTATO

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