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Laboratório de Engenharia Química | Janice Botelho Souza Hamm Grupo: Gabriel Escobar, Gabrielle Kühl, Mayra Ferreira Data:14/09/2019 Filtração Dados Com o objetivo de determinar o diâmetro médio, a porosidade e a permeabilidade das partículas de areia fina, grossa e brita em cada leito. A prática de filtração se realiza em duas principais etapas distintas, analisando um leito filtrante em regime contínuo e descontínuo. Figura 1: Filtro Descontínuo Fonte: Autor Para o filtro contínuo, determina-se a permeabilidade das camadas filtrantes, velocidade teórica e experimental de filtração. Para o filtro descontínuo determina-se a constante teórica de filtração C, curva de filtração entre altura versus tempo de filtração, velocidade de filtração versus altura do fluido. Dados do ensaio Inicialmente, realizou-se ensaio de peneiras a fim de determinar o diâmetro médio das partículas a partir de 201,3 g de brita, 201 g de areia fina e 200 g de areia grossa. Tabela 1: Análise granulométrica da amostra de Areia Fina mesh Di (μm) MPENEIRA (g) MPENEIRA+AMOSTRA (g) DPMÉDIO (cm) 30 600 356,3 358,9 0,036 50 300 350,9 367,8 - 80 180 287,5 400,7 - Fundo - 356,9 425,1 - Tabela 2: Análise granulométrica da amostra Areia grossa mesh Di (μm) MPENEIRA (g) MPENEIRA+AMOSTRA (g) DPMÉDIO (cm) 10 1700 406,3 464,8 0,105 20 850 369 421,3 - 30 600 356,3 412,4 - fundo - 356,9 389,6 - Tabela 3: Análise granulométrica da amostra de brita mesh Di (μm) MPENEIRA (g) MPENEIRA+AMOSTRA (g) DPMÉDIO (cm) 5 4000 429,5 630,8 0,4 20 850 369 369 - 30 600 345,7 345,7 - fundo - 356,9 356,9 - A fim de determinar a velocidade teórica realizou-se o ensaio de proveta para as amostras determinando sua permeabilidade e porosidade através das Equações 1 e 2 respectivamente. Equação 1: Equação utilizada para determinar a permeabilidade das amostras Equação 2: Equação utilizada para determinar a porosidade das amostras A partir das considerações relatadas na literatura Tabela 4, usou-se como parâmetros de cálculo as seguintes relações de massa específica para as amostras de brita, areia fina e areia média. Tabela 4: Massa específica das amostras estabelecidas na literatura Brita Areia Fina Areia média 2,56 g/mL 2,62 g/mL 2,425 g/mL Fonte: FREIRE 1986 Realizou-se ensaio de provetas para determinar a porosidade e a permeabilidade das camadas de cada leito que compõem a coluna de filtração, Tabelas 5, 5.1, 6, 6.1 e 7, 7.1. Tabela 5: Ensaio de proveta utilizando amostra de Areia fina MPROVETA VPROVETA (mL) MPROVETA+AMOSTRA (g) MAMOSTRA (g) Bulk MÉDIA 190,6 50 256,6 66 1,32 1,278666667 190,6 50 252,7 62,1 1,242 - 190,6 50 254,3 63,7 1,274 - Tabela 5.1: Ensaio de proveta utilizando amostra de Areia fina Porosidade Esfericidade Permeabilidade (cm) 0,14755 0,76 3,86517E-09 Tabela 6: Ensaio de proveta utilizando amostra de Areia grossa MPROVETA VPROVETA (mL) MPROVETA+AMOSTRA (g) MAMOSTRA (g) Bulk MÉDIA 189,2 50 254,3 65,1 1,302 1,31 189,2 50 254,4 65,2 1,304 - 189,2 50 255,4 66,2 1,324 - Tabela 6.1: Ensaio de proveta utilizando amostra de Areia grossa Porosidade Esfericidade Permeabilidade (cm) 0,27222 0,68 5,0478E-07 Para o experimento de proveta utilizando a amostra de brita, desconsiderou-se a primeira medida realizada pelo grupo, sendo o ensaio realizado em duplicata e não triplicata como as demais amostras. Essa desconsideração de medida, se deve a grande diferença no valor obtido da primeira pesagem. Tabela 7: Ensaio de proveta utilizando amostra de brita MPROVETA VPROVETA (mL) MPROVETA+AMOSTRA (g) MAMOSTRA (g) Bulk MÉDIA 190,6 50 241,4 50,8 1,016 0,805 190,6 50 229,1 38,5 0,77 - 190,6 50 232,6 42 0,84 - Tabela 7.1: Ensaio de proveta utilizando amostra de brita Porosidade esfericidade Permeabilidade (cm) 0,52647 0,6 9,18466E-05 Para o filtro contínuo obteve-se as seguintes velocidades médias das camadas a seguir, Tabelas 8. Tabela 8: Determinação das velocidades Tempo (s) mL QMÉDIO (mL/s) VBRITA (cm/s) VAREIAFINA (cm/s) VAREIAGROSSA (cm/s) VTEÓRICA (cm/s) 5 42 8,4 0,127272727 0,254545455 0,206388206 1,2393 5 46 9,2 0,139393939 0,278787879 0,226044226 - 5 44 8,8 0,133333333 0,266666667 0,216216216 - 5 40 8 0,121212121 0,242424242 0,196560197 - 5 44 8,8 0,133333333 0,266666667 0,216216216 - - - Média 0,130909091 0,261818182 0,212285012 - Duplicata dos ensaios realizados no filtro contínuo a fim de confirmar as medidas anteriores obtidas, Tabela 9. Tabela 9: Duplicata da determinação das velocidades Tempo mL QMÉDIO (mL/s) VBRITA (cm/s) VAREIAFINA (cm/s) VAREIAGROSSA (cm/s) VTEÓRICA (cm/s) 5 40 8 0,121212121 0,242424242 0,196560197 1,2705 5 44 8,8 0,133333333 0,266666667 0,216216216 - 5 43 8,6 0,13030303 0,260606061 0,211302211 - 5 43 8,6 0,13030303 0,260606061 0,211302211 - 5 45 9 0,136363636 0,272727273 0,221130221 - - - Média 0,13030303 0,260606061 0,211302211 - De acordo com a média das velocidades apresentadas em cada ensaio, nota-se uma diferença nas medidas realizadas devido a possíveis erros experimentais. Comparando a média das velocidades experimentais com a velocidade teórica obtém-se um erro de 85,22%. Para o filtro descontínuo, fixou o tempo de 10 segundo e realizou a coleta do fluido neste período, realizando o procedimento em duplicata, Tabela 10. Tabela 10: Volumes obtidos no filtro descontínuo Tempo (s) TACUMULADO (s) VPROVETA (mL) hPROVETA (mL) hCUBA (mL) 0 0 0 0 20 10 10 136 1,123966 18,87603 10 20 168 1,388429 17,48760 10 30 168 1,388429 16,09917 10 40 172 1,421487 14,67768 10 50 172 1,421487 13,25619 10 60 150 1,239669 12,01652 10 70 154 1,272727 10,74380 10 80 154 1,272727 6,806198 10 90 50 0,41322 6,392975 Tabela 11: Duplicata: volumes obtidos no filtro descontínuo Tempo (s) TACUMULADO (s) VPROVETA (mL) hPROVETA (mL) hCUBA (mL) 0 0 0 0 20 10 10 192 1,58677 18,41324 10 20 218 1,801652 16,61157 10 30 200 1,652892 14,95867 10 40 198 1,636363 13,32231 10 50 196 1,619834 11,70247 10 60 170 1,404958 10,29752 10 70 110 0,909090 7,252479 10 80 48 0,396694 6,855785 Gráfico 1: Altura de filtração versus Tempo de sedimentação Gráfico 1.2: Duplicata: Altura de filtração versus Tempo de sedimentação Ainda utilizando o filtro descontínuo, determinou-se a constante C graficamente através do gráfico da velocidade de filtração versus altura do fluido, Tabelas 13 e 14. Tabela 13: Determinação da velocidade do escoamento do fluido Tempo (s) VPROVETA (mL) hPROVETA (mL) V (cm/s) 0 0 0 0 10 136 1,123967 0,112397 10 168 1,38843 0,138843 10 168 1,38843 0,138843 10 172 1,421488 0,142149 10 172 1,421488 0,142149 10 150 1,239669 0,123967 10 154 1,272727 0,127273 10 154 1,272727 0,127273 10 50 0,413223 0,041322 Tabela 1.3: Duplicata da determinação da velocidade do escoamento do fluido Tempo (s) VPROVETA (mL) hPROVETA (mL) V (cm/s) 0 0 20 0 10 192 1,586777 0,158678 10 218 1,801653 0,180165 10 200 1,652893 0,165289 10 198 1,636364 0,163636 10 196 1,619835 0,161983 10 170 1,404959 0,140496 10 110 0,909091 0,090909 10 48 0,396694 0,039669 Gráfico 3: Velocidade de filtração versus Altura do fluido Gráfico 3: Duplicata da velocidade de filtração versus Altura do fluido O valor da constante C teórica é de XXX, obtendo assim um erro de 17% ao comparar-se com o valor da constante C experimental. Discussão e conclusão Para o filtro contínuo, a velocidade experimental é menor que a teórica, resultado plausível, pois é de conhecimento que no instante de calcularmos velocidade teórica faz-se diversas consideraçõesque interferem no valor real. No filtro descontínuo, o grupo optou por fixar o tempo de 10 segundos para todos os ensaios, o que impactou diretamente na determinação da constante experimental C. Ao fixarmos o tempo, o Gráfico analisado que é em função da velocidade, qual também depende da variável tempo, assume um comportamento linear com uma constante C de 0,1. Referências CREMASCO M, A. Operações unitárias em sistemas particulados e fluidodinâmico. São Paulo 2014. YOUNAN F. CAMARA A. ROCHA S. Filtro de Areia. Universidade Federal do Rio grande. Rio grande/RS, 2015. Página 8 | 8