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Características e Ciclo de Ancylostoma

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@veterinariando_ 
 
Reino: Animalia 
Filo: Nematoda 
Classe: Secernentea 
Superfamília: Ancylostomatoidea 
Gênero: Ancylostoma 
Espécies: 
→ Ancylostoma caninum 
→ Ancylostoma braziliense 
→ Ancylostoma ceylanicum 
→ Ancylostoma tubaeforme 
→ Ancylostoma duodenale 
 
ESPÉCIES HOSPEDEIROS LOCAL 
A. braziliense Cães, raposas, gatos e 
canídeos selvagens 
Intestino delgado 
A. caninum Cães, raposas, canídeos 
selvagens e 
ocasionalmente humanos 
Intestino delgado 
A. ceylanicum Cães, gatos, felídeos 
selvagens e 
ocasionalmente humanos 
Intestino delgado 
A. tubaeforme Gatos Intestino delgado 
A. duodenale Humanos e primatas Intestino delgado 
 
• São vermes cinza-avermelhados 
(coloração depende da alimentação dos 
vermes) 
• São vermes facilmente identificados 
devido ao tamanho 
• No geral sua extremidade anterior é 
curvada no sentido dorsal 
• São vermes que apresentam capsula 
bucal bem desenvolvida 
• Não há coras lamelares 
• Possuem placas quitinosas cortantes 
por toda sua borda ventral 
 
→ Possuem formato elipsoide/ovoide 
→ A casca é fina e transparente 
→ Há um espaço claro e largo entre casca e o conteúdo dos ovos 
→ Polos similares e arredondados 
 
COMUM AOS DOIS SEXOS 
o Extremidade anterior angular no sentido dorsal 
o Abertura bucal ´e direcionada no sentido 
anterodorsal 
o Grande cápsula bucal 
o Três pares de dentes marginais 
o Um par de dentes ventrolaterais 
o Sulco dorsal 
o Sem cone dorsal 
 
MACHOS 
o Possuem até 12mm de comprimento 
o Presença de bolsa copulatória bem desenvolvida 
FÊMEAS 
o Podem medir de 15 a 20mm de comprimento 
 
COMUM AOS DOIS SEXOS 
o Presença de cápsula bucal profunda 
o Dois pares de dentes dorsais grandes 
o Dentes ventrais muito pequenos 
MACHOS 
o Possuem até 7,5mm de comprimento 
o Bolsa copulatória bem desenvolvida 
FÊMEAS 
o Medem de 9 a 10mm de comprimento 
 
 
COMUNS AOS DOIS SEXOS 
o Possuem morfologia semelhante ao A. braziliense 
o Par interno de dentes ventrais na cápsula bucal é 
maior 
o Presença de estriais cuticulares mais largas 
MACHO 
o Possuem de 5 a 7,5mm de comprimento 
FÊMEAS 
o Possuem de 6,5 a 9mm de comprimento 
COMUNS AOS DOIS SEXOS 
o Morfologia semelhante ao A. caninum 
o Possuem capsula bucal profunda 
o Sulco dorsal termina em um chanfro 
profundo na margem dorsal da 
cápsula 
o Borda ventral da cápsula bucal 
possui três dentes grandes em cada 
lado 
o Cutícula espessa 
o Dentes “esofágicos” profundos um pouco maiores do que A. caninum 
MACHOS 
o Possuem até 10mm de comprimento 
o Bolsa copulatória bem desenvolvida 
o Espiculas aproximadamente 50% maiores que as da A. caninum 
FÊMEAS 
o Possuem de 12 a 15mm de comprimento 
 
→ O ciclo é monóxeno (direto) 
→ Quando os ovos estão livre no ambiente, a infeção pode ocorrer de duas 
formas: por via oral (mais comum – via passiva de infecção) ou por via 
cutânea (menos comum - via ativa de infecção) 
→ Tem preferência pelo intestino delgado, local onde farão as mudas e alcançar 
maturidade sexual 
→ Os ovos serão eliminados por meio das fezes dos hospedeiros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Os ovos liberados eclodem no ambiente, eles contêm a larva L1, que se 
alimenta de bactérias (larva rabditoide) e detritos orgânicos presentes no 
ambiente 
2. Ainda no solo a larva L1 sofre muda para L2 e posteriormente para L3 (fase 
infectante) 
3. L3 é uma larva filariforme, então o esôfago não tem mais o bulbo dessa 
maneira a larva não consegue mais se alimentar de bactérias no ambiente 
4. Pode ocorrer a infecção de hospedeiros paratênicos (não é obrigatório) – 
dessa maneira o hospedeiro definitivo acaba se infectando quando ingere o 
hospedeiro paratênico com a larva infectante 
 
1. Hospedeiro ingere a larva L3 
2. A larva L3 chega no estômago e por conta da ação do suco gástrico ela 
perde sua cutícula de proteção 
3. A larva chega ao intestino delgado e invade as mucosas, onde ocorre muda 
para L4 
Ovo eclode e libera L1 (larva 
rabditoide) – se alimenta de 
microrganismos e detritos 
orgânicos do solo e fezes 
Larva faz muda de L1 para 
L2, ainda no bolo fecal – 
cerca de 5 a 7 dias faz muda 
para L3 
Larva L3 sai do bolo fecal 
(larva filariforme) – 
contaminação do solo 
Infecção por penetração 
cutânea ou por ingestão da 
larva infectante – 
hospedeiros paratênicos com 
L3 podem transmitir 
4. A larva L4 irá migrar para o lúmen do intestino delgado, fazendo muda para 
L5 e posteriormente para vermes adultos 
5. Os adultos se fixam na mucosa intestinal por meio de suas capsulas bucais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Larva L3 irá penetrar na pele dos hospedeiros, por meio dos folículos pilosos 
(essa ação é facilitada por uma enzima liberada pela larva denominada 
hialuronidase) 
2. Essas larvas seguirão pelos vasos sanguíneos ou linfáticos 
3. L3 atinge a microcirculação pulmonar, atingindo os alvéolos 
4. A partir disso as larvas migram para outros locais do sistema respiratório 
5. Nos brônquios ocorre muda para L4 
6. Na traqueia podem ser expelidas ou deglutidas, seguindo o mesmo percurso 
da infecção oral 
 
1. De alguma maneira a larva L3 por meio da circulação sistêmica penetra nos 
tecidos, ficando alojada nas fibras musculares esqueléticas (L3 hipobióticas) 
Larva L3 é ingerida pelo 
hospedeiro – por ação do 
sulco gástrico perde sua 
cutícula de proteção 
Larva L3 chega ao intestino 
delgado – invade a mucosa 
intestinal e faz muda para 
L4 
Larva L4 migra para o 
lúmen do intestino delgado – 
ocorre muda para L5 e 
posteriormente para verme 
adulto maduro sexualmente 
Os vermes adultos se 
fixam na mucosa do 
intestino – são 
hematófagos 
2. Essas larvas permanecem nesse estado até a fêmea chegar ao final da 
gestação, nesse período há reativação do metabolismo das larvas por ação 
dos hormônios esteroides 
3. As larvas irão migrar até o intestino delgado, fazendo muda até a fase 
adulta – invadem a barreira placentária e as glândulas mamárias e por 
meio da amamentação as larvas infectam os filhotes 
4. 3 semanas após o parto esses parasitos são capazes de gerar anemia grave 
aos filhotes 
 
→ Ancylostoma caninum invade por via cutânea – o ciclo é semelhante ao do 
animal 
→ Parasitose é denominada larva migrans cutânea ou popularmente conhecida 
como bicho geográfico 
 
→ O ciclo é semelhante ao do A. caninum 
→ Não há possibilidade de transmissão transmamária 
→ Podem ter a presença de hospedeiro paratênicos participando mais 
ativamente do ciclo 
→ Período pré-patente em cães e gatos é de 2 semanas e nos demais 
hospedeiros é de cerca de 14 dias 
 
❖ As demais espécies do gênero Ancylostoma possuem ciclo biológico muito 
semelhante, mudando apenas o período pré-patente 
 
 
 
 
 
• Devido a sua atividade hematófaga no intestino, acabam sendo responsáveis 
por ampla morbidade e mortalidade dos animais 
• Por se fixarem na mucosa intestinal de seus hospedeiros, pode haver a 
dilaceração dessa mucosa 
• A presença do parasito provoca uma hemorragia produzida por múltiplas 
lacerações, associada a frequente fixação do verme e a alimentação 
• Do decorrer da alimentação dos parasitos, sua capsula bucal será 
enterrado profundamente na mucosa intestinal e com isso serão liberadas 
as proteases e compostos anticoagulantes produzidos pelas glândulas 
esofagianas dos Ancylostoma, o que auxilia na sua alimentação 
• O verme muda seu local de alimentação a cada 4-6h, deixando sempre as 
lesões hemorrágicas 
• A anemia hemorrágica aguda ou crônica é o principal mecanismo patogênico 
da ancilostomíase canina 
• Ancylostoma braziliense não causa hemorragia tão significativa, porém 
causa uma hipoproteinemia como consequência da perda de proteínas 
plasmáticas para o intestino 
• Esses parasitos se alimentam de sangue durante todos seus estágios – cada 
verme remove cerca de 0,1ml de sangue por dia 
• É uma parasitose comumenteobservada em cães com menos de 1 ano de 
idade – os filhotes infectados pela via transmamária são particularmente 
suscetíveis, devido as suas baixas reservas de ferro no organismo 
• Infecções mais leves são observadas geralmente em animais mais velhos – a 
anemia não é tão grave e a resposta medular em repor hemácias é maior 
que num filhote. Entretanto, o cão pode se tornar deficiente em ferro e 
desenvolver uma anemia hipocrômica microcítica (o parasito pode promover 
sua sobrevivência secretando agentes imunossupressores) 
• A movimentação das larvas em fase migratória pelos pulmões pode causar 
obstruções de capilares, causando hemorragia, inflamação e até pneumonia 
• A infecção por via transmamária faz com que os filhotes desenvolvam 
anemia grave, a cadela pode infectar até 3 ninhadas consecutivas 
• Em cadelas e cães adultos as larvas latentes nos músculos podem migrar 
novamente meses ou anos após a infecção, amadurecendo no intestino 
delgado do hospedeiro 
• A larva migrans visceral é uma síndrome causada por migrações 
prolongadas de larvas de nematoides, em especial de Ancylostoma caninum 
no organismo dos humanos, essas larvas são condenadas à morte depois de 
uma longa estadia nas vísceras sem chegar ao estágio adulto 
 
• Animais expostos desenvolvem imunidade, mas não bloqueiam a reinfecção – 
os sintomas são mais intensos nos animais jovens 
• Infecções agudas – anemia, apatia e dispneia ocasional 
• Lactentes – anemia grave e diarreia com sangue e muco 
• Infecções crônicas – peso baixo, perda de apetite e problemas na pelagem 
• As larvas no pulmão causam sinais respiratórios intensos devido as lesões ou 
efeito anóxico da anemia 
• Em casos graves de parasitose pode ocorrer anemia severa e óbito do animal 
• Em humanos – diarreia, dor abdominal, falta de apetite e pele amarelada 
 
→ Ancylostoma caninum – exame de fezes (alta contagem de ovos nas fezes) e 
hemograma (eosinofilia) 
→ Fixação por calor – A. braziliense (fêmeas se curvam acentuadamente na 
altura na vulva) e A. ceylanicum (fêmeas não se curvam) 
→ Ancylostoma tubaeforme – adultos raramente são excretados a 
identificação ocorre por meio da identificação dos ovos utilizando método de 
flutuação fecal 
→ Ancylostoma duodenale – identificação de ovos nas fezes de pacientes com 
anemia microcítica 
 
 
• Uso de anti-helmínticos, como: albendazol e mebendazol 
• Animais apresentando anemia: reposição de ferro via oral 
• Após tratamento: exames parasitológicos de fezes para confirmação da cura 
 
• Limpeza do ambiente – utilização de desinfetantes e água quente 
• Trocar as camas dos animais 
• Ideal que o piso seja de cimento, sem frestas 
• Importante que o solo fique seco 
• Impedir que os animais se alimentem de hospedeiros paratênicos 
 
CONTROLE ANTI-HELMÍNTICO 
Animais adultos e desmamados A cada 3 meses 
Fêmeas prenhes e lactentes Pelo menos 1 vez e 15 dias antes do 
parto 
Ninhada e filhotes A partir de 2 semanas de idade e 
depois de 15 dias

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