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FITOFARMACOLOGIA V. FINAL

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UNIVERSIDAE EDUARDO MODLHANE
Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto
(ESNEC)
Licenciatura em Agricultura Comercial
III Ano – II Semestre
Cadeira: Fitofarmacologia
Trabalho Semestral
Tema:
Bactericidas e Fungicidas
 (
Dr.
 Márcio 
Sitoe
, 
Eng
Mestre 
Cláudio 
Matusse
, 
Eng
)Discentes:							 Docentes
Berta Nhatumbo
Dalton Luís Nhamuche
Francisco Júnior Roberto Cambura
Ricardo Pedro António
Chibuto, Março de 2020
Índice
1.Introdução	4
Objectivos	5
Geral	5
Específicos	5
2.Metodologia	6
3.Revisão de Literatura	7
Conceitos	7
Bactericidas	7
Fungicidas	7
Características desejáveis do fungicida	8
Classificação dos fungicidas	8
Quanto a toxidade	8
Quanto a cronologia	9
Fungicidas erradicantes ou de contato	10
Fungicidas protetores ou residuais	10
Fungicidas protetores de pós-colheita	10
Fungicidas sistêmicos ou curativos	10
Modo de acção dos Fungicidas	11
Resistência a fungicidas	14
Classificação e modo de ação dos Bactericidas	14
Danos ao DNA	14
Desnaturação de proteínas	14
Ruptura da membrana celular	14
Rompimento da parede celular	15
Remoção de grupos sulfidrila livres	15
Inibição da síntese da parede celular	16
Inibição da função da membrana celular	16
Inibição da síntese de proteínas	17
Inibição da síntese de ácido nucleico	18
Principais fungicidas e bactericidas utilizados em Moçambique	18
Terminologia e denominações	19
Culturas mais atacadas em Moçambique e suas respectivas doenças	20
Efeitos na saúde pública e no ambiente	21
Contaminação ambiental	21
Intoxicações humanas	22
4.Conclusão	23
5.Referencias bibliográficas	24
1.Introdução
As culturas agrícolas são permanentemente ameaçados por múltiplos inimigos tais como: ervas infestantes, pragas e doenças que ao desenvolverem-se, influenciam negativamente as colheitas, quer directamente em termos de quantidade e de qualidade, quer indirectamente tornando mais difíceis e onerosas diversas operações culturais. Cabe ao agricultor impedir ou, no mínimo, limitar tais ameaças através do recurso a Medidas de Protecção ou Meios de Luta adequados, cuja missão é precisamente prevenir ou combater esses inimigos, (Simões, J. S. 2005). As doenças são os principais agentes causadores de danos as culturas e plantas. As bactérias e fungos destacam-se como sendo os principais agentes causadores de doenças pois promovem um impacto negativo sobre o ponto de vista económico, comprometendo deste modo a qualidade e quantidade das culturas. 
O controlo químico tem se tido como preferência para o controlo de patógenos causadores de danos as culturas (Fosseca, 2018). O controlo químico de doenças de plantas, é em muitos casos, a única medida eficiente e economicamente viável para garantir as altas produtividades e qualidade de produção, visadas pela agricultura moderna.Produtos fitofarmacêuticos são produtos químicos, físicos ou biológicos usados no controle de seres vivos considerados nocivos ao homem, sua criação e suas plantações. Os Fungicidas e bactericidas constituem um grupo com propriedades químicas e biológicas muito variáveis, podendo envolver vários princípios de controlo em função da natureza do produto, da época e metodologia de aplicação e do estádio de desenvolvimento epidemiológico da doença e quais impactos irão causar no meio ambiente a curto e longo prazo.
Um produto é classificado como bactericida quando causa a morte de bactérias (em números até cerca de 99,99%) através de mecanismos como inibição irreversível da replicação do DNA. Enquanto os fungicidas fazem parte de um tipo específico do grupo dos pesticidas, que são utilizados para o controlo de doenças fúngicas por inibir ou inviabilizar, matar o fungo causador da doença. Dentre várias razões para o uso de fungicidas destacam-se as seguintes, controlar a doença durante a fase vegetativa da cultura, aumentar o período de armazenamento e a qualidade do produto colhido e incrementar a produção e produtividade da cultura (Chini & Kimati, 2002).
O presente trabalho, emprega se na elaboração semestral da cadeira de fito farmacologia, leccionada na UEM-ESNEC, no curso de Agricultura Comercial do III-ano, 2-semestre com o tema Bactericidas e Fungicidas.
Objectivos
Geral
· Falar dos Bactericidas e Fungicidas.
Específicos
· Descrever as principais características dos Bactericidas e dos Fungicidas;
· Identificar os principais bactericidas e fungicidas usados em Moçambique;
· Identificar o modo e mecanismo de acção dos bactericidas e fungicidas;
· Identificar os efeitos destes químicos na saúde pública e no ambiente;
· Identificar as culturas mais atacadas.
2.Metodologia
Segundo Gil (2006), metodologia é o conjunto de métodos e técnicas que foram usados para a elaboração do trabalho. No entanto, método pode ser entendido como um caminho para chegar a verdade em ciência ou o conjunto de procedimentos que ordenam o pensamento e esclarecimento a acerca dos meios adequados para se chegar ao conhecimento.
Para a realização deste trabalho, recorreu-se a recolha de informação contido em material já publicado, onde uma parte da informação obtida é proveniente de livros da área pesquisada, ao que se chama pesquisa bibliográfica, este método tem como vantagem permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenómenos muito mais ampla do que aquela que podia pesquisar directamente (Gil, 2006). Ainda dentro do contexto da pesquisa bibliográfica, fez-se pesquisa a informações da internet. Depois de se reunir informação suficiente para a materialização do tema em estudo.
3.Revisão de Literatura
Conceitos
Segundo Simões, J. S. (2005), produtos fitofarmacêuticos (Pf) são substâncias activas que visam proteger os vegetais ou os produtos vegetais de todos os organismos prejudiciais ou a impedir a sua acção. As décadas de 1960, 1970 e 1980 foram pródigas no surgimento de Produtos fitofarmacêuticos oriundos de múltiplas famílias químicas. Foram os anos de grandes debates na Europa e logicamente em todo o mundo, cujo início se situa após a Segunda Guerra Mundial. Até hoje, ao longo destas quase cinco décadas as exigências relativas à homologação dos Produtos fitofarmacêuticos nas áreas eficácia, toxicidade, ecotoxicidade e ambiente existiram ou foram-se desenvolvendo ao longo do tempo (Simões, J. S. 2005).
Segundo Simões, J. S. (2005), existem diversos tipos de produtos fitofarmacêuticos que se designam de acordo com os inimigos que têm por fim combate-los, dentre os quais se destacam-se: Fungicidas, Acaricidas, Herbicidas, Nematodiciadas, Moluscicidas, Rodenticidas, Algicidas, Bactericidas, Adjuvantes e insecticidas.
Bactericidas
São substâncias antibacterianas, ou seja, tem a função de matar as bactérias. Esse agente actua no ambiente contaminado de forma a impedir que os microrganismos possam desempenhar actividades vitais básicas. Dessa forma, qualquer indício de contaminação por bactérias é extinto no local em questão. São classificados como bactericidas, as substancias que causam a morte da bactéria, ou bacteriostáticos, e que promovem a inibição do crescimento microbiano (Walsh, 2003). Para outros autores, os bactericidas são antibióticos que destroem a bactéria, por meio de diversos mecanismos, destruição da parede celular, inibição da síntese proteica, inibição na síntese do ácido fólico, eliminando a bactéria. As doenças bacterianas de plantas normalmente são muito difíceis de controlar.
Fungicidas
Para Garcia, (1999) fungicidas são produtos químicos capazes de prevenir infecção de tecido de plantas vivas, por fungos fitopatogênicos. E o mesmo autor diz que actualmente o conceito foi estendido tornando-se mais abrangente, significando compostos químicos empregados no controle de doenças causadas por fungos, bactérias e algas.
Outros autores definem os fungicidas como sendo todo composto químico utilizado pela agricultura no combate aos fungos é denominado fungicida. Os fungicidas podem agir de diversas formas, nem sempre matam os fungos propriamente, há os antiesporulantes, que inibem a produção de esporos, bem como os queinibem a germinação de esporos por determinado tempo, bem como os, denominados assim, de fungistáticos.
Características desejáveis do fungicida
· Ser letal ao patógeno;
· Não ser fitotóxico;
· Ser inócuo ao homem, meio ambiente e animais, não tóxico;
· Ser inócuo a organismos benéficos.
· Solubilidade – de acordo com a formulação e o tipo de fungicida;
· Tenacidade – resistência a intempéries (persistência);
· Redistribuição – redistribuir sobre a folha tratada;
· Compatibilidade;
· Aderência e cobertura - dependem da superfície da planta, da formulação e do equipamento de aplicação;
· Estabilidade – permanecer activo;
· Facilidade de aplicação – evitar sedimentação;
· Não ser corrosivo;
· Especificidade;
· Ser económico.
Classificação dos fungicidas
Quanto a toxidade
Toxidade é a capacidade que uma substância tem de causar efeitos diferentes sobre um determinado organismo. A toxidade não só depende da qualidade da substância, mas também da quantidade colocada no organismo chamadas “doses tóxicas” (Menten & Banzato, 2016): 
Classe I - Extremamente tóxico - rótulo vermelho 
Classe II - Altamente tóxico - rótulo amarelo 
Classe III - Medianamente tóxico - rótulo azul 
Classe IV - Pouco tóxico - rótulo verde
As substâncias químicas que são activas nasbactericidas efungicidas podem ter uma ampla gama de actividades biológicas e químicas que afectam bactérias, fungos, plantas e animais. O uso seguro de um bactericidaou fungicida depende de uma toxicidade diferencial, de maneira que uma dose específica mate ou iniba as bacterias e fungos sem prejudicar a planta ou ao homem. Qualquer que seja a razão fundamental, o resultado final é que algumas substâncias que são basicamente tóxicas para todos os organimos, quando utilizadas, em concentrações determinadas, controlam especificamente aos fungos, sem prejudicar as plantas cultivadas.
Quanto a cronologia 
a) 1ª Geração 
Fungicidas inorgânicos protetores e alguns com ação erradicante. Quanto à natureza química, destacam-se os fungicidas à base de enxofre e cobre, amplamente utilizados na agricultura. Os fungicidas à base de mercúrio, inorgânicos ou orgânicos, utilizados em larga escala nas primeiras décadas do século XX, e hoje proibidos, fazem parte dessa geração.
2ª Geração 
Fungicidas protetores orgânicos introduzidos no controle de doenças de plantas a partir da década de 1940. Constitui o conjunto de fungicidas atualmente mais utilizados no controle de doenças de plantas, possuindo largo espectro de ação. Os principais grupos de fungicidas dessa geração são: ditiocarbamatos, nitrogenados heterocíclicos, dinitrofenóis, fenóis halogenados, nitro-benzeno halogenados, compostos diazo, nitrilas, guanidinas, orgânicos a base de enxofre, derivados de antraquinona e acetamida. 
c) 3ª Geração 
Fungicidas sistêmicos, como thiabendazole e de alguns antibióticos. Entretanto, o grande impulso no uso de fungicidas sistêmicos teve início com a descoberta do carboxin e do benomyl, no fim da década de 1960. Os fungicidas sistêmicos pertencem a uma classe de produtos diferentes dos existentes nas gerações anteriores, pois são muito específicos no modo de ação e tóxicos a baixas concentrações. Os principais grupos de fungicidas dessa geração são: carboxamidas, benzimidazóis, dicarboximidas, inibidores da biossíntese de esteróis, inibidores de oomicetos, inibidores da biossíntese de melanina, fosforados orgânicos e antibióticos. 
Fungicidas erradicantes ou de contato 
Há três casos em que fungicidas erradicantes podem ter ação eficiente: no tratamento de sementes, de solo e no tratamento de inverno. Os fungicidas erradicantes visam principalmente a diminuição do potencial de inóculo primário. A eficiência exige desses fungicidas o seguinte: a) alta fungitoxocidade; b) capacidade de atuacção mesmo em presença de matéria orgânica e; c) capacidade de penetração nas células mortas.
Fungicidas protetores ou residuais 
São aqueles aplicados nas folhagens, ramos novos, flores e frutos, funcionando predominantemente como protetores. Também os fungicidas aplicados no tratamento de sementes são, na maioria dos casos, protetores, estando geralmente associados com ação erradicante e, em alguns casos, com ação curativa ou terapêutica. Quanto ao modo de ação, os fungicidas típicos deste grupo são inibidores não epecíficos de reações bioquímicas, afetando um grande número de processos vitais que são compartilhados por todos os organismos vivos. Há evidências de atuacção tanto na membrana como no protoplasma celular supondo ser ela maior no protoplasma, onde é maior o número de processos vitais. 
Fungicidas protetores de pós-colheita
O sucesso desse grupo depende de sua capacidade em atingir o patógeno e do potencial de inóculo nos locais onde se processem a germinação e a penetração do patógeno. 
Aplicações protetoras pós-colheita são feitas pela imersão do produto vegetal na calda fungicida, como no caso da banana imersa em calda de mancozeb. O sucesso do controle pós-colheita depende também grandemente da fitotoxidez e da toxidez dos resíduos de fungicidas para os futuros consumidores.
Fungicidas sistêmicos ou curativos 
No caso de fungicidas curativos, entretanto, salvo algumas exceções, é importante que não sejam fitotóxicos, tenham alta capacidade de penetração e sejam translocados, uma vez que devem atuar predominantemente atuar dentro da planta. Os conhecimentos atuais levam a admitir que eles se movem, fundamentalmente, pelo apoplasto, termo que se refere ao conjunto não vivo na planta (paredes celulares, intercelulares, xilema), de forma ascendente (acropetal).
Modo de acção dos Fungicidas
Diz respeito à actuação fisiológica e bioquímica dos fungicidas no metabolismo celular do patogénico. O conhecimento destes mecanismos é fundamental para compreender fenómenos como a resistência e para ajudar a definir estratégias que a evitem. 
Actuação dos fungos
Fonte:(Sizilio, 2017).
Modo de acção dos fungicidas segundo classificação do Fungicide Resistance Action Committee segundo (Frac, 2013), citado por (Sizilio, 2017).
Fonte: (Sizilio, 2017)
Núcleo
A -Síntese de ácido nucléico: actua inibindo a síntese de DNA e RNA.
· Compostos responsáveis pela informação genética.
· Impede o desenvolvimento do fungo.
· Morte
B – Divisão celular e mitose: actua inibindo a multiplicação celular.
· Impede o crescimento e desenvolvimento;
· Interferência causa morte da célula;
· Morte.	
Mitocôndria
C –Respiração: actua impedindo a produção de ATP.
· Morte do fungo
Retículo endoplasmático rugoso
D – Síntese de aminoácidos: impede a formação de proteínas
· Inibe penetração de esporos e crescimento micelial.
Complexo de golgi
F –Síntese de lipídios e membrana: impede a síntese de lipídios e membranas.
· Causa desorganização celular
· Morte 
Membrana plasmática
G – Síntese de esteróis da membrana: actua inibindo a biossíntese de esteróis.
· Dimetilação – produção de ergosterol
· Inibe a produção de compostos dimetilados e produz compostos metilados.
· Desequilíbrio entre membranas.
Fonte: (Sizilio, 2017)
Complexo de golgi
H –Biossíntese da parece celular: actua inibindo a biossíntese da parece celular.
· Fungicidas –mesostêmicos, protetores curativos e antiesporulantes.
Parece celular
I –Síntese de melanina da parede celular: actua inibindo a produção de melanina.
Desfavorece a infecção no hospedeiro;
Bloqueia o desenvolvimento das hifas;
Perde capacidade de causar doenças.
Defesas naturais
P - resistência sistémica adquirida: actua induzido as defesas da planta hospedeira.
· Não possui efeito sobre o patógeno;
· Induz formação de compostos de defesa;
· Acção limitada –patógenos resistentes.
Resistência a fungicidas
É uma alteração herdável e estável em um fungo em resposta a aplicação de um fungicida, resultando uma redução da sensibilidade ao produto.
Os factores que podem induzir a resistência a fungicidas são os seguintes:
· Erros de dosagem devido à calibragem de equipamentos de pulverização;
· Condições climáticas desfavoráveis;
· Erros no diagnóstico da doença;
· Época de aplicação incorrecta;· Formulação inadequada;
· Problemas no armazenamento do produto;
· Desequilíbrios devido à eliminação de organismos benéficos (Sizilio, 2017).
Classificação e modo de ação dos Bactericidas
Danos ao DNA
Luz ultravioleta, radiações ionizantes e produtos químicos reactivos ao DNA são exemplos dee agentes químicos que atuam danificando o DNA. Entre os produtos químicos reactivos ao DNA, agentes alquilantes reagem covalentemente com bases de purina e pirimidina para formar DNA ligações cruzadas entre fios. A luz ultravioleta, por exemplo, induz a reticulação entrepirimidinas adjacente em uma ou outra das duas fitas polinucleotídicas, formandodímeros de pirimidina; as radiações ionizantes produzem quebras nas fitas simples e duplas.
Desnaturação de proteínas
A estrutura terciária da proteína é facilmente rompida por uma série de factores físicos ou químicosagentes, fazendo com que a proteína se torne não funcional. A ruptura da estrutura terciáriade uma proteína é chamada de desnaturação de proteínas. Uma variedade de agentes antibacterianos inibem otradução da cadeia de RNA mensageiro (mRNA) em sua cadeia de peptídeo correspondente. 
Ruptura da membrana celular 
A membrana celular é conhecida como uma barreira selectiva, permitindo a passagem de alguns solutos eexcluindo outros. Alguns agentes bactericidas podem alterar as propriedades físicas e químicas dea membrana, impedindo suas funções normais e, portanto, matando ou inibindo a célula. Oestrutura das membranas citoplasmáticas em células bacterianas pode ser facilmente rompida por certosagentes. As polimixinas são os antibióticos mais importantes que atuam nas membranas de Grambactérias negativas. A anfotericina B e a nistatina são outras moléculas tóxicas denominadas polienoagentes antifúngicos que têm acção inibitória na função da membrana.
Rompimento da parede celular
Destruir ou prevenir a síntese da parede celular ocorreu após a exposição a agentes como Lisozima e Penecilina, respectivamente. A ruptura da parede celular pode fazer com que a célula lise.
A síntese dos precursores do peptidoglicano começa no citoplasma; subunidades de parede são entãotransportado através da membrana citoplasmática e finalmente inserido nomolécula de peptidoglicano. Vários estágios diferentes são, portanto, alvos potenciais para inibição. β-lactâmicos, bacitracina e cicloserinas são inibidores da síntese de peptidoglicano. β-lactamas são os mais importantes e os glicopeptídeos que são ativos apenas contra bactérias Gram-positivas. Cicloserinas usadas principalmente como um medicamento de 'segunda linha'para o tratamento da tuberculose, discutido posteriormente neste capítulo, tem muito menosformulários.
Remoção de grupos sulfidrila livres
Um grande número de antibióticos demonstrou reatividade química com os compostos contendo grupos sulfidrila. Também foram observadas diferenças marcantes em reatividade de antibióticos individuais em relação a vários tipos de substâncias contendo sulfidrilacompostos. 
As proteínas enzimáticas contendo cisteína têm cadeias laterais que terminam em grupos sulfidrila. Dentro além destes, coenzimas como coenzima A e di-hidrolipoato contêm grupos sulfidrila. Tais enzimas e coenzimas não podem funcionar, a menos que o sulfidril grupos permanecem livres e reduzidos. Os agentes oxidantes, portanto, interferem no metabolismo por formar ligações dissulfeto entre grupos sulfidrila vizinhos.
Os métodos mais difundidos usados ​​para controlar microorganismos são a aplicação de agentes químicos e físicos.
Os métodos físicos mais amplamente usados ​​incluem calor, radiação e filtração que podemdestruir ou remover microorganismos indesejáveis. 
Inibição da síntese da parede celular
A parede celular contém polissacarídeos quimicamente distintos. Os polissacarídeos contêm oamino açúcares N- acetil glucosamina (GlcNAc) e ácido acetilmurâmico (MurNAc). Todos β- drogas lactâmicas são inibidores seletivos da síntese da parede celular bacteriana e, portanto, ativos contra o crescimento de bactérias. 
A parede celular bacteriana - uma estrutura única na maioria das bactérias pode ser afetada de várias maneiras: em diferentes estágios de síntese (Fosfomicina, Cicloserina) ou transporte (Bacitracina, Mureidomicinas) de seus precursores metabólicos, ou por uma ação direta em sua estrutura organização (β-lactamas, glicopeptídeos). O passo inicial na ação da droga é a ligação do drogas para receptores celulares (proteínas de ligação à penicilina; PBPs). Os medicamentos β-lactâmicos atuam como um falso substrato para transpeptidases de D-alanil-D-alanil, de modo que inibem a transpeptidação reação e síntese de peptidoglicano. Na próxima etapa, o inibidor de enzimas autolíticas no parede celular é inativada. Isso ativa a enzima lítica e resulta em lise se o ambiente é isotônico. Assim, os medicamentos β-lactâmicos são ativos apenas contra bactérias que se dividem rapidamente e o crescimento os da fase lag são mais estáveis ​​aos inibidores da síntese da parede celular. 
Penicilinas, cefalosporinas, vancomicina e cicloserina inibem a síntese da parede celular. Isso inibe a ação da transglicosidase e transpeptidases, resultando no comprometimento da parede celular.
A diferença na suscetibilidade de bactérias gram-positivas e gram-negativas a vários As penicilinas ou cefalosporinas seriam atribuídas às diferenças estruturais em suas células paredes. As transpeptidases estão localizadas no espaço periplasmático que é diretamente acessível em gram-bactérias positivas, mas não em Gram-negativas; então, esses medicamentos precisam atravessar a camada bacteriana externa membrana celular de Gram-negativos (difusão passiva) ou passagem por canais de porina. 
Inibição da função da membrana celular
A membrana citoplasmática é uma barreira selectiva de permeabilidade, realiza transporte activofunções e, portanto, controla a composição interna da célula. Macromoléculas e íonspodem escapar da membrana como resultado de ruptura da membrana citoplasmática ou céluladanificar. A membrana citoplasmática de bactérias e fungos é mais rígida que animal ou vegetalcélulas e pode ser interrompido por certos agentes. Anfotericina B, Colistina, Ionosferas, Daptomicina, os Imidazóis e Triazóis são outrosexemplos de agentes que inibem a função da membrana celular.
Inibição da síntese de proteínas
A síntese de proteínas pode ser bloqueada por uma grande variedade de compostos que afetam qualquer um dos fases deste processo, incluindo ativação (Mupirocina), iniciação (Oxazolidinonas, Aminoglicosídeos), a ligação do complexo de aminoácidos do tRNA aos ribossomos (tetraciclinas, Glicilciclinas) e elongação (Anfenicóis, Lincosamidas, Macrolídeos, Cetolídeos, Estreptograminas, ácido fusídico). Em detalhes, tetraciclina, minociclina e doxiciclina, se ligam reversivelmente à subunidade 30S do ribossomo e inibem a ligação do aminoacil-t-RNA ao o local aceitador (local A) no ribossomo 70S. Os aminoglicosídeos também se ligam ao sítio A de a subunidade 30S (o equivalente da subunidade 40S de mamífero) em um processo dependente de energia.
Em contraste com a tetraciclina, a ligação dos aminoglicosídeos ao sítio A da subunidade 30Sé irreversível. Este modo de acção significa que os aminoglicosídeos agem como agentes bactericidasenquanto a tetraciclina pertence ao grupo de agentes bacteriostáticos. Esta ligação frustrante, congela o Complexo de iniciação 30S (30S-mRNA-tRNA), perturba o alongamento da cadeia peptídica. Nosegunda etapa, os aminoglicosídeos prejudicam a precisão translacional que finalmente leva a uma leitura incorrecta da sequência de mRNA e / ou terminação prematura da síntese de proteínas. 
Por outro lado, a grande subunidade dos ribossomos bacterianos (o equivalente aos mamíferos subunidade 60S) ocupada por macrolídeos e alguns não macrolídeos, como cloranfenicole Lincosamidas. Dissociação prematura de peptidil tRNA do ribossomo duranteprocesso de alongamento ocorreu com base na ligação a 23S rRNA do ribossomal 50Ssubunidade. Consequentemente, a translocação de peptidil tRNA dosítio A para P é inibida e o peptídeoa formação do vínculo seria bloqueada; então, o peptídeo truncado seria liberado depois disso.
Mecanismo semelhante é usado por Lincosamidas (Lincomicina e Clindamicina) que se ligam a 50Ssubunidade dos ribossomos para inibir a síntese de proteínas. 
A síntese de proteínas também é inibida por outro macrolídeo (eritromicina) com uma completamaneira diferente. A eritromicina impede a montagem da subunidade 50S e, como resultado, nenhumribossomo emergiu que poderia desencadear a síntese de proteínas. 
Este mecanismo também é usado por umnova classe de antibacterianos sintéticos (Linezolida) que inibem a formação da iniciaçãocomplexo.
O ácido fusídico se liga ao fator de alongamento G (EF-G) e inibe a liberação de EF-G do EF-Complexo G / PIB.Rifampina, Rifamicina, Rifampicina ligam-se à RNA polimerase dependente de DNA e inibeminiciação da síntese de RNA.
Inibição da síntese de ácido nucleico
Exemplos de drogas que atuam por inibição da síntese de ácido nucleico são as quinolonas, Pirimetamina, Rifampina, Sulfonamidas, Trimetoprim e Trimetrexato. Nitroimidazóis, nitrofuranos afetam o DNA diretamente. Bloco de trimetoprima e sulfamidasvias metabólicas bacterianas. Alguns compostos são incapazes de matar bactérias, mas podem bloquearmecanismos bacterianos de resistência, aumentando a atividade de outros antimicrobianosadministrado em combinação. Entre este grupo de agentes, apenas certas β-lactamaseinibidores estão atualmente em uso clínico. Todas as quinolonas e fluoroquinolonas inibem a síntese de DNA microbiano ao bloquear o DNAgyrase.
Principais fungicidas e bactericidas utilizados em Moçambique 
	MARCA DO PRODUTO
	SUBSTÂNCIA 
ACTIVA
	CATEGORIA
	CLASSE
	FORMULAÇÃO
	Dithane NT 60% OS
	Mancozeb 600 g/kg
	Fung./Acaricida
	III
	OS
	Dithane NT 80% WP
	Mancozeb
	Fung./Acaricida
	III
	Wp
	Acemida 51.8% SP
	Acephate 500 g/kg
	Fungicida
	III
	SP
	CooperCount - N 316 SL
	Acetato de Amónio Cúprico
	Fungicida 
	III
	SP
	Phosguard 40% SL
	Ácido Fosforoso 400g/L
	Fungicidas
	III
	SL
	Triunfo 25% SC
	Azoxistrobina 250g/l
	Fungicidas
	III
	SC
	Bellis 38% WG
	Boscalid 252 g/kg +
	Fungicidas
	III
	WG
	Chloroflo 50% SC
	Chlorotalonil 500 g/l
	Fungicidas
	III
	SC
	Captana 83% WP
	Captana 830 g/kg
	Fugicidas
	II
	WP
	Solsan 72% SC
	Chlorothalonil 720 g/l
	Fungicidas
	III
	SC
	Chlorothalonil 720 g/l
	Cimoxanil 40 g/kg +
	Funcidas
	III
	WP
	Cymoxazeb 760 WP
	Cymoxanil 60 g/kg +
	FUNGICIDAS
	III
	WP
	Kasumin 2 SL
	Kasugamica 2.3 g/l
	Bactericida 
	III
	SL
	Copper-FlowPlus 31.5%
SL
	Acetato de amónio de cobre315 g/l 
	Fung./Bactericida 
	III 
	SL
	Kocide 2000 53,8% WG 
	Hidróxido de Cobre 538 g/kg 
	Fung./Bactericida 
	III 
	WG
	Nordox 86% WG 
	Óxido Cuproso 860 g/kg 
	Fung./Bactericida 
	III 
	WG
	Rocima 523 
	%-cloro-2-metil-4-isothiazolin-3-ona 
	Fung/Bact/Algicida 
	III
	Rocima 523 
	Sporekill 120 SL 
	Didecildimetil Cloreto de
	
	
	Sporekill 120 SL 
Fonte: Lista dos pesticidas registados em Moçambique (Setembro, 2015)
Terminologia e denominações 
	FORMULAÇÕES DE AGROTÓXICOS - TERMINOLOGIA - ABNT NBR 12697/2004
	Índice de Códigos
	Denominações
	Índice de Códigos
	Denominações
	DC
	Concentrado dispersível
	CL
	líquido ou gel de contato 
	SL
	concentrado solúvel 
	SS
	pó solúvel para tratamento de sementes 
	EC
	Concentrado emulsionável
	SD
	suspensão concentrada para aplicação direta 
	EO
	emulsão de água em óleo 
	AL
	outros líquidos para aplicação direta 
	EW
	emulsão de óleo em água 
	AP
	outros pós
	ME
	Microemulsão
	DS
	pó para tratamento a seco de sementes 
	SC
	suspensão concentrada 
	ES
	emulsão para tratamento de sementes 
	SG
	granulado solúvel 
	LS
	solução para tratamento de sementes 
	SP
	pó solúvel 
	WO
	pó para preparação de pasta em óleo 
	TB
	tablete 
	WS
	pó para preparação de pasta em água 
	WT
	tablete para dispersão em água 
	AE
	Aerosol
	WG
	granulado dispersível
	FU
	Fumigante
	WP
	pó molhável 
	FD
	pastilha fumigante
	GL
	gel emulsionável
	FK
	vela fumigante
	GW
	gel solúvel em água 
	FP
	cartucho fumigante
Fonte:https://www.gov.br › assuntos › agrotoxicos › arquivos
Culturas mais atacadas em Moçambique e suas respectivas doenças
Segundo (Segeren et al., 1994), as principais culturas atacadas em Moçambique com fungos e bactérias são diversas, porem se tem como destaque as seguintes:
a) Cereais
Milho (Zea mays)
Doenças: míldio, listra da folha, mancha castanha.
Mapira (Sorghum vulgare)
Doenças: antracnose, podridão da inflorescência, mancha seca da folha.
Arroz (Oryza sativa)
Doenças: Mancha castanha, Queima.
Trigo (Triticum spp.)
Doenças: Ferrugem castanha, ferrugem preta e mancha castanha.
b) Raízes e tubérculos
Mandioca (Manihot esculenta)
Doenças: Queima bacteriana, mancha castanha
Batata Reno (solanum tuberosum)
Doenças: mancha bacteriana, sarna vulgar, míldio.
c) Leguminosas
Feijão nhemba e feijão vulgar
Doenças: Pústula bacteriana, murchidão e podridão do pé, ferrugem, murcha angular, podridão do pé do caule.
Amendoim
Doenças: Roseta, ferrugem, mancha castanha, podridão do pé.
d) Hortícolas
Tomate, beringela e pimento
Doenças: mancha concêntrica, murchidão das plantulas, murcha bacteriana, mancha bacteriana.
Cebola e alho
Doenças: míldio, podridão mole, ferrugem, podridão branca, mancha arroxeada.
Crucíferas (couve, repolho, nabo, couve chinesa)
Doenças: murchidão das plantula, míldio, oídio.
Em suma em Moçambique as culturas são mais susceptíveis ao ataque de fungos em comparação com as bactérias.
Efeitos na saúde pública e no ambiente
Contaminação ambiental
A utilização de agrotóxicos implica graves impactes para o meio ambiente, podendo afetar a qualidade da água, solo, ar e oferecer riscos à biodiversidade (Polyrakis, 2009). O uso inadequado de agrotóxicos tem sido associado com: a) efeitos adversos sobre organismos não alvo, promovendo: a) redução de populações de espécies benéficas; b) contaminação dos mananciais de água; c) poluição do ar pela evaporação de pesticidas voláteis; d) contaminação do solo (Damalas e Eleftherohorinos, 2011).
Os agrotóxicos podem sofrer volatilização, que pode ocorrer durante ou depois doprocesso de aplicação, sendo que o transporte de agrotóxicos na atmosfera representa um dosprincipais meios de contaminação ambiental. A deriva, que é o transporte de agrotóxicos pelovento, durante a sua aplicação é um dos problemas mais preocupantes. Importa ressaltar que aausência de ventos durante a aplicação não é automaticamente um atenuante, pois as gotasmuito finas podem ficar suspensas no ar devido à estabilidade atmosférica dispersando-se atémuitos quilômetros dos locais de aplicação (Spadotto, 2006).
Os agrotóxicos usados na agricultura podem ser transportados pelas águas das chuvaspor escoamento até as zonas de topografia mais baixa, atingindo rios, lagos e açudes. Podem também penetrar nos solos e atingir as reservas de águas subterrâneas, sendo este fenómeno conhecido por lixiviação.
Intoxicações humanas
Em um estudo sobre os sistemas oficiais de informação de intoxicações poragrotóxicos em Mocambique, Faria (2007) observou que não existem sistemas oficiais para o registo de doentes com essas patologias. Segundo a autora, nos casos agudos o sub-registo é muito elevado e os casos deintoxicações crônicas não são captados por nenhum sistema de informação (Faria, 2007).
Outro ponto a ser considerado diz respeito à capacitação e preparo dos profissionais de saúde que não são devidamente treinados para fazer o diagnóstico de intoxicações por agrotóxicos,sendo que, muitas vezes, os sintomas relatados pelos pacientes não são vinculados às causas eesta situação dificulta não só tratamento como também as notificações (Schmidt e Godinho,2006). 
À medida que aumenta o consumo de agrotóxicos no país, cresce também asconsequências do aumento da exposição humana a estes produtos. 
 
Fonte: (Sizilio, 2017)
4.Conclusão
Feito trabalho conclui-se que pelo facto de os fungos serem os maiores agentes causadores de doenças sobre culturas o seu controlo deve ser incontornável, visto que reduzem consideravelmenteo rendimento e a qualidade das culturas. No concernente a mecanismo de acção os fungicidas são inibidores da síntese de lípido, esterol e outras componentes da membrana, Inibidores de aminoácido e síntese de proteína, e efeito na respiração. Em síntese os fungicidas quanto ao mecanismo de acção podem ser divididos em dois grupos: Inibidores de sítios específicos e Inibidores de multi-sítios. Os bactericidas têm actuado como inibidores da síntese da parede celular, da função da membrana celular, inibição da síntese de proteínas e inibição da síntese de ácido nucleico, os bactericidas causam a morte da bactéria, ou bacteriostáticos, e que promovem a inibição do crescimento microbiano. Em Moçambique as culturas são mais susceptíveis ao ataque de fungos em comparação com as bactérias. A exposição a doses menores de agrotoxicos mas por período prolongado provocam distúrbio de sonos, sintomas alérgicos, abortos, danos do desenvolvimento do fecto e câncer.
5.Referencias bibliográficas
Amaro, P. (2003)., A Redução Dos Riscos Dos Pesticidas Pela Protecção Integrada. ISA/Press. Lisboa.
Chini, R., & Kimati, H. (2002). Resistencia de fungo a fungicidas. São Paulo.
Fosseca, D. S. (2018). Associcao de fungicidas multissitios e Ph na calda de pulverizacao no controlo da ferrugem Asiatica. Brasil.
Garciab, A. (1999 ). A resistencia dos fungos como consequencia da utilizacao de fungicidas sistemicos: mecanismos de resistencia, monitoramento e estrategias anti-resistencia. Rondônia: Embrapa.
Gil, A. C. (2006). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 5ª Edição, São Paulo: Editora Atlas.
Segeren, P; Oever, R. Vanden; Compton, J. (1994). Pragas, Doencas e ervas daninhas em Mocambique. Maputo
Simões, J. S. (2005). Utilização de produtos fitofarmacêuticos na agricultura. 1.ª edicção.
Sizilio, Tiago (2017). Defensivos Agrícolas. Barra de Estiva
Walsh, C. (2003). Antibiotics: Actions, Origins, Resistence, ASM Press: Washington.

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