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patologias malignas do útero

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PATOLOGIAS MALIGNAS 
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO - CCU
SAÚDE DA MULHER 
 
• A quase totalidade dos canceres de colo do útero é 
de carcinomas que têm a sua origem na junção 
escamocolunar e pode envolver células do epitélio 
escamoso glandular, ou a ambos 
• O carcinoma invasivo é precedido por neoplasia 
intraepitelial cervical escamosa (NIC) ou 
adenocarcinoma in situ (AIS), que pode evoluir para 
invasão, num processo geralmente lento 
• O principal fator de risco para o carcinoma de colo 
de útero é a infecção por HPV de alto risco 
oncogênico 
• O CCU tem crescimento lento, sendo, em sua 
maioria assintomática nas fases mais iniciais, se 
tornando sintomático em fases mais graves 
CLASSIFICAÇÃO 
• Carcinoma epidermóide: 90% dos casos, 
acometendo a ectocérvice 
• Carcinoma glandular: 10% dos casos, acometendo a 
endocérvice e tendo o pior prognóstico 
FATORES DE RISCO 
• HPV 
o Principal causa de CCU 
o 80 – 90% das vezes, a infecção tende a 
regredir à contudo, pode gerar câncer no 
pênis, na vagina... 
• Multiplicidade de parceiros 
• Tabagismo 
• Iniciação sexual precoce 
• Idade à mais jovens 
• ISTs 
CLASSIFICAÇÃO DO HPV 
• HPV cuteneotrópico 
• HPV mucose-genitotrópico 
o Pode ocorrer no sexo feminino ou 
masculino 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO HPV 
• Forma clínica à diagnostico clínico 
• Forma subclínica à exame Papanicolau – preventivo 
• Forma latente à biologia molecular 
FORMA CLÍNICA 
• Condilomas acuminados (cristas de galo) 
• HPV6 (65%) e HPV11(20%) à HPVs de baixo risco, 
que não evoluem para o CCU 
• IMAGENS SLIDES 7,8 
MANIFESTAÇÃO SUBCLÍNICA – RASTREIO 
• Colpocitologia e microflora à exames do preventivo 
– papanicolau 
• Colposcopia à pode não ser realizado 
FORMA LATENTE 
• Biologia molecular à captura à mostra o subtipo do 
HPV 
DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO 
• Tripé 
o Citologia e microflora à papnicolau 
o Colposcopia à olhar o colo e mostrar o local 
de biópsia e encaminhar para a anatomia 
patológica 
o Histopatologia à padrão ouro 
CITOLOGIA E MICROFLORA 
• Exame barato 
• Passível de ser feito por profissionais não médicos 
• Espátula de ayre, escovinha citológica, lâmina 
• Solução de Hoffmann 
• Técnica: colheita da ectocérvice e da endocérvice 
COLPOSCOPIA 
• Aparelhagem cara 
• Especialização médica à curso de especialização 
• Técnica do exame: escolha do espéculo, exame 
antes da aplicação do ácido acético, exame após a 
aplicação do ácido acético, teste de Schiller 
• Exame do ácido acético 
o Células imaturas têm mais proteínas, 
assim, o ácido acético vai coagular a 
proteína dessas células, causando um 
epitélio aceto-branco 
• Teste de Schiller 
o Pode ser feito com ou sem colposcopia 
o O iodo do lugol gera um aspecto 
amarronzado, a partir de sua reação com o 
glicogênio das células superficiais/maduras 
do epitélio pavimentoso 
CLASSIFICAÇÃO CITOLÓGICA CERVICO-VAGINAL 
• Epitélio pavimentoso estratificado 
• Epitélio colunar à não tem glicogênio, então não fica 
marrom 
CONDUTA FRENTE AOS LAUDOS CITOPATOLÓGICOS 
COBERTURA, PERIODICIDADE, POPULAÇÃO -ALVO 
• Padrão oportunístico à paciente que aparece por 
outras queixas 
• 25 – 64 anos de idade 
• A cada 3 anos (após 2 ou 3 exames anuais 
consecutivos negativos) 
SITUAÇÕES ESPECIAIS 
• Gestantes 
• Mulheres na pós menopausa 
• Histerectomizadas à só fazer exame se a 
histerectomia foi parcial ou por histórico de CCU 
• Mulheres sem história de atividade sexual 
• Imunossuprimidas à HIV+, histórico de câncer, uso 
de corticosteróides 
CLASSIFICAÇÃO COLPOSCÓPICA 
• Zona de transformação normal 
o Orifícios glandulares 
o Cisto de Naboth 
o Ilhotas de ectopia 
o Linguetas de reepitelização 
o SLIDE 24, 25, 26 
• Zona de transformação anormal 
o Mosaico 
o Pontilhado 
o Aceto branco 
o Zona iodo negativa muda 
o Vasos atípicos 
BIOLOGIA MOLECULAR 
• Detecção do DNA ou RNA 
• Métodos: PCR, captura híbrida ou hibridização 
• Captura híbrida – especifica o subtipo do HPV 
o Grupo A, de baixo risco (6, 11, 42, 43, 44) 
o Grupo B, de alto risco (16, 18, 31, 33, 39, 
45, 51, 52, 58,59 e 68) 
TRATAMENTO 
• Cauterização 
o Destrói a lesão, mas não tem como analisar 
posteriormente na anatomia patológica 
o Lesões de baixo grau 
• Cauterização química 
o Muito utilizado nos condilomas 
acuminados 
o ATA 80% : ácido tricloroacético 
o Podofilina: proibido para gestantes 
• LEEP ou CAF (cirurgia de alta frequência) 
o Retirada da lesão de alto grau e pode ser 
enviado para a anatomia patológica 
o Mostra-se toda a região cauterizada à 
lesões mais superficiais 
• Conização 
o Lesões muito profundas 
o Como se fosse um leep mais profundo 
• Cirurgias de grande porte 
o Carcinoma invasivo 
PREVENÇÃO 
• Vacina à HPV 
• Sexo seguro 
• Rastreamento periódico à preventivo 
CARCINOMA DO ENDOMÉTRIO – CÂNCER DO 
CORPO DO ÚTERO 
• Faixa etária mais avançada, prevalência entre 60-69 
anos 
• Obesidade, H.A. e diabetes como fatores de risco 
LESÕES PRECURSORAS 
QUADRO CLÍNICO 
• Destaque para sangramento à sangramente pós 
menopausa 
DIAGNÓSTICO 
• Biópsia do endométrio 
• Curetagem uterina (paciente com sangramento) à 
desvantagem – feito às cegas 
• Histeroscopia 
• USG: confirmação de diagnóstico 
 
	patologias malignas
	câncer de colo de útero - CCU
	saúde da mulher
	Classificação
	Fatores de risco
	Classificação do HPV
	Manifestações clínicas do HPV
	Forma clínica
	Manifestação subclínica – rastreio
	Forma latente
	Diagnóstico do Câncer do Colo do Útero
	Citologia e microflora
	Colposcopia
	Classificação citológica cervico-vaginal
	Conduta frente aos laudos citopatológicos
	Cobertura, periodicidade, população-alvo
	Situações especiais
	Classificação colposcópica
	Biologia molecular
	Tratamento
	Prevenção
	Carcinoma do endométrio – câncer do corpo do útero
	Lesões precursoras
	Quadro clínico
	Diagnóstico

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